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Resposta Imunológica Revisão Av2 Mecanismos de Agressão e Defesa

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CONCEITO FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
A função imunológica tem sido conceitualmente dividida em imunidade inata e imunidade adaptativa. 
INATA
Mediada pela célula epitelial protegendo fisicamente e por células que fazem fagocitose (NEUTRÓFILOS E MONÓCITOS, digerem e eliminam o agente agressor)
A imunidade inata atua em conjunto com a imunidade adaptativa e caracteriza-se pela rápida resposta à agressão, independentemente de estímulo prévio, sendo a primeira barreira de defesa do organismo. 
Essa primeira defesa do organismo frente a um dano tecidual envolve diversas etapas intimamente integradas e constituídas pelos diferentes componentes desse sistema.
Possui uma resposta idêntica para qualquer tipo de agente infeccioso. Não distingui quem é o agente agressor, só tenta destruí-lo.
As principais células efetoras da imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer - NK
A imunidade inata representa uma resposta rápida e estereotipada a um número grande, mas limitado, de estímulos. 
É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células especializadas e moléculas solúveis, presentes em todos os indivíduos, independentemente de contato prévio com imunógenos ou agentes agressores, e não se altera qualitativa ou quantitativamente após o contato.
São células com receptores de reconhecimentos de moléculas endógenas de células danificadas (não apoptóticas)
 Principais mecanismos na imunidade inata: 
– Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, bem como síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas.
Esses mecanismos são ativados por estímulos específicos, representados por estruturas moleculares de ocorrência ubíqua em micro-organismos, mas que não ocorrem na espécie humana. 
Moléculas tais como lipopolissacarídeos, resíduos de manose e ácidos teicoicos, comumente encontradas na superfície de microrganismos, constituem Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs) e ativam a resposta imune inata, por interação com diferentes receptores conhecidos como Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP)
As células que pertencem à imunidade inata são os granulócitos, os monócitos/macrófagos, as células dendríticas e as células Natural Killer (NK). 
A imunidade adaptativa é mediada por anticorpos, e esses anticorpos são específicos para cada agente infeccioso. Ex: vacina (para produzir anticorpos, ou seja, toma vacina para produzir uma imunidade adquirida.)
Linfócitos T e B fazem parte da imunidade adquirida.
Tem uma resposta mais elaborada, onde se tem uma sensibilização dos linfócitos T e B.
CÉLULAS NK – NATURAL KILLER
As células Natural Killer (NK) fazem parte do sistema imunológico, mais especificamente da resposta inata, sendo importantes no reconhecimento de células infectadas por patógenos intracelulares e de células tumorais. 
Sua função efetora se dá através da liberação de substâncias que levam à indução da morte por apoptose da célula alvo.
Não expressão receptores de antígeno como célula B ou T.
Tem origem linfoide também.
As células NK foram primeiramente caracterizadas em 1975 como linfócitos grandes e granulados presentes no sangue periférico. Podem também ser localizadas no baço, no fígado, nos linfonodos, na medula óssea, na cavidade peritoneal e na placenta. Representando cerca de 10 a 15% dos linfócitos circulantes no sangue periférico humano, as células NK podem seguir uma ativação por citocinas, sendo capazes de extravasar e se infiltrar na maioria dos tecidos que contêm células infectadas ou malignas.
Possuem um papel também na imunidade adaptativa quando as mesmas apresentam um comportamento de memória. Tal memória pode ser observada em infecções intracelulares combatidas pelas células NK, que adquirem receptores específicos contra o patógeno e permanecem em diferentes órgãos por vários meses, sendo rapidamente reativadas quando expostas ao mesmo agente infeccioso.
As NK têm a capacidade de lisar células infectadas por vírus e células que não expressam as moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC), induzindo a morte celular através da indução de apoptose. O MHC é composto por proteínas apresentadoras de antígenos essenciais para a discriminação das células normais, alteradas e não próprias, através da regulação da atividade da célula NK via interações com os receptores desta. Nos seres humanos, o MHC é chamado de Antígeno Leucocitário Humano (HLA)
DUAS SUB-POPULAÇÕES
As células NK CD56 são também CD16+, e sua população é predominante no sangue periférico (~95%) e nos sítios de inflamação, exibindo um alto nível de citotoxicidade e com ampla expressão de receptores específicos inibitórios de MHC classe I. 
Já as células NK CD56 são CD16- , são predominantes nos linfonodos, produzem citocinas após sua ativação, apresentam pouca citotoxicidade e são consideradas como precursoras da fase terminal de diferenciação das células NK CD56.
Apresentação do antígeno para as células T
A célula dendrítica que tem o antígeno na superfície dela encontra o linfócito e apresenta o antígeno para o linfócito que fica sensibilizado sabendo o microrganismo que ele precisa combater.
A interação com as células apresentadoras de antígeno (APC) é essencial para a ativação dos linfócitos T, e a produção de uma reposta imune adaptativa.
As APCs são populações celulares especializadas em capturar antígenos microbianos e outros antígenos, apresenta-los aos linfócitos e fornecer sinais que estimulem a proliferação e diferenciação desses linfócitos.
Células APC’s – dendríticas e macrófagos
Dndríticas – Fagocitam e apresentam ao linfócito t.
Macrófagos (FAGOCITA TUDO, inclusive células mortas) - Capturam corpos estranhos e tentam destruí-las.
Emitem prolongamentos (pseudópodes) de membrana, para capturar as bactérias. Depois fagocitam dentro dela.
 • Processamento do antígeno; refere-se à degradação do antígeno em fragmentos peptídeos que se associam a moléculas de MHC classe II. 
• Tipos de APC; 
· Monócitos sanguíneos (antígenos particulados). 
· Linfócitos B com receptores de alta afinidade (sIgM ou sIgD). S„o as APC mais importantes quando o antígeno est· em baixas concentráveis (antígenos solúveis). 
· Macrófagos. Induzem a proliferação e diferenciação de células T através da produção de citocinas (antígenos particulados). 
· Células dendríticas foliculares (não é o mesmo que células de Langehans da pele). 
· Os linfonodos podem ser infectados por vírus e apresentarem os antígenos virais (antígenos peptídicos ou aptenos).
Moléculas de superfície que interagem durante a apresentação do antígeno; 
- Fornecem um segundo sinal para a ativação dos linfócitos T. Sem este segundo sinalização h· uma resposta adequada e as células T tornam-se inativas, produzindo um estado de tolerância imunológica específica.
PAMPS
Padrões moleculares associados a patógenos ou PMAPs são padrões de moléculas reconhecidas pelas células do sistema imune inata como sinal de invasão por um grupo de agentes patogênicos. São reconhecidos por um receptor tipo Toll ou outro receptor de reconhecimento de padrões tanto em animais como em plantas.
RECEPTORES 
Moléculas presentes na superfície de fagócitos, como também solúveis no sangue e fluídos extracelulares.
Receptores de reconhecimento de padrões ou RRPs são proteínas, geralmente localizadas na membrana plasmática das células, capazes de reconhecer os padrões moleculares associados a patógenos. 
Reconhecem PAMPs.
A ativação dos PRRs pelos PAMPs resulta na ativação diversas respostas celulares através das vias de transdução de sinal, levando à produção de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios que participam da resposta imune contra os micro-organismos.
A ativação de alguns PRRs pode levar fagocitose e, consequentemente, a eliminação do microrganismo.
A inflamação é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual local ou a uma infecção. 
A resposta inflamatória faz parte da resposta imune inata e, por isso, não é uma respostaespecífica, mas ocorre de maneira padronizada independente do estímulo.
Linfócitos
Garantindo a resposta imune adquirida – continuação APCS
Essa apresentação é essencial para essa resposta

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