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resumo pichon LIA

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RESUMO PICHON – 23/06/2015.
GRUPOS OPERATIVOS
Grupos centrados na tarefa seja esta terapêutica, de aprendizagem ou institucional.
Na tarefa o eu do individuo esta exposto.
Os indivíduos tem um objetivo comum, o grupo acontece a partir da tarefa.
Ele identificou o quanto é importante um grupo se voltar para uma tarefa e, de alguma forma, muitas questões psíquicas eram trabalhadas no decorrer das tarefas, o quanto as pessoas tinham que lidar com determinados sentimentos, determinadas fantasias, para fazer a tarefa acontecer. Esse ajuste entre os elementos do grupo para fazer a tarefa acontecer levava as pessoas a um crescimento, uma maturidade. É onde o vinculo se desenvolve.
Para a tarefa acontecer o grupo tem que abrir mão em algum momento de suas questões individuais. Pichon vai colocando o quanto o grupo pode amadurecer afetivamente na medida em que tem essas vivências. Esse amadurecimento faz com que o indivíduo se descubra vivendo. Os membros precisam ter um consciente disponível, uma capacidade lógica com disponibilidade para cooperar.
A tarefa grupal é a resolução de situações estereotipadas e a obtenção de mudanças. 
A base da tarefa grupal é superar e resolver situações fixas e estereotipadas denominadas dilemáticas, possibilitando sua transformação em situações flexíveis as quais permitem questionamentos, ou seja, dialéticas.
Etapas/momentos do grupo:
Pré tarefa
Etapa de resistência.
O grupo tá iniciando um vinculo e já há uma tarefa.
O grupo foge, evita a tarefa em função de dois medos básicos: o medo da perda do conhecido e o medo do ataque do desconhecido. São usadas pelo individuo técnicas defensivas que estruturam a resistência à mudança. Existe uma situação de impostura que paralisa o funcionamento do grupo. Se faz “como se” trabalhasse, “como se” efetuasse, realiza uma série de tarefas para passar o tempo (protelação), gerando uma insatisfação constante.
Tarefa
Marca uma mudança psíquica. Iniciam a elaboração e a superação dos medos básicos. Na operação da tarefa é possível resolver situações de ansiedade, o ego se torna mais flexível, a medida que vai se reconhecendo no grupo vai surgindo a transformação, possibilidade de reparação, fazem uma leitura da realidade. 
Projeto
A partir da mudança psíquica, o individuo se projeta de outra forma, uma nova configuração, a partir de uma nova perspectiva. O grupo planeja suas ações futuras.
Para Bion e Pichon, é preciso dor para aprender.
Para Bion, a aprendizagem se dá pela dor e vivência das experiências emocionais.
Para Pichon, apreender fala de apreensão, apreender não é algo intelectualizado é algo que tem que ser vivido, o individuo tem q fazer os ajustes entre o subjetivo e o coletivo pra que possa desenvolver e crescer.
O grupo torna-se operativo quando preenche as 3ms:
Motivação para a tarefa
Mobilidade nos papéis a serem desempenhados (capacidade de se colocar no lugar do outro)
Disponibilidade para mudança que se evidenciam necessárias
Conflito básico para Pichon:
Medo da perda do conhecido e o medo ao ataque do desconhecido, o novo.
Acontecem em qualquer tarefa grupal.
Klein ansiedade paranoide ansiedades depressivas
Pichon medo da perda medo ao ataque
Medo da perda:
Medo de perder o que já é conhecido freia a mudança.
Medo ao ataque:
Sentir-se vulnerável diante de uma nova situação. Falta de condições para lidar com ela.
Conflito entre o que eu conheço e o adquirido “novo”
A resultante não é a soma do velho com o novo e sim algo singular, na medida em que se adquire o novo conhecimento, não se perde o que já se tem, é preciso fazer uma organização, saber dispensar, acrescentar.
Depressão para Pichon:
Base da patologia (referencial klein) -------------------- separações e perdas
Depressão (posição depressiva) ____ é a base para todas as doenças como “doença única”
É à base de todo nosso desenvolvimento, desde o momento que nascemos passamos por perdas e separações.
Todos nós temos essa base (posição depressiva) e a partir dela podemos desenvolver doença como a saúde.
Tentou entender melhor a perda. 
Perda fala de depressão, não a clinica: depressão porque tem dor e fala de perda.
Posição depressiva: da perda surge à culpa.
Entende que a base do nosso desenvolvimento é a depressão, os primeiros registros de vivencia são marcados por depressão.
Desde o nascimento temos a perda e a separação. Se nasce perdendo do contexto uterino e vai conviver em outro diferente, ao nascer se perde.
À medida que se cresce, vai se distanciando da mãe (anda, fala), desenvolvimento pautado em perdas.
Vivemos em uma cultura que não incentiva trabalhar com a perda. A perda precisa ser trabalhada.
Conflito de FREUD – conflito nuclear das neuroses (complexo de Edipo)
Freud - teoria no passado
Pichon teoria no presente, fator atual (aqui-agora), no grupo, na tarefa.
Adaptação ativa e passiva:
Na Adaptação Passiva, há Impossibilidade do indivíduo pensar, optar e se comprometer com suas opções, produz de forma inconsciente, só reproduz (movimento mecanicista) e se exime da responsabilidade, se encaixa no sistema. É mais entendida na dinâmica da época atual. Não se renova, não transforma o contexto.
Há ação, mas não há transformação.
Na Adaptação Ativa o indivíduo sofre uma mudança, ele muda o contexto e por sua vez o contexto se transforma também, há a interinfluência entre o grupo e o indivíduo. Esse indivíduo tem espaço para pensar, mas ele não só pensa ele faz, tem atitude, transforma o contexto e se responsabiliza se compromete com o que ele pensa. Produz, elabora de forma consciente, faz questionamento a respeito do que esta produzindo.
Há ação e transformação.
Exemplo ativa e passiva: idosos que usam a tecnologia e aqueles que não usam a tecnologia. Os que usam renovam seus esquemas referenciais.
Nossas concepções tem de serem atualizadas, para não se cristalizarem. Na práxis é o que acontecem.
ECRO esquema conceitual referencial operativo:
Conjunto de experiências, conhecimentos e afetos com os quais o sujeito pensa/sente/age. 
Exemplo: 
Cada pessoa tem seus conceitos referenciais, movimentando-se a partir deles. Cada família, época e cultura em que estamos inseridos possuem seus próprios esquemas referenciais, onde os psiquismos se constituem a partir destes esquemas, muitas vezes estes nos limitam a pensar e viver. Estes esquemas tem de serem descontruídos para serem atualizados. Esquemas muito rígidos que não são capazes de serem flexibilizados, levam a patologia. 
Tem haver com a leitura ampla e subjetiva, família, época, cultura.
Para o grupo ser gerador de mudanças necessita da aplicação de uma estratégia e uma técnica.
Num grupo de tarefa surge um espaço coordenado pelo copensor (que pensa junto), que vai ajudar os indivíduos a repensarem seus esquemas. O pensar leva a novos sistemas de comunicação, que podem ser modificados.
Copensor ou coordenador: cria mantem e fomenta a comunicação entre os membros do grupo.
Coordenador = co-pensor 	Ajudar a pensar
 (Neutro) (estimular)	Facilitar a comunicação
Teoria do vinculo:
A concepção de funcionamento do grupo baseia-se na teoria do vinculo.
Vinculo é o fator de relações intrapsíquicas (comigo mesmo) e interpessoais (com o outro).
O vinculo se constitui durante o desenvolvimento infantil. 
Família, núcleo básico para o individuo se vincular. Vínculos estabelecidos com a família sofrem menos transformações externas, são mais cristalizados. Diferente dos outros vínculos como o trabalho, porque aqueles estão na nossa base.
Para Pichon, a teoria do vínculo tem um caráter social na medida em que compreende que sempre há figuras internalizadas presentes na relação. O vínculo é bi-corporal e tripessoal, isto é, em todo vínculo há uma presença sensorial corpórea dos dois, mas há um personagem que está interferindo sempre em toda relação humana, que é o terceiro. Neste sentido, vínculo é uma estrutura psíquica complexa. O circuito vincular tem direção e sentido,tendo um porquê e um para quê. Quando somos internalizados pelo outro e internalizamos o outro dentro de nós, podemos identificar o estabelecimento do vínculo de mútua representação interna. O vínculo é uma estrutura complexa de relação que vai sendo internalizada e que possibilita ao sujeito construir uma forma de interpretar a realidade. Na vivência com os outros nós nos constituímos por meio de uma história vincular que vai se tecendo nessa relação. 
A estrutura vincular vem de atitudes que são o produto de experiências muito precoces de gratificação e frustração. 
Vinculo bom – experiências gratificantes
Vinculo mau – experiências de frustração.
O objeto gratificante na medida em que satisfaz as necessidades do sujeito, permite estabelecer com ele um vinculo bom, enquanto o frustrante na medida em que não satisfaz essas necessidades, estabelece um vinculo negativo.
Vinculo tem a ver com a teoria de KLEIN, integrar os sentimentos em relação ao outro dentro de si. 
Valencia e BION: disponibilidade do individuo se vincular de forma integral e parcial. 
À medida que integra a valência na posição depressiva de KLEIN, na essquizoparanoide não, porque o individuo cindi.
Papéis
Porta voz
Membro do grupo que em determinado momento denuncia o que ate então permaneceu latente ou implícito, não tem consciência que esta expressando algo, uma atividade de significação do grupo todo, acha que é dele próprio. 
Emergente grupal: é o que esta querendo vir a tona, o material veiculado pelo porta voz e é função do coordenador decodifica-lo para o grupo.
Verticalidade – história, experiências, circunstancias pessoais de um membro do grupo; 
Horizontalidade – historia do grupo, constitui o denominador comum da situação grupal, em determinado momento é compartilhado por todos os membros do grupo, consciente ou inconscientemente.
Quando se entrecruzam vão levar a emergente grupal.
O vertical representa os antecedentes pessoais que se vêm atualizados sem um momento do processo grupal, enquanto o horizontal é a expressão deste presente grupal que permitiu o compartilhamento pelos demais membros dos grupos dos afetos suscitados por um deles (porta-voz).
Na família, o doente é o porta-voz das ansiedades do grupo.
A família deposita suas questões no individuo.
Exemplo: o dependente químico, todos estão voltados para ele, os outros esquecem de si, deixam seus problemas de lado.
O individuo considerado o porta voz esta em contato com a história do grupo e suas características são mobilizadas. Surge da interinfluencia do grupo. Funcionamento mais para a doença do que para a saúde.
O porta voz tem determinadas características que entra em contato com conteúdos inconscientes, quando o psiquismo adoece vira bode expiatório.
Bode expiatório:
Depositário dos aspectos negativos e atemorizantes do grupo.
Na família assume as ansiedades, tensões e conflitos de todo o grupo familiar que são depositadas nele, para restituir a esse grupo o equilíbrio perdido. Exemplo: o psicótico, o louco.
Líder 
Seria outro membro que pelo mesmo processo se faz depositário de aspectos positivos do grupo. Encarrega-se de levar adiante as tarefas. O bode expiatório e o líder estão ligados entre si, e um surge com a preservação do outro.
Sabotador
Líder da resistência à mudança. Puxa o grupo para trás, freia avanços, sabota tarefas.
Depositário
Individuo onde é depositado o conteúdo do grupo (doente mental).
Depositante
O grupo em que o individuo esta inserido (família)
Depositado
Todo o conteúdo de todas as patologias do grupo (doença, projeções, ansiedades).
Heterogeneidade e homogeneidade
Uma das leis básicas dos grupos operativos é: “à maior heterogeneidade dos membros do grupo e à maior homogeneidade da tarefa corresponde maior produtividade”.
Heterogeneidade Homogeneidade Tarefa Sujeito
Heterogeneidade: diferentes olhares
Homogeneidade: ver o ser humano de forma homogênea.
Homogeneidade a partir da heterogeneidade.
Olhar heterogêneo – olhar interdisciplinar sobre o sujeito, colocar-se no lugar do outro. Quando diferentes leituras fazem a mesma leitura. Empatia para entender, assimilar e fazer um outro olhar. Exemplo: paciente doente no hospital diferentes profissionais fazem a sua leitura, que vao integrar o olhar sobre ele. 
Interdisciplinaridade – entender o sujeito a partir do que estão considerando.
Psicologia social mais psicanalise – diferentes olhares para uma única leitura.
Segredo familiar
Dentro do grupo existe um conteúdo que deve ser mantido em silencio, gera ansiedade e provoca rupturas, é o segredo familiar. Não é verbalizado, é consciente, mas tenta-se negar. Exemplo: um abuso, um suicídio.
Pichon não usa transgeracionalidade e sim o segredo familiar.
Trangeracionalidade: é definida como uma transmissão de padrões de relacionamentos familiares que se repetem de uma geração a outra. Segredos que passam de geração e se mantêm.
Transpessoal: contexto e cultura atual, mas também de outras gerações que vão influenciar o psiquismo do paciente.
O proibido que vem a tona, que não esta na comunicação.
Eu outro outras gerações = transpessoal/transgeracional 
Intergeracionalidade: mesma geração, exemplo mãe abusada, passa a preocupação para a filha.
Tipos de famílias:
Epileptoide
Evita o deslocamento, esta apegado a terra, seus integrantes não emigram, somente se for feito pelo grupo em sua totalidade. Estrutura familiar fechada, rígida, aceita com dificuldade o ingresso de um novo integrante, que é sempre colocado em um status inferior. Os papeis são fixo e estereotipados. Baixo limite ao álcool, liberação da agressividade. Pessoas se sentem muito sufocadas, aprisionadas, simbiotizadas.
Tarefa corretora – não aceitam autonomia, se um vai todos vão. Possibilitar que encontre o seu lugar dentro do grupo. Criar espaços individuais dentro do grupo.
Esquizoide
Característica básica é cindidas, fragmentadas. Tende a dissolução, ruptura progressiva dos vínculos. A unidade familiar é escassa, quase nula. Seus integrantes rompem a comunicação, não se encontram fisicamente e afetivamente, desconhecem a nostalgia. O modelo de conduta é o aventureiro, perde contato com a família. Cada um tem sua vida, não se preocupam com o outro, apenas o vinculo sanguíneo.
Modelo de família contemporâneo, todos em casa, mas todos centrados em si, cada um no seu celular. Estudos mostram que essa família produz um autismo fabricado pelo tipo de troca, pelo isolamento.
Tarefa corretora – facilitar a proximidade e integrar a comunicação. Proporcionar que tenham vínculos mais sólidos, facilitar os laços afetivos.
Hipocondríaca:
O que une o grupo é a doença, fala pautada nesta. Aprendem a modalidade de vinculo pela doença. É um funcionamento voltado para o corpo adoecido
Tarefa corretora – trabalham direto com a pulsão de morte, criar um outro canal, tirar a pulsão de morte da centralidade.
Depressão como doença única
Princípios que intervém na estrutura seja normal ou patológica
1 policausalidade
Fala da genética, vida uterina, fator constitucional, disposicional e atual. Não existe uma causa e sim varias para o adoecimento. 
O sujeito resultante do espaço, tempo, para estar aqui/assim, existem varias causas que influenciam e levam a saúde ou a doença. Exemplo; o modo que se vive hoje leva a vários adoecimentos, mesmo que o individuo tenha uma boa estrutura psíquica. Muitas vezes se adoece pelo contexto em que se vive.
2 pluralidade fenômica
Corpo/mente/contexto estão sempre se influenciando, se transformando. O diagnostico se da pela multiplicidade sintomática que se manifesta em uma área, permitindo-nos estabelecer um prognostico. O sujeito projeta nas diferentes áreas amos os vínculos, o bom e o mau, em uma situação de divalencia. A função básica do ego é a preservação do bom e o controle do mau.
3 continuidade genética e funcional
Existência de um núcleo patogênico central de natureza depressiva e que todas as formas clinicas seriamderivadas daquele núcleo.
Tipos de depressão 
A Protodepressao (normal)
É a depressão que a criança vivencia ao abandonar o ventre materno. Mudança de contexto uterino pra realidade, do calmo pro barulhento, o novo desconhecido gera ansiedade.
B posição depressiva do desenvolvimento (normal)
Assinalada pela situação de luto, perda (desmame), ambivalência, culpa e tentativas de elaborar a situação e mecanismos de reparação. Em todo o desenvolvimento temos perdas.
C depressão de começo ou desencadeante (patológica)
Frustração ou perda. Período anterior de toda doença mental e emerge de uma situação de conflito ou perda.
D depressão regressiva (patológica)
Regressão aos pontos disposicionais anteriores característicos da posição depressiva infantil e sua elaboração falida, pelo fracasso na instrumentação da posição esquizoparanoide.
PICHON – fatores disposicionais
FREUD – pontos de fixação
E depressão iatrogênica (corretora)
Acontece dentro do processo terapêutico. A tarefa corretora tenta a integração das partes do ego do paciente, dispersas em suas diversas áreas, ou seja, tenta conduzi-lo da posição esquizoparanoide, a posição depressiva, através da qual o sujeito pode obter uma integração, tanto do ego, como do objeto e do vinculo adquire assim um insight e uma capacidade para elaborar um projeto, no qual a morte (perda, morre uma parte para nascer outra) está incluída como uma situação concreta e própria, permitindo-lhe encarar os problemas existenciais. Para Pichon, terapeuta causa dor no paciente, causar dor ajuda a crescer. Depressão iatrogênica positiva.
Fora do setting terapêutico, procedimento vem a adoecer em vez de ajudar. Leva a piora.
4 mobilidade das estruturas
Se refere às estruturas que são instrumentais e situacionais em cada aqui e agora do processo de interação.

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