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Pneumotórax e suas Classificações

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Pneumotórax
Existem duas pleuras: visceral e parietal. Em condições normais, o espaço entre essas duas pleuras não existe, sendo virtual. Quando existe algo entre essa pleural é chamado de pneumotórax, hemotórax, empiema (pus na pleural).
É possível observamos trama vascular dentro do próprio parênquima pulmonar o que será muito importante para avaliar os exames de imagem
Classificação
O pneumotórax está presente em até 20% dos traumas torácicos. Pode ser: Simples; Aberto (“ferimento torácico soprante”); Hipertensivo. 
As lesões de pneumotórax no suporte básico são buscadas durante a letra B. busca de lesões ameaçadores a vida por conta da Golden hour
PNEUMOTÓRAX SIMPLES: Dor torácica (pleurítica); Diminuição dos MV + Timpanismo à percussão; Risco de evoluir para hipertensivo. Conduta: Monitorização e oxigênio complementar. RX: ausência de trama vascular no hemitórax direito – imagem radiotransparente.
PNEUMOTÓRAX ABERTO: Ferimento Torácico Soprante; Fluxo de ar segue a via de menor resistência; Fluxo de ar para o espaço pleural em vez dos alvéolos pulmonares; Borbulhamentos na expiração; pcte ansioso e taquipneico. Conduta: Administração de oxigênio e bandagem oclusiva; "curativo de 3 pontas” *
· Todo com trauma penetrante no tórax, terá um pneumotórax aberto? Nõo, pois o conceito para pneumotórax aberto é que o ar tende a entrar por onde tem menor resistência, por isso o orifício tem que ser maior do que 2/3 que o diâmetro da traqueia.
· Curativo de 3 pontas: pegar a embalagem da gase e ocluir ¾ lados. Ao inspirar o curativo vai aderir ao tórax impedindo a entrada do ar, mas quando expelir o ar que estava acumulado vai sair.
· Ao fechar os quatro lados, há um risco de fazer um pneumotórax hipertensivo.
· Se o pneumotórax simples for ocluído tem risco de morte por insuficiência respiratório hipoxemica.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: Risco de morte; Pressão intratorácica elevada => redução do retorno venoso ao coração => menor débito cardíaco => distorção anatômica =>dobramento da veia cava inferior => piora do retorno venoso; Agitação crescente e sofrimento respiratório. Desvio de traqueia; diminuição do MV e hipertimpanismo à percussão; Turgência jugular; taquicardia e taquipneia.
· Aumentando a pressão exponencial no espaço pleural, empurra o parênquima pulmonar para o lado oposto. O rechassamento é tanto que causa o dobramento anatômico dos grandes vasos, o que dificulta o bombeamento no coração. Portanto, o grande problema desse pneumotórax é que ele tem um componente hemodinâmico causando um choque obstrutivo. Esse diagnóstico é clínico e não radiológico. A diferença do pneumotórax simples para o hipertensivo é o choque obstrutivo.
RX: hipertransparencia a ponto de não ver trama vascular no lado esquerdo. Desvio da traqueia do lado posto.
O pneumotórax hiperrtensivo tem um alto risco de morte devido ao choque obstrutivo, por isso o paciente nem deve fazer RX.
O pacicente politraumatizado pode ter um choque hipovolêmico hemorrágico e obstrutivo por pneumotórax. Devido a isso, não necessariamente ele fará estase jugula.
Condutas
Toracocentese Descompressiva do pneumotórax hipertensivo.
Antigamente era feito na  2EIC, mas atualmente é no 5EIC. Punção: toracocentese descompressiva/de alivio. O objetivo é que a agulha cheue no espaço pleural. O feche vasculonervoso passa na borda inferior, portanto qualquer procedimento no tórax será feito na borda superior. Entre a lnha axilar anterior a linha axilar média. A torascostomia em selod’agua será feita depois da toracocentese, na qual é feita uma drenagem
Qual o objetivo da Toracocentese Descompressiva? Transformar o pneumotórax hipertenstiov em um aberto, retirando o componente dinâmico do choque obstrutivo. 
É necessário que haja soro para haja borbulhamentos na seringa com soro, confirmando que chegou-se ao local. 
Todo paciente que for feito uma toracocentese descompressiva, deve ser feito um dreno
E agora? Resolveu? ▪ Qual a terapêutica definitiva?
Toracostomia em selo d’agua: é um procedimento que deve ser feito com técnicas estéreis. Necessitando de analgesia venosa e botão anestésico. A pressão negativa que puxa o ar. 
O liquido garante que o local onde está o liquido faça uma pressão negativo que causa a saída de um local de pressão maior para uma menor. 
Fixar o dreno.
RX: se for vitmina de trauma, pode ser um hemotórax – pode ter contusão pulmonar.
 
Tamponamento cardíaco
É o acúmulo agudo de fluído; ▪ Pericárdio - Tecido fibroso inelástico; ▪ Aumento da pressão pericárdio => diminui o retorno venoso e diminui débito cardíaco, portanto acontecerá um choque obstrutivo nesse paciente. Qualquer mínima quantidade de sangue. 300mL/50mL, levará a uma AESP. A busca pelos 5Hs e 5Ts. A causa mais frequente é perfuração por arma branca (PAB) dentro da lesão torácica penetrante
Diagnóstico: 
· Tríade de Beck: abafamento das bulhas cardíacas, hipotensão e estase jugular 
· Pulso Paradoxal: quando a queda da inspiração e experiação é maior que 10 segundos, 
· Exames: FAST/ ECO TT;  RX: aumento da área da silhueta cardíaca.
Condutas
· Reposição volêmica + IOT 
· Pericardiocentese: 
· Riscos: ✓ Laceração de epicárdio/miocárdio ventricular; ✓ Laceração das artérias coronárias; ✓ FV; ✓ Pneumotórax; ✓ Lesão do pulmão; ✓ Lesão dos grandes vasos; ✓ Lesão do fígado.
Toracotomia:
Indicação: Lesão penetrante com sinais de vida em AESP, pupilas reativas;
Objetivo movimentos => Evacuação do sangue no espaço pericárdico => Controle direto da Hemorragia Intratorácica exsanguinante => Clampeamento da aorta descendente/ reduzir as perdas abaixo do diafragma e aumentar perfusão para cérebro e coração.
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