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1 Resolução CONAMA Nº 430 de 13 de Maio de 2011 Mudanças e novos desafios na gestão de tratamento de efluentes para a indústria e saneamento básico Dr. Jörg Henri Saar 2 CONAMA 430 � Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes � Complementa e altera a Resolução CONAMA 357 2005 � aborda a gestão de lançamento de efluentes incluindo: � lançamento direto � lançamento indireto � disposição de efluentes no solo 3 Águas Doces Salobras Salinas C la ss es Especial Especial Especial Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 3 Classe 3 Classe 3 Classe 4 ---------- ---------- Classificação dos corpos de água Resolução CONAMA 357/2005 Tipo de água Salinidade Doces Salobras Salinas � 0,5 0,5 30 � 0,5 4 Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes CONAMA 357/2005 CONAMA 430/2011 X Condições e Padrões de Qualidade CONAMA 357/2005 5 Definições Condições de qualidade qualidade apresentada por um segmento de corpo dágua, num determinado momento, em termos dos usos possíveis com segurança adequada, frente às Classes de Qualidade. Condições de lançamento condições e padrões de emissão adotados para o controle de lançamentos de efluentes no corpo receptor 6 Esgoto sanitário despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de infiltração na rede coletora, os quais podem conter parcela de efluentes industriais / não domésticos Lançamento direto condução direta do efluente para o corpo receptor Lançamento indireto antes de atingir o C.R., o efluente, tratado ou não, é conduzido a uma rede coletora que recebe outras contribuições (p.e. esgotos domésticos) Definições 7 Definições Ambiente lêntico ambiente que se refere à água parada, com movimento lento ou estagnado Ambiente lótico ambiente relativo a águas continentais moventes Carga poluidora quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor, expressa em unidade de massa por tempo 8 Definições Cianobactérias microorganismos procarióticos autotróficos, também denominados como cianofíceas (algas azuis) capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos a saúde. 9 Definições http://www-cyanosite.bio.purdue.edu/ 10 Definições http://www-cyanosite.bio.purdue.edu/ Maré vermelha Microcystis aeruginosa 11 Definições Coliformes termotolerantes bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase- negativas, caracterizadas pela atividade da enzima ß- galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes tenso-ativos e fermentar lactose nas temperaturas de 44º - 45ºC, com produções de ácido, gás e aldeído. Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal 12 Definições Escherichia coli (E. coli) bactéria pertence à família Enterobacteriaceae caracterizada pela atividade da enzima ß-glicuronidase. Produz indol a partir do aminoácido triptofano. É a única espécie do grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre em densidades elevadas 13 Definições Ensaios toxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos visando avaliar o potencial de risco à saúde humana Ensaios ecotoxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos aquáticos 14 Definições Toxicidade crônica garante a proteção da comunidade aquática visa a sobrevivência e a capacidade de reprodução dos organismos aquáticos mede reprodução, crescimento e efeitos deletérios a longo prazo ainda pouco usado Toxicidade aguda garante a sobrevivência da comunidade aquática mede efeito letal ou deletério a curto prazo atualmente mais divulgada Portaria 017/02 em SC 15 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 16 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 17 ÁGUAS DOCES – CLASSE 1 Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo Materiais flutuantes virtualmente ausentes Óleos e graxas virtualmente ausentes Substâncias causando gosto ou odor virtualmente ausentes Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes Corantes artificiais virtualmente ausentes DBO5,20 3 mg/L OD � 6 mg/L Turbidez � 40 UNT Cor verdadeira nível natural Sólidos dissolvidos totais (SDT) 500 mg/L pH 6,0 a 9,0 Fósforo total (ambiente lêntico) 0,020 mg/L P Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico) 0,025 mg/L P Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários) 0,10 mg/L P Nitrato 10,0 mg/L N Nitrito 1,0 mg/L N Nitrogênio amoniacal total 3,7 mg/L N, para pH � 7,5 2,0 mg/L N, para 7,5 < pH � 8,0 1,0 mg/L N, para 8,0 < pH � 8,5 0,5 mg/L N, para pH > 8,5 18 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 19 Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo Materiais flutuantes virtualmente ausentes Óleos e graxas virtualmente ausentes Substâncias causando odor ou turbidez virtualmente ausentes Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes Corantes artificiais virtualmente ausentes Carbono orgânico total (COT) 3,0 mg/L C OD � 6 mg/L pH 6,5 a 8,5 (não mudando > 0,2 unidades) Fósforo total 0,062 mg/L P Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável e fósfororeativo total) 0,031 mg/L P Nitrato 0,40 mg/L N Nitrito 0,07 mg/L N Nitrogênio amoniacal total 0,4 mg/L N ÁGUAS SALINAS – CLASSE 1 20 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 21 Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo Materiais flutuantes virtualmente ausentes Óleos e graxas virtualmente ausentes Substâncias causando gosto ou odor virtualmente ausentes Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes Corantes artificiais não permitidos corantes que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais DBO5,20 10 mg/L Fósforo total (ambiente lêntico) 0,05 mg/L P Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico) 0,075 mg/L P Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários) 0,15 mg/L P ÁGUAS DOCES – CLASSE 3 22 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 23 Parâmetros de qualidade Nitrogênio amoniacal limite definido com base ao pH do corpo receptor limita tanto o efeito nutriente quanto o efeito tóxico Nitrato, Nitrito inclusos nos parâmetros de qualidade de águas salobras e salinas Fósforo total limite diferenciado p/ ambientes lênticos, lóticos e intermediários Nitrogênio total para águas doces classe 1 e 2 , no caso de ser fator limite para eutrofização com limite muito baixo [1,27 mg/L p/ lênticos e 2,18 mg/L p/ lóticos] (Art.10 §3) Polifosfato (águas salobras e salinas classe 1 e 2) COT Substituindo a DBO5 nas águas salinas e salobras Nutrientes 24 ÁGUAS SALOBRAS – CLASSE 1 Parâmetros Físico-Químicos, incl nutrientes Valor máximo Materiais flutuantes virtualmente ausentes Óleos e graxas virtualmente ausentes Substâncias causando cor, odor ou turbidez virtualmente ausentes Resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes Carbono orgânico total (COT) 3,0 mg/L C OD ≥ 5 mg/L pH 6,5 a 8,5 Fósforo total 0,124 mg/L P Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável e fósforo reativo total) 0,062 mg/L P Nitrato 0,40 mg/L N Nitrito 0,07 mg/L N Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N 25 Parâmetros de qualidade ...em alguns casos com restrições muito agudas Parâmetros inorgânicos 26 Parâmetros Inorgânicos Valor máximo Alumínio dissolvido 1,5 mg/L Al Arsênio total 0,01 mg/L As (0,14 µg/L As)* Bário total 1,0 mg/L Ba Berílio total 5,3 µg/L Be Boro total 5,0 mg/L B Cádmio total 0,005 mg/L Cd Chumbo total 0,01 mg/L Pb Cianeto livre 0,001 mg/L CN Cloro residual total (combinado e livre) 0,01 mg/L Cl Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu Cromo total 0,05 mg/L Cr Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe Fluoreto total 1,4 mg/L F Manganês total 0,1 mg/L Mn Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg Níquel total 0,025 mg/L Ni Prata total 0,005 mg/L Ag Selênio total 0,01 mg/L Se Sulfetos (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S Tálio total 0,1 mg/L Tl Urânio total 0,5 mg/L U Zinco total 0,09 mg/L Zn ÁGUAS SALINAS – CLASSE 1 27 Parâmetros de qualidade Limites reforçados para águas de uso para pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo (aquicultura/ mari-cultura) nas classes 1 e 2 de água doce e nas águas salobras e salinas classe 1 Parâmetros orgânicos 28 Parâmetros Orgânicos Valor máximo Acrilamida 0,5 µg/L Alacloro 20 µg/L Aldrin + Dieldrin 0,005 µg/L Atrazina 2 µg/L Benzeno 0,005 mg/L Benzidina 0,001 µg/L (0,0002 µg/L)* Benzo(a)antraceno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* Benzo(a)pireno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* Benzo(b)fluoranteno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* Benzo(k)fluoranteno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* Carbaril 0,02 µg/L Clordano (cis + trans) 0,04 µg/L 2-Clorofenol 0,1 µg/L Criseno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* 2,4-D 4,0 µg/L Demeton (Demeton-O + Demeton- S) 0,1 µg/L Dibenzo(a,h)antraceno 0,05 µg/L (0,018 µg/L)* 3,3-Diclorobenzidina 0,028 µg/L* 1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L 1,1-Dicloroeteno 0,003 mg/L 2,4-Diclorofenol 0,3 µg/L Diclorometano 0,02 mg/L DDT (p,p’-DDT + p,p’-DDE + p,p’-DDD) 0,002 µg/L ÁGUAS DOCES – CLASSE 1 *: Limites para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo 29 Parâmetros de qualidade Casos de incongruência entre legislações complementares exemplos: Glifosato: Conama357 água doce-classe1: 65 �g/L Portaria 518MS (3/2004): 500 �g/L 2,4-D: Conama357 água doce-classe1: 4 �g/L Portaria 518MS (3/2004): 30 �g/L Produtos muitas vezes não correspondem aos realmente em uso Parâmetros orgânicos 30 Parâmetros de qualidade ecotoxicológicos o corpo receptor não deve apresentar efeitos tóxicos as análises devem ser feitos no efluente tratado biológicos colimetria cianobactérias clorofila Parâmetros biológicos e ecotoxicológicos 31 Parâmetros de qualidade Parâmetros biológicos e ecotoxicológicos ÁGUAS DOCES – CLASSE 3 Parâmetros biológicos Valor máximo Efeito tóxico agudo não verificado Coliformes Termotolerantes p/ recreação contato secund.: 2.500/100mL p/ dessedentação de animais: 1.000/100mL p/ demais usos: 4.000/100mL Clorofila a 60 µg/L Densidade Cianobactérias p/ dessedentação de animais: 50.000 cel/mL ou 5 mm3/L p/ demais usos: 100.000 cel/mL ou 10mm3/L Classe Efeito não observado para t ipo de água Doce Salina Salobra I Crônico Crônico Crônico II Crônico Agudo Agudo III Agudo IV - np - -np- - np - 32 Parâmetros de Lançamento � coração do Conama 430 � Definições � Padrões de lançamento de efluentes � Padrões de lançamento de efluentes de esgotos sanitários 33 � Fator de Toxicidade-FT - número adimensional que expressa a menor diluição do efluente que não causa efeito deletério agudo aos organismos, num determinado período de exposição,nas condições de ensaio; � Concentração Letal/Efetiva Mediana- CL50 ou CE50 - é a concentração do efluente que causa efeito agudo (letalidade ou imobilidade) a 50% dos organismos, em determinado período de exposição, nas condições de ensaio; Definições 34 Definições � Capacidade de suporte do corpo receptor -valor máximo de determinado poluente que o corpo hídrico pode receber, sem comprometer a qualidade da água e seus usos CENO - Concentração de Efeito Não Observado -maior concentração do efluente que não causa efeito deletérioestatisticamente significativo na sobrevivência e reprodução dos organismos; 35 � CECR Concentração de Efluente no Corpo Receptor, expressa em porcentagem: a) para corpos receptores confinados por calhas (rio, córregos, etc): CECR = [(vazão do efluente) / (vazão do efluente + vazão de referência do corpo receptor)] x 100. b) para áreas marinhas, estuarinas e lagos a CECR é estabelecida com base em estudo da dispersão física do efluente no corpo hídrico receptor, sendo a CECR limitada pela zona de mistura definida pelo órgão ambiental; Definições 36 Lançamento de Efluentes Resolução 430 (2011) complementa e altera a resolução 357 (2005) elimina a resolução 379 (2008) 37 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Físico-Químicos e Nutrientes Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo pH 5 a 9 Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T � 3ºC Vazão máxima 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária Óleos e graxas minerais: 20 mg/L Óleos e graxas vegetais e gorduras animais: 50 mg/L Materiais flutuantes ausentes Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em lagos e lagoas: virtualmente ausente p/ as demais condições: 1 mL/L Nitrogênio Amoniacal Total 20 mg/L Fósforo O órgão competente poderá definir padrões específicos no caso de floração de cianobactérias, no case de captação no mesmo corpo receptor. DBO5,20 remoção mínima de 60% ou estudo de autodepuração que comprove atendimento às metas de enquadramento do corpo receptor. 38 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Inorgânicos Parâmetros Inorgânicos Valor máximo Arsênio total 0,5 mg/L As Bário total 5,0 mg/L Ba Boro total 5,0 mg/L B (Não de aplica para o lançamento em águas salinas) Cádmio total 0,2 mg/L Cd Chumbo total 0,5 mg/L Pb Cianeto total 1,0 mg/L CN Cianeto livre (destilável por ácidos fracos) 0,2 mg/L CN Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu Cromo hexavalente 0,1 mg/L Cr+6 Cromo trivalente 1,0 mg/L Cr+3 Estanho total 4,0 mg/L Sn Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fe Fluoreto total 10,0 mg/L F Manganês total 1,0 mg/L Mn Mercúrio total 0,01 mg/L Hg Níquel total 2,0 mg/L Ni Prata total 0,1 mg/L Ag Selênio total 0,3 mg/L Se Sulfeto 1,0 mg/L S Zinco total 5,0 mg/L Zn Novos parâmetros adotados pela resolução 430/2011 39 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Orgânicos Novos parâmetros adotados pela resolução 430/2011 Parâmetros Orgânicos Valor máximo Benzeno 1,2 mg/L Clorofórmio 1,0 mg/L Dicloroeteno (somatório de 1,1 +1,2cis +1,2trans) 1,0 mg/L Estireno 0,07 mg/L Etilbenzeno 0,84 mg/L Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- aminoantipirina) 0,5 mg/L C6H5OH Tetracloreto de carbono 1,0 mg/L Tetracloroeteno 1,0 mg/L Tolueno 1,2 mg/L Xileno 1,6 mg/L 40 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Ecotoxicológicos Art.18. O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de ecotoxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental competente. § 1º Os critérios de ecotoxicidade (...) devem se basear em resultados de ensaios ecotoxicológicos aceitos pelo órgão ambiental, realizados no efluente,utilizando organismos aquáticos de pelo menos dois níveis tróficos diferentes. § 2-5º -> detalhamento CENO/CECR/CE/FT Art 19. O órgão ambiental competente deverá determinar quais empreendimentos e atividades deverão realizar os ensaios de ecotoxicidade, considerando as características dos efluentes gerados e do corpo receptor. 41 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Ecotoxicológicos 42 Padrões de lançamento de efluentes Parâmetros Ecotoxicológicos Exemplo Indústria vazão efluente tratado: 20 m3/h Corpo Receptor: água doce/classe2 - 150 L/s = 540 m3/h CECR = 20 / (540+20) x 100 = 3,57 % Ensaios ecotoxicológicos do efluente tratado FT bactérias = 8 FT dáfnia = 4 CENO ceriodafnia = 6,25 % Cálculo: 3,57 < 30/8 ? -> 3,57 < 3,75 - ok! 3,57 < 30/4 ? -> 3,57 < 7,50 - ok! 3,57 < 6,25 ? - ok! 43 Condições e Padrões para Efluentes Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário Parâmetros Físico-Químicos, incluindo nutrientes Valor máximo pH 5 a 9 Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T � 3ºC Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em lagos e lagoas: virtualmente ausente p/ as demais condições: 1 mL/L Nitrogênio Amoniacal Total Não exigido DBO5,20 120 mg/L ou eficiência de remoção mínima de 60% ou estudo de depuração que comprove atendimento às metas de enquadramento do corpo receptor. Substâncias solúveis em hexano (óleos e graxas) 100 mg/L Parâmetro Biológico Valor máximo Ensaio Ecotoxicológico À critério do órgão ambiental No caso de sistemas de tratamento de esgotos sanitários que recebam lixiviados de aterros sanitários, o órgão ambiental competente deverá indicar quais os parâmetros que deverão ser atendidos e monitorados, não sendo exigível o padrão de nitrogênio amoniacal total. 44 Condições e Padrões para Efluentes Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário Lançamento por emissários submarinos 46 Os materiais deste Seminário: Apresentações Tabelas atualizadas CONAMA 357/430 são disponíveis para download na página : www.umwelt-sc.com.br OBRIGADO! Agradecimento: M.Sc. Nelson Libardi Júnior
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