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ARTIGO ADM INTEGRADA (2)

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IPESU 
Administração integrada 
Prof. Carlos Eduardo Farias 
Saiba como fomentar a sinergia no ambiente de trabalho para impulsionar sua equipe
Sinergia significa unir mentes e corações na busca contínua e ininterrupta por um determinado objetivo específico, ou melhor, é fazer com que um amontoado de pessoas tenha fé nos mesmos preceitos e convicções, fazendo com que o grupo tenha uma conexão irremovível frente aos alvos propostos e em face às atmosferas anexadamente descortinadas. Em outras palavras, é fazer com que as pessoas deem o máximo de suas forças para que a finalidade pensada possa finalmente se perpetuar, buscando tornar o entorno poderoso pela crença que cada integrante têm diante desses fatores intimamente interligados.
Para compreender melhor, pense alusivamente em um grande time de futebol – no campo, todos precisam se unir solidamente para vencerem o jogo: o goleiro precisa demasiadamente do zagueiro para defender suas traves, o atacante depende colossalmente do meia para fazer seus gols e o volante necessita profundamente do lateral para auxiliá-lo fortemente nas marcações. Do lado de fora do gramado, o estimado técnico carece da alma flamejante de seus jogadores que precisa ascender transcendentalmente para assimilar com clareza e objetividade tudo o que ele transmitiu exaustivamente nos períodos preparatórios (treinamento, concentração, palestras internas, etc...), fomentando fazer de seu plantel um conjunto homogeneamente integrado aos escopos técnicos e táticos propostos em sua textura coach.
Portanto, como podemos facilmente inferir, um grupo de futebolistas e seu treinador dependem intrinsecamente um do outro para vencerem seus jogos, levantarem suas taças e comemorarem seus triunfos, pois o futebol é um esporte tipicamente coletivo e todos os atletas e coaches precisam pensar especialmente no staff antes de pensarem em si mesmos se quiserem frequentar o pedestal da glória constantemente e duradouramente.
Seguramente, sem ter essa excêntrica e consubstanciada mentalidade, qualquer clube sucumbe e esmorece no decorrer de suas transitadas pelo mapa, porquanto o melhor elenco não é aquele que possui a maior técnica ou habilidade, mas sim aquele que aprendeu a valorizar o trabalho em equipe, em seus mais elevados níveis e ramificações.
No desenrolar de minha breve e entusiasmante vida, pude contemplar numerosas partidas épicas em que meros francos-atiradores (azarões) sobrepujaram assombrosamente plantéis imperiosos (favoritos), calando a multidão que pasmava epopeicamente no estádio, pairando atônita e embasbacada com a utopia que se materializara frente aos seus estarrecidos e espantados olhos. Pensando sagazmente, esses coadjuvantes tiveram êxito – destruindo os mais cotados com bravura e furor- porque ostentaram a maior qualidade que um time de futebol pode ostentar, a saber: a capacidade de apostar na força da sinergia em detrimento da genialidade singular.
Posso citar como exemplo fatídico e metafórico dessa questão, o inesquecível jogo do Brasil contra a Itália na copa de 1982, onde vimos a força de uma trupe que se conectou maciçamente para vencer a grandeza de um grupo que esbanjava talento e genialidade, superando suas notáveis limitações por meio da união sempar de um conjunto que resolveu ir além de suas originais possibilidades, transformando um resultado impossível em um objeto realisticamente palpável. Em outros termos, de nada adiantou os mágicos atributos dos jogadores brasileiros – que superava em muito os dos italianos – já que a técnica foi totalmente engolida pela tenacidade de uma teia de atletas poderosamente entrosada que foi capaz de derrubar com impetuosidade e ardor a hegemonia canarinha através da simplicidade tática e da humildade plenamente unificada.
Resumindo todas as ideias contidas nesse tópico, afirmo veementemente que quando existe uma união natural e verdadeira entre as pessoas, o próprio universo cria um laço poderosamente espiritual que faz com que esse ninho supere qualquer barreira, transformando seus integrantes em sujeitos absolutamente imbatíveis e colossalmente intransponíveis. Usando letras diferentes, a verdade é uma só: qualquer talento individual esmorece diante da beleza descomunal de um coral de seres disciplinadamente alinhados.
Porque a sinergia é tão importante para as empresas
Os gestores precisam compreender que a sinergia somente pode ser gerada pela gestão estratégica dos relacionamentos internos, de modo que as lideranças se unam fortemente para a criação minuciosa de um clima social perfeitamente planejado, fomentando materializar uma atmosfera plenamente justa, motivadora, agradável e desafiadora para que todos os colaboradores se sintam deleitados em executar seus processos organizacionais sem deixarem de lado o pensamento coletivo que tanto importa para a direção.
Lamentavelmente, em muitas corporações o que impera é exatamente o inverso: toxinas venenosas como a fofoca, a inveja, a dissensão, a altivez e o individualismo fazem com que o terreno fique globalmente pesado e demasiadamente chato, obrigando os integrantes a conviverem com a mediocridade social alicerçada e com as suas ínfimas esferas enfadonhamente entranhadas. Certamente, esse modelo negativo destrói a capacidade criativa do elenco e o faz se tornar engessado e estático, erguendo um muro gigantesco contra as soluções inovadoras que brotam nas consciências daqueles que deveriam ser integralmente livres, mas que são eternamente escravizados pelas virais insipiências alheias.
No mercado atual, é simplesmente impossível alcançar qualquer meta sem ter uma equipe de alta performance, dado que administrar uma avalanche de informações e assimilar com agilidade os avanços tecnológicos são tarefas extremamente complexas, laboriosas e exigem dos gestores a máxima excelência em todas as instâncias empresariais. Decerto, sem contar com um time competente e reformador, as lideranças fracassarão e perecerão pifiamente diante desse embrulho turbulento e volátil, desfalecendo ordinariamente pela falta de perspicácia em lidar inteligentemente com as numerosas e infestas variáveis mercadológicas.
Por conseguinte, trabalhar a mentalidade coesa do grupo é a única maneira de erigir um pilar firme, robusto e encorpado, encorajando fortemente o staff a corporizar um entendimento de servidão e abnegação que culminará na maximização de suas peculiares e inerentes aptidões, transformando o referido bando em um amontoado unificado, entrosado e disciplinado em todas as subdivisões enraizadamente plantadas. Há longas décadas atrás, o lendário administrador Henry Ford já sabia de todas essas coisas, proferindo brilhantemente a frase: “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é a vitória.”
Logo, que os guias possam reconhecer as características quantitativas e qualitativas de seus seguidores, retirando o que há de melhor dessas fantásticas e magnificentes máquinas de inovar. Evidentemente, ao lapidar inúmeras joias encantadas, esses escultores fatalmente encontrarão pedras raríssimas e inauditas que impulsionarão seu núcleo organizacional para um pedestal maravilhosamente excelso e hipoteticamente insuperável, engendrando uma linhagem de cooperadores visceralmente dispares - muito acima da média convencional -. 
12 passos para criar um ambiente sinérgico na sua empresa
1 - Faça o plantel ter sua tonificante identidade pessoal
Miseravelmente, muitos gestores fazem com que seus subordinados sejam meras cópias dos seus concorrentes, ou seja, eles não possuem personalidade própria e vivem imitando o que seus algozes fazem, em uma espécie de “mímica empresarial”.
Não aja dessa forma, propague um clima de particularidades e excentricidades para que todos criem sua peculiar muralha, erigindo uma base sólida e diferenciada para que a organização tenha múltiplas inteligências e heterogêneas competências.
2 - Dê aos seus aliados algo nunca antes visto
O filósofo espanhol Miguel de Unamuno brilhantementedisse: “Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos. ”Indubitavelmente, o que o sábio e opulento pensador de Bilbau quis nos transmitir foi algo simples e passional: o líder magnífico é aquele que se descobre poderosamente através da mágica interação com os seus liderados, trocando tesouros incomparáveis e adquirindo cada vez mais riquezas pela maravilhosa arte de se doar incondicionalmente e desprendidamente.
Portanto, tenha essa nobre natureza – se abra ousadamente para os outros: conte a eles suas esperanças e frustrações, convença-os da importância do caráter e do amor não teatralizado, aceite ouvir críticas e saiba filtrar prudentemente os elogios, saiba escutá-los com júbilo, abnegação e autocontrole, penetre-os sagazmente com a espada cortante da pureza e da virtude inestimável, e, principalmente, seja muito mais do que um pacato dirigente: vá além das regras burocráticas da sua empresa, sendo especialmente especial para moldar e transformar almas.
3 - Otimize a substância da equipe
Conceba que as pessoas tenham a consciência de enxergar a instituição de forma majestosa e elevada, herdando o pergaminho contido na missão e nos valores de tal trono para que todos tenham um mesmo pensamento, evitando possíveis ambiguidades pessoais. Defendo essa ideia porque reconheço que o grupo precisa ser fortalecido por meio da potencialização do alvo principal, que é a busca contínua pelo propósito focal da estimada bandeira organizacional.
Sendo assim, faça as pessoas vestirem a camisa da sua empresa para que a alma de líderes e liderados seja encorporadamente uma só. Usando palavras diferentes, permita que as pessoas sejam agasalhadas por uma força maior e mais poderosa, completando suas existências através da ação máxima em percorrer colossalmente o caminho proposto pelos estimados gurus do bando.
4 - Desafie seus cooperadores
Nenhum time pode ser motivado sem antes ser desafiado, pois o ser humano é absolutamente dependente do progresso contínuo em sua vida. Decerto, sem frequentar o painel da adrenalina e o tabuleiro da cantadela, ele estagna e murcha perenemente, definhando pela perniciosa falta de estímulos e declinando pela ausência ignóbil de provocações.
Isto posto, instigue, fomente e aguce constantemente sua turma, ativando o êxtase interior existente em cada participante para que o jardim empresarial seja um cerco de ideias e inovações piamente mirabolantes.
5 - Aguce a responsabilidade de seus pares
Em primeiro lugar, é necessário que sua trupe seja capacitada e treinada continuamente, de modo a alcançar a perfeição em todas as esferas alçadas. Em segundo lugar, é necessário saber aproveitar esse capital intelectual para elevar o nível técnico da organização, fazendo o conhecimento e a informação serem os principais pilares a serem edificados e otimizados. Em terceiro lugar, a liderança precisa ser servidora e facilitadora, objetivando fazer da mesa social um espaço de mútua cooperação entre os pares para que a atmosfera seja um aglomerado inefável de soluções e idealizações intensamente inigualáveis.
Logicamente, esses três andares precisam ser construídos com prudência e sensatez, evitando possíveis embromações pela ignorância de não saber separar autoridade de flexibilidade, poder de democracia e soberania de cumplicidade. Redigindo uma moldura mais simplificada, basta fazer as pessoas compreenderem que supremacia não consiste em pujança e riquezas credenciais, mas sim em espontaneidade e sinceridade, onde todos os tesouros brilharão reluzentemente nos ombros daqueles que não se cansaram de fazer o melhor naquilo que lhes fora concebido, ordenado e imputado.
6 - Valorize as ideias antagônicas
Infelizmente, muitos líderes não sabem reconhecer a importância que a diversidade de pensamentos têm para o sucesso de suas organizações, agindo ignorantemente diante daqueles que são ousados e diferenciados nas ponderações e reflexões externadas. Assim, aprenda a ser sempre liberal e versátil para ouvir pensamentos contraditórios, dando aos cooperadores a singular oportunidade de serem escutados e valorizados diante dessas numerosas preposições inversas.
Sem dúvida alguma, ao executar passivamente esse hábito simples e banal, todos os seus colaboradores se sentirão exclusivamente especiais e retribuirão plausivelmente através de atitudes sui generis e de comportamentos esparsos, fazendo o terreno se transformar em poço indizível de eficiência, competência e pura irreverência.
7 - Recompense seus colaboradores
Com toda certeza, a melhor maneira de motivar as pessoas a sua volta é dando a elas a real sensação de importância para os projetos em trânsito, de modo que as mesmas sintam e enxerguem o seu extraordinário valor diante das numerosas ramificações apresentadas.
Por isso, crie maneiras de fazer o funcionário progredir gradualmente e ascendentemente para que posteriormente você possa gratifica-lo – equitativamente -. Além do mais, aprenda a lição mais valiosa do planeta: sinceridade e honestidade são dois ingredientes supremos que permitem que o relacionamento seja uma via de mão dupla, entregando para líder e liderado a confiança, a credibilidade e a assertividade necessárias para enlaçar fortemente qualquer acordo e aquiescência.
8 - Amplie o quadro de cooperação
Faça com que os funcionários auxiliem uns aos outros para que instintivamente eles possam se complementar, gerando um espírito de núcleos acoplado a uma essência única e rudimentar. Em outras palavras, elabore uma aura positiva entre as pessoas para que elas possam receber ajuda (quando tiverem dificuldades) e prestar ajuda (quando tiverem facilidades), conjecturando fomentar uma cadeia de generosidade e passividade mútua entre tais entidades.
9 - Tenha um diferencial
Entregue para a sua equipe esporádicos presentes, criando uma gama variada de prazeres para seus cooperadores gozarem de momentos entusiasmantes e originais. Desgraçadamente, muitos “gestores” fazem coisas impossíveis para seus fornecedores, clientes e parceiros mercadológicos, agindo agressivamente em prol daqueles que trarão numerosos benefícios lucrativos no futuro, todavia não movem uma palha sequer para satisfazerem a alma daqueles que são o seu sustentáculo medular.
Não repita esse medonho e ultrajante equívoco: divida suas vantagens e jamais tenha medo de semear a caridade, porquanto sua colheita será duradoura e inacabável, fazendo seus frutos serem saborosamente abençoados e infinitamente multiplicados.
10 - Destrua as toxinas interpessoais
Certamente, é fundamental saber gerenciar os conflitos organizacionais para que seus colaboradores se sintam perfeitamente seguros e protegidos, evitando possíveis retaliações executadas por seres apequenados e idiotados que existem apenas para atrasar a evolução humana e as suas notáveis subdivisões.
Lamentavelmente, muitos chefes permitem que “panelinhas”, “regrinhas informais” e “costumes invisíveis” se perpetuem gloriosamente em seus ciclos, negligenciando o excelso poder que os urubus têm de espalhar veementemente e agressivamente suas defecações por todo o painel empresarial, borrando a ética e a moral com uma montanha infindável de enojados e esparrados excrementos.
Deste modo, cabe a você dar esperança e expectação para os seus liderados, algemando os assassinos do respeito e os homicidas da reverência para que a sua instituição possa ser uma oca de profissionais honrosos, virtuosos, comprometidos e abnegados, capazes de metamorfosear o lugar e gerar um espírito fauno para que todos se sintam plenamente realizados e agraciados.
11 - Seja tolerante aos erros
Quando você esquece as presepadas e equívocos - normais em qualquer ambiente de trabalho – de seus colaboradores, abrindo o âmago do reino para as ideias criativas e para as circulações intrépidas, todas as nuvens obscuras começam a desaparecer, tornando o céu límpido e claro como a neve que brota no galácticocontinente antártico.
À vista disso, desperte o interesse das pessoas (curiosidade), fomente a percepção delas (visão periférica e tubular) e estimule a autenticidade das mesmas (legitimidade), materializando gerar uma casta de seres preocupados em encontrar apenas respostas e soluções (e não arrependimentos e lamentações).
12 - Comemore os resultados
Conquistar vales e reinos inteiros, destronando exércitos rivais e erguendo a bandeira da honra e da justiça em terras desconhecidas é extraordinariamente belo e vigorosamente salutar, contudo se não houver vibração, júbilo e esbravamento a moral do vitoriosíssimo exército será do tamanho de um microscópio grão de mostarda.
Dessarte, não fique apenas no campo dos resultados, saia para fora do arraial: procure as estrelas enfumaçadas, as barracas clarificadas e as paisagens afogueadas, rumando para os momentos sublimes de contentamento e aprazimento absoluto.
Para a minha tristeza, muitos subordinados atrofiam suas mentes e mumificam seus corações por estarem envoltos a sombra torrencial de um chefe soberano e discipulador que introjeta amplas insipiências em suas cabeças, se aproveitando da inocência e da introspecção das criaturas piamente desinformadas. Diferente largamente de líderes íntegros, que tatuam a esperança nas pupilas de seus aliados mais íntimos: dando a eles segurança, abrigo, instrução e afago, qualidades cada vez mais raras em meio a uma multidão de seres enraivecidos e desafeiçoados que existem apenas para satisfazerem suas perniciosas e venenosas concupiscências.
FONTE: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/saiba-como-fomentar-a-sinergia-no-ambiente-de-trabalho-para-impulsionar-sua-equipe-para-as-variaveis-genuinamente-gloriosas/87346/

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