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Aluno: Matrícula: Professor: MARCIO DOS SANTOS VIANNA Disciplina: Pratica Simulada V Aula:06 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA. JOÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n°..., inscrito no CPF/MF nº..., residente e domiciliado (end. Completo), nesta cidade, por seu advogado infra - assinado, conforme procuração anexa, com escritório à rua (end. Completo), endereço para onde devem ser remetidas notificações e intimações conforme estabelece o art. 39, I, do C PC, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro nos termos do art. 5º, LXXIII, da CRFB/ 88 e da Lei n. 4.7 17/65, ajuizar a presente: AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com domicílio profissional no prédio do Senado Federal, na esplanada dos Ministérios, em Brasília, com base nas razões de fato e de direito a seguir expostas: DOS FATOS O Impetrante ao se deparar com uma notícia na TV de que o Impetrado gastará o valor de R$1.000.000,00 para a reforma de sua sala no cargo em que ocupada e que a reforma incluí aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD, ficou estarrecido, uma vez que tal obra é uma agressão aos cofres públicos. O Impetrado declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. O que está fora dos padrões da realidade brasileira. Inconformado o Impetrante procura a tutela Jurisdicional do Estado. DO DIREITO A ação popular cabe impetrar, segundo o art. 5º, LXXIII, da CRFB/88, qualquer cidadão, se este visualizar dano ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado partícipe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus d a sucumbência. Assim, para ser legitimado ativo da ação popular segundo o m andamento constitucional do art. 5º, LXXIII, combinado com o art. 1º da Lei n. 4.717/65, é necessário ser cidadão na forma do art. 12 da CRFB/88, desde que em pleno gozo dos seus direitos políticos, o que o impetrante comprova juntando Título de Eleitor e a certidão de regularidade da Justiça Eleitoral, anexos na inicial. É notório a agressão aos cofres públicos, uma vez que não há necessidade de reformar uma sala no valor de R$1.000.000,00. Cumpre destacar que houve lesão ao patrimônio público, pois foi utilizado dinheiro do Senado Federal para beneficiar um agente político em suas pretensões pessoais, em termos de melhorias do seu próprio gabinete, o que de forma expressa é vedado pela Constituição, nos termos do art. 37, caput, já que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Havendo, portanto, expressa violação ao princípio da moralidade, uma vez que o dinheiro público e a máquina pública foram gastos para atender fins pessoais. Também pode ser aplicado ao caso em tela o disposto no art. 4º, I, da Lei n. 4.717/65, que estabelece que sejam também nulos os atos ou contratos, praticados ou celebrados por quaisquer das pessoas ou entidades referidas no art. 1º da Lei n. 4.7 17/65, com o por exemplo, a admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto às condições de habilitação, das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais. DA MEDIDA LIMINAR Conforme estabelece o art. 5º, § 4º, da Lei n. 4. 717/65, na defesa do patrimônio público caberá à suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Observa-se que, no caso em tela, a situação atenta contra a moralidade administrativa, princípio expresso no caput do art. 37 da Constituição Federal, o que demonstra inequivocamente o fumus boni iuris. Já o periculum in mora faz-se presente, visto que o processo licitatório já se encerrou. Em bora as obras ainda não tenham se iniciado, necessário se faz evitar que os gastos sejam efetuados, tendo em vista a enorme dificuldade de reembolso ou ressarcimento futuro do Erário por parte do Político. Assim, presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, é cabível e necessária à concessão da liminar. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: a) Oitiva do Ministério Público (Art. 6º, §4º, LAP) b) Deferimento da tutela provisória para o propósito da assinatura do contrato (Art. 5º, 4º LAP + Art. 300 CPC); c) Citação do réu para integrar a relação jurídica processual (Art. 6º, §3º LAP); d) Seja julgado procedente o pedido para invalidar o ato administrativo impugnado, bem como o eventual ressarcimento ao erário por despesas que venham a ser efetuados e já tenham sido efetuadas ao longo do processo. e) A condenação do réu nos ônus de sucumbência (Art. 12 LAP); f) Requerimento de provas (Art. 369 CPC). DA CAUSA Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ R$ 1.000.000,00 (Hum Milhão de Reais) Art. 292 CPC. Nesses termos, Pede deferimento. Local e data Advogado OAB
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