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Manifesto dos pioneiros 1932

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
CÂMPUS DOIS VIZINHOS 
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA 
 
 
 
 
JEAN FELIPE BORTOT DA ROSA 
 
 
 
 
  
 
  
  
  
 “Manifesto dos pioneiros da Educação nova” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
  
DOIS VIZINHOS 
2018
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
Era um movimento que defendia uma Educação laica, gratuita e igual para todos vista como “escola nova”. De outro lado tinha as escolas privadas e as Igrejas conhecidas como “escolas tradicionais”.
 Essas duas produziram um pequeno debate sobre a educação naquele momento tornando visível a diversidade de interesses.
 O manifesto foi um marco na História da Educação, pois acreditava-se em uma educação única para todos sem diversidades até mesmo de classes sócias. Pois quem tinha uma condição melhor optava por escolas privadas que separava a economia da educação, já a escola nova tinha como objetivo formar o ser para o mundo, onde mestres e educadores se igualam em remuneração e trabalho.
Pela laicidade se evitará que o ambiente escolar seja perturbado por crenças e disputas religiosas. Pela gratuidade, se garantirá o acesso de todos às escolas oficiais.”
 (“Histórias das ideias pedagógicas no Brasil”. 1944 p.245.)
 Porém o estado não podia impedir a escolha da classe alta para escolas privadas mais poderia reagir contra isso no intuito dos pais passarem a confiar mais nas escolas públicas.
 Portanto, era necessário estimular escolas privadas para que as escolas se entendessem, tudo por conta de um país em que o Estado passava por uma desordem financeira.
 O manifesto dos pioneiros consolidava a visão de um segmento de elite intelectual que embora com diferentes posições visava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação.
 Na revolução de 30 se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional no país, propunha que o estado organizasse um plano geral.
 Os debates se fizeram representar também na constituição de 1934 defendendo a educação como direito de todos e dever do estado, afirmando a existência de um mundo moderno. Onde a educação passou então a formar cidadão para o mercado de trabalho fazendo homens cultivados e úteis, delegou o estado a função de colaborar na formação das especialidades.
 Defendeu a implantação da escola comum ou única com continuidade do ensino em todos os graus, tornando a educação acessível e a ideia de que o professor deve conhecer seu aluno trabalhando com a lei de desenvolvimento da criança para que ela cresça de dentro para fora tendo como base atividades lúdicas e espontânea focada na satisfação do indivíduo.
 O manifesto não compara só a educação em geral mais com a educação e formação do trabalho nos auxilia a compreender melhor entre o novo e o velho apesar das fortes desigualdades.
O "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" consolidava a visão de um segmento da elite intelectual que, embora com diferentes posições ideológicas, vislumbrava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação. Lourenço Filho, um dos signatários do Manifesto Redigido por Fernando de Azevedo, o texto foi assinado por 26 intelectuais, entre os quais Anísio Teixeira, Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima e Cecília Meireles. Ao ser lançado, em meio ao processo de reordenação política resultante da Revolução de 30, o documento se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país. Além de constatar a desorganização do aparelho escolar, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. O movimento reformador foi alvo da crítica forte e continuada da Igreja Católica, que naquela conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de educar a população, e tinha sob seu controle a propriedade e a Escola pública. 
A escola integral e única proposta pelo manifesto era definida em oposição à escola existente, chamada de "tradicional". Assim conceituava o manifesto a "escola ou educação nova": "A educação nova, alargando sua finalidade para além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, preparando-se para formar ‘a hierarquia democrática’ pela ‘hierarquia das capacidades’, recrutadas em todos os grupos sociais, a que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto, organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de ‘dirigir o desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de seu crescimento’, de acordo com certa concepção de mundo.
Coerentemente com essa definição da "educação nova", os educadores propunham um programa de política educacional amplo e integrador, assim registrado no manifesto:
A seleção dos alunos nas suas aptidões naturais, a supressão de instituições criadoras de diferenças sobre base econômica, a incorporação dos estudos do magistério à universidade, a equiparação dos mestres e professores em remuneração e trabalho, a correlação e a continuidade do ensino em todos os graus e a reação contra tudo que lhe quebra a coerência interna e a unidade vital, constituem o programa de uma política educacional, fundada sobre a aplicação do princípio unificador que modifica profundamente a estrutura íntima e a organização dos elementos constitutivos do ensino e dos sistemas escolares."
“é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões á invenção e a iniciativa que são os fatores fundamentais do crescimento de riqueza de uma sociedade.”
 (“Manifesto...”, 1984, p407.)
Getúlio, que governava sem uma Constituição, era o presidente quando do Manifesto.
Ao longo da história educacional da Primeira República (1889 - 1930), a oportunidade de acesso e a qualidade do ensino brasileiro se configuraram como privilégio de uma pequena classe dominante em detrimento de grande parcela da população, formada apenas para trabalhar. A escola brasileira deste período contribuía para formação de uma casta intelectualizada.
O que se verificará, que, dissociadas sempre as reformas econômicas e educacionais, que era indispensável entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido, todos os nossos esforços, sem unidade de plano e sem espírito de continuidade, não lograram ainda criar um sistema de organização escolar, à altura das necessidades do país. O objetivo do manifesto era de ter uma educação voltada para todos sem discriminação de classe social.
O MEC terá a incumbência de vigar para garantir a obediência a execução. Por todas as instancias, dos princípios e orientações fixadas na Constituição e nas leis ordinárias, auxiliando e compensando as deficiências e estimulado o intercâmbio entre os estados.”
 (“Histórias das ideias pedagógicas no Brasil”. 1944 p.226-247.)
Referencias bibliográficas 
https://www.infoescola.com/educacao/manifesto-dos-pioneiros-da-educacao-nova/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_dos_Pioneiros_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nova 
http://www.educabrasil.com.br/manifesto-dos-pioneiros-da-educacao-nova/ 
Saviani Dermeval, História das ideias pedagógicas no Brasil, Campinas, Autores Associados, 2013.

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