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Colites e Retocolite Idiopática

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Colites e Retocolite 
Idiopática
Acadêmicos: 
Fabíola Barbosa Campos
Felipe Valadão Borges
Giovanna Silva Rodrigues
UniRV
COLITE ULCERATIVA
é uma doença crônica em que o intestino grosso se inflama e ulcera, provocando diarréia com sangue, cólicas e febre;
A causa da colite ulcerosa não é conhecida, mas podem contribuir para esta perturbação fatores como a hereditariedade e uma resposta imune intestinal hiperativa;
A colite ulcerativa pode começar em qualquer idade, mas normalmente surge entre os 15 e os 30 anos;
COLITE ULCERATIVA
normalmente não afeta a espessura completa da parede intestinal e nunca afeta o intestino delgado;
 Sintomas: Um ataque pode ser súbito e intenso, provocando uma diarréia violenta, febre alta, dor abdominal e peritonite;
As fezes podem ser líquidas e conter pus, sangue e muco;
Pode haver febre, falta de apetite e perda de peso.
COLITE ULCERATIVA
Diagnóstico: exame físico; 
Exames laboratoriais;
Exames de imagem (colonoscopia, TC).
COLITE ISQUÊMICA
a colite isquêmica é responsável por uma a cada duas mil internações hospitalares, e representa mais de 50% dos casos de isquemia do aparelho digestivo
ocorre em decorrência da falta de fluxo sanguíneo adequado (isquemia) às necessidades metabólicas e de oxigênio do intestino grosso. (problemas circulatórios sistêmicos/ou localmente nos vasos sanguíneos intestinais)
COLITE ISQUÊMICA
Mais de 90% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 60 anos;
Fatores: hipotensão e hipovolemia;
 trauma vascular;
 atividade física estenuante e exagerada; 
infarto do miocárdio;
 cirurgias de grandes vasos sanguíneos abdominais;
 alterações de coagulação sanguínea (coagulopatias);
 medicamentos e 
constipação crônica.
COLITE ISQUÊMICA
Diagnóstico:
Suspeita clínica;
Exames laboratoriais: aumento de níveis de lactato, desidrogenase lática, creatinoquinase (CPK) e amilase;
Colonoscopia;
Tomografia computadorizada.
COLITE ISQUÊMICA
Tratamento:
A maioria dos casos são transitórios e se resolvem espontaneamente, mantendo apenas uma dieta líquida ou leve, observação e antibióticos;
A colite isquêmica do cólon (intestino grosso) direito costuma ser mais grave, e requer cirurgia em 60% dos casos 
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
É uma doença infecciosa que causa inflamação do cólon e pode ser produzida por toxina liberada pelo Clostridium difficile.
Caracterizada pelo surgimento de placas esbranquiçadas chamadas pseudomembranas, aderidas às paredes do cólon. 
A mucosa pode parecer normal ou edemaciada;
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Microscopicamente, a pseudomembrana é vista como um exsudado fibrinoso contendo fibrina, leucócitos necróticos, muco e restos celulares epiteliais
Fator de risco: infeção por Clostridium difficile e idade avançada.
Sinais e sintomas: diarreia, desidratação, febre, leucocitose, e dor abdominal. Raramente, evolui com apresentação da síndrome do abdômen agudo ou megacólon tóxico.
Complicações: perfuração colónica;
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Diagnóstico:
Clínico;
TC
Sigmóidoscopia ou colonoscopia;
Deteção de toxinas por enzimaimunoensaio (EIA);
Amostra de fezes – teste de citotoxina;
PCR.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Tratamento:
Reposição de líquidos e eletrólitos;
Uso de metronidazol oral ou vancomicina oral;
 Fármacos antiperistálticos/antidiarreicos e opiáceos devem ser evitados, pois podem precipitar o megacólon tóxico
Retocolite ulcerativa 
idiopática
É uma doença intestinal inflamatória (DII) crônica, de etiologia desconhecida e que não possui cura medicamentosa. 
O que se sabe atualmente é que existe um distúrbio na regulação da imunidade da mucosa, o qual é responsável pelo surgimento de um processo inflamatório espontâneo.
Fatores de risco: 
Principal: História familiar positiva
Raça branca (Judeus)
Gradiente norte-sul (aumenta pro norte) 
Idade entre 15-30 anos e 55-65 anos
Síndromes de Turner e Wiskott-Aldrich
ANATOMOPATOLOGIA
3 princípios básicos da RCU: 
É uma doença EXCLUSIVA do Cólon
É uma doença EXCLUSIVA da mucosa
É tipicamente ascendente e uniforme
Ou seja, é caracterizada pelo surgimento inexplicado de lesões inflamatórias que ascendem de maneira uniforme pela mucosa do cólon.
Características macroscópicas
Desaparecimento do padrão vascular típico do cólon
Hiperemia; edema; mucosa friável; ulcerações; exsudação de muco, pus ou sangue.
Formação de pseudopólipos (15 a 30%)
Cronicidade: mucosa pálida, atrófica e com aspecto tubular
Ulcerações, hiperemia, erosões
Pseudopólipos
Na RCU de longa evolução é comum ainda: 
Perda das haustrações 
Espessamento da musculatura lisa com aspecto de “cano de chumbo”
Manifestações clínicas
Sintomas de início insidioso com: 
Crescente urgência para defecar
Leves cólicas abdominais baixas
Aparecimento de sangue ou muco nas fezes
Principais: diarreia sanguinolenta e dor abdominal 
Pode ser acompanhada de febre
Artralgias , artrites, osteoporose e osteomalácia
Manifestações cutâneas
Manifestações oculares (conjuntivite)
Manifestações hepáticas, biliares e renais
Perda de peso
Trombose e embolias
* Raramente tem início agudo e fulminante
diagnóstico
Exames: 
Retossigmoideoscopia com biópsia é o exame de escolha;
Colonoscopia com biópsia indicada nos casos de suspeita de doença grave
Achados laboratoriais: 
Anemia ferropriva (mais comum)
Hipoalbuminemia
Leucocitose 
Marcadores sorológicos: Anticorpo p-ANCA (presente em até 70% dos casos)
Tratamento 
Tratamento de fase aguda: 
Aminossalicilatos: 
Sulfassalazina 4-6g/dia – VO 
Mesalazina 3,2 g/dia – VO
Mesalazina 1g/dia – Via supositório 
Corticoides: 
Hidrocortisona 100mg IV 8/8h
Prednisona 50mg/dia 
Tratamento de manutenção:
Supositório de mesalazina 1g a cada 3 dias
Cerca de 3 recorrências em 1 ano – Azatioprina 2,25mg/Kg e considerar Colectomia como alternativa
Doença de Crohn
É uma doença inflamatória intestinal (DII) crônica que afeta a parede intestinal, tornando-a espessada e rígida;
Padrão transmural, acometendo desde a mucosa até a serosa;
Etiologia desconhecida, mas acredita-se que ocorra por causa de infecção ou mecanismos imunológicos.
Inicialmente a parede intestinal é edematosa, hiperemiada, espessada e com a lesão mais precoce, a úlcera aftoide.
Doença de Crohn
Posteriormente, o segmente afetado torna-se rígido e as úlceras, extensas e profundas;
Apresenta 3 padrões:
Doença no íleo e ceco (40% dos pacientes);
Doença restrita ao intestino delgado (30%);
Doença restrita ao cólon (25%).
Doença de Crohn
Sintomas: diarreia crônica, dor abdominal do tipo cólicas, febre, perda do apetite, perda de peso e hemorragia retal (quando o intestino grosso é acometido).
Em crianças: inflamações articulares, febre, anemia ou atraso no crescimento.
Manifestações extra intestinais: pode estar associada a litíases biliares e renais, inadequada absorção de nutrientes, amiloidose, artrites  periféricas  de  grandes articulações e eritema nodoso.
Doença de Crohn
Complicações: obstrução intestinal, fístulas, abscessos e granulomas (70% dos casos);
Diagnóstico:
Enema de duplo contraste (ar-contraste) > presença de úlceras aftoides;
TC e USG: avaliar a espessura da parede intestinal, identificar abcessos e coleções de líquidos.
Avaliação endoscópica.
Doença de Crohn
Tratamento: O principal objetivo é impedir a auto-agressão do sistema imunológico contra o tubo digestivo e tratar o processo inflamatório. 
Antibióticos;
Corticosteroides;
Imunomoduladores;
Antidiarreicos;
Anticolinérgicos.
OBRIGADO!

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