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caso concreto 14

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
PROCESSO Nº(XXXXXXXXX) 
 
 
 CONDOMÍNIO BOSQUE das CAPIVARA, neste ato, representado pelo seu 
síndico, Sr. CÉLIO SILVA, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por 
ARMANDO, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado 
legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional (xxxxxxx) para fins do 
artigo. 39, I, CPC, vem respeitosamente perante vossa excelência propor: 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 
I- PRELIMINARMENTE 
 
 CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA 
 
 Planeja o autor obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se 
encontrar no polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi 
lançado do apartamento 201, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma 
como assim dispõe o artigo 938 do Código de Civil: 
 
 “Art. 938, CC. Àquele que habitar prédio, ou 
 parte dele responde pelo dano proveniente das 
 coisas que dele caírem ou forem lançadas em 
 lugar indevido.” 
 
Visto isso, não resta duvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda, é o dono 
do apartamento 201, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma 
vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual 
apartamento o pote foi lançado. 
 
 II- DA SINTESE DOS FATOS 
 
 Armando andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, Cidade do Rio 
de Janeiro, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 
do condomínio bosque das capivaras. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o 
impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que 
o levou para o hospital Municipal X. João foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para 
estagnar uma hemorragia interna sofrida. 
 Passados alguns dias Armando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital do 
município X, e foi descoberto que devido há um erro médico ele deveria submeter -se a uma nova 
cirurgia para retirar uma gaze esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira 
cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o 
pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da 
primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, além disso requer também 
danos morais. 
 
 III- DO MÉRITO 
 
 Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência 
da obrigação de indenizarão do autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda 
cirurgia a qual Armando foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia 
é consequência de erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do hospital do 
município X, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de 
vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor até mesmo trabalhando, e que 
somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro 
médico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca desse tipo de situação: 
 “Art. 403. CC. Ainda que a inexecução 
 resulte de dolo do devedor, as perdas e 
 danos só incluem os prejuízos efetivos e 
 os lucros cessantes por efeito dela direto 
 e imediato, sem prejuízo do prejuízo 
 disposto na lei processual.” 
 
 Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de 
vidro que fora lançado do apartamento 201, unidade individualizada do condomínio bosque das 
capivaras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, valor total de 
R$ 30.000,00 ( trinta mil reais), a título de lucros cessantes, pela violação de sua integridade 
física. Porém, como esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear 
um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado. 
 
IV- DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto requer a vossa excelência: 
1) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente 
extinção do processo sem analise do mérito; 
2) Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial; 
3) A condenação do autor aos honorários advocatícios fixados em 20%; 
 
V- DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em 
especial a prova; 
 
Art. 332, do CPC/2015, As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, 
cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. 
 
Documental (XXXXXXXX) 
 
Testemunhal (XXXXXXXX) 
 
Pericia (XXXXXXXXX) 
 
Laudo médico (XXXXXXX) 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
Local (XXXXXXXXXXXX) Data:XX/XX/XXXX. 
Advogado (XXXXXXX) 
 
OAB/XX nº XXXXX

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