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Imuno introdução

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Capitulo 1
Imunidade é a reação que organismo tem as substancias estranhas a ele, essa reação pode acontecer como contato a microrganismos, proteínas ou polissacarídeos.
Imunidade Inata
È a primeira e imediata
Entra em ação quando as barreiras físicas são vencidas
Capaz de combater 80% dos casos de infecções
Não possui memória, atuando igual em casos de infecções secundarias. 
Combate não seletivo: atinge o agente invasor, mas também atinge o organismo.
Estão relacionadas com essa imunidade: macrófagos e células dendríticas
Apc's: neutrófilos, eosinofilos e células NK.
O sistema complemento faz parte da imunidade inata.
*Macrófagos: Apesar de fazerem parte da imunidade inata, são eles q atuam na imunidade adquirida processando os antígenos e apresentam as parcelas mais imunogênicas aos linfócitos.
Através do MHC, os macrófagos vão apresentar antígenos aos linfócitos TCD4+ que vão dar origem a linfócitos TH1 e TH2, dependendo do tipo de invasor.
TH1: intracelulares (imunidade celular - Linfócito T) e TH2: extracelulares (imunidade humoral - Linfócito B).
MHC
São partes dos macrófagos 
Atuam na apresentação de antígenos próprios e não próprios aos linfócitos T.
MHC I: presente em todas as células somáticas do organismo/ MHC II: presente apenas nas células apresentadoras de antígenos.
*Células NK: são células sentinelas e tem mesma origem que a imunidade específica, porém atuam de forma inespecífica, fazendo parte da imunidade inata. Eles reconhecem alterações dos padrões celulares naturais e liberam substâncias que lisam as células alteradas. 
*Neutrófilo: são os primeiros a chegar ao local de infecção, atuam como “homens-bomba”, fagocitam a célula e sacrificam-se para o controle da infecção. 
Imunidade adquirida
As células dessa imunidade são linfócitos B e T.
Não apresenta barreiras físicas. 
Apresenta memória, porém sua ação é mais lenta se comparada com a inata.
Possui especificidade para as características de cada molécula do invasor.
Expansão clonal: 
É a capacidade rápida que as células de memória respondem a um antígeno, aumentando o número de anticorpos.
Sua ação é limitada para não responder a antígenos próprios.
Em casos de doenças autoimunes ocorre uma falha nesse sistema e as células passam a agir sobre antígenos próprios.
Imunidade Humoral
Medida por anticorpos, que são proteínas.
Possui memória, importante no que diz respeito a vacinas, pois proporciona uma rápida e eficiente resposta a infecções secundárias.
Imunidade celular
Principal responsável por combater agentes intracelulares.
Está relacionada coma a rejeição de enxertos e transplantes, por meio do MHC.
Pode ser feita uma imunização celular passiva por meio da transferência de linfócitos T de memória. 
IgM e IgG
IgM está relacionada a uma resposta primaria, ou menos especifica ao antígeno.
IgG está relacionada a uma resposta secundaria, ou mais específica, ao antígeno.
Ambas Ig são os anticorpos mais presentes, sendo produzidas por linfócito B.
Antígeno:
É tudo que é estranho ao corpo. É uma macromolécula composta por 1 ou mais epítopos.
Epítopos, ou também chamados determinantes antigênicos, são a menor porção de antígeno com potencial de gerar resposta imune.
Capítulo 2
Estruturas de Identificação
CD
São moléculas proteicas da superfície de linfócitos, células APCs e outras células do sistema imune inato.
Tem como função a transdução de sinais para a ativação de macrófagos e promoção da interação e adesão intercélulas.
Reconhecimento de invasores:
Pode ser feito a partir de sinais do invasor, como PAMPs, LPS e peptídeoglicanos e também por defesas do hospedeiro. 
Também pode ser feito pelas alarminas, que são substancias eliminadas pelas células em fase apoptotica ou mortas.
* Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMP): são estruturas comuns aos invasores, sendo reconhecidos através de receptores presentes nas células sentinelas. A ligação entre os PAMPs e os receptores faz com que as células sentinelas secretem moléculas que desencadeiam a inflamação e outras respostas imunes inatas.
Receptores Tipo Toll (TLRs)
Estão presentes nas células sentinelas (macrófagos, mastócitos e DCs) e em células epiteliais (trato respiratório e intestinal).
Há também TLRs intracelulares, que estão relacionados ao combate de vírus.
Quando um TLR localizado na superfície celular se liga a um PAMP microbiano um sinal é passado à célula, o que estimula a produção do fator de transcrição NF- (fator nuclear kappa-B) que, por sua vez, ativa os genes que codificam as citocinas IL-1 e IL-6 e o fator de necrose tumoral-α (TNF-α).
O NF- estimula a imunidade inata e depois a especifica.
Caspases
Desempenham papel fundamental no desencadeamento da inflamação
A caspase 1 atua sobre os precursores inativos da IL-1, IL-6 e do TNF-α para produzir as citocinas ativas que desencadearão a próxima fase da resposta inflamatória.
Algumas caspases podem ser ativadas por sinais gerados por TLRs.
Receptores Tipo NOD
Estão localizados no interior das células e detectam invasores intracelulares (vírus).
Atuam em conjunto com os TLRs para iniciar a resposta antimicrobiana no hospedeiro.
As proteínas NOD atuam na geração de NF-κβ
Proteínas que reconhecem peptidoglicanos (PGRP)
Essas proteínas se ligam aos peptidoglicanos bacterianos e induzem a produção de peptídeos antimicrobianos, como as defensinas.
Estão presentes em neutrófilos (não atuantes, não ativados), sendo liberados em a presença de bactérias.
Receptores tipo RIG
São eles q se ligam ao RNA viral (intracelular), que é diferente do RNA dos mamíferos em muitos aspectos.
Ao interagir com o RNA viral, os receptores iniciam uma resposta antiviral e sintetizam citocinas antivirais, chamadas de interferons.
Outros receptores
Scavenger (varredores): carreiam lipoproteínas bacterianas para dentro dos fagócitos que posteriormente serão processados nos fagolisossomos.
Receptores de mananas: ligam carboidratos de bactérias e fungos
Sistema complemento
Podem tanto destruir diretamente os micróbios quanto prepara-los para sua captura por células fagocíticas.
Faz parte da imunidade inata
É uma cascata de enzimas proteolíticas que vão romper a parede do invasor.
Pode ser ativada por 3 vias: via clássica (que exige a presença do anticorpo para ser ativada), via alternativa (que ocorre a partir do microorganismo) e a via das lectinas (que ocorre a partir de açúcares)
Alarminas
São moléculas liberadas por células agredidas em apoptose ou por células sentinelas estimuladas.
Apresentam potentes propriedades antimicrobianas.
Podem recrutar e ativar células do sistema imune inato e indiretamente promover as respostas imunes adquiridas.
Moléculas que podem atuar como alarminas: defencinas, catelicidinas, neurotoxina derivada de eosinófilos e a proteína HMGB1; além de algumas quimiocinas; e também algumas citocinas como a IL-1α, a galactina-1 e as proteínas S100.
Essas moléculas são liberadas em resposta ao dano tecidual e desempenham papeis importantes na imunidade inata e na reparação tecidual.
Quimiocinas: são substancias quimiotáticas para as células de defesa, ou seja, vão atrair as células de defesa ao tecido lesionado.
HMGB1: é uma proteína histona capaz de desencadear a inflamação sendo secretada por macrófagos ativados por LPS ou por citocinas.
Também extravasa de células necróticas ou que estão lesionadas.
Na imunidade adquirida, essa proteína, tem estimulo de TH1 e proliferação de vasos.
Neurotoxinas de eosinófilos: é liberada quando o eosinófilo é atacado.
Proteínas de choque térmico: é resultado do aquecimento de receptores celulares do hospedeiro ou do invasor.
Fibrinogênio: sua transformação em fibrina, o que se dá na coagulação, é uma alarmina.
Sulfato de heparana: é uma substancia protetora de mucosa que as células afetadas liberam (articulações).
Proteínas S100: são ligantes de cálcio. 
Células sentinelas
As principais células são os macrófagos, DCs e mastócitos.
Todas capazes de detectar os PAMPs e as alarminase rapidamente responder a esses estímulos. 
Macrófagos
Sintetizados na medula a partir dos monócitos. 
Realizam fagocitose sem morte celular, estimulando tanto a imunidade inata quanto à adquirida.
Atuam no controle da inflamação e na recuperação de tecidos lesionados (fagocitando células mortas, danificadas ou que estejam morrendo).
Células dendríticas (DCs)
São mais especializadas que os macrófagos na apresentação de antígenos.
Possui longos dendritos e é a principal célula apresentadora de antígenos de linfócitos TCD4+.
Mastócitos
 Reconhecem diferentes PAMPs por expressarem vários TLRs.
Os que estão no tecido conjuntivo e na pele são ricos em histamina e heparina, enquanto os da mucosa possuem mais sulfato de condruitina e menos histamina.
Tem importante papel na imunidade inata, pois quando encontram microrganismos liberam moléculas que causam alterações no fluxo sanguíneo (grânulos de mastócitos).
A desgranulação dos mastócitos pode ser desencadeada por estímulos físicos, venenos de insetos e outros animais, substancias químicas, quimiocinas, citocinas e até por IgE (relacionada a quadros alérgicos).
DCs foliculares
Não são derivadas de células da medula ossea e não estão envolvidas na apresentação de antígenos aos TCD4+, mas sim apresentam antígenos opsonizados, por anticorpo e complemento, diretamente a linfócito B.
Produtos de células sentinelas
Quimiocinas
Controlam a migração celular, determinando a intensidade da resposta inflamatória e imunológica. São produzidas por macrófagos e mastócitos. 
Citocinas
Quando expostas a agentes infecciosos ou seus PAMPs, as células sentinelas sintetizam e secretam muitas proteínas diferentes.
Citocinas antivirais (intracelular) são chamadas de interferons.
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