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Direito Processual Civil IV Caso 6

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Ana Karoline Lima Paula - 201301792985 
Direito Processual Civil IV 
Caso Concreto 06 
 
1. Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em 
face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um 
determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou 
interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. 
No segundo leilão, o bem constrito recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que 
gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, 
postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por 
preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a 
arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? 
De acordo com o enunciado na questão, a penhora recaiu sobre um determinado bem, não sendo 
explícito tratar-se de um bem imóvel. Desse modo, não sendo clara a informação de que o determinado 
bem do incapaz, regularmente representado nos autos se trata de um bem imóvel, não prosperará a 
tese de argumentação de defesa relacionada ao artigo 896 CPC. Logo, a arrematação deve ser 
interpretada como sendo válida pois, com base no artigo 891 CPC, não ocorreu arrematação por preço 
vil uma vez que o valor alcançado foi de 75% do valor de avaliação e não abaixo de 50% como determina 
o artigo que menciona preço vil. 
 
2. A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta: 
a) o seguro de vida; 
b) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, 
inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um 
médio padrão de vida; - Artigo 833, II CPC 
d) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor.

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