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1. NOME RA: 2. NOME RA: 3. NOME RA: 4. NOME RA: 5. NOME RA: CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA CIDADE 2018 O DESAFIO PROFISSIONAL (LEITURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS) Trabalho apresentado as disciplinas Atividades Complementares, Didática do Contar Histórias, Expressões Artísticas na Educação Infantil, Introdução à Educação Virtual, Literatura Infanto Junvenil, Organização e metodologia da Educação Infantil, Prática Pedagógica: Escola e Sociedade à Anhanguera-Uniderp. Tutora a Distância: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 12 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 13 3 1 INTRODUÇÃO A contação de histórias, conduzida em um ambiente agradável, é uma das grandes oportunidades de desenvolvimento da imaginação infantil e infanto-juvenil. É uma das atividades mais antigas do ser humano, servindo inicialmente para contar fatos recentes ou episódios passados, formando agrupamentos fortalecidos e comunidades com identidade e origem. Estes são momentos nos quais se abrem oportunidades importantes para a construção de uma identidade social e cultural que será apresentada a criança. Por meio delas podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo a linguagem, ampliando vocabulário, formando o caráter, a confiança no bem e proporcionando a ela viver o imaginário. Antigamente existia um espaço de tempo onde as famílias se reuniam para conversar sobre a rotina do dia a dia, compartilhavam experiências e contavam causos, porém com os avanços tecnológicos e a correria instalada em nossa rotina isso se torna cada vez mais escasso e a criança e o adolescente passam a ter acesso às histórias apenas na escola ou por meios eletrônicos. Os modernos meios de comunicação sabem contar e apresentar as velhas histórias, acompanhadas de som e imagem, de uma maneira tão bonita e fascinante, mas, no entanto, não substituem nem deixam pra trás a magia por trás de um bom contador de histórias. As histórias nos vídeos infantis são tão completas que não precisam de adicional, nem sequer usar a imaginação. Oferecer as crianças apenas esse meio de narrativa acaba por comprometer a capacidade imaginativa e a habilidade de interpretação. Portanto, a relevância da temática se dá pela necessidade de resgatar a literatura como um instrumento pedagógico na missão de formar cidadãos críticos e conscientes. 4 2 DESENVOLVIMENTO A infância é a fase primordial de construção do indivíduo como sujeito. Quanto mais estimulado o gosto pela apreciação artística, pela leitura, quanto mais instigado ao conhecimento e pelo saber a criança for, mais a educação vai ser fixada em sua individualidade e mais frutos poderão ser colhidos. Este desafio propõe entender que contar histórias não é apenas a leitura isolada de uma narrativa. A atividade pode se desdobrar em um aparato cognitivo de leitura, escuta, interpretação, experiência e diálogo. Tornar capital cultural uma experiência de contação de história requer vivenciar, ou seja, colocar em prática, através de observação e registro, a atividade realizada em sala, com “planejamento, experimentação e avaliação de atividades, selecionando e sistematizando, posteriormente, todas as técnicas, matérias e suportes que seriam utilizados durante o trabalho desenvolvido nas escolas” (LIMA, p. 240). As histórias possuem finalidade em si, contadas ou lidas constituem sempre uma fonte de alegria e encantamento (SCHNEID, p.1), transportando tanto quem conta, quanto em escuta, para um mundo mágico paralelo. Com a prática da hora do conto, todos saem ganhando, sejam as crianças, que são instigadas a imaginar e criar, seja as normalistas, que conseguem vivenciar esta experiência maravilhosa e constatar o quanto é gratificante ver o entusiasmo das crianças ao ouvir histórias lidas ou contadas (SCHNEID, p. 6). Por isso as atividades de enriquecimento devem ser leves e espontâneas, bem como o processo avaliativo. Ao propor uma análise artística em sala, o educador deve estar aberto e disponível à interpretação de seus alunos. Salientamos, também, que os momentos de “conhecer, apreciar e fazer”, nas Artes Visuais, permitiram a expressão de modos, concepções, visões e interpretações divergentes, que foram respeitadas e consideradas, de acordo com o nível de aprendizagem e desenvolvimento da criança. Toda e qualquer análise de natureza depreciativa foi refutada, pois geravam desestímulos, insegurança, medo e frustração (LIMA, p. 242). Por razões históricas, vivemos em uma sociedade notadamente racista e discriminatória. Compondo a maior parte da população brasileira, os negros também sofrem segregação no ambiente escolar, evocando nos alunos a produção de discursos e atitudes preconceituosas, reforçando os discursos rotulados do que é ou 5 não belo para a sociedade. Por vezes, observamos as crianças produzirem (conscientemente) ou reproduzirem (inconscientemente) esses padrões, a partir do que ouvem e veem frequentemente em casa, na mídia, na rua, na escola e nos demais ambientes sociais. Com base nisso, é necessário que, desde cedo, as crianças tenham uma educação que permita a desconstrução do preconceito e dos estereótipos de beleza e leve a uma consciência negra e ao respeito mútuo. Nessa perspectiva, a Literatura Infantil (LI) pode ser um instrumento complementar neste processo e, a obra Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado, pode ser um recurso significativo e interessante para se trabalhar essas questões com as crianças. A história é ideal para ser apresentada para uma turma da educação infantil (4 e 5 anos), por ser algo diferenciado, que foge das histórias clássicas às quais elas já estão habituadas. Historinhas de animais com características humanas que falam, usam roupa e tem hábitos humanos, por exemplo, estão favoravelmente relacionadas à sua faixa etária e lhes prende bastante a atenção, pois as crianças nessa idade consideram a história real, o que desperta a curiosidade da criança para o desenrolar do enredo. As crianças nessa idade são repletas de energia e adoram explorar. As histórias apresentadas surgem como uma oportunidade de descobertas. É fascinante como a criança manifesta a sua imaginação infantil por meio de uma história. Nessa fase, elas são bastante curiosas e possuem muita capacidade de aprendizagem e a vontade de adquirir mais conhecimento. Mesmo que imperceptivelmente, o narrar das histórias, às levam a formular hipóteses, interagindo com a produção literária, aguçando seus sentidos e criatividade. Para que a criança possa descobrir diferentes linguagens, é necessário que se torne fonte de interesse permanente, de curiosidades, de anseio e descobertas, alcançando uma construção social, ativa, criativa, participativa, produzindo e reproduzindo cultura. Tanto para a contação, quanto para leitura, é necessário o envolvimento do clima com a didática, para assim fazer com que os ouvintes sintam que fazem parte daquilo que está sendo contado. A partir dessa prática podemos defender ou transformar os valores familiares, culturais e sociais, e passar, de forma criativa, o que nos foi ensinado. A apreciação artística promove uma ressignificação do mundo e, quando estimulado desde cedo, atua no sujeito, tonando-o um ser receptivo e 6 disposto ao diálogo. Se por um lado a leitura se apresenta como uma atividade mais voltada para a construção textual, uma vez que, respeitando pontuação e entonação, o professor deve se ater ao conteúdo do livro, por outro, a contação permite maior liberdade de técnicas e materiais.Para contrapor a atividade e o conteúdo literário, a obra O Cabelo de Cora, de Ana Zarco Câmara é uma boa opção. 7 Passo 01 Leitura de uma história infantil Leitura de histórias: A leitura de histórias para as crianças tem um papel muito importante no desenvolvimento infantil. De modo geral, ela incita a criatividade, a imaginação, aguça a audição e a oralidade. A experiência leva às crianças a adaptar o que foi lido ou contado, criando a sua própria história, incorporando elementos seus ao cenário e às personagens. Desperta emoções e sentimentos, que podem ser percebidos nas reações que produzem ao ouvir uma historinha. História infantil: Menina Bonita do laço de Fita - Ana Maria Machado Objetivos: Tem-se por objetivo, aproximar a criança do universo letrado, incentivando o prazer e o gosto pela leitura. Desenvolver a capacidade de ouvir o outro e também de se expressar, promovendo a socialização. Ampliar de forma lúdica o vocabulário da criança e envolvê-la nas dramatizações e narrativas, gerando possibilidades instigantes ao imaginário. Além disso, desejamos com esta atividade levantar questões do respeito às diferenças, principalmente de cunho físico e social bem como enxergar a beleza e promover a apreciação das mesmas. Procedimentos metodológicos: A leitura da historia Menina Bonita do Laço de Fita, será realizada no espaço da biblioteca da escola, onde serão dispostas cadeiras em um semicírculo, e a professora ficará na parte central. Ela deixará em aberto para que um aluno e uma aluna se voluntariem para ser respectivamente o Coelho e a Menina Bonita do laço de Fita, para reproduzir assim as falas dos mesmos. Para promover o envolvimento dos demais, iremos confeccionar máscaras de coelho e laços de fita vermelha para os alunos também. Utilização de recursos auxiliares: Serão utilizados o livro e as máscaras, previamente preparadas, para desenvolver esta atividade. 8 Contação de uma história infantil Contação de histórias: É a mais antiga das artes. Elas são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte das crianças e de aumentar seus conhecimentos em relação ao mundo que as cercam, por meio da magia dos contos. Elas estimulam o gosto pela leitura, através dos enredos e da possibilidade de viajar com as histórias. História infantil: O cabelo de cora - Ana Zarco Câmara. Objetivos: Desenvolver a capacidade de ouvir o outro e também de se expressar, promovendo a socialização. Ampliar de forma lúdica o vocabulário da criança e envolvê-la nas dramatizações e narrativas, gerando possibilidades instigantes ao imaginário. Levar as crianças, por meio da contação da obra O cabelo de Cora, a pensar sobre as diferenças de cada um e a perceber que, independente da forma ou da cor do cabelo, devemos respeitar e ser amigos de todos. Procedimentos metodológicos: A contação da história O cabelo de Cora será no pátio da escola. Faremos uma apresentação teatral com as crianças, a organização será feita durante a semana dentro de sala, vamos apresentar a história primeiro e, junto aos alunos, desenvolver uma peça de teatro curtinha, onde sortearemos os nomes das crianças para serem os personagens da história. A proposta desenvolvida visa explorar a oralidade por meio da contação de história e a participação ativa das crianças, desenvolvendo a imaginação e o prazer em ouvir a história e fazer parte dela também. Utilização de recursos auxiliares: Utilizaremos o livro,material EVA para confecção do cenário , e fantasias para as crianças.. 9 Passo 02 Atividade 1 Linguagem artística e história: A história infantil O cabelo de Cora será trabalhada em sala de aula de forma lúdica, envolvendo as artes visuais, utilizando-se de trabalhos manuais que englobam o desenho, a pintura e o artesanato. As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia das crianças de formas bem simples, como no rabiscar e desenhar no chão, na areia ou em papéis, ao brincar de modelar com as massinhas, na colagem, na pintura, entre outros, e são usadas por elas para se comunicarem ou se expressarem. O intuito é que as crianças usem e abusem da imaginação e cada qual criem de suas maneiras particulares desenhos, esculturas que retratem a menina descrita na história contada. Objetivos: O objetivo a ser alcançado por essa atividade é que as crianças se interessem pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e de cultura. Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação, trabalhando também a diversidade e a aceitação pelos gostos e escolhas feitas pelo outro. A proposta também tem por finalidade trabalhar a interação, o diálogo, desenvolver a criatividade, estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia da criança desenvolvendo toda a sua parte cognitiva. Procedimentos metodológicos: A proposta pedagógica será realizada em sala de aula, organizando o espaço a fim de que se permita o uso e a exploração dos materiais oferecidos para realização da tarefa. Deixaremos a disposição das crianças outros exemplos de artes visuais trabalhando assim a leitura de imagens e objetos instigando, por meio de perguntas, a observação do material disposto, a descoberta, o contato e o interesse da criança. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo respeitando, o ritmo, o interesse pelo trabalho, o tempo de concentração, e os limites e dificuldades demonstrados por cada criança. Os materiais e instrumentos que serão utilizados e servirão de suporte para a atividade desenvolvida devem estar em boas condições de uso, a fim de que contribuam para um trabalho eficiente e não ofereçam riscos ao manuseio. O Professor deve estar durante toda a atividade mediando a brincadeira, facilitando a assimilação e absorção dos conhecimentos. Materiais: Serão utilizados instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, giz de cera, canetas hidrocor, pincéis, tintas, papéis, tesoura sem ponta, cola, massas de modelar, garrafas pets, papelão, fitas coloridas, cartolina entre outros, para a prática da arte. 10 Atividade 2 Linguagem artística e história: Após os trabalhos manuais, organizaremos com as crianças uma peça teatral, envolvendo música e dança. A peça será trabalhada em cima da história infantil Menina bonita do laço de fita, lida em sala anteriormente, a fim de aprofundar a história e as possibilidades de abordagem do enredo. O teatro é um auxílio no processo de ensino–aprendizagem como uma forma de fazer com que a criança, principalmente as que possuem maior dificuldade de interagir por conta da timidez, se socializem, interajam, tornem-se desinibidas, decore falas, cante e conte coisas que auxiliam no seu processo de alfabetização. O teatro pode ser usado para avolumar as potencialidades das crianças, sendo um grande aliado para o desenvolvimento, afetivo, cognitivo e psico-social. Objetivos: A objetividade dessa proposta é, através da recreação, usar o teatro como ferramenta de auxílio no processo de ensino-aprendizagem contribuindo para o desenvolvimento integral e harmônico do aluno. Dentre os benefícios trazidos pelo teatro, no desenvolvimento cognitivo das crianças podemos citar: a descoberta de si mesmo, no que concerne ao aluno, em relação ao seu mundo social; autovalorização no conjunto grupal ao qual está inserido; autorrealização; integração no meio em que vive; autodescoberta; melhoria nos relacionamentos sociais; desenvolvimento da cooperação; desenvolvimento da responsabilidade; autodisciplina; desinibição; exercício da memória e agilidade mental; estimula a atenção e concentração; melhora e favorece a dicção; estimula a auto-estima; trabalha a timidez; ensina a trabalhar em equipe e a se relacionar com os demais; desperta a consciência corporal e coordenação motora; reforça o interesse pela leitura e pela escrita entre outros. Procedimentos metodológicos: Ao expor a proposta abordada, reuniremos os alunos para que em conjunto, com a colaboração de todos, possamos organizar uma peça teatral que descreva a história trabalhada. O intuito é que as crianças soltem a imaginação para recriar o conto e, com a mediação do professor, incorporem os personagens, recordando as falas e a atuação dos mesmos. Com recursos disponíveis na escola, como as vestimentas, e utilizando dos objetos criados por eles na atividade anterior, iremos ensaiar no pátio de maneira organizada a peça que será apresentada em uma próxima ocasião. O professor auxilia na escolha dos personagens e na separação e preparação das falas, nada forçado ou obrigatoriamente fiel a fábula original, a intenção é que as crianças se sintam a vontade para usar a criatividade e improvisar o quanto quiseram. Vamos aprender brincando! Utilizando das vestimentas e da criatividade das crianças recriaremos os personagens, a menina do laço de fita, o coelho, a coelha, dentre outros. Materiais: Vestimentas e fantasias disponíveis na escola, tinta, adereços, aparelho de som, esculturas e desenhos feitos pelas crianças. 11 Passo 03 Organização da apresentação / exposição Local: Escola Municipal Pipoquinha Doce Data: 31/11/2018 Hora: 18:00 horas Público esperado: Professores, funcionários da escola, pais, alunos, aberto também a comunidade em geral. Descrição da proposta: A Escola Municipal Pipoquinha Doce organiza esse evento com objetivo de aproximar pais e a própria comunidade da escola e valorizar o trabalho artístico das crianças. Será um dia de interação, onde serão expostos os trabalhos feitos pelas crianças durante as atividades lúdicas que envolveram a contação de histórias. A exposição dos trabalhos e apresentação das peças teatrais serão realizadas no pátio da escola, local escolhido por comportar o número de pessoas esperados. Será montado um palco de madeira que será utilizado para as apresentações, assim como serão instaladas caixas de som por toda a extensão do pátio que servirão de suporte para as peças teatrais e manterão um som ambiente. As esculturas feitas pelas crianças serão expostas em mesas enfeitadas por toalhas vermelhas e os desenhos serão fixados em um mural instalado no pátio para apreciação de todos. As crianças irão apresentar a peça organizada e ensaiada por eles durante a atividade em aula, como forma de valorizar o trabalho realizado por elas. Materiais: Madeira para a confecção do palco, pregos, martelo, aparelhagem de som, toalhas vermelhas, mesas, mural, grampeador e as atividades feitas pelas crianças. Observações: A família é o primeiro contato do indivíduo com o mundo e o principal estímulo amplificador de suas capacidades, ou seja, a educação começa em casa e a escola é apenas um complemento. A família deve estimular a criança logo nos primeiros anos de vida, através de brincadeiras educativas, da leitura, incentivando, empregando o gosto pelo aprendizado. Sabe-se que o desenvolvimento de um indivíduo no contexto família e escola são uma fase muito importante para o desenvolvimento infantil a utilização dos recursos e o trabalho desenvolvido com a família assumem uma perspectiva dinâmica, onde a participação das crianças, dos pais e da comunidade em todo processo transformam a escola infantil num lugar vivo, a serviço da criança. Por esse motivo a escola deve a todo momento buscar o interesse de pais e familiares para o desenvolvimento escolar das crianças. A relação família e escola devem ser construídas com bases sólidas de confiança e respeito, tirando proveito deles para enriquecer a relação num consenso satisfatório para ambas as partes, visto que a família e a escola formam uma equipe. Por isso, eventos como esse que visam a proximidade da família e da comunidade em geral e a valorização das criações das crianças são importantes para aumentar o vínculo família-escola. Citamos também a importância de se tratar o tema sobre raça e diversidade na educação infantil de forma inofensiva, a fim de familiarizar as crianças com o diferente, trabalhando a aceitação, a compreensão do novo, de diversidade e a convivência com as diferenças. 12 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo do contar histórias dentro da sala de aula, pelo educador, em casa, pelos pais, ou em qualquer ambiente, contada por qualquer indivíduo, requer dedicação e criatividade, além de enriquecer o vocabulário do ouvinte na fala e também na escrita, trás consigo inúmeros aprendizados e conhecimentos para quem ouve e quem conta. O momento da contação é um momento mágico onde a imaginação se desenvolve através de cada entonação de voz utilizada e cada recurso para tornar este momento lúdico e agradável a cada indivíduo. Nos dias atuais, nos deparamos com inúmeras ferramentas que auxiliam e ajudam na preparação desse ambiente para a hora do conto, o professor ou o responsável pela leitura, pode usar fantoches, dedoches, desenhos, músicas e outras. Vale de todos os meios para prender a atenção de cada um, o segredo é mantê-los sempre curiosos e interessados. Após a contação ele pode trabalhar na elaboração de desenhos, teatros, breve resumo, ilustração deixar fluir a imaginação do ouvinte. É necessário que o profissional estude a história antes e tenha cuidado na escolha, afinal cada história trabalhada tem um objetivo. As histórias podem ser selecionadas de acordo com a necessidade temática que a classe precisa. O livro escolhido deve, além de despertar a imaginação, ajudar a desenvolver o respeito às diferenças e à igualdade. Entendemos que estes recursos pedagógicos é uma grande arma na formação de cada indivíduo e que cabe ao profissional da educação fazer uso do que tem em mãos e tornar o momento prazeroso, para que, cada criança ao ouvir e tocar no livro, seja aguçada ao prazer da leitura em toda sua vida, afinal uma história bem contada é uma história que fica na memória para sempre. Ouvir uma história permite que sua imaginação voe e te deixe ser o personagem que quiser no momento que escolher, além de proporcionar conhecimentos que levará para o resto da vida. A arte é o meio mais eficiente de enriquecer o desenvolvimento da personalidade de cada ser. 13 REFERÊNCIAS BELLINI, Felipe. Como Contar Histórias na Educação Infantil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eilWGKV3jIE. Acesso em: 3 de fev. 2018. CÂMARA, Ana Zargo. O cabelo de Cora. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita . 7 ed . São Paulo. Atica,2000.(Coleção Barquinho de Papel) LIMA, José Milton de et. al. Literatura Infantil, Jogo e Arte: uma Proposta de Formação Inicial e Continuada. Disponível em: www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo3/literaturainfantil.pdf. Acesso em: 3 de fev. 2018. SCHNEID, Jucelma Terezinha Neves. Hora do Conto: uma Experiência Maravilhosa. IN: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL. Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2008. Disponível em: http://www.pucrs.br/edipucrs/CILLIJ/praticas/hora_do_conto__uma_experiencia_mar avilhosa_REVISADO_OK.pdf. Acesso em: 3 de fev. 2018.
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