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Hemoterapia e banco de sangue

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Hemoterapia e banco de sangue – Resumo prova I e II
PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE HEMOCOMPONENTES I E II
→ Hemocomponentes: são obtidos a partir do sangue total por meio de processos físicos (centrifugação, congelamento).
→ Hemoderivados: são obtidos a partir do fracionamento do plasma por processos físico-químicos e produzidos em escala industrial. 
CH, PRP, CP e CRIO
CH, PRP, CP ou CRIO
CH e PRP
QUÁDRUPLA
TRIPLA
DUPLA
Produção de hemocomponentes
→ Centrifugação ou extrator automático.
→ Deve ser realizado em no máximo 
6 horas, para fracionar plasmas.
Centrifugação
→ Centrifugação Leve : Decantar as hemácias para obtenção do plasma rico em plaquetas, sem que haja hemólise dos eritrócitos.
→ Centrifugação Pesada: Decantar as plaquetas para obtenção do concentrado de plaquetas.
Critérios para produção de hemocomponentesDoadora multípara
→ Qual tipo de hemocomponente se deseja obter?
Doadora Multípara? 
Uso de AAS? Uso de AAS Coleta de 
Baixo volume 
Coleta superior a 15’
Qual o volume de sangue coletado?
Qual o tipo de bolsa utilizada na coleta?
Qual o tempo de coleta do sangue total?
Hemocomponente de qualidade
→ PRÉ-ANALÍTICO
Recrutamento e triagem adequada de doadores → sorologia
Limpeza eficiente no local da venopunção → hemocultura positiva
Coleta em tempo adequado (de 5 a 15 minutos) → fracionamento adequado
 Mínimo trauma tecidual na punção → fidelização do doador
Homogeneização e massagem da bolsa → coágulo
Coleta de volume adequado → máximo aproveitamento
Preparo e estocagem nas temperaturas requeridas → descarte desnecessário
 
Produção de hemocomponentes
→ Os hemocomponentes obtidos do sangue total são:
Concentrado de hemácias (CH)
Plasma fresco congelado (PFC) 
Concentrado de plaquetas (CP) 
Plasma comum (PC)
Crioprecipitado (Crio)
Plasma isento de Crio (PIC)
Etapas da produção de Hemocomponentes
FRACIONAMENTO PRÉ → ESTOCAGEM→ LIBERAÇÃO→ PRODUÇÃO DE HEMOCOMPONENTES ESPECIAIS → ESTOCAGEM→ LIBERAÇÃO
Concentrado de hemácias (CH)
Composto fundamentalmente por hemácias, contendo plasma, leucócitos e plaquetas em pequena quantidade.
Modalidade terapêutica com capacidade de restabelecer o transporte de oxigênio
Hb inferior a 7g/dL -> risco de hipóxia tecidual
Um CH eleva a Hb em 1g/dL
Acinetobacter spp, Escherichia spp, Staphylococus spp, Yersinia spp e Pseudomonas spp, toleram o ambiente refrigerado e necessitamde ferro para sua multiplicação
→ Soluções anticoagulantes CPDA1: Citrato + fosfato + dextrose + adenina: permite armazenamento de 35 dias.
→ Solução anticoagulante CPD + solução aditiva SAGM: Sódio + Glicose + Manitol: permite armazenamento de até 42 dias.
Plasma fresco congelado (PFC)
Corresponde ao plasma com todos os fatores da coagulação preservados.
Indicação: Distúrbio de coagulação, particularmente quando há deficiência de múltiplos fatores . 
Ex: Hepatopatias com alargamento TP → sangramento/ CID: distúrbio da hemostasia/ sangramento por uso de Warfarina.
10 mL a 15 mL/por Kg de peso
Deverá ser congelado em equipamentos com capacidade 
de efetuar o processo rapidamente → ATÉ 6 HORAS
→ Concentração e meia-vida dos fatores de coagulação presentes de PFC:
Concentrado de Plaquetas (CP)
Conservados a 22 ± 2 ºC,
sob agitação constante
A validade dos CP é de 3 a 5 dias, dependendo do plastificante da bolsa de conservação.
CP também pode ser obtido por aférese
Verificação do swirling, que consiste em posicionar a bolsa contra a luz e efetuar movimentos de forma que seja possível visualizar a formação de “nuvens”
Este é um efeito que ocorre devido à difração da luz nas plaquetas que estão em sua forma viável (discoide), que é aquela capaz de causar agregação.
Indicação: plaquetopenia 
Contagem inferior a 10.000/uL na ausência de fatores de risco 
Contagem inferior a 20.000/uL associado à febre, manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, gengivorragia)
Uma unidade de CP para cada 10 kg de peso
Plasma comum (PC)
Representa o plasma sem os fatores lábeis da coagulação (fatores V e VIII).
Produção acima das 6 horas
Plasma excedente encaminhado à indústria
Crioprecipitado (Crio)
é a fração de plasma insolúvel em frio, obtida a partir do plasma fresco congelado, contendo glicoproteínas de alto peso molecular, principalmente fator VIII, fator de von Willebrand, fator XIII e fibrinogênio 
Indicação: deficiência de fibrinogênio 
Um crio por cada 10 Kg de peso
Plasma isento de Crio (PIC)
É o plasma do qual foi retirado o crioprecipitado, portanto é um plasma com baixa quantidade de fatores da coagulação, em especial o pouco fator VIII. 
Indicação: líquido de reposição na plasmaférese em paciente com PTT (Púrpura Trombocitopênica Trombótica) 
É a única indicação
Inspeção visual dos hemocomponentes Temperatura de conservação/ transporte
Procedimentos especiais para Hemocomponentes
→ Filtração
Através de filtros específicos para remoção de leucócitos de um componente celular ( CH e CP) ocorre redução de 99% dos leucócitos iniciais.
Indicação: Complicações relacionadas à transfusão de hemocomponentes alogênicos devido à exposição do receptor aos leucócitos do doador. 
Hemoglobinopatias, RT febril, TMO, anemia aplástica, RN de baixo peso
Realizado em sistema fechado.
A desleucocitação deve ser feita em até 48 horas após a coleta.
→ Irradiação
A irradiação dos CH e CP consiste na exposição dos produtos à radiação ionizante emitida por uma fonte de Césio 137, cobalto 60
Impossibilitando a multiplicação dos linfócitos
O objetivo é inativar os linfócitos T do hemocomponente e com isso reduzir o risco de ocorrência da Doença do Enxerto versus Hospedeiro.
Transfusão intrauterina, RN de baixo peso, Pós TMO, linfomas, anemia aplástica
Preferencialmente, em até 14 dias após a coleta
→ Lavagem
Lavar o CH com solução fisiológica estéril, a fim de reduzir a quantidade das proteínas totais no plasma indesejável ao paciente
Podem ser feitas em sistema fechado com conexão estéril ou podem ser realizadas em capela de fluxo laminar. Se o procedimento for realizado em sistema aberto, o produto deve ser utilizado em até 24 horas após a preparação
Indicação: realizar profilaxia de reações alérgicas. deficientes de IgA com histórico de reação anteriores ou ainda pacientes que toleram mal a sobrecarga de potássio.
→ Fenotipagem eritrocitária
Receptor com alo-anticorpos de significância clínica, deve receber CH com antígeno correspondente negativo.
Recomenda-se a pacientes com esquema de transfusão crônica, utilizar CH fenotipada, principalmente aos sistemas mais imunogênicos 
Ex: anemia falciforme, anemia de fanconi.pele e mucosas, peristaltismo, movimento mucociliar, tosse, vômito, lágrima, saliva, secreções, suco gástrico
INTRODUÇÃO A IMUNOLOGIA E BIOQUÍMICA
complemento, fagocitose, células NK
Humoral: Anticorpo Celular: LyT
2° Linha de defesa
3° Linha de defesa
1° Linha de defesa
Microorganismos invasores
Ativação do sistema imune
Resposta imune inata
Resposta imune adaptativa
Barreiras físico-químicas
Transfusão
→Introduzem antígenos de grupos sanguíneos (células) em outro organismo
→São substâncias estranhas
→Podem provocar uma Resposta Imune.
Linfócito B
Atua na superfície celular (IgM e IgD) 
Diferenciação em plasmócitos
Produção de anticorpos → 3ª linha de defesa
O que são anticorpos?
→Proteínas produzidas pelos plasmócitos (Linfócito B) após ativação do Sistema Imune;
→Todos os anticorpos compartilham da mesma estrutura básica
→Diferenças na sequencia de aminoácidos das cadeias pesadas e regiões que se ligam aos antígenos
Função dos anticorpos : A função efetora dos anticorpos é desencadeada com a ligação deste com o antígeno.
Classificação dos Anticorpos
→Normalmente os acs classe IgM são naturais e aglutinantes. 
→Os acs IgG geralmente são imunes e incompletos.→Aloanticorpos: 
Formado contra antígenos reconhecidos como não próprios ao indivíduo. 
Ocorre entre indivíduos de mesma espécie. 
EX: anticorpos antieritrocitários formados após transfusões de hemácias.
→Autoanticorpos: 
Formado contra antígenos presentes no próprio indivíduo. 
Em geral, ocorre contra antígenos eritrocitários de alta incidência na população (e, P, I, etc.). 
Ex: AHAI.
Imunoglobulinas
→ São proteínas plasmáticas efetoras da resposta imunológica, com diversas atividades biológicas, ou seja, combatem outras substâncias e apresentam ações diretas na defesa do organismo.
FUNÇÕES BIOLÓGICAS: 
Defesa do hospedeiro
Marcação do organismo infectivo
Neutralização de toxinas
Remoção de antígenos estranhos na circulação
IgG
No homem adulto a IgG constitui 75% das imunoglobulinas séricas.
IgG é a única classe de Ig que atravessa a barreira placentária e é responsável pela proteção do recém nascido durante os primeiros meses de vida.
in vitro: Geralmente são quentes e reagem em fase AGH
IgM 
A IgM constitui 10% das Igs séricas, normalmente existe sob a forma de um pentâmero.
O anticorpo IgM é o principal nas respostas imunes precoces contra a maioria dos antígenos e predominam em certas respostas mediadas por anticorpos
É a imunoglobulina mais eficiente para fixar complemento.
in vitro: Geralmente são frios e reagem melhor de 4º a 22ºC
Sistema Complemento
→ O complemento possui capacidade de lisar eritrócitos e destruir bactérias. 
→ Consiste em um importante sistema efetor da defesa do hospedeiro contra patógenos invasores.
→ Compreende mais de 30 proteínas que, sob ativação, elaboram fragmentos protéicos e complexos
Funções do Complemento:
Lise de bactérias e células infectadas
Opsonização – estímulo à fagocitose
Degranulação de mastócitos e basófilos
Eliminação de complexos imunes
Eliminação de células apoptóticas
Antígeno
→ Para ser considerado e classificado como antígeno, a substância deve apresentar as seguintes características:
Imunogenicidade: propriedade de estimular e produzir uma resposta imune – então, este antígeno será chamado de imunógeno. 
Antigenicidade: capacidade que uma estrutura tem de reagir com o produto da resposta imune – é chamado de antígeno
Propriedades do sistema imune:
Especificidade
Diversidade
Sensibilidade
Aquisição de memória
Interação antígeno - anticorpo
Afinidade: Força de interação entre um único sítio de ligação Ag-Ac (em um único epítopo). Expressa em litros de mol 
Avidez: Força de interações total entre Ac e Ag. Soma das afinidades de todos epítopos envolvidos 
Interação Reversível: Interação não covalente
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMUNOGENICIDADE → capacidade de resposta imune
→ Tamanho: 
compostos com PM < 1 kDa não são imunógenos
1 a 6 kDa podem ser imunógenos
> 6 kDa são imunógenos
→ Configuração espacial
→ Degradabilidade
→ Complexidade molecular (química):
Proteínas: quase todas são imunogênicas
Carboidratos (polissac.): maus imunógenos, com exceção dos polissacarídeos derivados de meningocócos e pneumococos, que ativam linfócitos B.
Lipídeos: quando purificados são incapazes de ativar linfócitos
Ácidos nucléicos: por si não é imunogênico

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