Buscar

Prova de av2 prática civel -PRONTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO TEÓRICA 2 (AV2) NOTA: 
 
Instituição: Estácio 
Curso: Direito Período: ___7º_____ 
Disciplina: Pratica Simulada Cível Data: 16/11/2021 
Aluno: DIEGO FAGUNDES MESQUITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No dia 1º de outubro de 2016, Armando Martins andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de 
Botafogo, cidade do Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro lançado da 
janela do apartamento 201 do edifício do Condomínio Bosque das Capivaras, cujo síndico era o Sr. 
Bruno Rodrigues, conforme registro de ocorrência feito na 10ª delegacia policial. Armando desmaiou 
com o impacto, sendo socorrido por transeuntes que contataram o Corpo de Bombeiros, que o transferi
u, de imediato, via ambulância, para o Hospital Municipal X. Lá chegando, Armando foi internado e 
submetido a exames e, em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida. Armand
o, caminhoneiro autônomo que tem como principal fonte de renda a contratação de fretes, permaneceu 
internado por 30 dias, deixando de executar contratos já negociados. A internação de Armando, nesse 
período, causou uma perda de R$ 20 mil. Após sua alta, ele retomou sua função como caminhoneiro, 
realizando novos fretes. Contudo, 20 dias após seu retorno às atividades laborais, Armando, sentindose 
mal, voltou ao Hospital X. Foi constatada a necessidade de realização de nova cirurgia, em decorrência 
de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no seu corpo por ocasião da primeir
a 
cirurgia. Armando ficou mais 30 dias internado, deixando de realizar outros contratos. A internação de 
Armando, por este novo período, causou uma perda de R$ 10 mil. Armando ingressa com ação 
indenizatória perante a 2ª Vara Cível da Comarca da Capital contra o Condomínio Bosque das Capivar
a, 
requerendo a compensação dos danos sofridos por Armando, alegando que a integralidade dos danos é 
consequência da queda do pote de vidro do condomínio, no valor total de R$ 30 mil, a título de lucros 
cessantes, e 50 mil reais a título de danos morais, pela violação de sua integridade física. Citado, o 
Condomínio Bosque das Capivaras, por meio de seu síndico, agora o Sr. Celio Silva, procura você para 
que, na qualidade de advogado(a), busque a tutela adequada na defesa de seu direito, informando. 
 
Elabore a peça processual cabível no caso, indicando os seus requisitos e fundamentos, nos termos da 
legislação vigente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL 
DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/RJ 
 
 
 Processo Nº [...] 
 
 
 
CONDOMÍNIO BOSQUE DAS CAPIVARAS, neste ato, 
representado pelo seu síndico, Sr. CÉLIO SILVA, já 
devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, 
movida pelo Sr. ARMANDO, também já devidamente 
qualificado na inicial, pelo ito ordinário, vem por seu advogado 
legalmente constituído, para fins do art. 39, I, CPC, vem 
respeitosamente perante Vossa Excelência propor: 
 
 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
I. PRELIMINAR 
 
 CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA 
 
 Planeja o autor obter indenização, logo o condomínio não é parte legitima para se 
encontrar no polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal 
pote de vidro foi lançado do apartamento 201, assim é parte individualizada, tratando-se, 
portanto, de unidade autônoma como assim dispões o art. 938 do CC: 
 
 
 
“Art. 938, CC. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde 
pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem 
lançadas em lugar indevido.” 
 
 
 
 Visto isso, não resta dúvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda, 
é dono do apartamento 201, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o 
condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de 
reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado. 
 
 
II. DA SITUAÇÃO FÁTICA 
 
 Armando andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, Cidade o Rio 
de Janeiro/RJ, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do 
apartamento 201 do condomínio Bosque das Capivaras. Foi relatado em sua petição inicial que 
desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o 
Corpo de Bombeiros que o levou ao hospital Municipal X. Armando foi atingido e passou por 
procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida. 
 
 Passados alguns dias Armando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital 
do Municipal X, e foi descoberto que devido a um erro médico ele deveria submeter-se a uma 
nova cirurgia para retirar uma gaze esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da 
primeira cirurgia, causando-lhe uma infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, 
requerendo o pagamento de lucros cessantes tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em 
decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, todavia não lhe comporta direito, além 
disso requer também danos morais. 
 
III. DO DIREITO 
 
 Vencida a preliminar anteriormente suscitada imperioso conhecimento da improcedência 
da obrigação de indenização do autor em relação aos danos sofridos em decorrência da 
segunda cirurgia a qual Armando foi submetido, ao passo que os danos foram produzidos por 
essa cirurgia e consequência do erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do 
hospital do município x, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da 
queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor até mesmo 
trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu 
que foi devido ao erro médico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca 
desse tipo de situação; art, 403, do CC, que dispõem: 
 
 
 
 “Art. 403, CC. Ainda e a inexecução resulte de dolo do 
devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros 
cessantes por efeito dela direito imediato sem o prejuízo disposto na lei 
processual civil.” 
 
 
 
embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro 
Que Fora lançado do apartamento 201, unidade individualizada do condomínio Bosque das 
Capivaras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é o valor 
total de R$ 20.000,00 ( vinte mil reais), a título de lucros cessantes, pela violação de sua 
integridade física. Não obstante, como esse valor foi atribuído pelo autor da na inicial 
 
IV. DOS PEDIDOS 
 
Diante o exposto requer a Vossa excelência: 
 
A) O acolhimento da preliminar da decadência da ação por ilegitimidade passiva, com a 
consequente extinção do processo sem análise do mérito; 
 
B) Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegado na inicial; 
 
C) a condenação do autor aos honorários advocatícios fixados em 20%. 
 
 
V. DAS PROVAS 
 
 Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 
do CPC, em especial a prova documental, testemunhal perícia e laudo médico. 
 
 
Nestes termos pede deferimento. 
 
 
___________, __________,______. 
 
 
 
DIEGO FAGUNDES 
OAB/RS XX.XXX

Continue navegando