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7.1 Histórico da Evolução Anestésica 7.2 Segurança do paciente 7.3 Visita pré anestésica 7.4 Medicações pré anestésicas 7.5 Sedação e analgesia 7.6 Monitorização perioperatória 7.7Tipos anestésicos 7.8 Controle da Dor 7.9Complicações Anestésicas BREVE HISTÓRICO Grego – an (privação) e aísthesis (sensação) Horace Wells e William Thomas Green Morton 16 DE OUTUBRO DE 1846 – 1.ª intervenção cirúrgica com anestesia geral; 1847: chega ao Brasil, cirurgia realizada pelo pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo no Hospital Militar do Rio de Janeiro; Século XIX: cocaína; 1899: realizada a 1.ª anestesia subaracnóidea 1. Introdução: Analgesia: Perda da sensibilidade à dor com conservação das demais sensações. Anestesia Perda de qualquer tipo de sensibilidade dolorosa, com perda da consciência e certo grau de amnésia. 2. Objetivos do Ato Anestésico: Suprimir a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia Relaxar a musculatura Proporcionar condições ideais para a ação da equipe cirúrgica. OBS.: Quando o procedimento é considerado de emergência, acrescentar "E" à classificação ASA. ASA I Paciente saudável ASA II Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional ASA III Paciente com doença sistêmica moderada, com limitação funcional ASA IV Paciente com doença sistêmica severa, representa risco de vida constante ASA V Paciente moribundo com perspectiva de óbito em 24 horas, com ou sem cirurgia ASA VI Paciente com morte cerebral, mantido em ventilação controlada e perfusão, para doação de órgãos (transplante) Condições fisiológicas, mentais e psicológicas do paciente; Presença e severidade de doenças coexistentes; Recuperação pós-operatória de vários tipos de anestesia; Opções de manuseio da dor pós-operatória; Tipo e duração do procedimento cirúrgico; Posição do paciente durante a cirurgia; Exigências do cirurgião; CARRINHO DE ANESTESIA - Equipamento destinado à administração de gases e/ou vapores anestésicos ao paciente, ou controlada através d e manual o u respiração espontânea mecanicamente. - · 5. Monitorização do Paciente: Vai depender: Das condições fisiológicas e estabilidade do paciente Do procedimento cirúrgico Da extensão da perda sanguínea Da anestesia empregada 6. Medicação Pré-Anestésica Produz tranquilidade, amnésia e sedação Diminui ou elimina a dor Potencializa anestésicos Diminui secreções das vias aéreas e o metabolismo Três grupos: Anticolinérgicos, Tranquilizantes e Hipnoanalgésicos 6. Medicação Pré-Anestésica 6.1. Anticolinérgicos Atropina, escopolamina 6.2. Tranquilizantes Diazepam, lorazepan, midazolam: 6.3. Hipnoanalgésicos Morfina, meperidina, dolantina, fentanil, alfentanil 7. Tipos de Anestesia: Geral: inalatória, intravenosa e Anestesia balancead a Anestesia Local Bloqueio Bloqueios Regionais: Anestesia Raquideana, Intradural, Subaracnóideo ou Raquianestesia Anestesia Epidural, Peridural ou Extradural Bloqueio de Nervos Periféricos 7.1. Anestesia Geral: Estado induzido de inconsciência reversível, imobilidade, analgesia e bloqueio dos reflexos autonômicos obtidos pela administração de fármacos específicos. Fases da anestesia geral: indução, manutenção e reversão. Medicações utilizadas: hipnóticos (midalozam, thiopental, etomidato, propofol), opióides (fentanil, alfentanil/naloxona), bloqueadores neuromusculares (atracúrio, mivacúrio), bloqueios regionais associados e adjuvantes. Halotano Metoxiflurano Enflurano Isoflurano Desflurano Sevoflurano Óxido nitroso Gases/Vapores anestésicos Agente Líquidos voláteis Administraçã o Vantagens Desvantagen s Implicações/c onsiderações Halotano (Fluothane) Inalação / vaporizador Não- explosível e não- inflamável Indução rápida e suave Útil em quase todo tipo de anestesia Baixa incidência de náusea e vômitos pós- operatórios Pode provocar lesão hepática Pode produzir hipotensão Observar SSVV no pós- operatório Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagen s Implicações/c onsiderações Metoxiflur ano Inalação / vaporizado r Não-inflamável Indução rápida e suave Baixa incidência de náusea e vômitos pós-operatórios A ação analgésica continua várias horas depois da cirurgia Excelente relaxamento muscular Pode ocorrer lesão renal Odor desagradável Observar SSVV na SRPA devido a ação depressora pós- operatória prolongada Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagen s Implicações/c onsiderações Enflurano (Ethrane) Inalação Não-inflamável e não-explosivo Indução e recuperação rápida Analgésico potente Pode ocorrer depressão respiratória rápida Incompatível com epinefrina Observar SSVV A admin. da epinefrina pode causar fibrilação ventricular Isoflurano (Forane) Inalação Indução e recuperação rápida Os relaxantes musculares são acentuadamente potencializados É um depressor respiratório profundo Observar SSVV Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagen s Implicações/c onsiderações Sevofluran o (Ulthrane) Inalação Indução e excreção rápida Efeitos colaterais mínimos Tosse e laringoespas mo Hipertermia maligma Observar SSVV Desfluran o (Suprane) Inalação Indução rápida Toxidade baixa Irritação respiratória Hipertermia maligma Observar SSVV Monitorar disritmias Agente Gases Administração Vantagens Desvantagens Implicações/con siderações Óxido nitroso Inalação Não-inflamável Indução e recuperação rápida Útil com oxigênio para procedimentos curtos Útil com outros agentes para todos os tipos de cirurgia Relaxante deficiente Anestésico fraco Pode produzir hipóxia Mais útil em conjunto com outros agentes de ação mais prolongada Monitorar para dor torácica, hipertensão e acidente vascular cerebral Riscos: HIPERTERMIA MALIGNA 7.2. Anestesia Raquideana, Intradural, Bloqueio Subaracnóideo ou Raquianestesia: Anestésico é injetado no espaço subaracnóideo e se mistura ao LCR Geralmente é utilizada uma solução hiperbárica Blood Patch utilizados: bupivacaína, lidocaína, Fármac os procaín a. CRO S S S E C T I O N Lumbar Puncture TOP VIEW Need le C. . ly nrn 7.3. Anestesia Epidural, Peridural ou Extradural: Aplicação do anestésico em um espaço virtual, entre o ligamento amarelo e a dura-máter Bupivacaína, ropivacaína, lidocaína - muito utilizado Vantagens e desvantagens RAQUI E PERIDURAL 7.4. Bloqueio de Nervos Periféricos: Injeção de anestésico local nas proximidades de um plexo nervoso, como o braquial, o cervical, o femoral. Xilocaína 7.5. Anestesia Local Tópica: em mucosas Infiltração: injeção de anestésico local nos tecidos. A extensão da anestesia depende do local, do volume, da concentração e da disponibilidade do medicamento utilizado. VIAS AÉREAS DIFÍCIEIS Não é possível visualizar nenhuma parte dascordas vocais pela laringoscopia; Mais de uma tentativa para intubação; Posicionamento do tubo traqueal: mais de 3 tentativas ou mais de 10min. Pode ser prevista ou não (“ventilo, mas não intubo” ou “não ventilo e não intubo”) ESCALA DE MALLAMPATI ESCALA DE CORMACK E LEHANE 8. COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS EM INTRA-OPERATÓRIO Broncoespasmos; Obstrução de vias aéreas; Hipotensão arterial; Arritmias cardíacas; Atelectasia. 9. FASES DA REGRESSÃO DA ANESTESIA IMEDIATA (minutos); INTERMEDIÁRIA (minutos/horas); TARDIA (normalidade motora e sensorial). Estágios da regressão: 1. 1º estágio: o paciente responde a estímulo doloroso; 2. 2º estágio: abertura dos olhos ao comando verbal; 3. 3º estágio: responde a perguntas simples; 4. 4º estágio: boa orientação no tempo e espaço. 10. Assistência de Enfermagem durante a Anestesia: Checar, juntamente com anestesiologista, o funcionamento do aparelho de anestesia Efetuar monitorização Manter disponível materiais e equipamentos para manuseio das vias aéreas Auxiliar na punção venosa Auxiliar na indução anestésica Prover materiais para fixação da sonda orotraqueal Auxiliar o posicionamento para anestesia Realizar o checklist
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