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Conama 430 Tratamento de Efluentes

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1
 Resolução CONAMA Nº 430
de 13 de Maio de 2011
Mudanças e novos desafios na gestão de tratamento 
de efluentes para a indústria e saneamento básico
Dr. Jörg Henri Saar
 2
CONAMA 430
� Dispõe sobre condições e padrões 
de lançamento de efluentes
� Complementa e altera a Resolução CONAMA 357 – 
2005
� aborda a gestão de lançamento de efluentes incluindo:
� lançamento direto
� lançamento indireto
� disposição de efluentes no solo
 3
Águas
Doces Salobras Salinas
C
la
ss
es
Especial Especial Especial
Classe 1 Classe 1 Classe 1
Classe 2 Classe 2 Classe 2
Classe 3 Classe 3 Classe 3
Classe 4 ---------- ----------
Classificação dos corpos de água
Resolução CONAMA 357/2005
Tipo de água Salinidade
Doces
Salobras
Salinas
 � 0,5 ‰
0,5 – 30 ‰
 � 0,5 ‰
 4
Condições e Padrões de 
Lançamento de Efluentes 
CONAMA 357/2005 
CONAMA 430/2011
X
Condições e Padrões de 
Qualidade CONAMA 357/2005 
 
 
 5
Definições
• Condições de qualidade
– qualidade apresentada por um segmento de corpo d’água, 
num determinado momento, em termos dos usos possíveis 
com segurança adequada, frente às Classes de Qualidade.
• Condições de lançamento
– condições e padrões de emissão adotados para o controle 
de lançamentos de efluentes no corpo receptor
 6
• Esgoto sanitário
– despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de 
infiltração na rede coletora, os quais podem conter 
parcela de efluentes industriais / não domésticos
• Lançamento direto
– condução direta do efluente para o corpo receptor
• Lançamento indireto
– antes de atingir o C.R., o efluente, tratado ou não, é 
conduzido a uma rede coletora que recebe outras 
contribuições (p.e. esgotos domésticos)
Definições
 7
Definições
• Ambiente lêntico
– ambiente que se refere à água parada, com 
movimento lento ou estagnado
• Ambiente lótico
ambiente relativo a águas continentais moventes
• Carga poluidora
– quantidade de determinado poluente transportado 
ou lançado em um corpo de água receptor, 
expressa em unidade de massa por tempo
 8
Definições
• Cianobactérias
– microorganismos procarióticos autotróficos, também 
denominados como cianofíceas (algas azuis) capazes de 
ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente 
naqueles com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e 
fósforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos a 
saúde.
 
 
 9
Definições
http://www-cyanosite.bio.purdue.edu/
 10
Definições
http://www-cyanosite.bio.purdue.edu/
“Maré vermelha”
Microcystis aeruginosa
 11
Definições
• Coliformes termotolerantes
– bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-
negativas, caracterizadas pela atividade da enzima ß-
galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes 
tenso-ativos e fermentar lactose nas temperaturas de 44º - 
45ºC, com produções de ácido, gás e aldeído. Além de 
estarem presentes em fezes humanas e de animais 
homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes 
ambientais que não tenham sido contaminados por material 
fecal
 12
Definições
• Escherichia coli (E. coli)
– bactéria pertence à família Enterobacteriaceae caracterizada 
pela atividade da enzima ß-glicuronidase. Produz indol a 
partir do aminoácido triptofano. É a única espécie do grupo 
dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o 
intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre 
em densidades elevadas
 
 
 13
Definições
• Ensaios toxicológicos
– ensaios realizados para determinar o efeito deletério de 
agentes físicos ou químicos a diversos organismos visando 
avaliar o potencial de risco à saúde humana
• Ensaios ecotoxicológicos
– ensaios realizados para determinar o efeito deletério de 
agentes físicos ou químicos a diversos organismos aquáticos 
 14
Definições
Toxicidade crônica
• garante a proteção da comunidade aquática 
• visa a sobrevivência e a capacidade de reprodução dos 
organismos aquáticos
• mede reprodução, crescimento e efeitos deletérios a longo 
prazo
• ainda pouco usado
Toxicidade aguda
• garante a sobrevivência da comunidade aquática
• mede efeito letal ou deletério a curto prazo
• atualmente mais divulgada
• Portaria 017/02 em SC
 15
Parâmetros de qualidade 
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 16
Parâmetros de qualidade
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 
 
 17
ÁGUAS DOCES – CLASSE 1
Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo
Materiais flutuantes virtualmente ausentes
Óleos e graxas virtualmente ausentes
Substâncias causando gosto ou odor virtualmente ausentes
Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes
Corantes artificiais virtualmente ausentes
DBO5,20 3 mg/L
OD � 6 mg/L
Turbidez � 40 UNT
Cor verdadeira nível natural
Sólidos dissolvidos totais (SDT) 500 mg/L
pH 6,0 a 9,0
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,020 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo
de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de
ambiente lêntico)
 0,025 mg/L P
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes
intermediários)
0,10 mg/L P
Nitrato 10,0 mg/L N
Nitrito 1,0 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 3,7 mg/L N, para pH � 7,5
2,0 mg/L N, para 7,5 < pH � 8,0
1,0 mg/L N, para 8,0 < pH � 8,5
0,5 mg/L N, para pH > 8,5
 18
Parâmetros de qualidade 
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 19
Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo
Materiais flutuantes virtualmente ausentes
Óleos e graxas virtualmente ausentes
Substâncias causando odor ou turbidez virtualmente ausentes
Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes
Corantes artificiais virtualmente ausentes
Carbono orgânico total (COT) 3,0 mg/L C
OD � 6 mg/L
pH 6,5 a 8,5 (não mudando > 0,2 unidades)
Fósforo total 0,062 mg/L P
Polifosfatos (determinado pela diferença entre
fósforo ácido hidrolisável e fósfororeativo total) 
0,031 mg/L P
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,4 mg/L N
ÁGUAS SALINAS – CLASSE 1
 20
Parâmetros de qualidade
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 
 
 21
Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo
Materiais flutuantes virtualmente ausentes
Óleos e graxas virtualmente ausentes
Substâncias causando gosto ou odor virtualmente ausentes
Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes
Corantes artificiais não permitidos corantes que não sejam removíveis
por processo de coagulação, sedimentação e
filtração convencionais
DBO5,20 10 mg/L
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,05 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de
residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de
ambiente lêntico) 
0,075 mg/L P
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de
ambientes intermediários) 
0,15 mg/L P
ÁGUAS DOCES – CLASSE 3
 22
Parâmetros de qualidade
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 23
Parâmetros de qualidade 
• Nitrogênio amoniacal 
– limite definido com base ao pH do corpo receptor
– limita tanto o efeito “nutriente” quanto o efeito tóxico
• Nitrato, Nitrito
– inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e 
salinas
• Fósforo total
– limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e 
intermediários
• Nitrogênio total
– para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser “fator limite 
para eutrofização” com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos 
e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3)
• Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2)
• COT
– Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras
Nutrientes
 24
ÁGUAS SALOBRAS – CLASSE 1
Parâmetros Físico-Químicos, incl nutrientes Valor máximo
Materiais flutuantes virtualmente ausentes
Óleos e graxas virtualmente ausentes
Substâncias causando cor, odor ou turbidez virtualmente ausentes
Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes
Carbono orgânico total (COT) 3,0 mg/L C
OD ≥ 5 mg/L
pH 6,5 a 8,5
Fósforo total 0,124 mg/L P
Polifosfatos (determinado pela diferença entre
fósforo ácido hidrolisável e fósforo reativo total) 
0,062 mg/L P
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N
 
 
 25
Parâmetros de qualidade
...em alguns casos com restrições 
muito agudas 
Parâmetros inorgânicos
 26
Parâmetros Inorgânicos Valor máximo
Alumínio dissolvido 1,5 mg/L Al
Arsênio total 0,01 mg/L As (0,14 µg/L As)*
Bário total 1,0 mg/L Ba
Berílio total 5,3 µg/L Be
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,005 mg/L Cd
Chumbo total 0,01 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado e livre) 0,01 mg/L Cl
Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Prata total 0,005 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfetos (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Tálio total 0,1 mg/L Tl
Urânio total 0,5 mg/L U
Zinco total 0,09 mg/L Zn
ÁGUAS SALINAS – CLASSE 1
 27
Parâmetros de qualidade
• Limites reforçados para águas de uso para 
pesca ou cultivo de organismos para fins de 
consumo intensivo (aquicultura/ mari-cultura) nas 
classes 1 e 2 de água doce e nas águas 
salobras e salinas classe 1
Parâmetros orgânicos
 28
Parâmetros Orgânicos Valor máximo
Acrilamida 0,5 µg/L
Alacloro 20 µg/L
Aldrin + Dieldrin 0,005 µg/L
Atrazina 2 µg/L
Benzeno 0,005 mg/L
Benzidina 0,001 µg/L (0,0002 µg/L)*
Benzo(a)antraceno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
Benzo(a)pireno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
Benzo(b)fluoranteno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
Benzo(k)fluoranteno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
Carbaril 0,02 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,04 µg/L
2-Clorofenol 0,1 µg/L
Criseno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
2,4-D 4,0 µg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton- S) 0,1 µg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)*
3,3-Diclorobenzidina 0,028 µg/L*
1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L
1,1-Dicloroeteno 0,003 mg/L
2,4-Diclorofenol 0,3 µg/L
Diclorometano 0,02 mg/L
DDT (p,p’-DDT + p,p’-DDE + p,p’-DDD) 0,002 µg/L
ÁGUAS DOCES – CLASSE 1
*: Limites para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de
consumo intensivo
 
 
 29
Parâmetros de qualidade
• Casos de incongruência entre legislações 
complementares – exemplos:
– Glifosato:
• Conama357 – água doce-classe1: 65 �g/L
• Portaria 518MS (3/2004): 500 �g/L
– 2,4-D:
• Conama357 – água doce-classe1: 4 �g/L
• Portaria 518MS (3/2004): 30 �g/L
• Produtos muitas vezes não correspondem 
aos realmente em uso 
Parâmetros orgânicos
 30
Parâmetros de qualidade
– ecotoxicológicos
• o corpo receptor não deve apresentar efeitos 
tóxicos
• as análises devem ser feitos no efluente 
tratado
– biológicos
• colimetria
• cianobactérias
• clorofila
Parâmetros biológicos e ecotoxicológicos
 31
Parâmetros de qualidade
Parâmetros biológicos e ecotoxicológicos
ÁGUAS DOCES – CLASSE 3
Parâmetros biológicos Valor máximo
Efeito tóxico agudo não verificado
Coliformes Termotolerantes p/ recreação contato secund.: 2.500/100mL
p/ dessedentação de animais: 1.000/100mL
p/ demais usos: 4.000/100mL
Clorofila a 60 µg/L
Densidade Cianobactérias p/ dessedentação de animais: 50.000 cel/mL ou 5
mm3/L
p/ demais usos: 100.000 cel/mL ou 10mm3/L
Classe
Efeito não observado para t ipo de água
Doce Salina Salobra
I Crônico Crônico Crônico
II Crônico Agudo Agudo
III Agudo
IV
 - np - -np-
 - np -
 32
Parâmetros de Lançamento
� “coração” do Conama 430
� Definições
� Padrões de lançamento de efluentes
� Padrões de lançamento de efluentes de 
esgotos sanitários
 
 
 33
� Fator de Toxicidade-FT
- número adimensional que expressa a menor diluição do efluente que 
não causa efeito deletério agudo aos organismos, num determinado 
período de exposição,nas condições de ensaio;
� Concentração Letal/Efetiva Mediana- CL50 ou CE50
- é a concentração do efluente que causa efeito agudo 
(letalidade ou imobilidade) a 50% dos organismos, em 
determinado período de exposição, nas condições de ensaio;
Definições
 34
Definições
� Capacidade de suporte do corpo receptor
-valor máximo de determinado poluente que o corpo hídrico pode 
receber, sem comprometer a qualidade da água e seus usos
• CENO - Concentração de Efeito Não Observado
-maior concentração do efluente que não causa efeito deletérioestatisticamente significativo na sobrevivência e reprodução dos 
organismos;
 35
� CECR – Concentração de Efluente no Corpo 
Receptor, expressa em porcentagem:
a) para corpos receptores confinados por calhas (rio, córregos, 
etc):
CECR = [(vazão do efluente) / (vazão do efluente + vazão de 
referência do corpo receptor)] x 100.
b) para áreas marinhas, estuarinas e lagos a CECR é 
estabelecida com base em estudo da dispersão física do 
efluente no corpo hídrico receptor, sendo a CECR limitada pela 
zona de mistura definida pelo órgão ambiental;
Definições
 36
Lançamento de Efluentes
Resolução 430 (2011)
complementa e altera a resolução 357 (2005)
elimina a resolução 379 (2008) 
 
 
 37
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Físico-Químicos e Nutrientes
Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo
pH 5 a 9
Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T � 3ºC
Vazão máxima 1,5 vezes a vazão média do período de atividade
diária
Óleos e graxas minerais: 20 mg/L
Óleos e graxas vegetais e gorduras animais: 50 mg/L
Materiais flutuantes ausentes
Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em lagos e lagoas: virtualmente
ausente
p/ as demais condições: 1 mL/L
Nitrogênio Amoniacal Total 20 mg/L
Fósforo O órgão competente poderá definir padrões
específicos no caso de floração de cianobactérias,
no case de captação no mesmo corpo receptor.
DBO5,20 remoção mínima de 60% ou estudo de
autodepuração que comprove atendimento às metas
de enquadramento do corpo receptor.
 38
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Inorgânicos
Parâmetros Inorgânicos Valor máximo
Arsênio total 0,5 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Boro total 5,0 mg/L B
(Não de aplica para o lançamento em águas salinas)
Cádmio total 0,2 mg/L Cd
Chumbo total 0,5 mg/L Pb
Cianeto total 1,0 mg/L CN
Cianeto livre (destilável por ácidos fracos) 0,2 mg/L CN
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo hexavalente 0,1 mg/L Cr+6
Cromo trivalente 1,0 mg/L Cr+3
Estanho total 4,0 mg/L Sn
Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fe
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês total 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Níquel total 2,0 mg/L Ni
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,3 mg/L Se
Sulfeto 1,0 mg/L S
Zinco total 5,0 mg/L Zn
Novos parâmetros adotados pela resolução 430/2011
 39
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Orgânicos
Novos parâmetros adotados pela resolução 430/2011
Parâmetros Orgânicos Valor máximo
Benzeno 1,2 mg/L
Clorofórmio 1,0 mg/L
Dicloroeteno (somatório de 1,1 +1,2cis +1,2trans) 1,0 mg/L
Estireno 0,07 mg/L
Etilbenzeno 0,84 mg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-
aminoantipirina) 
0,5 mg/L C6H5OH
Tetracloreto de carbono 1,0 mg/L
Tetracloroeteno 1,0 mg/L
Tolueno 1,2 mg/L
Xileno 1,6 mg/L
 40
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Ecotoxicológicos
Art.18. O efluente não deverá causar ou possuir potencial 
para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no 
corpo receptor, de acordo com os critérios de 
ecotoxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental 
competente.
 § 1º Os critérios de ecotoxicidade (...) devem se basear 
em resultados de ensaios ecotoxicológicos aceitos pelo 
órgão ambiental, realizados no efluente,utilizando 
organismos aquáticos de pelo menos dois níveis tróficos 
diferentes.
 § 2-5º -> detalhamento CENO/CECR/CE/FT
Art 19. O órgão ambiental competente deverá determinar 
quais empreendimentos e atividades deverão realizar os 
ensaios de ecotoxicidade, considerando as características 
dos efluentes gerados e do corpo receptor.
 
 
 41
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Ecotoxicológicos
 42
Padrões de lançamento de efluentes
Parâmetros Ecotoxicológicos
Exemplo
Indústria – vazão efluente tratado: 20 m3/h
Corpo Receptor: água doce/classe2 - 150 L/s = 540 m3/h
CECR = 20 / (540+20) x 100 = 3,57 % 
Ensaios ecotoxicológicos do efluente tratado
FT bactérias = 8 
FT dáfnia = 4
CENO ceriodafnia = 6,25 %
Cálculo:
3,57 < 30/8 ? -> 3,57 < 3,75 - ok!
3,57 < 30/4 ? -> 3,57 < 7,50 - ok!
3,57 < 6,25 ? - ok!
 43
Condições e Padrões para Efluentes 
Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário
Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo
pH 5 a 9
Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T � 3ºC
Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em
lagos e lagoas: 
virtualmente ausente
p/ as demais condições: 1 mL/L
Nitrogênio Amoniacal Total Não exigido
DBO5,20 120 mg/L ou eficiência de remoção mínima de 60%
ou estudo de depuração que comprove atendimento
às metas de enquadramento do corpo receptor.
Substâncias solúveis em hexano (óleos e graxas) 100 mg/L
Parâmetro Biológico Valor máximo
Ensaio Ecotoxicológico À critério do órgão ambiental
No caso de sistemas de tratamento de esgotos sanitários que recebam lixiviados de 
aterros sanitários, o órgão ambiental competente deverá indicar quais os 
parâmetros que deverão ser atendidos e monitorados, não sendo exigível o padrão 
de nitrogênio amoniacal total.
 44
Condições e Padrões para Efluentes 
Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário
Lançamento por emissários submarinos
 
 
 46
Os materiais deste Seminário:
Apresentações
Tabelas atualizadas CONAMA 357/430
são disponíveis para download na página :
www.umwelt-sc.com.br
OBRIGADO!
Agradecimento:
M.Sc. Nelson Libardi Júnior

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