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deficencia fisica fundamentos (1)

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UNIDADE 3
DEFICIÊNCIA FÍSICA E prOCESSO DE 
INCLUSÃO
ObjEtIvOS DE AprENDIzAgEm
 A partir desta Unidade você será capaz de:
•	 compreender o processo de inclusão do aluno com deficiência 
física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental;
•	 propiciar o uso das adaptações pedagógicas para o atendimento 
da deficiência física;
•	 identificar o papel da Educação Física no processo de inclusão do 
aluno deficiente físico;
•	 trabalhar com o aluno com deficiência física em sala de aula.
pLANO DE EStUDOS
Esta Terceira Unidade está dividida em cinco tópicos. No final 
de cada tópico, você encontrará atividades que possibilitarão a você 
se aprofundar nesta área, propiciando uma reflexão sobre os estudos 
que realizamos.
TÓPICO 1 – PROCESSO DE INCLUSÃO
TÓPICO 2 – EDUCAÇÃO INFANTIL E A DEFICIÊNCIA 
FÍSICA
TÓPICO 3 – ENSINO FUNDAMENTAL E A DEFICIÊNCIA 
FÍSICA
TÓPICO 4 – EDUCAÇÃO FÍSICA E DEFICIÊNCIA FÍSICA
TÓPICO 5 – NA SALA: O QUE FAZER?
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O processo de inclusão da pessoa com deficiência configura diversas dimensões: 
ideológica, sociocultural, política e econômica. Os determinantes relacionais comportam 
sentimentos, reações, atitudes, mudanças de pensamento, para que haja na prática a inclusão, 
e o aluno esteja presente de corpo e alma, contribuindo para o desenvolvimento dos colegas 
e estes retribuindo para com ele.
A inclusão é um direito da criança com deficiência e um dever da sociedade para com 
este indivíduo. Nesta visão, a educação inclusiva deve ter como ponto de partida o cotidiano: o 
coletivo, a escola e a classe comum, onde todos os alunos precisam aprender com a diversidade. 
Este processo inclusivo permeia todas as modalidades de ensino, iniciando na Educação Infantil 
e consolidando-se no Ensino Fundamental.
PROCESSO DE INCLUSÃO
1 INTRODUÇÃO
2 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TÓPICO 1
UNIDADE 3
A educação de crianças se baseia no princípio teórico de que a aprendizagem é 
fundamental para o desenvolvimento pleno do potencial humano e que esse processo ocorre 
mais efetivamente em ambientes que proveem oportunidades de aprendizagem, com interação 
dinâmica da criança.
 A criança muito pequena aprende conceitos, forma ideias e cria seus próprios símbolos 
ou abstrações por meio de atividades iniciadas por ela própria: move-se, ouve, busca, sente, 
manipula. Essas atividades, que ocorrem dentro de um contexto social, tornam possível o seu 
desenvolvimento com situações interessantes que podem produzir conclusões contraditórias 
e uma consequente reorganização de sua compreensão de mundo.
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A Educação Infantil é a primeira porta para o mundo: os olhos da criança se abrem 
para um universo novo, há a busca por situações novas, interessantes, a criança dá a primeira 
palavra, realiza os primeiros passos, o processo de desenvolvimento se dá por meio dos 
desafios. A inclusão na Educação Infantil é prazerosa e benéfica para a criança com deficiência, 
por conta de que todas as situações são base para a sua construção pessoal. 
O ambiente atua de forma decisiva para esta construção, demonstrando que o ser 
humano se desenvolve a partir da inclusão e pelo olhar do outro, através da troca de experiências 
e da mediação do adulto. É consenso que a pessoa com deficiência se beneficia das interações 
sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de 
maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento 
pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores. (VYGOTSKY, 1987).
As crianças com qualquer deficiência, independente de suas condições físicas, 
sensoriais ou cognitivas, são crianças que apresentam necessidade de afeto, cuidado, proteção 
e apresentam possibilidades de conviver, interagir, tocar, aprender, brincar, embora muitas 
vezes de forma diferente. E essa diferença faz com que a criança tenha a sua especificidade, 
cabendo ao professor se adaptar às necessidades daquele indivíduo.
O processo de inclusão será observado de forma gradativa, em que o professor deverá 
conhecer seu aluno, respeitar suas necessidades, avaliar suas potencialidades e construir 
este ambiente como um espaço de aprendizagem. Para isso, na Educação Infantil há muitas 
possibilidades, baseadas no ato de brincar, nas músicas, nas trocas sociais. É importante 
ressaltar que este processo não depende do grau de severidade da deficiência desta criança, 
mas sim da possibilidade de interação, socialização e adaptação do sujeito ao grupo, na escola 
comum, e esta, por sua vez, adaptada para receber esta criança.
FIGURA 43 – PROCESSO DE INCLUSÃO
FONTE: A autora
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FIGURA 44 – INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, BRINCADEIRA DE “FAZ 
DE CONTA” – NO FUNDO DO MAR
FONTE: A autora
3 INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
A escola apresenta-se com um papel fundamental no processo de inclusão da criança 
com deficiência, estimulando-a a buscar desafios e soluções. A escola, como espaço inclusivo, 
enfrenta inúmeros desafios, conflitos e problemas ao realizar a inclusão do aluno com deficiência. 
A resistência a este processo de inclusão é histórica, baseada na segregação do diferente. 
Porém, no Brasil, com o advento da Política Nacional da Educação Especial na perspectiva 
da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), lançaram-se novas luzes sobre este processo que 
se baseia no preceito da Universalidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que 
define a todos o direito de estarem presentes no ambiente escolar.
É necessária uma mudança de pensamento em relação ao nosso aluno com deficiência, 
descobrindo potencialidades e estimulando seus resultados. É preciso notar que este aluno é 
um ser presente, ativo e que realiza trocas com o outro. O papel social que a escola representa 
para o aluno é de grande valia e é necessário para o seu crescimento enquanto cidadão, 
aprendendo a respeitar e a ser respeitado. É neste ambiente que a criança se apodera dos 
signos que darão parâmetros para a sua escrita, para o processo da matemática. O processo 
de aprendizagem estimula a aquisição da linguagem, base para o processo de exploração e 
aquisição da cognição. 
A escola pode ser considerada
[...] elemento estruturador da vida coletiva de uma comunidade. Por sua função 
de formar cidadãos, seu ambiente deve possuir características que a tornem 
realmente universal e inclusiva, atendendo a todos independente das restrições 
de seus usuários. (BINS ELY; DISCHINGER; PADARATZ, 2005). 
Podemos dizer que a inclusão surge para romper o paradigma educacional existente, 
rompendo a estrutura curricular fechada e homogênea, buscando um paralelo entre a 
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aprendizagem e a diversidade. Com o fim de anos de segregação e exclusão, as pessoas com 
deficiência estão, finalmente, construindo uma identidade cidadã. Colocando um ponto final 
neste período, em busca de novos olhares, a escola inclusiva parte do pressuposto quetoda 
criança tem o direito de aprender e de fazer. Deve valorizar a diversidade, com um olhar para a 
diferença, acreditando que este novo olhar fortalece as turmas e oferece a todos os envolvidos 
maiores chances para o sucesso do processo de aprendizagem. 
Os princípios que regem esta Escola Inclusiva são:
•	 a aceitação das diferenças, apoiada na diversidade;
•	 educação para todos e como direito de todos;
•	 a igualdade de oportunidades;
•	 o convívio social como fator inerente ao desenvolvimento;
•	 cidadania. 
Com estes preceitos, há a construção de uma Sociedade Inclusiva, aberta a novos 
valores e construindo alicerces para a educação e cidadania.
Caro(a) acadêmico(a), reflita sobre estas questões:
•	 Como é ser pai ou mãe de uma criança deficiente que não está 
inclusa na escola?
•	 Que direitos, como cidadã, a pessoa com deficiência tem?
•	 Como uma criança com deficiência visual aprende?
•	 Quais dificuldades apresenta o aluno cadeirante que estuda em 
uma escola que não possui acessibilidade?
Essas perguntas refletem uma questão muito séria que é a inclusão e a busca por 
direitos através de ações simples e concretas por pessoas com deficiência, sendo no ambiente 
escolar, na saúde, no convívio social.
Refletir sobre as diferenças e como elas estão presentes no dia a dia, nos leva a pensar 
no nosso aluno no ambiente escolar, incluso e necessitando do nosso suporte para o seu 
desenvolvimento.
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Para você refletir: Escola Inclusiva significa educar a todos sem 
diferenciação, desafiando e descobrindo novas habilidades do 
nosso aluno. Para isso precisamos desenvolver algumas regras 
como:
•	 frequência de todos em sala comum;
•	 frequência do aluno com deficiência em uma escola de sua 
comunidade, onde participa da vida social;
•	 o aluno é da escola e o professor é responsável por todos os 
alunos;
•	 flexibilizar o conteúdo disciplinar para satisfazer o processo de 
aprendizagem;
•	 introduzir metodologias diferenciadas;
•	 incluir o aluno na vida social da escola, realizando a interação 
social do aluno com deficiência.
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Vamos rever alguns pontos importantes, que você estudou neste tópico:
•	 A inclusão é um direito garantido, que constrói bases para a cidadania da pessoa com 
deficiência.
•	 O processo de inclusão é feito de forma gradativa: o professor deverá conhecer seu aluno, 
respeitar suas necessidades, avaliar suas potencialidades e construir este ambiente como 
um espaço de aprendizagem. 
•	 Na Educação Infantil geram-se muitas potencialidades para a criança com deficiência, 
baseadas no ato de brincar, nas músicas, nas trocas sociais.
•	 No Ensino Fundamental, a inclusão surge para mudar o paradigma educacional existente, 
rompendo a estrutura curricular fechada e homogênea, buscando um paralelo entre a 
aprendizagem e a diversidade. Com o fim de anos de segregação e exclusão, as pessoas 
com deficiência estão construindo uma identidade cidadã.
•	 A escola inclusiva é regida por princípios: a aceitação das diferenças, apoiada na diversidade; 
educação para todos e como direito de todos; a igualdade de oportunidades; o convívio social 
como fator inerente ao desenvolvimento; cidadania.
RESUMO DO TÓPICO 1
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Prezado(a) acadêmico(a), agora que vimos sobre a Inclusão na Educação Infantil 
e no Ensino Fundamental, precisamos refletir sobre algumas questões. Para isso, sugiro 
que você responda às seguintes questões:
1 O que você entende por inclusão?
2 Como você analisa o processo de inclusão na Educação Infantil e no Ensino 
Fundamental?
3 O que você entende por uma escola inclusiva? Quais são os princípios norteadores 
do processo de inclusão?
4 Qual papel a escola exerce no desenvolvimento do aluno com deficiência?
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EDUCAÇÃO INFANTIL E A 
DEFICIÊNCIA FÍSICA
1 INTRODUÇÃO
2 A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE NO 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
TÓPICO 2
UNIDADE 3
A primeira infância é um período fundamental para a estruturação da criança e do adulto 
que ela virá a ser. Para isso a estimulação, neste período, é de suma importância, devido à 
troca de experiências e à construção de sua identidade. A base para sua personalidade, suas 
condições cognitivas e perceptivas, a forma como se relacionará com as outras pessoas 
dependerá dos estímulos que receber, dos afetos trocados e do lugar que lhe é dado na família 
e na escola.
A partir disso, a Educação Infantil assume um papel fundamental na formação desta 
criança, sendo o primeiro lugar de inclusão, de reconhecimento da sua identidade cidadã. 
Assim, agora descobriremos algumas situações que nos norteiam no processo da 
inclusão, a partir da Educação Infantil.
A criança com deficiência decorrente da deficiência física precisa de muito mais do que 
recursos básicos que satisfaçam suas necessidades primárias. O ambiente onde está inclusa 
age neste processo como um fator estimulante, podendo também agir como um meio limitante. 
O ambiente desafiador possibilita à criança alavancar o seu desenvolvimento, sentindo-se 
provocada a achar soluções para responder aos problemas apresentados. 
A Educação Infantil trabalha a primeira situação da inclusão que é a heterogeneidade, 
que mexe com as diferenças e faz com que o aluno veja o mundo com os seus olhos, a partir 
de um ambiente onde vários indivíduos diferentes estão inclusos e realizando trocas sociais. 
Isso caracteriza um ambiente muito diferente da sua casa, onde tudo pertence a uma rotina, 
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com as mesmas pessoas e as mesmas tarefas. 
Cada criança reage diferentemente frente a este desafio que o novo ambiente apresenta, 
mas, se ela se deparar com um ambiente “pobre” em estímulos, não se sentirá tentada a explorá-
lo e nem a construir relações com as pessoas que nele estão presentes. Principalmente se for 
uma criança com deficiência física, sendo essa a causa do atraso em seu desenvolvimento.
Neste sentido, Vygotsky (1997) diz que a deficiência do indivíduo passa a ser determinada 
pelas relações sociais, propondo uma nova visão sobre o assunto, e estabelece a noção de 
deficiência primária e deficiência secundária. Para ver esta questão, analisaremos um aluno 
com deficiência física, cadeirante “inserido” na Educação Infantil, que a turma ignora e que 
a professora não inclui nas atividades: esquece-o no momento da brincadeira e não leva em 
conta suas respostas para com o outro. Podemos considerar esse ambiente limitador, que 
não estimula o aluno e nem o inclui. Sabemos que ele possui uma deficiência física, que tem 
uma causa biológica e que o limita no convívio social; esta é a deficiência primária. A partir 
deste ambiente desestimulador e excludente, o nosso aluno apresentará o que chamamos 
de deficiência secundária, causada pela exclusão social, que se baseia nas interações 
sociais.
A forma com que este sujeito comdeficiência se desenvolve está relacionada com a 
forma com que ocorre sua interação social, validando o processo de inclusão como prevenção 
a este tipo de deficiência. Com isso, pode-se dizer que um comprometimento neste quadro 
de deficiência, levando a uma piora de desenvolvimento, deve-se ao ambiente em que está 
“inserida”, demonstrando o processo de compensação social, onde mais estímulos provocam 
maior desenvolvimento e menos estímulos maior limitação.
FIGURA 45 – CICLO DO DESENVOLVIMENTO
FONTE: A autora
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3 BRINCAR E BRINQUEDOS
A brincadeira é a melhor forma de aprendizado que a humanidade inventou. É brincando 
que as crianças aprendem mais. Segundo Vygotsky (1997), é enorme a influência do brinquedo 
no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera 
cognitiva, dependendo das motivações e concepções internas.
Na Educação Infantil o ato de brincar ganha um significado maior, pois é um meio de 
aprendizagem e interação social para a criança, que serve para estimular seu desenvolvimento. 
Ao brincar, há o desenvolvimento do corpo e, principalmente, da mente. A criança demonstra 
e representa o que gostaria de ser, expressando a sua criatividade.
O aluno com deficiências nunca deve ser esquecido nestas brincadeiras, lembrando 
sempre que este é um ato de interação social e os espaços destinados ao brincar devem 
estimular a imaginação, a fantasia e a compreensão do mundo (seus valores, conceitos, regras 
e limites). 
O ato de brincar na Educação Infantil e as interações sociais que estabelece, construindo 
um ambiente estimulador, é que constituem a proposta de inclusão. É importante a delimitação 
do papel do ambiente como mediador do desenvolvimento do aluno com deficiência. Tais 
locais permitem as crianças estabelecerem os primeiros conceitos de cidadania e respeito à 
diversidade humana.
As brincadeiras, por terem suas regras estabelecidas pelos próprios integrantes, 
permitem a construção de regras no início com a participação de todos, adaptando-se às 
necessidades do grupo. Portanto, agem como um mediador do desenvolvimento da criança, 
desafiando-a a participar da construção de regras de convívio social.
FIGURA 46 – BRINCADEIRA DE ESTOURAR O BALÃO
FONTE: A autora
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LEITURA COMPLEMENTAR
O BRINCAR E O BRINQUEDO
O brincar deve ser sempre o modo preferencial de interação com a criança garantindo 
um ambiente prazeroso. Ao brincar, por meio de jogos ou atividades de natureza estruturada, 
as condições básicas para aprendizagem se estabelecem: rotina, disciplina, atendimento a 
regras, ritmo de atividade, interação social, motivação para conclusão das tarefas e prazer em 
concluir uma atividade e verificar seu produto. O brincar estruturado é possível em todas as 
idades sendo uma forma segura de promover experiências de aprendizagem.
Os brinquedos são, em si, instrumentos para o brincar e para aprender, portanto não 
precisam ser necessariamente brinquedos comerciais. A UNICEF tem incentivado pelo mundo 
o uso de brinquedos confeccionados pela própria comunidade como forma de conservar as 
culturas locais e incentivar a criatividade dos educadores no aproveitamento de seus próprios 
recursos. Além disso, há a dissociação enganosamente estabelecida de que uma boa educação 
somente se realiza com recursos de custo elevado. Brinquedos podem ser confeccionados 
por professores e pela família, em comunidades carentes ou não, a partir de materiais como 
madeira, utensílios domésticos, sucata etc.
Cuidados especiais, na confecção de brinquedos, devem ser sempre tomados, como 
garantir sua perfeita higiene e bom acabamento, de modo a não oferecer riscos para a criança 
como pontas ou farpas. Não devem ser pintados com tinta que contenha chumbo, e devem 
ser seguros de modo a não desmancharem facilmente, causando lesões ou liberando peças 
pequenas que possam obstruir a respiração da criança ou machucá-la.
Os brinquedos devem ser adequados ao nível de desenvolvimento da criança, e, ao 
serem confeccionados, devem ser cuidadosamente feitos de modo a poderem ser utilizados 
como recursos de aprendizagem, até mesmo em níveis mais elevados. Por exemplo, blocos 
de madeira podem ser usados em atividades de pôr em e retirar de caixas, construção, 
contagem, classificação etc. Contudo, é importante que sejam feitos com a mesma medida, 
de modo que possam ser usados desde jogos simples como atividades de guardar, até a 
exploração de princípios de matemática (por ex.: dois meios blocos, quando colocados juntos, 
são rigorosamente iguais a um bloco inteiro).
O momento ideal para jogos e brincadeiras é quando a criança está desperta, calma, 
alerta e saudável, devendo-se aproveitar momentos como banho, alimentação, ou quando o 
bebê ou a criança estiverem brincando. O essencial é que as rotinas diárias sejam transformadas 
em situações de interação prazerosa, lembrando sempre que a inteligência e a capacidade da 
criança se estimulam com amor.
FONTE: Educação Infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de 
aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento. 4. ed. Brasília: MEC/SEESP, 
2006, p. 20-21.
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Neste tópico você viu:
•	 A importância da Educação Infantil no desenvolvimento da criança com deficiência física, 
por ser a primeira infância um período fundamental para a estruturação da criança; é muito 
importante a estimulação neste período.
•	 O ambiente da Educação Infantil atua como mediador no processo de desenvolvimento da 
criança deficiente, desafiando-a ou limitando-a.
•	 A diferença entre a deficiência primária, que é de origem biológica, própria do indivíduo 
com deficiência, e a secundária, que se caracteriza pela limitação nas interações sociais. 
(VYGOTSKY, 1997).
•	 Na Educação Infantil o brincar ganha um significado amplo, pois é um meio de aprendizagem 
para a criança, estimulando sua interação social, construindo as bases para o seu 
aprendizado.
•	 Ao brincar, a criança com deficiência desenvolve o corpo e a mente, demonstrando o que 
gostaria de ser, expressando a sua criatividade e seu pensamento.
RESUMO DO TÓPICO 2
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Analise a importância da Educação Infantil no processo de desenvolvimento do 
aluno com deficiência física. Descreva o que você entendeu sobre o papel da estimulação 
na primeira infância da criança com deficiência. 
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ENSINO FUNDAMENTAL E 
A DEFICIÊNCIA FÍSICA
1 INTRODUÇÃO
2 PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
TÓPICO 3
UNIDADE 3
Neste tópico veremos a questão da deficiência física e o Ensino Fundamental, no qual 
o aluno apresenta desenvolvimento na área da alfabetização e se apropria de conhecimentos 
mais complexos.
A inclusão do aluno com deficiência física nesta modalidade contribui para a construção 
da sua identidade e da cidadania, delegando a ele um papel presente na sociedade.
Este processo ainda encontra resistência por parte dos professores que se atêm aos 
fracassos escolares do aluno com deficiência, esquecendo de enaltecersuas conquistas, não 
respeitando seu processo de aprendizagem e seu ritmo motor.
Vygotsky (1997) refere que a criança cujo desenvolvimento está impedido por um defeito 
não é simplesmente uma criança menos desenvolvida que seus pares; mais precisamente, ela 
tem que ser desenvolvida diferentemente. Ao analisarmos esta situação no ambiente escolar, 
devemos trabalhar o preceito da especificidade, respeitando as características individuais do 
nosso aluno com deficiência física. Devemos perceber que o processo de alfabetização precisa 
ser desenvolvido como ocorreria com outro aluno.
Nesse sentido podemos afirmar que a apropriação dos signos, que gerarão o 
desenvolvimento do processo de alfabetização, por parte da criança com deficiência, se dá por 
meio da relação e correlação entre as estruturas elementares (reflexos, reações automáticas, 
associações simples, entre outros), condicionadas principalmente por determinantes biológicos. 
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As estruturas se constroem com a interação social, constituindo os processos psicológicos 
superiores. Estes se referem aos processos que caracterizam o funcionamento psicológico 
tipicamente humano, como, por exemplo, ações conscientemente controladas, atenção 
voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato. 
Sob a influência desta concepção, entendemos que a escola e o papel do professor 
são centrais para o desenvolvimento da criança, na medida em que podem proporcionar novas 
formas de construção do conhecimento, dando bases para o processo da alfabetização, que 
se constitui na interação social e escolar. É nesta direção que a mediação, desde os primeiros 
anos escolares, promove o desenvolvimento do aluno para atividades mais complexas, mediante 
a proposição de ideias para uma tomada de atitude.
Além disso, o professor, ao trabalhar a alfabetização desse aluno nos anos iniciais, 
se depara com a situação de que é preciso colocar o foco educacional em atividades que 
possibilitem à criança desenvolver a zona de desenvolvimento proximal (ZDP), e não ficar 
restrito às dificuldades relacionadas à “deficiência primária”. 
Outro importante aspecto para se compreender o processo de desenvolvimento 
da alfabetização da criança com deficiência física é o conceito de compensação, que 
consiste em criar condições e estabelecer interações que possibilitem aos sujeitos com 
deficiência se desenvolverem. Para isso ocorrer, é de fundamental importância o estímulo 
ambiental, desafiando a criança a demonstrar suas potencialidades. Isto antecipa a ideia da 
neuroplasticidade do cérebro humano, a qual define que, a partir da estimulação, o cérebro 
realiza um arranjo neuronal para dar suporte à área lesionada, desencadeando estímulos e 
respostas às provocações feitas no ambiente.
Portanto, a promoção do processo da alfabetização está diretamente relacionada 
às possibilidades para “compensar” seu déficit, oferecendo ao aluno com deficiência física 
a interação social, ou seja, o processo se estabelece de forma mediada, não espontânea e 
necessita do professor no decorrer de todo o desenvolvimento.
Segundo Vygotsky (1997, p. 74), “o aprendizado é uma das principais fontes da criança 
em idade escolar; e é também uma poderosa força que direciona o seu desenvolvimento, 
determinando o destino de todo o seu desenvolvimento mental.”
Cabe ao professor aceitar a criança com deficiência física e demonstrar carinho por 
ela, ensinar-lhe primeiramente as coisas mais fáceis e uma parte de cada vez. O professor 
conseguirá resultados mais positivos de seu trabalho, se associar cada parte às coisas 
agradáveis para a criança. Ele deverá elogiá-la após cada item aprendido para que ela se sinta 
mais capaz e segura. É ainda tarefa deste professor manter a paciência e a uniformidade de 
comportamento e, ao avaliar a criança, deverá evitar fazer comparações com as demais, além 
de não exigir um rendimento que a criança não poderá oferecer.
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3 4º. ANO ESCOLAR A 9º. ANO ESCOLAR
A criança com deficiência física, ao passar pelo processo de alfabetização, que é 
um desafio maior devido à limitação motora, vai para uma proposta maior, onde há novos 
professores, em maior número, com conhecimentos mais complexos e que exigem mais 
dedicação, maior interação e a apropriação de significados complexos. 
Esta realidade assusta o nosso aluno com deficiência física ao ser incluído nos anos 
finais do Ensino Fundamental, o que muitas vezes leva ao fracasso escolar. Ao professor 
cabe a compreensão deste processo, a partir de um olhar direcionado à sua especificidade, 
contribuindo para o processo de aprendizagem do aluno. Isso não significa “fazer pelo aluno”, 
“passar a mão na cabeça”. Significa dar a ele ânimo e vontade de buscar este conhecimento, 
desvinculando-o da imagem de incapaz.
A tendência para conceber um processo de construção do conhecimento centrado nas 
características pessoais do sujeito, levando em conta as suas interações com o meio social e 
os seus possíveis efeitos sobre a aquisição de instrumentos cognitivos, permite a este aluno 
se desenvolver, tendo por base situações e acontecimentos. A criança passa, assim, a ser vista 
como parte integrante de uma situação social na qual ela age e participa.
Segundo Vygotsky (1997), a partir da participação do sujeito em atividades sociais, 
formam-se os processos psicológicos superiores, os quais vão ser influenciados por um conjunto 
de fatores de ordem social. Estes processos, mediados por instrumentos próprios da cultura 
do sujeito, vão agir sobre os processos de maturação que, consequentemente, aumentam a 
capacidade de domínio e de apropriação da criança.
Para o mesmo autor, o uso da mediação para impulsionar a ZDP é o aspecto primordial 
da educação escolar, pois implica: 
a) a transformação de um processo interpessoal (social) num processo intrapessoal; 
b) os estágios de internalização dos conhecimentos; 
c) o papel da mediação dos “mais experientes”, que podem ser os professores ou os 
colegas. 
Partindo desta perspectiva, o processo de aprendizagem irá deter os conhecimentos 
que o aluno já sabe (nível de desenvolvimento real), e aprimorar a busca pelo que ele 
poderia saber, por meio da mediação. Neste sentido, o papel do professor dos anos finais se 
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LEITURA COMPLEMENTAR
PLASTICIDADE NEURAL
Uma das importantes características do sistema nervoso é denominada “Plasticidade 
Neural”. Mas o que é a plasticidade? É a habilidade de tomar a forma ou alterar a forma e o 
funcionamento a partir da demanda ou exigência do meio.
A plasticidade do sistema nervoso acontece no curso do desenvolvimento normal e 
também em casos de pessoas que retomam seu desenvolvimento, após sofrerem agressões 
e lesões neurológicas.
Durante o 1º. ano de vida da criança percebemos alterações constantes de sua expressão 
motora com progressivo incremento de habilidades. Essa evolução normal corresponde às 
aquisições do desenvolvimento motor normal, determinado filogeneticamente, ao longo da 
evolução. Sabemos, portanto, que a qualidade de oportunidades e vivências dessa criança 
acelerará ou retardará essa evolução.
O desenvolvimento englobará também interferências de fatores genéticos e ambientais 
e neste ponto encontraremos diferenciações entre indivíduos e grupos de indivíduos com 
características genéticas distintas.Posteriormente o desenvolvimento evolui para o surgimento de habilidades, que 
fundamenta na importância de subsidiar a busca por novos conhecimentos.
Desta maneira, Vygotsky (1997) assume uma posição que privilegia a importância 
dada à aprendizagem escolar como promotora do desenvolvimento e reconhece o papel do 
professor como mediador no processo de aquisição de conhecimento, na formação de conceitos 
científicos e no desenvolvimento cognitivo de seus alunos.
Ao compreender o desenvolvimento como um processo qualitativamente diferente 
para cada indivíduo, cujos obstáculos podem ser contornados por meio de processos 
compensatórios, o professor faz a mediação fundamental para a obtenção de bons resultados, 
não permitindo anormalidades no desenvolvimento. Além disso, assegura que as diferenças 
neste desenvolvimento possam ser vistas como variações qualitativas. 
Com esta visão, conseguimos compreender o nosso aluno com deficiência física 
como um sujeito atuante, que necessita de interação social para ser desafiado, partindo 
de conhecimentos que já possui para chegar a significações mais complexas e garantir um 
processo de aprendizagem com base nas suas potencialidades. Assim se obtém como resultado 
o sucesso escolar.
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dependem de aprendizado específico e, por isso, acontece somente naqueles que receberam 
estímulos próprios para o desenvolvimento dessa habilidade. 
No curso de todo o desenvolvimento humano os fatores ambientais estarão provocando e 
instigando o desenvolvimento dos centros neurológicos que vão se organizando e reorganizando 
a partir desta demanda.
Pessoas que sofreram lesões neurológicas não fogem desta regra; elas devem 
então reorganizar seus sistemas de controle neurais para a retomada de tarefas perdidas 
ou aprendizado de outras desejadas. Mais do que nunca, a “oportunidade” fará a diferença 
e precisaremos instigar, através da estimulação, os “centros de controle” a reorganizarem-se 
para assumir a função da parte lesada. Nesse caso, a quantidade e, mais ainda, a qualidade 
de estímulos proporcionados à criança possibilitará o desenvolvimento máximo de suas 
potencialidades e isso justifica a importância de criarmos oportunidades comuns de convivências 
e desafios para o desenvolvimento.
A abordagem pedagógica para as crianças com deficiência múltipla na Educa-
ção Infantil enfatiza o direito de ser criança, poder brincar e viver experiências 
significativas de forma lúdica e informal. Assegura ainda o direito de ir à escola, 
aprender e construir o conhecimento de forma adequada e mais sistematizada, 
em companhia de outras crianças em sua comunidade. (MEC, 2003, p. 12). 
Como fica o conhecimento sobre a plasticidade neural no ambiente escolar? O ambiente 
escolar promove desafios de aprendizagem. Privar uma criança ou um jovem dos desafios 
da escola é impedi-los de se desenvolverem. Não podemos aprisionar a nossa concepção 
equivocada de limitação. O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser 
humano é ilimitado e que, apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem 
forte intervenção nesses fatores. Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao 
indivíduo, mais ele vai responder a esses desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que 
nunca foram desenvolvidas. 
Se propusermos situações de acordo com a limitação da criança, ela não encontrará 
motivos para se sentir desafiada. Uma criança com atraso no desenvolvimento motor, ou com 
uma paralisia cerebral, quando incluída em ambiente escolar inclusivo, tem inúmeras razões 
para se sentir provocada a desenvolver habilidades que não desenvolveria em um ambiente 
segregado.
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento 
Educacional Especializado em Deficiência Física. Brasília: MEC/SEESP, 2007. p. 17-18. 
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Neste tópico, estudamos a inclusão do aluno com deficiência física no Ensino 
Regular. Alguns pontos são importantes como:
•	 Na Educação Infantil, a criança norteia-se a partir das relações sociais para constituir seu 
processo de aprendizagem, tendo o professor o papel fundamental de trabalhar a inclusão 
e a construção de um ambiente desafiador.
•	 No Ensino Fundamental, temos duas situações distintas, o processo de alfabetização e os 
anos finais.
•	 No Processo de Alfabetização, a criança apropria-se dos signos e constitui seu arcabouço 
de conhecimento, trazendo para o ambiente escolar situações do cotidiano, para que se 
aproprie destes conhecimentos. Este processo é mediado pelo professor.
•	 Nos Anos Finais, a situação é mais complexa, pela dinâmica do ambiente, pelo número 
de professores e pelo processo de estimulação ter que contemplar conhecimentos mais 
complexos e elaborados. Podem ocorrer falhas neste desenvolvimento, o que pode levar 
ao fracasso escolar do aluno.
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No decorrer deste tópico falamos sobre a inclusão no Ensino Regular, sob a ótica 
do processo de aprendizagem do aluno com deficiência física. Baseando-se no cotidiano 
escolar de uma criança com deficiência física, analise este processo de aprendizagem 
e a influência do ambiente escolar, como fator desafiador da aprendizagem, bem como 
um fator limitador deste processo. Discorra sobre o que você considera importante 
para este ambiente ser inclusivo para este aluno. Descreva, no mínimo, cinco pontos 
importantes sobre esta situação.
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EDUCAÇÃO FÍSICA E 
DEFICIÊNCIA FÍSICA
1 INTRODUÇÃO
2 A INCLUSÃO
TÓPICO 4
UNIDADE 3
Neste tópico vamos falar sobre a educação física e a deficiência física, assunto 
amplamente discutido em termos de inclusão, devido à realização de trabalhos na área motora 
do aluno com deficiência e por associar o lúdico à inclusão.
A Educação Física, ao longo da história, se estabelece com o compromisso do trabalho 
do corpo, construindo um biótipo saudável, com um funcionamento perfeito. Entretanto, com a 
inclusão do aluno com deficiência no ambiente escolar este preceito foi rompido, demonstrando 
um corpo em desenvolvimento. 
A partir disso, a Educação Física vem refletindo sobre a temática da deficiência, com 
o intuito de minimizar os problemas e assegurar a inclusão desse grupo minoritário, mas de 
grande atenção no ambiente escolar.
Para Sassaki (1997), a inclusão social é um processo que contribui para a construção 
de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes 
físicos e na mentalidade de todas as pessoas, como também no indivíduo com deficiência 
física. Nesse sentido, ao analisarmos as aulas de Educação Física, podemos considerá-las 
como agentes ativos no processo de inclusão. A atividade física, adequada às possibilidades 
dos sujeitos, valoriza-os e os integra à realidade, dando-lhes autonomia, autoconfiança e 
liberdade.
Nesse sentido, quando há na escola a prática de esporte, ela pode significar, no 
imaginário do deficiente, uma forma de evidenciar suas deficiências, retirando-o da convivênciaUNIDADE 3TÓPICO 4132
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com os outros, significando sacrifício e exclusão. Por outro lado, pode também significar 
melhorias para a sua qualidade de vida, por proporcionar prazer e ser sentida como uma prática 
que evidencia a sua eficiência e potencialidades.
Quando o professor de educação física trabalha a condição de igualdade social, esta 
muitas vezes não está presente no cotidiano do aluno com deficiência física. Valores como 
determinação, cooperação, autossuperação, autoconfiança, socialização, bem como habilidades 
motoras e cognitivas, podem ser referenciados pela prática da atividade física. Ao trabalhar 
com o aluno com deficiência, o educador físico intervém visando a uma educação física que os 
conscientize de suas deficiências, mas que os faça conhecer suas possibilidades e motivá-los 
na busca de melhorias para a sua qualidade de vida, facilitando suas atividades cotidianas.
Algumas situações contribuem para uma aula inclusiva:
•	 respeitar os limites físicos do aluno, assim como as limitações impostas pela deficiência 
física;
•	 estimular o aluno a realizar, dentro de suas possibilidades, as atividades propostas;
•	 adaptar brincadeiras e construir com os alunos as suas regras, estimular a diversidade e o 
respeito ao outro;
•	 o professor é o agente mediador do aluno com deficiência, cabendo a ele o papel de adaptar 
a aula para que o aluno possa exprimir suas potencialidades;
•	 o aluno com deficiência não quebra; retirá-lo da cadeira de rodas e trabalhá-lo no chão ou 
no colchão lhe trará um novo foco sobre a atividade proposta;
•	 na aula de Educação Física, poderá haver situações em que se necessite de mais um 
professor para auxiliar a atividade proposta pelo educador físico; este profissional pode ser 
a professora de sala ou um segundo professor, que dá apoio a esta criança;
•	 o aluno não realiza o movimento sozinho, mas o corpo do professor dará suporte para ele 
realizar a tarefa, “fazer por ele não, mas fazer com ele sim”;
•	 cada aluno com deficiência apresenta um quadro motor, e isso lhe causa cansaço com 
facilidade, por isso respeitar este limite faz com que ele tenha uma resposta adequada;
•	 aluno nenhum pode ficar fora da aula de Educação Física, devido à grande importância que 
ela agrega ao desenvolvimento humano, nem o aluno com um quadro de deficiência física 
severa.
 
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Nessa perspectiva, a educação física no ambiente escolar contribui para o processo 
de inclusão do aluno com deficiência, rompendo barreiras e trabalhando o processo da 
universalidade, com o preceito social da diversidade.
FIGURA 47 – PRÁTICA DE BASQUETE COM USO DE BOLA DE VÔLEI NAS 
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ADAPTAÇÃO DE REGRAS
FONTE: AACD (2010)
3 ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
A maioria das pessoas com deficiência física no Brasil não tem oportunidade de praticar 
uma atividade física adaptada, seja com o objetivo de movimentar-se, jogar ou praticar um 
esporte ou atividade física regular. 
A prática de uma atividade física por um indivíduo com deficiência, sendo esta visual, 
auditiva, mental ou física, pode proporcionar, dentre todos os benefícios da prática regular, a 
oportunidade de estabelecer limites e potencialidades, prevenir as deficiências secundárias, 
problemas de saúde e promover a integração social.
Os ganhos com a prática apresentam-se na área física, com ganho na agilidade da 
cadeira de rodas, no seu manejo, na força muscular, na coordenação motora, no equilíbrio, na 
resistência física. Na área psíquica, o praticante apresenta ganhos na autoestima, melhora de 
humor, redução da agressividade e da ansiedade, inclusão social.
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Acadêmico(a), para você saber mais sobre o Esporte Adaptado, 
consulte a Revista Digital EFdeportes, disponibilizada no site: 
<http://www.efdeportes.com/efd51/esporte.htm>.
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Neste tópico você viu:
•	 A importância da educação física no ambiente escolar, no processo de inclusão do aluno 
deficiente, o seu papel mediador na delimitação da deficiência e na estimulação de uma 
nova perspectiva para a condição física do aluno.
•	 Um dos papéis importantes da educação física é a sua contribuição nas relações sociais, 
com a construção de regras sociais.
•	 Para a construção de uma aula inclusiva, devem-se levar em conta as limitações e 
potencialidades do aluno, a adaptação de brincadeiras, a estimulação deste aluno a partir 
da atividade proposta, o papel do professor como mediador nestas atividades, a realização 
das tarefas com o aluno e não por ele.
•	 As atividades físicas adaptadas estimulam a inclusão social da pessoa com deficiência física, 
proporcionando, dentre todos os benefícios da prática regular, a oportunidade de estabelecer 
seus limites e suas potencialidades, prevenindo as deficiências secundárias, problemas de 
saúde e promovendo a sua inclusão social.
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Prezado(a) acadêmico(a), agora que vimos sobre a Educação Física e a Inclusão, 
precisamos refletir sobre algumas questões. Para isso, sugiro para você que leia o 
texto a seguir e descreva sobre situações de como a Educação Física pode auxiliar no 
processo de inclusão.
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
É um programa diversificado de atividades, jogos, esportes e ritmos, adequados 
aos interesses, capacidades e limitações do aluno com necessidades especiais. O 
objetivo da educação física adaptada é dar oportunidade ao portador de necessidades 
especiais de ter várias opções de esporte e lazer, mostrando o impacto destas atividades 
na qualidade de vida, nos aspectos físicos, sociais e psicológicos. 
A ideia da educação física adaptada é a de incluir o aluno com necessidades 
especiais nas atividades físicas promovidas pelas escolas do sistema regular de ensino, 
pois, muitas vezes, esses alunos são dispensados devido à sua condição. A atividade 
motora adaptada é um dos meios que proporciona ao aluno com necessidades especiais 
condições de aumentar o repertório de movimentos. 
É através das atividades físicas que o indivíduo portador de deficiência pode 
estabelecer um novo conceito de corpo, passando a detectar e desenvolver os potenciais 
remanescentes, direcionando o pensamento, os motivos e o comportamento diante da 
sua condição. Por mais acentuada que seja sua limitação motora, pode-se conseguir 
com a educação física adaptada uma parcial ou completa adaptação à sua limitação 
e às solicitações do ambiente, em várias situações. Isto se torna possível porque o 
indivíduo redimensiona o significado do movimento dos membros remanescentes e, 
de alguma forma, elabora um vocabulário corporal próprio. 
FONTE: EDUCAÇÃO física adaptada. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/
dicionario.asp?id=248>. Acesso em: 12 fev. 2010.
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NA SALA: O QUE FAZER?
1 INTRODUÇÃO
2 RECURSOS AUXILIARES EM SALA DE AULA
TÓPICO 5
UNIDADE 3
A inclusão do aluno com deficiênciafísica requer do professor atenção às barreiras 
arquitetônicas e atitudinais que o ambiente e as pessoas impõem a este aluno. Trabalhar com 
a diferença buscando um parâmetro de igualdade de oportunidades é o maior desafio em sala 
de aula: o professor precisa buscar mecanismos que proponham a aprendizagem do aluno 
com deficiência física, respeitando o seu ritmo de trabalho. 
Neste tópico estudaremos como trabalhar com o aluno com deficiência física em sala 
de aula, respeitando os princípios da inclusão.
Como visto anteriormente, o aluno com deficiência física apresenta desenvolvimento 
com lacunas devido ao problema de saúde que causou a deficiência. As sequelas determinam a 
necessidade de recursos da Tecnologia Assistiva para auxiliar o processo de aprendizagem.
Como recursos, temos: 
•	 jogos adaptados;
•	 brinquedos;
•	 mobiliário adaptado;
•	 materiais pedagógicos adaptados;
•	 materiais didáticos adaptados;
•	 utensílios de higiene e alimentação adaptados.
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2.1 POSICIONAMENTO
O aluno com deficiência física necessita estar bem posicionado em sala de aula para 
que possa manter seu foco de atenção, direcionando o olhar, como qualquer outra criança, 
para poder interagir.
Para nos auxiliar temos as cadeiras de rodas e as cadeiras e carteiras escolares 
adaptadas. Devemos observar os seguintes pontos:
•	 O aluno tem controle de cabeça (mantém movimento sozinho), pois isso determinará o uso 
ou não de um apoio de cabeça e cintos para posicioná-lo junto à cadeira de rodas.
•	 Como está a posição da pelve do aluno na cadeira, pois, quando mal posicionada, pode causar 
deformidades e perda do controle de cabeça, dificultando o processo de aprendizagem.
FIGURA 48 – PELVE MAL POSICIONADA E PELVE POSICIONADA 
ADEQUADAMENTE COM CINTO PÉLVICO 
FONTE: Brasil (2007)
•	 Quando o aluno apresentar algum reflexo primitivo, devido à lesão encefálica, e como os 
reflexos são desencadeados pela alteração da posição da cabeça, orientamos o aluno 
a permanecer com a cabeça na linha média (posição normal). O professor não deve 
permanecer ao lado do aluno, pois desencadearia este reflexo e dificultaria sua atenção, 
sendo interessante posicionar-se à frente dele.
FIGURA 49 – POSIÇÃO DO PROFESSOR 
FONTE: Brasil (2007)
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•	 O material escolar e pedagógico deve ser colocado numa altura que favoreça o aluno a olhar 
mais para frente. Os objetos e/ ou pessoas devem ser apresentados na altura dos olhos 
desse aluno, evitando que ele tenha que baixar a cabeça ou olhar muito para cima.
FIGURA 50 – POSIÇÃO DO MATERIAL
FONTE: Brasil (2007)
•	 Converse com a equipe de reabilitação que atende o aluno para haver trocas sobre como 
o aluno está em sala de aula e sobre a utilização de mobiliário adaptado, como carteira e 
cadeira escolares adaptadas.
FIGURA 51 – MOBILIÁRIO ADAPTADO
FONTE: Disponível em: <www.vanzetti.com.br>. Acesso em: 24 fev. 2010.
•	 O posicionamento adequado do aluno com deficiência física nos permite uma melhor interação 
na área da aprendizagem. Para isso devemos usar cadeiras de rodas adequadas, mobiliário 
adaptado, cintos e apoios nas cadeiras de rodas e mobiliário. 
•	 Observe sempre a posição da cabeça do aluno, como está posicionada contra o encosto, 
como está sua pelve (“osso da bacia”), a posição dos braços, se os pés estão encostados 
no apoio de pés e se estão bem posicionados. O aluno com deficiência física deve estar 
bem sentado para manter sua atenção para um único foco, da mesma forma que um aluno 
sem alterações de desenvolvimento.
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FIGURA 52 – POSIÇÃO DO ALUNO
FONTE: Brasil (2007)
2.2 MATERIAIS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS
O professor, ao ter em sua sala um aluno com deficiência física, sempre se apresenta 
ansioso, com muitas dúvidas e sem saber como lidar com a situação. Tem dificuldades em 
saber quais materiais usar, como interagir com este aluno, utilizar ou não o computador, como 
entender o que o aluno quer dizer. Estas questões são pertinentes à prática pedagógica, 
gerando ansiedade e dúvidas.
O aluno com deficiência exige do professor adaptações que respeitem:
•	 suas limitações motoras,
•	 seu ritmo de trabalho,
•	 sua resposta ao ser questionado.
 Em relação à escrita, o professor, em trabalho conjunto com a equipe de reabilitação, 
pode introduzir um dispositivo auxiliar para fazer apoio do lápis/caneta.
FIGURA 53 – APOIO DE LÁPIS/CANETA
FONTE: Oliveira (2008)
É interessante o uso de folhas maiores que as A4 para atividades, ou com pautas 
maiores, possibilitando ao aluno maior facilidade para realizar o traçado/ escrita.
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Podem ser utilizados, para o ato de desenhar ou escrever, engrossadores de lápis/
caneta, feitos com espuma (esta espuma é utilizada em canos de ar condicionado do tipo 
split); também podem ser usadas canetas com espessura maior, pois este material possibilita 
maior facilidade de preensão.
FIGURA 54 – ENGROSSADORES
FONTE: Oliveira (2008)
Os livros devem ter separação de páginas feitas com feltro ou EVA, para facilitar o 
manuseio, pois a página fica mais grossa e facilita o virar.
FIGURA 55 – LIVRO COM SEPARAÇÃO DE FELTRO
FONTE: Brasil (2007)
Podem-se confeccionar livros em EVA para facilitar o manuseio das páginas.
FIGURA 56 – LIVRO EM EVA
FONTE: A autora
Os jogos que serão utilizados em sala de aula podem ser adaptados para que o aluno 
participe com autonomia. Podem ser utilizados:
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•	 jogos de quebra-cabeça com rótulos, caixas, figuras; jogos da memória com texturas, 
animais, figuras, números;
FIGURA 57 – JOGO DE QUEBRA-CABEÇA
FONTE: Brasil (2007)
•	 jogos que estimulem a leitura e a escrita confeccionados com tampinhas, pedaços de 
madeira e papelão, figuras;
FIGURA 58 – JOGO PARA LEITURA/ESCRITA
FONTE: Brasil (2007)
•	 jogos matemáticos que podem ser confeccionados com tampinhas, Velcro, tecido, figuras, 
objetos.
FIGURA 59 – JOGO MATEMÁTICO COM USO DE OBJETOS
FONTE: Brasil (2007)
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FIGURA 60 – JOGO DOS PARES 
FONTE: A autora
No caso de o aluno se cansar muito ou não conseguir escrever utilizando o lápis ou a 
caneta, mesmo adaptados, podemos introduzir o quadro imantado ou a prancha de madeira, 
com letras de EVA, usar palavras, sílabas, símbolos, figuras.
FIGURA 61 – PRANCHA DE MADEIRA E JOGO DE PALAVRAS
FONTE: Oliveira (2008)
O ato de brincar sempre gera preocupação com o tipo de brinquedo a ser empregado. 
Vejamos algumas sugestões:
FIGURA 62 – JOGO DE ORGANIZAÇÃO DO ESQUEMA CORPORAL 
(MATERIAL: FELTRO E ISOPOR)
FONTE: A autora
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FIGURA 63 – LANTERNA SONORA, PARA ESTÍMULO SONORO E 
AUDITIVO
FONTE: Disponível em: <www.fisher-price.com/br/>. Acesso em: 24 
fev. 2010.
FIGURA 64 – BRINQUEDOS SONOROS PARA ESTÍMULO AUDITIVO 
DA CRIANÇAFONTE: A autora
FIGURA 65 – PAINEL DAS CORES, ASSOCIANDO OBJETOS PARA 
ESTÍMULO DAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
FONTE: Disponível em: <www.laramara.org.br/>. Acesso em: 24 fev. 
2010.
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FIGURA 66 – BRINQUEDOS COM TEXTURAS, PARA 
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL DA CRIANÇA
FONTE: A autora
No ato de brincar deve-se introduzir um único estímulo (um brinquedo por vez), para 
podermos direcionar a atenção da criança para aquele objeto e estimularmos a sua exploração, 
não dispersando a atenção.
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Caro(a) acadêmico(a), você pode ter mais ideias de brinquedos 
adaptados no site do MEC, que dispõe, on-line, o livro “Brincar 
para todos”. Estes brinquedos são desenvolvidos para crianças 
com deficiência visual, mas servem como base para mais ideias 
para os nossos alunos com deficiência física.
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article
&id=12665%3Abrincar-para-todos&catid=192%3Aseesp-esducacao-
especial&Itemid=860>.
2.3 COMUNICAÇÃO
Para entendermos nosso aluno, precisamos primeiramente saber do seu desejo, do seu 
pensamento sobre aquilo que estamos ensinando. Para isso há a necessidade de trabalhar 
formas de significarmos e conhecermos o seu sim/não, seus gostos, vontades, opiniões. A 
Comunicação Alternativa, que visa a estabelecer formas para este aluno se comunicar, é 
desenvolvida no Atendimento Educacional Especializado (AEE), realizado no contraturno 
escolar do aluno. 
Porém, este trabalho pode perder o seu significado se não utilizado na escola, local 
onde o aluno tem o maior meio de interação social. Para isso, o professor de sala precisa 
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conhecer o aluno e saber respeitar o tempo de sua resposta, estimulando-o a expor respostas 
e opiniões. 
Inicialmente, devemos significar com o aluno o sim e o não, para poder compreender suas 
vontades e seu entendimento do assunto. Há muitas formas de estabelecer essa comunicação: 
a partir de cartões ilustrados com o sim e o não; com a criação de um código próprio, como 
“mande beijo para sim e mostre a língua para não”, ou pisque 1 vez para sim e 2 vezes para 
não”; com um movimento do corpo, entre outros.
FIGURA 67 – USO DE CARTÃO
FONTE: Oliveira (2008)
Num segundo momento introduzimos figuras e objetos para trabalhar a opinião/vontade 
da criança, e poder estabelecer comunicação. Esta fase é muito importante a fim de poder 
estabelecer suas respostas frente às atividades propostas. A este método damos o nome de 
método de rastreio, que nos permite sempre oferecer à criança duas situações para que ela 
opte por uma.
FIGURA 68 – USO DA PRANCHA DE MADEIRA COM FIGURAS PARA INDICAR 
QUAL É A PALAVRA QUE CORRESPONDE À FIGURA
FONTE: Oliveira (2008)
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É muito interessante o professor estabelecer esta comunicação para saber a vontade 
da criança também no ato de brincar, pois, na maioria das vezes, impomos nossa vontade 
para com a criança, esquecendo que esta também tem vontades e desejos. Esta imposição 
causa a ela inibição, e cessam estímulos valiosos para seu desenvolvimento.
O exemplo a seguir nos mostra como estabelecer a comunicação, a partir de cartões, 
para significar a escolha do brinquedo.
FIGURA 69 – COMUNICAÇÃO COM CARTÕES
FONTE: Oliveira (2008)
Por fim, há pranchas de comunicação, que podem ser levadas a todos os lugares para 
servir de comunicação ao aluno.
FIGURA 70 – PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: Oliveira (2008)
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Cada aluno é um aluno, com suas particularidades, seus potenciais. Esse preceito 
também se aplica ao aluno com deficiência física. Respeitar suas especificidades, construir 
com ele os objetivos e enaltecer seus acertos e suas potencialidades geram estímulos para seu 
desenvolvimento. Cabe ao professor saber observá-lo para construir e introduzir os recursos 
necessários para sua caminhada no ambiente escolar.
LEITURA COMPLEMENTAR
TÔNUS MUSCULAR E OS REFLEXOS TÔNICOS
Mas o que é este tônus muscular?
Tônus muscular é o estado de tensão de nossos músculos, que constantemente está se 
modificando para garantir nossa postura e permitir nossa dinâmica (deslocamento, manipulação, 
movimentos corporais).
O tônus muscular é regulado por nosso sistema nervoso e, em caso de lesão, 
encontramos:
• Hipotonia: criança mole, com dificuldades de sustentar postura e apresentando poucos 
movimentos.
• Hipertonia: tensão muscular exagerada, limitações de movimentos e fixações em padrões 
de postura, problemas de ajustes automáticos do tônus e equilíbrio.
• Hipercinesias: alterações do tônus que se apresenta flutuante e, neste caso, observamos 
movimentos involuntários do tipo atetóide, distônico, entre outros.
Muitas crianças com alterações neuromotoras apresentam também influência de 
atividade tônica reflexa, ou seja, determinados estímulos provocam reações corporais reflexas. 
Os reflexos mais comuns reagem à alteração da posição da cabeça são:
RTCA – Reflexo Tônico Cervical Assimétrico: quando a cabeça é 
rodada para um dos lados, observamos uma resposta de extensão de 
todo o lado do corpo para o qual a criança se volta e o lado oposto fica 
flexionado. 
RTCS – Reflexo Tônico Cervical Simétrico: a flexão da cabeça 
causa flexão da parte superior do corpo e extensão na parte 
inferior do corpo. A extensão da cabeça causa a extensão na parte 
superior do corpo e flexão na parte inferior do corpo. 
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RTL – Reflexo Tônico Labiríntico: com a extensão cabeça 
percebemos um aumento de tônus extensor em todo o corpo e com 
a flexão da cabeça há aumento do tônus flexor em todo o corpo.
 
Reconhecendo a presença e interferência destes reflexos 
sobre a motricidade da criança, podemos encontrar estratégias de 
inibição e com isso ela terá maior possibilidade de manter sua postura 
e realizar seus movimentos.
Observação: Flexão – movimento de dobrar, inclinar-se.
Extensão – movimento de estender, esticar-se.
FONTE: BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento 
Educacional Especializado em Deficiência Física. Brasília: MEC/SEESP, 2007. p. 117-
119.
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Neste tópico você viu que:
•	 Em sala de aula há várias necessidades para serem suprimidas em relação ao aluno com 
deficiência física, que vão desde o seu posicionamento, passando pelo ato da escrita, jogos, 
brinquedos e comunicação.
•	 Precisamos entender o porquê da necessidade de o aluno sentar adequadamente e isso o 
levará a centrar sua atenção na atividade proposta; para isso temos recursos como cadeira 
de rodas e mobiliário adaptado.
•	 Os materiais pedagógicos adaptados auxiliam na escrita (engrossadores de lápis/caneta, 
quadros imantados); na leitura (livros com separador de página; livros confeccionados em 
EVA); jogos adaptados; brinquedos.
•	 Na área da comunicação há a necessidade de primeiro significar o sim e o não, para poder 
estabelecer as vontades e desejos da criança e, posteriormente, fazer usodas pranchas de 
comunicação.
•	 Cada aluno tem suas especificidades e o professor deve se lembrar de respeitar isso, além 
do seu ritmo motor e do seu tempo de resposta.
RESUMO DO TÓPICO 5
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Prezado(a) acadêmico(a), agora que vimos algumas sugestões de como trabalhar 
com o aluno com deficiência física em sala de aula, precisamos rever algumas situações 
na nossa prática. Para isso, sugiro que você responda às seguintes questões:
1 O que você vê como dificuldade para trabalhar em sala de aula com o aluno com 
deficiência física?
2 Como o posicionamento correto do aluno influenciará na sua prática em sala de 
aula?
3 Como você estabelece a conceituação do sim e do não com o seu aluno? E o processo 
de escolha das atividades?
4 Como os materiais pedagógicos adaptados podem auxiliar o processo de ensino-
aprendizagem?
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Prezado(a) acadêmico(a), agora que chegamos ao final da 
Unidade 3, você deverá fazer a Avaliação.
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