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Faculdade de Medicina do ABC FRANCINE JUANA MARICHI MARQUEZ GIOVANNA NEGRI MADJAROV JAQUELINE ALBINO DOS SANTOS LARISSA MARIA DE SOUSA MARIANA DE ALMEIDA Oliveira Thalita DA SILVA oliveira RENATHA FREIRE VARRICHIO Santo André-sp 2018 ANÁLISE DO RISCO SANITÁRIO DE ALIMENTOS: QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO MOLUSCO SURURU (MYTELLA SP.) João Paixão dos Santos Netos Cindy Emanuely Pereira Miranda Larissa Comarella Rev. Saúde e Desenvolvimento Jul- Dez. 2016 Palavras-chave: segurança alimentar, microrganismos, moluscos bivalve INTRODUÇÃO O sururu é um molusco bivalve da espécie Mytella falcata, inserido em uma concha com duas valvas, que pode atingir cerca de 50 mm de comprimento. Vive nas partes rasas da lagoa e se desenvolve de acordo com a salinidade da água. São filtradores, ou seja, bioacomuladores de poluentes A maioria das bactérias ingeridas sobrevive no sistema digestório do hospedeiro, utilizando-o como fonte nutricional. Fonte: http://www.hibrasil.com.br/sururu OBJETIVO Identificar possíveis agentes contaminantes causadores de toxi-infecção de origem alimentar Investigar a qualidade microbiologia do molusco bivalve sururu (Mytella sp.), por apresentarem risco sanitários à população que o consome. Pescados e frutos do mar, incluindo moluscos bivalves são também causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s). METODOLOGIA Revisão sistemática: Junção de estudos relevantes sobre uma questão formulada Busca definição de uma estratégia Exclusão e inclusão de artigos Análise da qualidade da literatura selecionada A pesquisa teve como base a identificação de artigos da Scielo, Google e obras de pesquisadores brasileiros. Limitaram a busca utilizando a palavra-chave “sururu” e “microbiota” Direcionaram a pesquisa no foco da qualidade microbiológica do sururu tanto in natura, como processado. DESENVOLVIMENTO Os moluscos bivalves são cultivados em manguezais, sendo uma fonte de renda para as comunidades. Brasil: o gênero Mytillus é encontrado em colchões rochosos ou na lama. In natura o sururu apresenta elevados teores de proteínas, lipídeos, cinzas e calorias sendo considerado fonte de ácidos graxos poli-insaturados. Os moluscos vinculadores de patógenos geralmente estão presentes no ambiente aquático enquanto outros podem ser introduzidos a partir de esgotos contaminados com fezes humanas e de animais. Bactérias que podem causar toxi-infecção alimentar ligadas ao consumo de pescados: Salmonella sp. e a Escherichia coli. Bactérias do genero Enterococcus, coliformes totais, termotolerantes e a Escherichia coli são as principais indicadoras. Coliformes totais: bactérias encontradas em fezes, vegetais e solos. O gênero Salmonella é um patógeno humano transmitido pela água e mariscos, podendo permanecer viável durante várias horas. Causa de grande porcentagem de casos de afecções gastrointestinais que ocorrem na população. Tolerantes a condições adversas, capazes de sobreviver ao congelamento e desidratação. Fonte: www.culturaeviagem.wordpress.com Fonte: culturaeviagem.wordpress.com/ RESULTADOS Pescados e frutos do mar, incluindo os moluscos bivalve são reconhecidamente causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s). Estima-se que em todo o mundo representem 10% das DTA’s e 19% de todos os surtos de origem alimentar notificado. (Oliveira et al., 2011). Brasil: perfil epidemiológico das DTA’s é pouco conhecido, mas com os dados de surtos, os agentes mais frequentes são os de origem bacteriana como, Salmonela spp, Bacillus cereus e Clostridium perfringens. Pode se afirmar que moluscos bivalve podem representar um grave risco a saúde pública, principalmente quando capturados em águas poluídas pois se isolaram Escherichia coli, Salmonela spp, Vibrio parahalmolyticus e Staphylococcus. (JAY,2005). Os moluscos consumidos sem cocção são agentes responsáveis por surtos de febre tifoide e hepatite. A certificação inclui basicamente a Salmonella sp e o Vibrio parahalmolyticus para adequação aos padrões de qualidade (Kai,RUIVO, 1988). Discussão dos resultados no contexto científico Os autores procuravam a presença de microrganismos patógenos Foi obtido de um estudo feito por Nascimento et al. (2011) em sururu proveniente de 4 comerciantes em Aracaju-SE: Escherichia coli Salmonela spp. Vibrio parahaemolyticus Staphylococcus O estudo de Lira et al (1999) foi encontrado Salmonella spp e Vibrio parahemolyticus em 56,59% das amostras de sururu comercializadas em Recife, PE. Serra et al. (2004) evidenciou 51,25% de Vibrio parahaemolyticus em amostras de São Luis-MA Daltro et al (2013). Foi encontrado em 73% das amostras. Enterococcus faecalis no sururu processado do mercado municipal de São Francisco do Conde- BA. Justino (2009) foram encontradas em amostras de sururu (Mytella guyanensis) da Baía de Vitória- ES coliformes totais e Escherichia coli (E. coli), sendo que adenovírus e rotavírus estavam presentes em 100% das amostras Delgado da Silva et al. (2002). Avaliando a qualidade microbiológica de 40 amostras de moluscos comercializados em Maceió- AL todas apresentavam coliformes termotolerantes acima dos padrões permitidos. Vieira (2000) cita como principais bactérias ligadas a toxi-infecções alimentares em produtos de pescado, Salmonella sp., Escherichia coli e ao Vibrio parahaemolyticus. Fonte: https://www.saudedica.com.br/sururu/ CONSIDERAÇÕES FINAIS Treinamentos Materiais didáticos Fiscalização Fonte :www.visitealagoas.com/chamada/delicias-de-alagoas/ Fonte:www.culturaeviagem.wordpress.com
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