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PROCESSO PENAL I - 2018 (Casos Concretos e Estudo Dirigido - AV1) by West Gave

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PROCESSO PENAL I (2018) 
ESTUDO DIRIGIDO – AV1 
BY 
WEST GAVE 
 
1 – (FCC 2015 - TJ - SC - Juiz Substituto) Após a condenação em primeira 
instância por um crime de competência federal, o réu de uma ação penal é 
diplomado como deputado federal. Posteriormente, quanto ao julgamento de 
sua apelação, interposta antes da diplomação, pergunta-se? A quem caberá 
o julgamento do recurso? 
Resposta: Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o recurso, nos 
termos do artigo 53, §1º da Constituição. Pois nesse caso, haverá um 
deslocamento de competência para o órgão jurisdicional que a competência 
é fixada pela Constituição, devido ao foro por prerrogativa de função. Ou 
seja, se o processo estava tramitando no juiz federal de 1ª instância, a partir 
do momento que esse deputado é diplomado, o processo segue para o STF. 
2 – O promotor de justiça, após o recebimento do inquérito policial, 
permaneceu inerte por mais de um mês. Diante da inércia do representante 
do Ministério Público a vitima do crime investigado nos autos do inquérito 
policial remetido, desejando a condenação do acusado, procurou você, 
jovem advogado(a), a fim de que respondesse se poderia oferecer uma 
queixa-crime e em qual prazo apontando o termo inicial. Responda de forma 
fundamentada. 
O Ministério Público tem um prazo para oferecer a denúncia que varia em 
regra de 5 dias para réu preso a 15 dias para réu solto (art. 46 CPP). Não 
sendo oferecida a denúncia no prazo legalmente estipulado (o MP ficando 
inerte), o particular poderá propor ele mesmo a ação penal, substituindo a 
iniciativa que por lei cabe ao Ministério Público. Trata-se da ação penal 
privada subsidiária da pública (artigo 5º, inciso LIX, CF, artigo 29 CPP). 
Nesse caso, o ofendido ou seu representante legal terá o prazo de seis 
meses(prazo decadencial), após o fim do prazo estipulado para o 
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, para iniciar a ação penal. Ao 
invés de denúncia, a peça inicial nesses casos é chamada de queixa 
substitutiva. 
 
 
 
3 – João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. 
Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de 
João, silenciando quanto a José, que é recebida pelo juiz na forma em que 
foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? 
Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
Resposta: Se trata de arquivamento implícito subjetivo. Mas na prática 
não há possibilidade de arquivamento implícito, ocorrendo então, nova 
denúncia. A súmula 524 do STF exige a existência de novas provas para 
propositura da ação penal. Para os autores que entendem válido o 
arquivamento implícito, o MP só poderia oferecer denúncia para o Réu que 
ficou de fora se existissem provas substancialmente nova, porém o STF 
entendi que o arquivamento implícito não é válido, razão pela qual não 
se aplica a sumula 524 do STF, podendo o MP oferecer denúncia para 
o réu que ficou de fora. 
 
4 – João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, 
modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado 
inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da 
materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, 
procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o 
casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a 
condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o 
emprego, o que deixaria a própria vitima e seus três filhos menores em 
situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer 
denúncia? 
Resposta: Não, o MP não pode deixar de oferecer a denúncia, ele deve 
proceder a Ação Penal. A lesão leve narrada no caso concreto não é de ação 
penal pública condicionada a representação. Trata-se de violência doméstica, 
razão pela qual, a ação penal é pública incondicionada. O Ministério Público 
não poderá atender ao pedido da vítima para deixar de oferecer denúncia, em 
razão do princípio da obrigatoriedade, tendo em vista que existem indícios 
de autoria e da existência de uma infração penal. E também seguindo o 
princípio da indisponibilidade, a ação penal tem que ir até o final. 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVAS: 
 
1 – (NUCEP 2017 – SEJUS – PI – Agente Penitenciário) Dr. Frederico, juiz da 1ª 
Vara Criminal de Teresina-PI, após a denúncia do Ministério Público e toda a 
seqüência de atos processuais que permeiam o processo, julgará o acusado. 
Quanto à aplicação e eficácia da lei processual no tempo e no espaço, marque a 
alternativa CORRETA. 
a) O Código de Processo Penal possui validade em todo território brasileiro e, 
também, no estrangeiro, desde que o crime tenha sido cometido por brasileiro. 
 b) A lei processual penal brasileira aplica-se a todas as infrações cometidas 
em território brasileiro ou em solo estrangeiro. 
 c) Os tratados e convenções internacionais sobre matéria processual não 
podem ser aplicadas no Brasil, em nenhuma hipótese. 
 d) O processo penal da competência da Justiça Militar não será regulado 
pelo Código de Processo Penal. (X) 
 e) Aos crimes previstos em leis especiais não se aplica o Código de Processo 
Penal. 
 
2 – (DPE/ Defensor/ MT/2009) O inquérito policial 
 a) pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente 
designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for 
de interesse público. 
 b) é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só 
poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade 
policial. 
 c) referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser 
instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição 
de procedibilidade da ação penal e não do inquérito. 
 d) instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, 
ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito. (X) 
 e) só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima 
de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para 
os atos da vida civil. 
 
3 - No caso do Promotor de Justiça requerer o arquivamento do inquérito 
policial por entender ausente a justa causa para a instauração da ação 
penal, havendo discordância do Juiz, este deverá 
 
 a) intimar a vítima para propor ação penal privada. 
 b) determinar, de ofício, a devolução do inquérito policial à polícia para novas 
diligências. 
 c) nomear outro Promotor de Justiça para ofertar a denúncia. 
 d) remeter os autos à consideração do Procurador- Geral de Justiça. (X) 
 e) remeter ao Presidente do Tribunal de Justiça. 
 
4 – (FGV 2015 – TJ – RO – Oficial de Justiça) Tourinho Filho define a 
competência como “o âmbito, legislativamente delimitado, dentro do qual o 
órgão exerce o seu Poder Jurisdicional". Sobre o tema, de acordo com o 
Código de Processo Penal, é correto afirmar que: 
a) não sendo conhecido o local da infração, a competência regular-se-á pelo 
domicílio de residência da vítima; 
 b) no caso de ação penal privada, o querelante poderá preferir o foro de sua 
residência, ainda que conhecido o local da infração; 
 c) via de regra, a competência será definida pelo local em que foi praticada a 
infração, ainda que seja outro o local da consumação; 
 d) tratando-se de infração permanente praticada em território de duas 
jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção; (X) 
 e) a distribuição realizada para fins de decretação da prisão preventiva 
anteriormente à denúncia não prevenirá a da ação penal. 
 
5 - Assinale a opção INCORRETA acerca dos temasde competência e 
jurisdição. 
a) A competência prevista na Constituição Estadual de foro por prerrogativa de 
função para procurador do estado não prevalece sobre a competência 
prevista na Constituição Federal do julgamento pelo tribunal do júri para 
crimes dolosos contra a vida. 
b) A competência em razão do lugar(ratione loci) é improrrogável, 
portanto, de natureza absoluta. (X) 
c) A competência prevista na Constituição Federal de foro por prerrogativa de 
função para juiz de direito prevalece sobre a competência prevista na 
Constituição Federal do julgamento pelo tribunal do júri para crimes dolosos 
contra a vida. 
d) Pelo princípio da inércia (ne procedat iudex ex oficio), em regra, o juiz 
criminal não pode agir de ofício, mas somente mediante provocação do MP 
ou do ofendido. 
 
6 – (OAB - VII Exame de Ordem Unificado) A Constituição do Estado “X” 
estabeleceu foro por prerrogativa de função aos Prefeitos de todos os seus 
Municípios, estabelecendo que “os prefeitos serão julgados pelo Tribunal de 
Justiça". José, Prefeito do Município “Y”, pertencente ao Estado “X”, mata João, 
amante de sua esposa. Pergunta‐se, qual o órgão competente para o 
Julgamento de José? 
a) Justiça Estadual de 1ª Instância; (X) 
b) Tribunal de Justiça; 
c) Tribunal Regional Federal; 
d) Justiça Federal de 1ª Instância. 
OBS: Essa questão foi anulada. Mas botei aqui por didática, pois o 
gabarito oficial estava a letra A. 
 
 
 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 1 e 2 
 
AVALIANDO 01 
 
 
1a Questão (Ref.:201513473080) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca das disposições contidas no CPP sobre o Inquérito Policial, assinale a correta. 
 
 
A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
 
Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o 
tribunal competente. 
 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a 
autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não 
contrarie a moralidade ou a ordem pública. 
 
Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá proceder a inquérito a 
requerimento de qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de 
infração penal. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201513571465) Pontos: 0,1 / 0,1 
Assinale a alternativa que corresponde a um dos traços característicos do sistema acusatório 
formal: 
 
 
Embora exista separação entre as funções de acusar e julgar, há resquícios de gestão de 
prova em poder do juiz 
 
Atuação do juiz pautada na busca da verdade real 
 O juiz atua presidindo a apuração de elementos de informação necessários à propositura 
da ação 
 
Concentração de funções processuais na pessoa do julgador 
 
Rígida separação entre as funções dos sujeitos processuais 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201512960995) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta 
 
 
As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao 
processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 
 
Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua 
entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
 
Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados 
válidos, mesmo após a revogação da lei. 
 O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar 
o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201513460213) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em relação à aplicação da lei processual no tempo e no espaço, vigoram, respectivamente, os 
princípios da 
 
 
Intercorrência e o da territorialidade, somado ao da pluralidade processual. 
 
Retroatividade e o da nacionalidade, junto com o da dualidade processual. 
 Imediatidade e o da territorialidade, somado ao da unidade processual. 
 
Ultra-atividade e o da personalidade, em conjunto com a unidade processual. 
 
Irretroatividade e o da proteção social, acrescentado ao da pluralidade processual. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201512998347) Pontos: 0,1 / 0,1 
A Polícia Federal do Amapá, em ação desenvolvida com a Marinha do Brasil e com a Marinha da 
França, apreendeu, em águas internacionais, uma embarcação pesqueira com 800 quilos de 
cocaína. Os tripulantes, todos brasileiros, foram presos. Considerando apenas os dados 
enunciados, é aplicável a lei brasileira porque: 
 
 
A embarcação é brasileira. 
 
A lei francesa não é aplicável; 
 O crime de tráfico internacional de drogas foi praticado por brasileiro; 
 
A embarcação se encontrava em alto-mar; 
 
 
 
AVALIANDO 02 
 
 
1a Questão (Ref.:201513539730) Pontos: 0,1 / 0,1 
O Delegado da DP de Jacarepaguá, recebe um flagrante delito feito por policiais militares de 
crime de trafico ocorrido na Comunidade denominada de Cidade de Deus. Considerando a caso 
acima assinale a alternativa incorreta: 
 
 
O Chefe da Polícia Civil, fundamentadamente, poderá determinar a avocação do 
Inquérito; 
 Sabendo que houve um flagrante preparado pelos policiais militares, o delegado, 
seguindo a jurisprudência, não lavrará o flagrante, porque não se trata de crime; 
 
Trata-se de crime de ação penal pública incondicionada, logo o delegado age de ofício; 
 
Trata-se de uma cognição coercitiva. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201513480124) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca do sistema processual adotado pelo Brasil, assinale a opção correta 
 
 O sistema adotado pelo Brasil foi o acusatório, onde há separação entre as funções de 
acusar, defender e julgar. 
 
Todas as alternativas estão incorretas. 
 
O Brasil adotou o sistema acusatório, onde prevalece o procedimento escrito e sigiloso. O 
julgador inicia de ofício a persecução, colhe as provas e profere a decisão. 
 
O ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema inquisitivo, onde o juiz assume três 
funções do processo, inclusive a função de investigar. 
 
O Brasil adotou o sistema misto, onde concilia a figura do juiz inquisidor na instrução 
preliminar, mas com a incidência do contraditório e ampla defesa, típicos do sistema 
acusatório. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201513477748) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB 8º Ex Unificado)Um Delegado de Polícia determina a instauração de IP para apurar a 
prática do crime de receptação, supostamente praticado por José. Com relação ao IP, assinale a 
afirmativa que não constitui sua característica 
 
 
(A) escrito 
 
(B) inquisitório 
 
(D) formal 
 (C) indispensável 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201512998273) Pontos: 0,1 / 0,1 
Com base no CPP, assinale a opção correta acerca do inquérito policial. 
 
 
Se o órgão do MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do 
inquérito policial, o juiz determinará a remessa de oficio ao tribunal de justiça para que 
seja designado outro órgão de MP para oferecê-la. 
 
A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de 
determinado crime, poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
 O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá-las 
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à 
autoridade policial. 
 
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de 
base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, ainda 
que tome conhecimento de outras provas. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201513480138) Pontos: 0,1 / 0,1Das informações abaixo, assinale a alternativa correta. 
 
 O arquivamento provisório é quando ocorre a ausência de uma condição de 
procedibilidade, como no caso da vítima de crime de ação pública condicionada à 
representação, que se retrata antes da denúncia ser oferecida. 
 
O inquérito policial é procedimento escrito, sigiloso, inquisitivo e indispensável. 
 
O arquivamento do inquérito policial não faz coisa julgada material, mesmo no caso de 
arquivamento em razão da extinção da punibilidade. 
 
Caso o Promotor se manifeste pelo arquivamento do inquérito policial, pode o juiz 
discordar da razão do Promotor e dar prosseguimento ao processo, requisitando a um 
outro Promotor o oferecimento da denúncia. 
 
Se o Ministério Público, ao propor a denúncia, deixar de se manifestar acerca de alguma 
infração relatada no inquérito ou deixar de indicar algum criminoso que tenha sido 
indiciado, seguido do recebimento da denúncia pelo juiz que não notou a omissão, ocorre 
o arquivamento provisório, segundo entendimento jurisprudencial. 
 
 
 
 
CASOS CONCRETOS (CORRIGIDOS) 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 1 
 
Descrição 
CASO 1 
 
A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, 
que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima 
o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de 
informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe 
média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de 
Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar 
esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto 
no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá 
responder pelo cime do art. 330 do CP? 
 
Resposta: Não, pois o não comparecimento do réu seria uma 
extensão com direito de permanecer calado, não devendo ele 
responder pelo crime de desobediência. 
 
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da 
Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o 
mesmo responder pelo delito em questão? 
 
Resposta: Não haveria crime de desobediência. Nas hipóteses em 
que o réu é regularmente intimado para a audiência de instrução de 
julgamento (AIJ), e não comparece, ele será considerado revel e sua 
ausência poderá acarretar prejuízo para a autodefesa. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 2 
 
Descrição 
CASO 1 
 
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado 
pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter 
relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de 
idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da 
vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à 
delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem 
que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga 
quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, 
mencionando ainda as características do nosso sistema processual. 
 
Resposta: O Réu tem direito a uma defesa técnica patrocinada por 
um defensor constituído ou dativo, e a falta desta defesa importa em 
nulidade. 
O sistema adotado pela CF/88 é o sistema acusatório, isso porque, 
em suma, a funções de acusar e julgar pertencem a órgãos 
distintos. Além disso, no Brasil, nota-se que vigora um sistema 
lastreado pelos princípios constitucionais vigentes, como o 
contraditório, a ampla defesa, a publicidade e a imparcialidade do 
juiz. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 3 
 
Descrição 
CASO 01: 
 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um 
crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A 
simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é 
possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, 
orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
 
Resposta: Em regra, a delatio criminis apócrifa (denúncia anônima ou 
inqualificada), NÃO PODE, SOZINHA, servir de base para a INSTAURAÇÃO 
de inquérito policial, considerando-se a vedação constitucional ao anonimato e 
a ausência de elementos idôneos sobre a existência da infração penal. A 
exceção, é quando essa delatio vem amparada por um corpo delito, como por 
exemplo, um pedaço de orelha. 
 
MAS, para o Supremo, com base na denúncia apócrifa a autoridade policial 
PODERÁ INICIAR A INVESTIGAÇÃO, realizando diligências preliminares, com 
o propósito de verificar a veracidade das informações obtidas anonimamente 
(Princípio da Proporcionalidade). A partir dos indícios obtidos, será possível, 
então, instaurar o procedimento investigatório propriamente dito. 
 
Obs: O disque-denúncia é espécie de denúncia inqualificada. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 4 
 
Descrição 
CASO 1 
 
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava 
solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em 
encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório 
conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as 
respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo 
primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, 
analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional. 
 
Resposta: De acordo com a hermenêutica Constitucional, a interpretação dada 
estaria equivocada, pois o inquérito policial deveria ser encaminhado ao MP 
antes, entretanto, o STF entende pela validade do IP ao judiciário, o que na 
prática, não chega ao conhecimento do juiz. 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 5 
 
Descrição 
CASO 1 
 
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. 
Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de 
João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que 
foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? 
Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
 
Resposta: Se trata de arquivamento implícito subjetivo. Mas na prática 
não há possibilidade de arquivamento implícito, ocorrendo então, nova 
denúncia. A súmula 524 do STF exige a existência de novas provas para 
propositura da ação penal. Para os autores que entendem válido o 
arquivamento implícito, o MP só poderia oferecer denúncia para o Réu que 
ficou de fora se existissem provas substancialmente nova, porém o STF 
entendi que o arquivamento implícito não é válido, razão pela qual não 
se aplica a sumula 524 do STF, podendo o MP oferecer denúncia para 
o réu que ficou de fora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 6 
 
Descrição 
CASO 01: 
 
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, 
modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado 
inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da 
materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, 
procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o 
casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a 
condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o 
emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em 
situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer 
denúncia? 
 
Resposta: Não, o MP não podedeixar de oferecer a denúncia, ele deve 
proceder a Ação Penal. A lesão leve narrada no caso concreto não é de ação 
penal pública condicionada a representação. Trata-se de violência doméstica, 
razão pela qual, a ação penal é pública incondicionada. O Ministério Público 
não poderá atender ao pedido da vítima para deixar de oferecer denúncia, em 
razão do princípio da obrigatoriedade, tendo em vista que existem indícios 
de autoria e da existência de uma infração penal. E também seguindo o 
princípio da indisponibilidade, a ação penal tem que ir até o final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 7 
 
Descrição 
CASO 01: 
 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, 
pergunta-se : 
 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum 
para a propositura da queixa? 
Resposta: Paula tem capacidade de ser parte (legitimatio ad 
causam) uma vez que foi vítima do crime, entretanto não possui 
capacidade para estar em juízo praticando atos processuais 
válidos (legitimatio ad processum). Assim sua incapacidade terá 
que ser suprida através da representação. 
 
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a 
representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em 
caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu 
representante legal? 
Resposta: O casamento só emancipa para efeitos civis. Para 
efeitos penais, ela precisa ser maior de 18 anos. Portanto, Paula 
precisa de representação. 
 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 
anos a legitimidade para a propositura da ação seria 
concorrente ou exclusiva? 
Resposta: Exclusiva, pois a lei atribuiria a legitimidade a Paula, 
que é a própria titular do Direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 8 
 
Descrição 
 
CASO 1 
 
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas 
públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério 
da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e 
qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após 
a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. 
Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova 
suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia 
contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente 
para julgar o ex prefeito. 
 
Resposta: A competência será da Justiça Federal de 1º Grau. 
 “Compete a justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvio 
de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal”. Súmula 
208, STJ. 
A teor do art. 109, inciso IV, da CF, a competência é da Justiça 
Federal, por tratar-se de recursos provenientes da União e que 
ficam sob o controle do Tribunal de Contas da União. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 9 
 
Descrição 
CASO 01: 
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, 
no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no 
art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, 
indaga-se: 
 
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
 
Resposta: O juiz será julgado no Tribunal de Justiça(TJ), já o secretário será 
julgado no 1º grau de jurisdição. 
 
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o 
julgamento? 
Prevalece a prerrogativa de função sobre o tribunal do júri, pois assim 
determina a Constituição. Então o juiz será julgado no TJ e o secretário 
no Tribunal do Júri. Ou seja, o Juiz será julgado pelo Tribunal de Justiça nos 
moldes do art.96, III da CF/88, submetendo-se, contudo, o coautor a Júri 
Popular, art.5, XXXVIII da CF/88. É que ambas as competências tem assento 
na Constituição, devendo os processos serem separados, não podendo a lei 
ordinária, alterar regra Constitucional. 
 
 
 
 
 
SIMULADO – AV1 
 
 
1a Questão (Ref.:201512981614) Acerto: 0,2 / 0,2 
ENADE 2006 
Alguém publica em uma página pessoal na rede mundial de computadores, fotos de crianças e 
adolescentes (entre 8 e 16 anos) nuas ou em situações que denotam atividade sexual. O 
Ministério Público não conseguiu, ainda, desvendar a identidade do autor, mas tem provas de 
que as fotos estão disponíveis em um site controlado por uma empresa 
estrangeira. Conseguiu provar, também, que foram disponibilizadas na rede mundial de 
computadores por meio de um computador situado no Brasil e que todos os acessos a tais fotos 
ocorreram por meio de computadores também situados no Brasil. 
Com base nos dados acima, é possível afirmar que o crime 
 
 
não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por estrangeiro no Brasil. 
 está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no Brasil, 
independentemente da nacionalidade do agente. 
 
está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que o Brasil se obrigou a reprimi-lo por 
meio de um Tratado Internacional. 
 
não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no país da sede da 
empresa estrangeira. 
 
está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por brasileiro no exterior. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201513616784) Acerto: 0,2 / 0,2 
A lei processual penal não regula o fato criminoso, mas, sim os procedimentos relacionados com 
o fato criminoso, razão pela qual, os atos processuais realizados sob o amparo da lei anterior 
consideram-se válidos e os realizados sob guarida da lei nova têm aplicação imediata. Com base 
nestas informações assinale a seguir a alternativa que julgar correta: 
 
 
À norma processual penal serão aplicados identicamente os princípios aplicáveis ao 
direito material, ou seja, aplica-se os princípios da norma penal 
 
Em razão do princípio da retroatividade da lei da lei mais benéfica, a lei processual penal 
poderá retroagir para beneficiar o acusado, em face da imposição contida na 
Constituição Federal 
 
A lei processual penal poderá ter efeito retroativo, caso o juiz, fundamentadamente, 
perceba que se trata de norma procedimental mais benéfica 
 Em razão do princípio da irretroatividade a lei processual penal jamais retroagirá, pouco 
importando ser mais benéfica ao acusado 
 
Estão corretas as alternativas ¿a¿, ¿b¿ e ¿d 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201513479441) Acerto: 0,2 / 0,2 
O Prazo Processual Penal é computado: 
 
 Exclui o primeiro dia e inclui o último 
 
Inclui o primeiro dia e exclui o último 
 
Inclui o primeiro dia e o último 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201512998265) Acerto: 0,2 / 0,2 
Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta. 
 
 O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar 
o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. 
 
As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao 
processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 
 
Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados 
válidos, mesmo após a revogação da lei. 
 
Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua 
entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201513460995) Acerto: 0,2 / 0,2 
A respeito dos sujeitos do processo assinale a alternativa correta 
 
 
A vítima pode intervir no processo penal, por meio de advogado, comoassistente de 
acusação, desde a fase preparatória da persecução. 
 
A vítima não pode intervir no processo, quando a ação penal é de inciativa pública 
incondicionada. 
 A vítima pode intervir no processo penal, por meio de advogado, como assistente de 
acusação, depois de oferecida a denúncia e enquanto não transitar em julgado a decisão 
final. 
 
A vítima, admitida como assistente de acusação, pode arrolar testemunhas, oferecer 
razões, participar do debate oral e recorrer da decisão que rejeitar denúncia. 
 
A vítima pode intervir no processo penal, por meio de advogado, como assistente da 
acusação, a qualquer tempo, inclusive na execução penal. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201512998347) Acerto: 0,2 / 0,2 
A Polícia Federal do Amapá, em ação desenvolvida com a Marinha do Brasil e com a Marinha da 
França, apreendeu, em águas internacionais, uma embarcação pesqueira com 800 quilos de 
cocaína. Os tripulantes, todos brasileiros, foram presos. Considerando apenas os dados 
enunciados, é aplicável a lei brasileira porque: 
 
 
A lei francesa não é aplicável; 
 O crime de tráfico internacional de drogas foi praticado por 
brasileiro; 
 
A embarcação é brasileira. 
 
A embarcação se encontrava em alto-mar; 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201513467166) Acerto: 0,2 / 0,2 
De acordo com a regra do art. 10 do CPP, ¿o inquérito deverá terminar no prazo de _____ dias, 
se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, 
nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de______ 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.¿ Assinale a alternativa que preenche, 
adequada e respectiva- mente, as lacunas do texto. 
 
 
30 ¿ 90 
 
10 ¿ 90 
 
5 ¿ 15 
 10 ¿ 30 
 
5 ¿ 30 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201512998261) Acerto: 0,2 / 0,2 
(MPU/MPDFT/Prom. Just. Adjunto/2002) O art. 5º, inciso LV, da Constituição da República 
assegura aos acusados em geral o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes. Com apoio nesse dispositivo, o acusado 
 
 Tem direito de estar pessoalmente presente nos atos processuais, além do 
interrogatório, como exercício da sua autodefesa. 
 
Poderá, se o requerer, usar a palavra pelo dobro do tempo destinado aos debates, no 
julgamento pelo tribunal do júri. 
 
Tem direito a ser previamente informado, durante o inquérito policial, da decretação de 
medidas cautelares, entre as quais a busca e apreensão domiciliar 
 
Poderá dispensar a presença de advogado na audiência de inquirição das testemunhas 
arroladas na denúncia, por ser a defesa técnica um direito disponível nos atos de 
instrução. 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201513000328) Acerto: 0,2 / 0,2 
(CESPE) É certo que, em matéria processual penal, o Ministério Público 
 
 
tem, dentre outras, a função institucional de promover a ação penal privada; 
 
pode desistir, motivada e fundamentadamente, da ação penal proposta. 
 
não é uno, nem indivisível, pois seus membros exercem funções em comarcas diversas; 
 promoverá, privativamente, a ação penal pública e fiscalizará a execução da lei; 
 
não pode pedir a absolvição do réu, pois deve zelar pela pretensão acusatória; 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201513545735) Acerto: 0,2 / 0,2 
As normas genuinamente processuais: 
 
 
não admitem interpretação extensiva e nem aplicação analógica, bem como o 
suplemento dos princípios gerais do direito. 
 
não admitem interpretação extensiva, mas admitirão aplicação analógica. 
 admitirão interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos 
princípios gerais do direito. 
 
serão aplicadas desde logo, mas tornam inválidos os atos praticados sob a égide da lei 
anterior se desfavoráveis ao imputado. 
 
admitirão interpretação extensiva, mas não admitem aplicação analógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA PROVA! 
FIQUE COM DEUS. 
WEST GAVE 
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