Resenha do Filme Entre os muros da escola com capa atualizado

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Resenha do Filme: “Entre os muros da escola”
Luciana Gatti Amaral 
RA 1621640
Arujá – 2017
Entre os muros da escola
Duração: 130 minutos 
Data de lançamento: 24 de setembro de 2008 
País de origem: França 
Direção: Laurent Cantet
Gênero: Drama / Comédia Dramática 
O filme é baseado no livro de François Bégaudeau, que é protagonista da narrativa que retrata uma sala de aula na periferia de Paris, onde um professor francês chamado de François Marin, busca uma maneira de aproximar os alunos de diversas nacionalidades (franceses, árabes, asiáticos e africanos), na tentativa de combater a intolerância, desmotivação, violência, desrespeito e falta de comprometimento dos estudantes. 
No início do filme, que retrata o início do não letivo, há um encontro entre os professores veteranos, com os professores recém-chegados na escola, e há um debate onde todos concordam com o desgaste emocional da profissão. Professores mais antigos chegam a utilizar palavras preconceituosas contra os alunos, como se eles fossem o problema e não o sistema educacional como um todo. 
Esse filme recebeu o prêmio Palma de Ouro como melhor filme no Festival de Cannes em 2008, 
A realidade mostrada no filme, não é diferente do que encontramos hoje em dia nas salas de aula, principalmente no Ensino Médio, tanto de escolas públicas como privadas, encontramos alunos de diferentes etnias e classes sociais, porém com problemas comuns : a indisciplina, a falta de comprometimento com sua própria educação.
Professores insatisfeitos com suas remunerações e intolerantes com os comportamentos dos alunos e 
 
O próprio professor e autor do livro – François Bégaudeau – atua como o professor protagonista do filme; os demais personagens – professores, alunos, pais de alunos etc. – também não são atores profissionais. Essa escolha do diretor traz um desconcertante realismo ao filme e atinge um ponto crucial para se pensar nessa crise difusa e mal definida da escola: a vulnerabilidade de alunos e professores frente a uma realidade social desigual e injusta.
Acredito que o processo educacional será bem-sucedido quando as relações dentro e fora da escola forem pautadas no respeito mútuo. 
Nós como futuros profissionais da educação, precisamos ter e plantar no coração de nossos jovens a semente da esperança e acreditar em um mundo mais justo, com amor, competência e planejamento. 
Bibliografia: 
https://youtu.be/mVRg7aeMJ2g