Buscar

Seminários aula 8 gêneros jornalísticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gêneros jornalísticos
O pensamento acadêmico brasileiro divide os gêneros jornalísticos em praticamente quatro grupos: informativo (relato dos fatos sem aprofundamento, com poucas fontes, restringindo-se às perguntas do lead); interpretativo (interpretação dos fatos, normalmente presente em reportagens); opinativo (expressão de um ponto de vista a respeito de um fato); entretenimento (informações que visam à distração dos leitores). 
Um dos autores brasileiros que tem refletido sobre os gêneros jornalísticos é José Marques de Melo, embora Luiz Beltrão tenha sido o primeiro autor a teorizar sobre o assunto. Segundo ele, A primeira tentativa de classificação dos textos jornalísticos aconteceu no século 18, na Inglaterra. Samuel Buckeley resolveu separar o conteúdo do jornal Daily Courant em news (notícias) e comments (comentários). 
A partir do século 19, essa prática se disseminou no jornalismo mundial. Embora não haja consenso entre os acadêmicos sobre qual classificação dos gêneros jornalísticos seria mais adequada, José Marques de Melo destaca os gêneros mais comuns e que é seguida pela maioria dos veículos do país. 
- Gêneros informativos: nota, notícia, reportagem, entrevista, título e chamada. 
- Gêneros opinativos: editorial, comentário, artigo, resenha ou crítica, coluna, carta, crônica.
- Gêneros utilitários ou prestadores de serviços (mais recentes): roteiro, obituário, indicadores, campanhas, ―ombudsman‖, educacional (testes e apostilas). 
- Gêneros interpretativos: reportagem, grande-reportagem, livro-reportagem, jornalismo literário e entrevista pingue-pongue. 
- Gêneros ilustrativos ou visuais (mais recentes): gráficos, tabelas, quadros demonstrativos, ilustrações, caricatura, charge, foto sequência. 
- Gênero entretenimento: passatempos, jogos, história em quadrinhos, folhetins, palavras cruzadas, contos, poesia, charadas, horóscopo e fotonovelas.
Pequeno glossário:
Análise - explora diversos aspectos de fatos relevantes e recentes, seus antecedentes e consequências. É sempre assinado. 
Artigo – traz interpretações ou opiniões de pessoas que não precisam ser necessariamente jornalistas. É sempre assinado. 
Avulsas – realizados pelas agências de publicidade e propaganda. 
Calhau – propaganda da própria empresa jornalística para preencher um espaço vazio no jornal. 
Caricatura – imagem de opinião em forma satírica ou humorística, por meio da qual a opinião se manifesta de forma explícita. 
Carta ou coluna do leitor – é um recurso em que o leitor pode expressar seus pontos de vista e opiniões. 
Chamadas – resumo da notícia colocado na primeira página ou na capa de um caderno, com esclarecimentos sobre a seção ou página em que pode ser lida. 
Classificados – anúncios realizados pelo cidadão comum. 
Coluna – espaço no jornal onde uma pessoa escreve regularmente. 
Comentário – pequeno artigo interpretativo de um fato. 
Crônica – tem como característica tratar de assuntos cotidianos de maneira mais literária. É sempre assinada. 
Cronologia – trata-se de rememorar os eventos passados que dispensa o texto. 
Editorial – texto que expressa a opinião oficial do jornal sobre os acontecimentos de maior repercussão no momento. 
Encartes – são aquelas propagandas que cobrem toda a página dos jornais ou está em anexo, tendo mais destaques do que os demais anúncios. 
Enquete – pesquisa de opinião onde são ouvidas várias pessoas sobre um determinado assunto.
Entrevista – permite ao leitor conhecer opiniões e ideias das pessoas envolvidas no ocorrido ou em um determinado assunto Indicador – informações úteis sobre órgãos governamentais, empresas, instituições, países ou sobre determinado assunto especializado, como mercado econômico: ações, dólar, fundos. 
Nota – relato de um acontecimento. 
Notícia – puro registro dos fatos, mas sem entrevistados. 
Obituário – informações sobre óbitos registrados pelos cartórios especializados, publicados em colunas específicas. 
Ombudsman – profissional pago pela empresa para representar os interesses dos seus leitores. 
Perfil – tipo de biografia sobre um dos personagens da reportagem. 
Reportagem – relato ampliado de um acontecimento. O jornalista vai ao local para apurar os fatos.
Resenha ou crítica – apreciação de um trabalho intelectual ou de um desempenho artístico com o objetivo de orientar o público leitor. Roteiro – informações de ―shows, espetáculos, televisão e cinema.
Tecnologias da comunicação
O termo multimídia está presente nos CDs, TVs interativas, videogames, DVDs, aparelhos celulares e em especial na internet, porque possibilita que o usuário crie, manipule, armazene e pesquise conteúdos. Tecnologias e métodos para comunicar surgiram no contexto da Revolução Informacional ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, na década de 90. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto , imagem, vídeo e som). 
Outra noção básica é a Sociedade da Informação que seria resultado do advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais). 
Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes, gerando assim uma nova fase onde o capital não está preso no dinheiro, e sim no valor da informação. 
Sobre interatividade, cabe destacar que marca a quebra do modelo comunicacional um-todos, em que a informação é transmitida de modo unidirecional, adotando o modelo todos-todos, em que aqueles que integram redes de conexão operacionalizadas por meio das novas tecnologias. 
Sobre a relação do jornalismo com as multimídias, antes as funções eram bem definidas nas redações, opinião do leitor restrita às cartas, concorrência clara e definida, fluxo de produção único, jornalista como único auto, fontes tradicionais, narrativas lineares. 
Hoje: multimídia e narrativas interativas, fontes de informação em todas as partes, autoria de equipe, concorrência disseminada, fluxo de produção em horários variados, diversos canais de distribuição, novo papel do leitor, narrativas não lineares, comentários e críticas em tempo real, lugar de repórter deixa de ser geográfico.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exercícios
1 - As inovações tecnológicas permitiram modificações nas técnicas de comunicação. Nas últimas décadas, foram criadas novas possibilidades de difusão da informação em uma escala sem precedentes. Essas mudanças refletiram-se nos grandes jornais diários, que foram levados a reformular seus projetos editoriais e gráficos. A adaptação a essa realidade objetivou, entre outros:
tornar os jornais mais dinâmicos e competitivos. 
dissociar os jornais de outras mídias digitais. 
atrair o público jovem, integrando a notícia ao seu cotidiano. 
responder às demandas do mercado de comunicação. 
Estão certos apenas os itens:
I e II.
I e III. 
II e IV. 
I, III e IV. (DISSOCIAR? ACREDITO SER AO CONTRÁRIO)
II, III e IV
2 - Quando as capacidades de memória e de transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano, quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço, quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques, suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre. (LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000, p. 25). Considerando o contexto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
O comunicador social opera como mediador entre o excesso de conteúdos e a construção de informações no ciberespaço.Descentralizado/ usuário também colabora com a produção de conteúdo.
PORQUE 2 - Quandoas capacidades de memória e de transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano, quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço, quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques, suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre. (LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000, p. 25). Considerando o contexto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
Com o desenvolvimento das tecnologias digitais e o aumento das informações, nota-se crescente centralização da produção e do consumo de conteúdos na Internet. 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
As asserções I e II são proposições falsas.

Outros materiais