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resumo de TOXICOLOGIA

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TOXICOLOGIA: É a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes da interação de substancias 
químicas com o organismo.
Toxicante ou Agente Tóxico (AT): grupo de substâncias que levam a uma intoxicação.
FINALIDADES DA TOXICOLOGIA:
PREVENIR (É a principal finalidade)
TRATAR
DIAGNOSTICAR (Saber quem é o agente tóxico)
DIVISÃO:
Toxicologia Analítica (detecção de AT ou parâmetros relacionados, ar, água...)
Toxicologia Clínica (detecção de sintomas tóxicos no organismo)
Toxicologia Experimental (Estudos do mecanismo de ação do AT sobre o sistema biológico - testes)
ÁREAS DE ATUAÇÃO:
Toxicologia Ambiental
Toxicologia Ocupacional
Toxicologia de Alimentos
Toxicologia de Medicamentos
Toxicologia Social
FASES DA INTOXICAÇÃO:
FASE I: Exposição (fase de contato / como o paciente foi exposto).
Disponibilidade química do AT que precede a absorção.
FATORES QUE AFETAM A DISPONIBILIDADE
Dose ou concentração
Via de introdução
Duração e frequência da exposição
Suscetibilidade Iindividual ( causas genéticas – idiossincrasia, sexo, idade, peso)
Propriedades Fisico- químicas ( Solubilidade, Grau de ionização, tamanho da molécula, forma, pressão de vapor)
FASE II: Toxicocinética (Movimento/ absorção, distribuição, metabolismo e excreção).
Movimento do AT no organismo
ABSORÇÃO: Mecanismo de transporte através das membranas.
Difusão passiva: ( não há gasto de energia) depende: CP o/a, 
gradiente de concentração, grau de ionização.
Difusão facilitada: mediada por carreador (não há gasto de energia) 
depende: gradiente de concentração, grau de ionização. Ex; glicose
Filtração: Passagem de toxicantes hidrossolúveis e de baixo peso molecular
 através das membranas. Depende: hidrossolubilidade, diâmetro dos poros.
Transporte ativo: transporte por carreador contra gradiente de concentração
 (gasto de energia) depende: de enzimas específicas. 
Pinocitose: Processo de invaginação devido a variações de tensão superficial 
da membrana. Formação de vesícula pinocitótica(macromoléculas).
DISTRIBUIÇÃO: Transporte do agente tóxico a diversos tecidos pelo sangue e pela linfa.
FATORES QUE INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO DE UM AGENTE TÓXICO.
Fluxo sanguíneo através dos tecidos de um dado órgão
Facilidade do AT para atravessar as membranas
Proporção de ligação ás proteínas plasmáticas.
Diferenças regionais de PH
Coeficiente de partição o/a de cada substância.
BIOTRANSFORMAÇÃO: É tornar substâncias pouco polares e lipossolúveis em substâncias polares e
hidrossolúveis. Facilitar a excreção.
B. fase I: oxidação, redução e hidrólise. Caráter eletrolítico confere maior toxicidade.
B. fase II: conjugação (glicuronidação, metilação, acetilação, sulfatação) diminuir a toxicidade dos xenobióticos. 
EXCREÇÃO: Processo pelo qual a substância é eliminada do organismo.
EXCREÇÃO RENAL:
Filtração glomerular
Secreção tubular
Reabsorção tubular
FASE III: Toxicodinâmica (Mecanismo de ação/ o agente e toxico irá se ligar a um receptor *chave- fechadura)
CORRESPONDE A AÇÃO DO AT NO ORGANISMO
FASE IV: Clínica ( os principais sintomas clínicos).
CORRESPONDE AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DOS EFEITOS RESULTANTES DA AÇÃO TÓXICA.
Receptores ionotropicos: abre canal iônico diretamente
Receptores metabotropicos: abre canal iônico indiretamente tendo a presença de um segundo mensageiro (proteína G)
Volume de distribuição: é um termo usado farmacologicamente para quantificar a distribuição de uma
droga pelo corpo após administração oral ou parenteral.
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE: compreende a análise de dados toxicológicos de uma substancia química
 com objetivo de
classificá-la em categorias toxicológicas, e ao mesmo tempo fornecer informações a respeito da forma 
correta e segura de uso , bem como medidas de prevenção e tratamento.
TOXICIDADE: É a capacidade dessa substancia de causar dano grave ou morte. 
Conhecimento das condições de uso seguro das substâncias para a saúde ambiental e humana.
Dose (a dose absorvida depende da via)
Tempo de exposição
Frequência da exposição
Via de administração
PRINCIPAIS PARÂMETROS DA AV. DA TOXICIDADE: 
Curva dose/resposta
Estudos de toxicidade aguda, sub crônica e crônica.
Estudos de mutagênese e carcinogênese / estudos de reprodução e teratogênese. 
Estudos de toxicocinética.
Estudos Epidemiológicos.
Extrapolação para o homem (fatores de segurança)
RELAÇÃO DOSE/RESPOSTA
Descreve a relação entre as características exposição e o espectro de efeitos tóxicos.
DOSE: quantidade necessária a ser administrada de uma só vez, a fim de produzir efeitos terapêuticos.
DOSAGEM: É a dose do medicamento, a frequência de administração e duração do tratamento.
DL-50: Dose necessária para causar a morte de 50% da população estudada.
INDICE TERAPÊUTICO: É a relação entre a dose tóxica e a dose capaz de produzir uma resposta (dose efetiva).
GRAFICO DOSE/RESPOSTA: Necessário para a avaliação do risco a saúde. Uma medida de prevenção dos efeitos nocivos. 
ALBUMINA: Importante no processo de distribuição. Proteína que se liga ao AT, diminuindo a concentração do AT na
corrente sanguínea. 
CONJUGAÇÃO COM GLUTATIONA: Ocorre nas reações de fase 2 da biotransformação. Nas reações de fase 2 ocorre 
a conjugação de um xenobiótico com uma substancia endógena que no caso é a glutationa.
Ela é importante no processo de detoxificação do organismo, protegendo o organismo contra xenobioticos.
ESTADO NUTRICIONAL: interfere no metabolismo de alguns fármacos, diminuindo ou anulando o seu potencial 
terapêutico ou aumentando seu efeito toxico.
PH: sua função é regular a absorção, dependendo do caráter do AT e do meio. 
ANTÍDOTO: É UM AGENTE CAPAZ DE INIBIR OS EFEITOS NOCIVOS DE SUBSTÂNCIAS.
MICOTOXINAS: Conjunto complexo de substâncias tóxicas, produzidas por fungos, diferenciando-se 
das toxinas Bacterianas por não terem natureza proteica nem serem imunogênicas.
AFLATOXINAS: são furocumarinas complexas com intensa fluorescência sob luz ultravioleta. 
São substancias cristalinas e solúveis em solvente moderadamente polares. Produzidas 
por Aspergillus flavus e parasiticus. Principais: B1, B2, G1 e G2.
Mecanismo de ação: Primeiramente biotransformadas através de enzimas do CYP- 450. 
No fígado a AFB1 pode se transformar em outro metabólitos, AFB2,AFM1, AFQ1... 
O grande problema é quando tem formação do grupo epóxido, o oxigênio presente é
 altamente reativo, irá se ligar com o DNA, ou seja, aminoácidos, exatamente na porção da guanina. 
Quando se liga, causa mutação. Alimentos consumidos em grande quantidades e contaminados por 
aflatoxinas pode causar destruição das células hepáticas levando a um câncer do fígado.
ZEARALENONA: micotoxina produzida por várias espécies de Fusarium, encontrada em cereais
 principalmente no milho.tem efeitos estrogênicos em suínos, causam infertilidade, inflamação do útero
 e vulva, prolapso vaginal, redução da lactação etc. 
Ocratoxinas A: micotoxina produzida pelo Aspergillus ocraceus.

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