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Dissertação Memória

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A memória, ou poder de memorização está diretamente ligado ao condicionamento cerebral, que como um músculo, precisa ser regularmente exercitado para que seja mantida sua plena saúde. Muitos, por falta de exercícios, acreditam que memorizar e aprender sejam algo muito difícil, porém a peça chave para alcançar esta plenitude é chamada condicionamento, isso mesmo, você pode exercitar seu cérebro assim como faz com os músculos do corpo. Vamos para uma analogia bem simples: Será, que do jeito que se encontra fisicamente conseguiria correr uma maratona de 42 km? É muito, mas muito provável que a resposta seja NÃO! Pois é, provavelmente – com a dinâmica do dia-a-dia – você esteja sedentário como 80% dos brasileiros. Mas isso pode ser mudado, basta disciplina e vontade de fazer diferente. Pense comigo: Se você hoje acredita ser muito caro e trabalhoso manter uma alimentação saudável e custear uma academia, imagina o valor que irá desembolsar na velhice com medicamentos caso não faça este investimento hoje? Mas porque estamos falando de exercício físico se o tema é memória? Porque da mesma forma ocorre com o nosso cérebro e por consequência com a memorização. Porque muitos pagam R$ 100,00, R$ 200,00 numa peça do vestuário, mas um livro que custa a mesma faixa de preço é considerado caro? Muito provável que aquele(a) que pensa dessa maneira esteja inserido no contexto social onde se valoriza muito mais as curvas corpóreas que as cerebrais.
Nosso corpo é muito complexo, quimicamente falando somos: Oxigénio (65%), Carbono (18%), Hidrogénio (10%), Azoto (3%), Cálcio (1,5%), Fósforo (1%), Potássio (0,25%), Enxofre (0,25%), Sódio (0,15%), Cloro (0,15%), Magnésio (0,05%), Ferro (0,006%) e Outros, Ou seja, somos um sistema em cadeia, para memória funcionar bem, o restante do corpo terá que ir no mesmo ritmo. Lembra-se da famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são")? É nesse contexto que devemos pensar para o bem estar do corpo e da mente.
A representação de um episódio necessita que o mesmo seja "percebido", "codificado", "armazenado" e que possa ser "evocado”. Podemos dividir o processo da informação em três fases:
Codificação: é a primeira fase da memória que prepara as informações sensoriais para serem posteriormente armazenadas no cérebro.
Armazenamento: Consiste no registo de informação sobre algo.
Recuperação: Cada informação, cada engrama, produz modificações nas redes neuronais, que mantendo-se, permitem que você se recorde do que memorizou.
Também podemos segregar à memória em três tipos:
Memória sensorial: a memória sensorial é um tipo de memória que tem origem nos órgãos sensitivos. 
Memória a curto prazo: este tipo de memória retêm informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória de longo prazo
Memória a Longo Prazo: implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos/ aconteceram no passado
Inicialmente falamos no condicionamento cerebral para maximização das funções – em especial – a memória, uma vez que esta é essencial para as demais. Dar-se-á da mesma forma da analogia citada no início do texto: Como conseguir resolver uma integral matemática, sem ao menos saber as quatro operações básicas? Ninguém consegue ler Eça de Queiroz ou Shakespeare de início, mas iniciando por jornais, revistas em quadrinho, revistas semanais, posteriormente livros de linguagem e histórias de simples compreensão poderão cada vez mais aumentar a complexidade destes e assim chegar a um bom nível, assim como um maratonista. Não existem sujeitos mais, nem menos inteligentes; o que há são pessoas bem e mal condicionadas.

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