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A Gênese do Serviço Social para slid

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A Gênese do Serviço Social: da Caridade à Profissionalização
Clenair Poll, Ana Paula Nunes De Paula, Angela Cristina Da Silva Mariano, Camila Romualdo, Fernanda Vargas Gonçalves, Jean Moralles, Jenifer Morais, Liliane Espíndola, Rafaela De Sá, Renata Nardes., Simone Barros De Oliveira
Resumo
O presente trabalho é oriundo de estudos, reflexões e diálogos na Disciplina obrigatória de Fundamentos Históricos Teóricos, Metodológicos do Serviço Social e objetiva apresentar a gênese do Serviço Social a partir da criação das primeiras Escolas de Serviço Social. O estudo procura dar visibilidade à necessidade da sociedade da época de qualificar as pessoas que atuavam como visitadores sociais da caridade, tendo a Igreja Católica e o seguimento evangélico luterano, como protagonistas desse processo inicial. Os rebatimentos do capitalismo industrial, provocou processos migratórios da população rural para a zona urbana, a acumulação da população em volta das cidades, e a falta de estrutura,gerando fome e miséria assim como desagregou famílias. Dessa forma, as damas de caridade orientadas por princípios cristãos, se empenhavam em readequar a população às normas da sociedade vigente por meio da caridade. Observa-se que no contexto da época, a questão social era entendida como caso de polícia. A partir da organização de cursos técnicos como forma de organização da filantropia das igrejas, materializou-se em 1898 nos Estados Unidos, a primeira Escola de Serviço Social. A institucionalização da profissão a partir da criação das primeiras escolas, tendo a América do Norte e a Europa, como disseminadoras dessa profissão em todo o mundo com o passar dos anos. Mary Richmond, estudiosa e apaixonada pela caridade, foi a grande protagonista da profissionalização do Serviço Social, sendo considerada a fundadora do Serviço Social. Entre os pioneiros, destaca-se ainda Mery Parker Follet, que vincula o serviço à uma concepção de administração e René Sand, que sendo um médico científico, entendia o Serviço Social como uma profissão necessária para enfrentar os problemas sociais que repercutiam no processo de saúde-doença da população empobrecida. Historicamente a formação das primeiras escolas teve a caridade como base na atuação dos primeiros profissionais, no entanto, com o desenvolvimento da profissão, os pioneiros evoluem minimamente no conceito de Serviço Social, e entendem a profissão, como minimizadora dos problemas sociais da época. A institucionalização da profissão remeteu de forma gradativa, à formação acadêmica, construindo ao longo dos tempos, embasamento teórico-científico, pelas leis que regulamentam a profissão, fortalecidos pelos códigos de ética, leis de regulamentação, e a busca constante da visibilidade profissional, na sociedade do séc. XXI. Por meio do projeto profissional, a profissão contribui efetivamente pela diminuição das desigualdades sociais perversa, a partir da luta contínua para que a população tenha minimamente seus direitos alcançados.
ReferênciaMartinelli, Maria Lucia. Serviço Social: Identidade e alienação-15.ed. –São Paulo: Cortez,2010.Vieira, Balbina Ottoni. Serviço Social: Precursores e Pioneiros. Rio de Janeiro: Agir, 1984.
http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/3034
Palavras-chave: Escola de serviço Social; caridade; profissão

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