Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CONSTRUÇÃO 
PASSO-A-PASSO 
• ESTRUTURA 
• FÔRMAS 
• ARMADURAS 
• ALVENARIA 
• DRYWALL 
« CONTRAPISO 
• IMPERMEABILIZAÇÃO 
• TELHADOS 
• INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
• INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
• ESQUADRIAS 
• FORROS 
• PISOS 
• REVESTIMENTOS 
« PORTA PRONTA 
CONSTRUÇÃO 
PASSO-A-PASSO 
PINI 
2 0 0 9 
Construção Passo-a-Passo 
O COPYSJGMT í D! TCHtA PINI ITOV 
To<l<w os direitos rcscrv.idos. 
l£ proibida ,i reproduzo total ou parcial deste 
volume, de qualquer forüi.1 ou por qu.iiíquer 
meios, sim o consentimento expresso d.i editora. 
Cwnííiwfili) <k Mimuait Tititicoí 
Jo*i:nli Souza 
Revisito 
Kieiirdo Sanovick Shiuiada 
Dhi,crinmifiíc 
Triall Composição Editorial Lida. 
Rjfrií 
Muccb Scaudaroli 
Sofia Mattos 
Ilustrares 
Sergio Coloit» 
Este livro foi catalogado na Câmara l l n ú k w do Livro, 
Oados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
{Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
Construção p,uso-a-]Kiy>n / orjfjiiiíJMçJo tia Edi to«,- - Sfio 1'anlo ; Pini, 200^, 
ISÜN y7tWK5.72<íMVl-l 
I. Alvenaria 2. Construção cm concreto 3, iJigculiam de estruturas í.Título. 
09-03033 CDD-624,I«3 
índke p.irfl tatAfoqc iist#m ático; 
I, Ktrrkwir.ii cm jkynjrii r cotii lem ihii|i1l*i: 
Ett^iihuin 624.183 
I'1 edição, 1J tiranem.aliriiyW 
2J tiragem, tiovetiíbro/Oy 
m m i y EDITORA PIMl L.TOA 
01130-WO- Sio Paulo - SC - Brasil 
C ^ " Taleíoií: (11) Ji 73-J300 Fw: H1) 21 »-24« 
www.plníwetí.íoin - manuilí®plrH,Mm,br 
• Apresentação 
Esta pub l icação traz uma co le tânea revisada d e ar t igos técn icos i lustrados pub l i cados n o s 2 0 pr ime i ros 
números da revista E q u i p e d e O b r a , Lançada pela PINI e m 2005 para a p o i a r a fo rmação , o t re inamen-
t o e o ape r f e i çoamen to das equ ipes q u e a tuam rias obras d o Bras i l fo i desenvo lv ida para a tende r às 
necess idades d e mest res-de-obras, técn icos e m edi f icações, encar regados , su b e m pre i te i r o s e d i feren-
tes ap l icadores da cons t rução civi l, A revista l o g o c h a m o u a a tenção d e engenhe i ros civis, a rqu i te tos , 
pro jet is tas e es tudan tes interessados em consol idar, reciclar ou re ferendar in fo rmações sobre a execu-
ção a d e q u a d a d e d i fe ren tes serviços relat ivos a a t i v idade d e construir. Estruturas, fô rmas, armaduras, 
impermeab i l i zação , drywatl, a lvenaria, te lhados , revest imentos, pisos, caixas d 'água , instalações elétr i -
cas e hidrául icas são a lguns d o s t emas abo rdados . A a b o r d a g e m é d idát ica , prát ica e d i reta, O livro 
" C o n s t r u ç ã o Passo-a-Pa$so" conso l ida esse c o n h e c i m e n t o e o b e d e c e a a lguns pr inc íp ios f u n d a m e n -
tais, c o m o a boa técnica e o respei to às normas, o es t ímu lo á inovação tecno lóg ica e a defesa d a se-
gurança, saúde e h ig iene nos cante i ros d e obras, Tem a função d e auxi l iar os prof issionais da 
const rução civil nas tarefas d o d ia-a-dia, con t r i bu i ndo para a manu tenção da qua l i dade nas obras e a 
educação con t inuada d e nossos prof issionais. Trata-se d e um manua l d e consul ta, uma fe r ramenta 
para tirar dúv idas e descobr i r o je i to ce r to d e fazer as coisas. Enfim, u m livro q u e d e v e estar sempre 
pe r to d e q u e m constró i . 
ERIC C O Z Z A 
Diretor d e Redação 
PINI 
a b r / 2 0 0 9 
• Sumário 
capítulo 1 
Contrapiso 
Todas as dicas para executor 
uma boa base de regularização 
• 1 
capítulo 3 
Armadura para Pilar 
Aprenda a preparar o material a 
montar ferragens para pilares 
• 11 
capítulo 5 
Kit Porta-Pronta 
Veia como preparar o vão e colocar 
o conjunto de porta que já vem 
pronta da fábrica 
2 capítulo 
Impermeabilização 
de paredes 
Veja como protegera alvenaria 
com cimento polímérico 
> 7 
Alvenaria de Blocos 
de Concreto 
Veja como marear, fazer a primeira 
liada e subir uma alvenaria de 
Ijtocos vazados de concreto 
• 29 
4 capítulo 
Paredes de Gesso 
Acartonado 
Veja como executar divisórias 
internas com drywaü 
> 15 
6 capítulo 
capítulo 7 
Bacias Sanitárias 
Todas as dicas para instalar bacias 
sanitárias a fazer as ligações 
hidráulicas 
• 36 
capítulo 9 
Caixilho de Alumínio 
Veja as dicas para instalar 
janelas de alumínio 
• 51 
capítulo 11 
Fôrmas 
Como montar fôrmas para ostruturas 
de concreto armado 
• 67 
capítulo 1 3 
Telhado Cerâmico 
Confira os cuidados necessários 
para uma boa execução de 
telhado cerâmico 
8 capítulo 
Revestimento de 
Gesso Sarrafeado 
Veja como executar acabamento 
com gesso sobre blocos dc concroto 
• 45 
10 capítulo 
Impermeabilização 
com Manta Asfáltica 
Veja as dicas para impermeabilizar 
com manta atsfáltica 
• 57 
12 capítulo 
Instalação do Piso Elevado 
Veja como usar o sistema da piso 
elevado 
>74 
SUMÁRIO V i l 
capítulo 14 
Execução de Textura 
Tipo Graffiato 
Aprenda a fazer o efeito riscado 
em paredes e fachadas 
y 86 
c a p í t u l o 1 6 
Revestimento de 
Argamassa 
A execução de um bom revestimento 
de argamassa exige cuidados. Veja 
aqui todas as etapas necessárias 
• tü3 
capítulo 18 
Proteção de 
Esquadrias de Madeira 
Conheça os principais cuidados para 
pintar ou envernizar janelas de 
madeira 
• 119 
capítulo 2 0 
Como Fazer o Assentamento 
de Pisograma 
Fique do olho nas dicas para 
instalar corretamente 
• 130 
1 5 capítulo 
Assentamento de 
Porcel a nato em Pisos 
Acompanhe aqui as recomendações 
para a execução correta 
17 capitulo 
Como Assentar 
Blocos de Vidro 
Conheça os segredos para execução 
e lie tente e rápida de paredes com 
blocos de vidro 
• 111 
19 capitulo 
Pastilhas Cerâmicas 
Confira detalhas de como se faz um 
bom assentamento de pastilhas 
cerâmicas 
• 125 
capítulo 21 
Execução de Aterramento 
em Residências 
Boa execução do sistema de 
aterra mento exige atenção e 
materiais adequados 
> 176 
Como Executar 
Subcoberturas em Telhados 
Os procedimentos para aplicar 
subcoberturas em telhados 
y 136 2 2 capítulo 
Montagem de Aço Pronto 
em Estrutura 
Aço pronto facilita a montagem das 
armaduras antes da concretagem 
> 142 
2 4 capítulo 
capítulo 25 
Telhas de Concreto 
Confira as dicas para executar 
corretamente teíliados com telhas 
de concreto 
> 156 
Amarração de 
Alvenaria em Pilar 
Confira as etapas para fazer a 
ligaçío de alvenaria e pilar 
> 164 2 6 capítulo 
capítulo 27 
Como Instalar Caixa D'água 
Conheça todos os procedimentos 
para fazer uma instalação rápida e 
segura de caixa d'água de polietileno 
• 171 
capítulo 2 3 
Como Fazer a Colocação 
de Pisos Vinílícos 
As técnicas e dicas para fazer uma 
instalação perfeita de piso vindico 
• 148 
SUMÁRIO I X 
capítulo 2 8 
Protensio em Lajes 
Os procedimentos para executar o 
serviço de pretensão não-aderente 
• 183 
capítulo 3 0 
A Técnica do Concreto 
Estampado 
Conheça os procedimentos 
necessários para executar piso de 
concreto estampado 
• 195 
capítulo 32 
Escoramento Metálico 
Acompanhe a montagem de um 
escoramento metãiíco para vigas 
• 205 
capítulo 34 
Instalação de Forro de PVC 
A fixação das placas é timpa e 
rápida, mas as medidas devam 
estar corretas para não prejudicar 
o acabamento do forro 
• 217 
2 9 capitulo 
Instalações Hidráulicas 
com Tubos PPR 
instalação de Tubulação de PPR 
para Condução de Água 
• 191 
31 capítulo 
Lajes Nervura d as com 
Cubas Plásticas 
A fôrma de poiipropileno é bem 
leve e fácil de posicionar 
• 2 0 0 
33 capítulo 
Muro com Blocos 
de Concreto 
Conlira todos os procedimentos para 
construir um muro com alvenaria de 
concreto, desde a escavaçãoaté o 
assentamento dos blocos e o 
arremate 
• 211 
capítulo 3 5 
Paredes de Blocos 
Cerâmicos 
Veja como construir paredes de 
alvenaria com blocos cerâmicos com 
furos verticais. Acompanhe as dicas 
para um trabalho bem-feito, seguro o 
sem desperdício 
• 225 
capítulo 37 
capitulo 3 9 
Revestimento 
Texturizado Externo 
De preparo e aplicação simples, a 
argamassa decorativa mineral do 
tipo bicapa pode ser aplicada sobre 
o eniboço e dá a aparência de pedra 
talhada ás paredes externas, Veja 
como fazer três tipos de acabamento: 
liso, raspado e raspado alisado 
• 247 
Instalações Elétricas 
Veja como insta lar fios, conduites, 
caixas de tomada c de interruptores 
do uma residência. Confira o projeto, 
escolha materiais certificados e use 
equipamento de segurança 
• 235 
3 6 capítulo 
Ramais de Gás com 
Tubos de Polietileno 
Veja como fazer instalações 
domésticas para gás com tubos de 
aço revestidos com polietileno 
unidos a quente, sem cola nem rosca 
• 231 
3 8 capítulo 
Preparo de Armaduras 
para Concretagem 
Montagem correta das armaduras é 
fundamental para assegurar bom 
cobrimento do concreto e, 
consequentemente, a qualidade da 
estrutura 
• 243 
4 0 capítulo 
Instalação de Banheira 
de Hidromassagem 
De tão simples, a instalação de 
banheira ê comparada à de uma 
máquina de lavar. Mas, para isso, a 
mão de obra tem de ser boa e tomar 
cuidados elétricos o hidráulicos 
• 252 
Normas Técnicas 
Giiolo Cíchinolti 
Equipo do Obra ir 1, Aibri(/200S 
* Apoio lienicc: Kallos Engenharia 
Todas as dicas para executar uma boa 
base de regularização 
O contra piso é uma camada de argamassa lançada sobro uma base (laje estrutural ou lastro do concreto} para 
regularização. A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da função. Para contrapísos internos de edifícios 
habitacionais e comerciais, utilizam-se 200 a 250 kg/m'*de argamassa. Os traços de cimento e areia úmida são 
de 1:5 a 1:7 (em média), mas o traço 1:6 é bastante usual. 
PASSO 1 
• 
Após limpar a base e retirar todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer outro material 
aderido, o primeiro passo é fazer a transferência de nível com o auxilio de um nível de 
mangueira (ou nível laser} a partir do nível de referência. 
Contrapiso 
1 
• 
Sobre a superfície limpa, jogue uma mistura de água e 
bianco na área onde as taliscas serão executadas. 
B 
Com o auxilio de uma trena, marque a altura do 
contra piso, 
PASSO 2 
B 
Com a ajuda de um vassourão, escove a massa. Essa 
mistura serve do ponte de aderência entre a laje e o 
contrapiso. 
PASSO 5 PASSO 4 
• 
Polvilhe cimento sobre a mistura. 
PASSO 3 
Coloque a argamassa sobre a superfície- Depois de nivelar a argamassa, coloque a ta!isca (um 
pedaço de cerâmica ou madeira}. 
— • 
PASSO 8 OBSERVE O DETALHE 
— • 
• 
Com o auxilio da trona e prevendo o caimento no 
sentido dos ralos, conforme o projeto, confira a altura 
do nível do contrapiso. Faça as outros taliscas do local. 
PASSO 9 
• 
Com urn fio esticado, confira a altura das tal iscas. 
PASSO 11 
* 
Em seguida, polvilhe cimento sobr® toda a base, 
Aplique sobre toda a base a mistura de aditivo e água. 
PASSO 12 
* 
Com o auxílio do vassourão, escove toda a área. 
A argamassa deve ser compactada com um soquete de 
madeiro. Esse processo deve ser feito até que a argamassa 
de contrapiso chegue rio nívet marcado com o fio. 
Após compactar a argamassa, sarrafeie com movimento 
de vai o vemr apoiando a régua dc alumínio nas uiliséM. 
Jogue a farofa do contrapiso. 
PASSO 15 
* 
Com a ajuda de uma enxada, preencha os intervalos entre 
as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos 
contínuos, para que nao seque rápido demais. 
PASSO 16 
PASSO 17 
Deve-se sarrafear a sobra até que a superfície alcance o Sobre falhas e pequenos buracos, coloque um pouco de 
nível das faixas em todos os lados da área do contrapiso, argamassa e nivele a superfície até ficar totalmente lisa, 
PASSO 19 PASSO 20 
Depois de aproximadamente seis horas de cura, o 
contrapiso está pronto para receber o revestimento 
final. 
Desempene a massa, alisando-a e dando o acabamento 
final no trabalho com o auxílio de uma desempenodeira 
do madeira [ou de alumínio, se necessário}. 
Gis&lo Ciehinolli 
Equipe de Obra n 1, Abtrl/2M5 
Apoie téíníço: Otto Boumgort 
Veja como proteger a alvenaria com 
cimento polimérico 
I Preparo do Material 
O c i m e n t o po l imé r i co é um sistema b i c o m p o n e n t e (parte p ó + par te l iquida} q u e , 
ap l icado sob re superf íc ies d e alvenaria, concre to , argamassa ou meta l , con fe re exce-
len te aderênc ia sem a necess idade d e chapisco ou pr imer. 
PASSO 1 
O cimento polimérico possui dois 
componentes: um pó o uma resina líquida, 
que é fornecida dentro da embalagem do pó. 
Impermeabilização 
cie paredes 
2 
PASSO 2 PASSO 3 
0 
Para preparar a mistura, despeje o componente da 
resina no balde. 
B 
Em seguida, misture, aos poucos, o pó cinza na resina 
liquida. 
PASSO 4 
AGITE POR 
5 MINUTOS 
Mexa-o por 3 minutos, com auxílio de um agitador 
mecânico. Se usar uma pá ou mesmo um pedaço de 
madeira, agite por 5 minutos, até obter uma posta 
homogênea, como mostra a foto maior. Deve-se utilizar 
essa mistura em até 40 minutos, na temperatura do 25"C. 
PARTE II Preparo da Superfície e Aplicação 
PASSO s PASSO 6 
Lave a superfície com escova de aço c água ou jato 
d'água de alta pressão para retirar totalmente partes 
soltas, nata de cimento, óleos ou desmoldantes. 
Umedeça a superfície, sem encharcar, com o auxílio de 
uma trincha. 
DICA * • • 
ONDE O CIMENTO POLIMÉRICO PODE SER USADO? 
• Concreto 
• Alvenaria 
• Reservatórios enterrados 
• Piscinas enterradas 
• Poços de elevador 
• Cortinas de subsolos 
• Pisos de concreto em contato com o solo 
• Baldrames 
• Caixas d água 
• Paredes externas e internas 
• Rodapés 
PASSO 7 
Sobre a superfície úmida, com a broxa ou a trincha, 
aplique o cimento poliméríco. Comece pelo sentido 
horizontal, 
PASSO 8 
• 
Depois de ó horas., aplique uma nova camada do cimento polimérico 
no sentido vertical, Passar do 2 a 4 demios cruzadas. 
PASSO 9 
Valontlna Figuorola 
Equipe de Obra n" 2, Julho/2005 
Apoio técnico: Marcelo Duarte, professor cía Escola Orlando 
• La vi ero Ferro iv o lo, uri idade do S enai- SP 
Aprenda a preparar o material e montar ferragens 
para pilares 
Composta por barras de aço, a armadura de uma 
estrutura de concreto deve ser bem-executada 
para garantir a segurança do edifício e evitar pro-
blemas, como a corrosão, fissuras, manchas e de-
formações. 
A armadura de um pilar é feita de estr ibos 
presos a vergalhões com arames recoztdos du-
plos. Tudo deve ser feito de acordo com o proje-
to da estrutura, que determina o t ipo de aço, as 
bitolas, o d imensionamento e o posic ionamento 
das barras, As principais ferramentas util izadas 
são uma bancada de madeira, dois cavaletes, te-
soura para cortar aço, chave de dobrar aço, ca-
valete (para montar a armadura}, mesa (para 
dobrar o estribo), torquês, manivela, esquadro, 
lápis, giz, metro, chave para desamassar aço e 
arame recozido. Não esqueça de usar óculos, ca-
pacete e luvas. 
PARTE I Preparação 
PASSO 1 
• 
Corte as barras de aço nos comprimentos indicados no projeto de armadura. Use uma tesoura para cortar barras com 
até 12,5 mm de diâmetro (foto à esquerda) e uma guilhotina para barras com diâmetros entro 18 o 25 mm (foto á 
direita). 
3 
PASSO 2 OBSERVE O DETALHE 
Para fazer o arame que vai prender os estribos, estique e torça o arame recozido com uma manivela até que se torne 
duplo, Sc preferir, uso uma furadeira elétrica, caso haja ponto deenergia próximo, 
PARTE II Os Estribos 
PASSO 3 PASSO 4 
Com ajuda de uma chave para dobrar aço crie um gancho de 45a na 
extremidade da barra, Os pinos da mesa servirão de apoio para essa 
operação. 
Com auxílio de lápis e metro marque na superfície de madeira a largura 
e o comprimento dos estribos. Esse gabarito ajuda a criar uma linha de 
montagem que aumento o velocidade de produção das peças. 
0 
Sempre, de acordo com as marcai de lápis na mesa, 
dobre a largura e depois o comprimento do estribo 
em 90®. 
0 
Terminada a operação de dobra., verifique se as 
dimensões de comprimento e largura do estribo 
estão de acordo com as do projeto. 
PARTE Montagem do Pilar 
PASSO 7 
Posicione as barras de aço cortadas no cavalete. Com 
metro e giz, marque no vergalbão os pontos onde ser io 
amarrados os estribos. 
PASSO S OBSERVE O OETALHEJ 
Pegue os rolos de arame recozido duplo em uma das mãos e usc-os para amarrar os estribos ás barras com auxílio 
de uma torquès, Gire o arame ate prender bem. Com a própria torquès, corto a sobra do aramo. 
PASSO 9 
• 
Para garantir que a ferragem vai ficar centralizada na 
fôrma, coloque espaçadores de plástico em estribos 
alternados. 
m 
Com cuidado, posicione a armadura do pilar na fôrma de 
madeira. O conjunto está preparado para a concretagem. 
D I C A ÚTIL • * » 
A colocação de ospaçadores ou distanciadores garante que a armadura 
fique bem-centralízada dentro da fôrma. Os espaçado res plásticos são 
mais práticos do que os de concreto e argamassa. 
Lembre-se; os espaçadores de ferro sáo proibidos, pois podem provocar fer-
rugem na armadura, 
Paredes de Gesso 
Acartonado 
Valentina Figutrela 
Equipo da Obra n- 2, Juiho/2005 
Apoio táííiiço: Placo do Brasil 
Veja como executar divisórias internas com drywall 
As paredes de gesso acartona-
do sac feitas com placas de 
gesso revestido com lâminas 
de cartão duplex. Essas placas 
são presas com parafusos a 
estruturas de aço galvanizado. 
Esse t ipo de parede ó indicado 
somente para uso interno, pois 
o gesso nao resiste a água. 
Depois de pronta, pode-se re-
vestir com qualquer t ipo de 
acabamento final. 
As ferramentas que você 
deve ter para realizar o servi-
ço são: trena, metro, furadei-
ra, parafusadeira, cordão para 
marcação, estilete, serrote do 
ponta, serrote comum, tesou-
ra, nível magnético (vertical e 
horizontal), plaina, serra-copo 
de 60 mm, levantador de placa, espátulas para acabamento (10 e 25 cm), desempenadelra de lâmina curta 
(28 cm}, agitador de massa, f inca-pino, martelo e puncionador. 
4 
PARTE 1 Colocação dos Perfis 
PASSO 1 
A 1 
Corri trena, lápis e metro, marque no piso alguns pontos 
de referencia para fixar as guias que segurarão os perfis. 
PASSO 3 
— • 
PASSO 2 
* 
\A 2 
Depois, com um cordão de marcação, desenhe a 
espessura da parede. 
CEI 
Com uma furadeira, faça furos na guio metálica oté 
atravessar o piso. Os furos deverão receber bucha e 
parafuso. 
Fixe os guias usando os parafusos compatíveis com as buchos escolhidos. Confira se a marcação e o tamanho da 
guia estão corretos. Uma tesoura pode ser necessário para cortar os perfis e afustar medidos. 
PASSO S 
Para o teto, as marcações devem ser feitas da mesma 
forma. Para garantir o prumo, coloque o nível 
magnético no montante e faça marcações com lápis (á 
esquerda). Fixe as guias (acima). 
Marque na guia (do piso e do teto) os 
pontos para a fixação dos montantes que 
serão fixados na vertical. Deve haver um 
montante a cada óOO mm, no máximo. 
PASSO 6 
Os montantes devem ter a altura do pé-direito, com 8 a 10 mm dc folga. Fixe os montantes nas guias do p isoe do 
teto e trave com um puncionador, 
PASSO 7 ATENÇÃO NA HORA DE FIXAR! 
PARTE II Colocação das Placas 
PASSO s 
• 
Depois de montar a estrutura, é hora do colocar as 
placas. Use um levanta dor de placa para garantir a 
folga de 1 cm entre a placa e o piso [acima). As placas 
deverão ser parafusadas no montante de forma 
vertical, A distância entre os parafusos deve ser de, 
no máximo, 30 cm. É necessário deixar 3 cm de folga 
nas extremidades e 1 cm na borda da placa. 
PASSO 9 
• 
Se a altura da placa for menor do que o pé-direito, 
use outra placa para completara parede, Ê 
importante que se faça a amarração das placas 
mantendo as juntas alternadas. 
PASSO 10 PASSO 11 
O canto externo deve receber uma cantoneira perfurada 
como reforço. Aparafuse-a após a retirada das rebarbas 
das placas. 
As caixas de luz devem ser colocadas. Para isso, marque 
com um nivel magnético, faça duas aberturas com a 
serra copo de 60 mm e insira a caixa elétrica. 
PASSO 12 PASSO 13 
Antes de instalar a outra face da parede, passe todas as 
instalações elétricas, hidráulicas e reforços. 
Cubra a outra face com placas de gesso. Mantenha 
1 cm de folga entre a placa e o piso, com o auxilio do 
levantador de placas. 
PASSO 15 OBSERVE O DETALHE DE ACABAMENTO! 
Depois de fixar as placas na estrutura passe uma 
camada de massa com auxílio de uma espátula fina nas 
juntas horizontais. 
ES 
No caso das juntas verticais, as camadas de massa devem 
ter cm torno de 50 cm. Após a aplicação da massa, 
coloque sobre a junta uma fita de papel microperfurado 
com o lado poroso voltado para a parede. 
PASSO 16 
Com o espátula grossa, passe mais massa nas juntas 
horizontais. A camada deverá ser de 2 cm a 5 cm mais 
larga do que a anterior. Deve-se esperar 24 horas até a 
aplicação da segunda e última camada, que devera ficar 
com a aparência de trabalho acabado. 
Passo uma camada sobre as cabeças dos parafusos. Se 
necessário, aplique uma segunda camada após a 
secagem, 
PASSO 18 ATENÇÃO AO DETALHEJ 
ES 
Nos ângulos internos, aplique a massa cm cada uma das faces, Antes de ser aplicada, a fita necessita ser dobrada (já 
há um vinco que facilita o processo). 
Nos cantos externos, aplique a massa sobre a 
cantoneira metálica. No dia seguinte, use a espátula 
para nivelar a superfície. 
B O L S A DE F E R R A M E N T A S * • * 
Na hora de montar uma parede do gesso acartonado, Josó Mariano Dias taro 
sempre ao seu lado uma bolsa de ferramentas presa ao cinto. Nela, guarda uten-
sílios, como trena, metro, parafusos s lápis. "Ela acelera em 30% a montagem 
desse tipo do parede que, por si só, já ó rápida", explica Dias. A bolsa, segundo 
ele, também evita peidas de materia!, que podem ser muito comuns durante a 
oxecuçáo. 
Kit Porta-Pronta 
Valentins Figuorola 
Equipo de Obra n6 3, Ouiubro/2005 
Apoio Técnico: Ed&on Pedro, da G&cola Orlando 
Lavioro Ferrai uolo, uni dg de do Sonai-SP 
• O kiL Pcru-Ptoflia u*id& naüo iiMto-i-fiíiio foi a»ml!ffi«ivM 
esdick psito Muhicr»f 
Veja como preparar o vão e colocar o conjunto de 
porta que já vem pronta de fábrica 
O kit Porta-Pronta ê vendido conten-
do os batentes, guarnições, dobradi-
ças e fechadura, t udo montado e 
com acabamento. Apesar dessa faci-
l idade, è preciso seguir algumas re-
comendações; o sistema deve ser 
montado na fase final da obra, corm o 
piso e o teto acabados e a pintura 
das paredes com, no mínimo, uma 
d e m l o de tinta. O vão deverá ter as 
medidas certas para um encaixe per-
feito. A porta é fixada com uma es-
puma expansiva de pol iuretano e é 
preciso manter o kit intocado ató a 
completa expansão da espuma, O 
vao tem de estar chapiscado, embo-
çado e l impo. Numa parede de ges-
so (drywa/í, como neste passo a passo, essa superfície deve ser a própria estrutura metálica e nunca a 
chapa de gesso. As ferramentas que você deve ter são: macete de borracha, prumo, nível, cunhas do ma-
deira, espuma expansiva de pol iuretano (adesivo de poliuretano), lápis para carpinteiro, metro ou trona, 
esquadro o cola branca, 
Com auxílio do um maceto de borracha, coloque ascunhas nas extremidades superiores e inferiores e na parte 
intermediária (na altura da fechadura). Aqui é importante 
obter folgas iguais em todos os lados da porta. 
Próximo ao local onde será feita a instalação, retire a 
porta da embalagem com cuidado e encaixe-a no vao. 
Com um nível de bolha, verifique o alinhamento da porta com a parede. Para isso, coloque o nível na diagonal, 
jursto a uma das extremidades superiores. Se for preciso alinhar a porta com a parede, bata com um macete de 
borracha na cunha superior. 
PASSO 3 ATENÇÃO AO DETALHE! 
PASSO 4 
Com uma trena ou metro, confira o dimensão do pequeno 
vão entre o batente e a parede. Esse espaço deve ter de 
1 a 1,5 cm para a colocação da espuma de poliuretano. 
Verifique o alinhamento vertical do batente com o 
prumo de pedreiro. Faça o mesmo na face interna do 
batente. 
Agite bem a embalagem da espuma. Depois, conecte o bico do aplicador na válvula da embalagem, conforme as 
instruções do fabricante. 
B 
Forre o piso com jorna l Coloque os óculos e a luva para 
fazer a aplicação da espuma de poliuretano. A aplicação 
deve ser feita no centro da parede, em toda a extensão 
do batente. 
• 
Não deixe que o produto escorra ou respingue na 
porta, caso contrário poderá manchá-la. O frasco 
sempre deverá estar virado de cabeça para baixo, 
PASSO 9 
m 
B 
Depois de 30 minutos as cunhas podem ser retiradas 
com cuidado. Só depois de ó horas, a espuma estará 
completamente seca. Retire os travamentos com auxílio 
da cunha e do macete de borracha. Eventualmente, um 
martelo poderá ser usado para retirar os pregos. 
PASSO 10 PASSO 11 
EQ 
Com um estilete, corto os excessos ou saliências da 
espuma. 
ED 
Passe a cola no macho das guarnições e encaixe-as no 
batente. As guarnições verticais deverão ser cortadas 
com serro para ajustar suas dimensões ao vão. 
Alvenaria de Blocos 
de Concreto 
Valentina Fíquorda 
Equipo do Obra nJ 3, Qutubro/2005 
Apoio técnico: Marcqlo Duarto, profojsor da Escola Orlando Laviero 
* Porraiolo, unidade Sersaií-$P 
Veja como marcar, fazer a primeira fiada e subir uma 
alvenaria de blocos vazados de concreto 
Uma parede pode ser levantada 
com blocos de concreto, t i jolos ce-
râmicos ou de barro. 
Antes de iniciar a construção 
da alvenaria é preciso garantir . y ^ e f c È 
uma fundação nivelada e imper- | ( 6 ^ ' ^ r ^ ^ ^ M ^ 
meabil izada, A argamassa deve / m m m 
ter o traço apropr iado para o bio ^ ^ ^ ^ í ^ ^ n f t m ^ 
pronta, a aplicação pode ser feita muá V M f / W TpW 
com uma bisnaga. \ W > . > ( j ^ W ' f 
É preciso mexer a argamassa / . J r ^ t t t f 
na masseira de forma correta, antes ^ ^ ^ ^ - í C ^ M L . 
de extrai-la para aplicação no bio- l ' ^ 
co. Nesse passo a passo, você verá ^ ^ ^ ^ ^ ^ f ' 
como levantar uma parede com 
blocos vazados de concreto em 
cima da marcação do baldrame (sa-
pata corrida). 
Aprenderá também que verificar prumo e nivel a cada fiada é um dos segredos para se fazer uma pa-
rede impecável. Fixados antes do assentamento dos blocos, os escantilhões deverão estar colocados no 
prumo para um perfei to alinhamento da alvenaria. Para esse serviço, você vai precisar de fratasso (pode ser 
substituído por meia-cana), escantilhão, linha de pedreiro, p rumo de pedreiro, argamassa, masseira e co-
lher de pedreiro. 
6 
PARTE 1 Marcação e Primeira Fiada 
PASSO 1 
Sem usar argamasso, posicione os blocos no inicio e no 
fim da parede ao lado dos escantilhões. Nosso caso, 
como a parede abrigará uma porta, foi colocado um 
bioco para demarcação do vão. 
Para verificar o alinhamento horizontal dos blocos, 
amarre uma linha nos escantilhões. A linha deverá estar 
bem-esticada e posicionada na marca da "P fiada. 
PASSO 3 ATENÇÃO AO DETALHE PASSO 4 
PASSO 2 
El 
Erga um dos blocos das extremidades c, com uma 
colher de pedreiro, cotoque a argamassa no locai, A 
camada de argamassa deverá ter, mais ou menos, 1 cm 
de altura e ocupar a área de projeção do bloco no piso. 
D 
Assente o bloco no piso, sem apertá-lo. 
• 
Confira o alinhamento vertical do bloco com prumo de pedreiro. 
PASSO 6 
PASSO 7 
• 
Assente os outros blocos da mesma maneira que o primeiro. Sove a 
argamassa sempre que for usá-la. 
Confira os prumos dos blocos. 
PASSO A 
A 11 A 10 
Com a colher, tire os excessos de 
argamassa e recotaque-a na 
masseira. 
PASSO 1 2 
Faça o acabamento da primeira 
fiada com a colher, 
• B 
Posicione um bloco na vertical e aplique os cordoes de Assente o bloco no piso. Esse procedimento e o anterior 
fechamento. deverão ser repetidos com os blocos que faltam. 
PASSO 10 PASSO 11 
Se necessário, alinhe os blocos com 
o macete de borracha, 
PARTE II Segunda Fiada 
PASSO 13 PASSO 14 OBSERVE O DETALHE! 
— - • 
Nao se esqueça cie aplicar a argamassa ne sentido 
transversal do bloco. 
« 13 
Com ofratasso, coloque a argamassa em parte do 
bloco da extremidade da primeira fiada. Sobre esse 
bloco, será assentado um meio-bloco para amarração. 
A 19 
Desloque a Unha de pedreiro para uma marcação acima 
da primeira. 
PASSO 16 
Novamente com a colher, tire o excesso de massa e faça 
o acabamento. 
PASSO 19 
Aplique a argamassa em outro bloco da primeira fiada. 
Com o prumo, cheque o alinhamento, 
PASSO 1 6 
RI Kl 
Faça o cordão de argamassa do bloco a ser aplicado o A parede está pronta para receber o revestimento, 
assente-o. Os procedimentos deverão ser repetidos até 
o levantamento completo da parede. 
DICA ÚTIL * • • 
Amarração e a posição certa dos blocos. 
O objetivo da amarração (uma maneira de assentar com as juntas desencontradas) é manter a parede estável. Use 
um meio-bloco no início da 2Jf iada. Na hora de assentar o bloco inteiro, observe a face vazada: aquela que tiver 
orifícios menores deverá ficar para cima. 
DICA • • • 
FAÇA ASSIM! 
Para evitar desperdícios e garantir a aplicação uniforme de argamassa no bloco todo evite fazer movimentos 
aleatórios. Com o fratasso, faça movimentos regulares de vai e vem. 
Viilontlna Fíguorola 
Equipo do Obra n" l , Mar/Abr/2GGi 
Apoio técnico: Marçolo Duarte, professor do Escola Orlando Laviero Eerraiuoio, 
unidade do Senaí-SP 
Todas as dicas para instalar bacias sanitárias e fazer 
as ligações hidráulicas 
Simples e fácil, a instalação de bacias sanitárias requer alguns cuidados básicos para evitar problemas. O 
primeiro é a colocação correta do tubo que liga a privada ao ponto de água na parede. É importante que o 
t ubo esteja nivelado para evitar aquele gluglu, ruído característico da água retida no tubo de ligação, Para 
garantir que não aconteçam vazamentos, providencie boas vedações, 
Vale lembrar que há três formas de vedar a entrada da bacia: com bolsa plástica, anel expansor ou pa-
rafusos, A louça já vem d e fábrica preparada para uma ou outra solução, nunca para todas, Mostraremos 
todos os detalhes de instalação com cada um dos métodos. Para esse serviço, serão necessárias uma fura-
deira, anel maleável de vedação, bolsa preta, silicone ou massa de rejunte, uma serra, vaselina {pare passar 
no tubo ponta azul), o tubo de l igação com bolsa ou espudc, buchas, parafusos, arruelas, porcas o uma 
chave para rosquear. 
Bacias Sanitárias 
7 
So necessário, ajusto o comprimento do tubo do ligação Insira a bolsa de plástico em uma das extremidades do 
com uma serra. tubo de ligação. 
PASSO 3 ATENÇÃO AO DETALHE] PASSO 4 
A bolsa deverá ficar sempre voltada contra o fluxo de 
água. 
• 
Encaixe o tubo na entrada do vaso sanitário e desvire a 
bolsa. 
PASSO 5 PASSO ó 
B 
Coloque um pouco do vaselina no tubo ponta azul Espalhe com o dedo em todo o perímetro. 
Insira a extremidade do tubo do ligação na ponta azul 
FAÇA ASSIM! 
PASSO 8 
B 
Desmonte tudo e deixe a privada livrenovamente. 
• 
Se houver necessidade de nivelamento, serre o tubo 
vertical. 
PASSO 9 PASSO 7 
Vire a privada de ponta-cabeça. Separe o anel maleável 
e a bolsa preta. 
Molde o anel do vedação na saída do esgoto da bacia. 
— • 
PASSO 12 
Insira a bolsa preta no ramal de descarga. 
PASSO 13 
* 
Coloque a bacia na posição de instalação. 
ATENÇÃO! 
Com auxílio de um lápis ou caneta, marque no piso 
dois pontos para fixação da privada. Utilize os 
orifícios da própria louça para isso. Afasto a privada c fure o piso com furadeira e broca do 
8 mm. 
PASSO 14 
EE3 
Insira as buchas no piso. 
Coloque a bacia na posíçio do instalação e insira os 
parafusos. 
PASSO 16 PASSO 17 
• 
Com auxílio de uma chave, aperte os parafusos, 
Prepare a massa de rejunte, de acordo com as orientações 
do fabricante, e aplique entre a privada e o piso. 
— • 
PASSO 20 
F ü 
Se preferir, substitua a massa de rejunte pelo silicone 
em bisnaga. 
TUBO DE LIGAÇÃO COM ANEL EXPANSOR 
1. Insira o tubo de ligação com anel expansor na en-
trada da privada, 
2. Pressione para entrar. 
3. Acople a outra extremidade no tubo ponta azul. As 
demais etapas são às mesmas da instalação com 
bolsa. 
PASSO 1 
PASSO 3 
PASSO 2 
TUBO DE LIGAÇÃO COM PARAFUSOS 
PASSO 1 
PASSO 2 
fn&ira o disco no tubo do ligação, 
TUBO DE LIGAÇÃO COM PARAFUSOS (Continuação) 
PASSO 3 
PASSO 4 
PASSO S 
3. Insira o tubo de ligação na entrada do vaso. 
4. Com a chave, aparafuse. 
5. Acoplo a outra extremidade no tubo ponta 
azul As demais etapas sao as mesmas da 
instalação com bolsa, 
Revestimento de 
Gesso Sarrafeado 
Valontina Flguorola 
Equipo do Obro n- Ma»/Abr/2Q0ó 
Apoio técnico: Marcelo Duarto, professor da Escola Orlando Savioro Perfaiulo, 
• unidade do Se nai-SR 
Veja como executar acabamento com 
gesso sobre blocos de concreto 
O b t i d o a part i r d o processamento 
d o mineral g ips i ta, o gesso é u m ma-
terial bastante ut i l izado na constru-
ção civil, Serve, por exemp lo , para 
produzi r peças decorat ivas, painéis, 
placas para for ro e até mesmo c o m o 
revest imento para paredes de alve-
naria, Q u a n d o usado e m paredes, o 
gesso subst i tu i o chapi sco, o ombo-
ço , o reboco e a massa corr ida. Esse 
t i po de revest imento é chamado de 
gesso sarrafeado. Para executar esse 
serviço são usadas mestras e canto-
neiras d e a lumínio, q u e garantem 
um acabamen to n ive lado e apruma-
d o da superfície. Por ser mu i to poro-
so, o gesso requer a apl icação de 
u m selador especí f ico antes da pintura. A lém d e uni formizar o acabamento , o p r o d u t o proporc iona um 
rend imen to melhor da t inta. Para fazer o revest imento c o m gesso, você vai precisar d e água, pó de ges-
so, caçamba, descrr tpenadei ra de PVC de chapa de 3 m m , desemponade i ra de aço própr ia para gesso, 
lixa para forro 120, colher d e pedre i ro , cantonei ras d e a lumínio para sarrafeamento, requadraçocs e es-
pátulas de aço. 
8 
COMO FAZER AS MESTRAS 
FIGURA A e S 
As mestras - faixas verticais e contínuas de argamassa - servirão de apoio para aprumar o 
revestimento. Devem ser feitas um dia antes para estarem totalmente secas, quando o serviço 
de revestimento for iniciado. Para fazê-las, basta fixar as taliscas (Figura A), preencher o 
espaço vertical com argamassa e sarrafear com régua de alumínio (Figura B), 
D 
Coloque água na caixa de massa numa quantidade, que 
corresponda à metade do volume total da mistura. Por 
exemplo: se você colocou 10 litros de água, após a 
adição do gesso obterá 20 litros de massa pronta. 
PASSO 1 
Distribua o pó sobre a água até saturar, ou seja, até que 
se forme uma camada fina e seca sobre a água. Para 
que o pó caia de maneira lenta e uniforme sobre a 
água, use as mãos como se fosse uma peneira. 
IJxc as bordas da desemponadeira de aço para eliminar 
ferrugem. 
PASSO S 
PASSO 4 
Coloque a massa sobre a cantoneira e espere endurecer 
um pouco, para que a mistura não escorra quando a 
cantoneira for movimentada. 
B 
Fixe a cantoneira rio vértice da parede. 
PASSO 6 PASSO 7 
• D 
Alinhe as cantoneiras com as mestras, Para uma melhor fixação, preencha os vãos da 
cantoneira. 
PAS SO 8 ATE N ÇÀO AO DETALHE) 
m i i t i 
• 
Com a dosempenadeira de PVC, aplique o revestimento em movimentos cruzados. Primeiro de baixo para a cima, 
como mostra a foto maior. Depois, passe a desempenadeira da direita para a esquerda, como mostra o detalhe. 
Com desempenadeira de aço, preenche o vao 
formado entre a cantoneira e a mestra. 
A massa endurecida que sobrou na caçamba deverá 
ser raspada para ser aproveitada no acabamento final 
da parede. 
PASSO 11 PASSO 12 
PASSO 9 NOS ESPAÇOS MENORES 
Para deixar a massa fluída, adicione água com a 
ponta dos dedos e misture na própria 
desempenadeira. 
Para o processo de queima ou alisamento final da 
parede, deverá ser utilizada somente a nata do gesso 
que escorre pela desempenadeira. Apl ique a nata 
em movimentos cruzados. 
D I C A ÚTIL • • * 
FAÇA ASSIM! 
O primeiro passo para uma boa aplicação é fazer com que o pó não caia na água em montes 
e pelotas. Depois de abrir o saco, afofe bem o pó. 
Para acelerar a pega do gesso 
Divida a massa da caçamba em duas partes e mexa 
apenas uma delas, A porção mexida endurecerá 
num tempo mais rápido do que a outra metade e 
poderá ser aplicada na parede mais rapidamente, 
O tempo de aplicação do gesso na parede não 
deverá ultrapassar o tempo de endurecimento da 
outra metade, ou seja, 20 minutos. 
9 
Caixilho de Alumínio 
Valantlna Figuorala 
Equipe do Obra n- S, Miio/Juo/2006 
Apoio técnico: Tolsntmo Soarei do Souza o Edson Pedro do Santana, 
da Escola Orlando Lavàero Ferraiuolo, unidade do Senai-SP 
Veja as dicas para instalar janelas de alumínio 
O caixilho deverá ser instalado em um 
vão bem-esquadrejado, com tamanho 
adequado à peça e ao t ipo de chumba-
mento escolhido, A argamassa requer 
2 cm de espaçamento entre o caixilho e 
a alvenaria, enquanto a espuma expan-
siva de pol iuretano necessita de 1 cm, 
Por exemplo: se for chumbada com ar-
gamassa, uma janela de 60 cm x 60 cm 
precisa ser instalada num vão do 64 cm 
x 64 cm. Com espuma, no entanto, 
seria necessário um vâo de 62 cm x 
62 cm, Manter as placas de madeira da 
embalagem até o término do acaba-
mento final das paredes é fundamental 
para poupar a peça de danos. Janelas 
de alumínio, como a deste passo a pas-
so, podem manchar em contato com cimento, cal e tinta. Garantir o prumo e nivelamento da janela é uma 
das etapas mais importantes para o sucesso da instalação. Por isso, antes de chumbar a peça, verif ique 
bem o posicionamento da janela com prumo de face e nível de bolha. Para a instalação, você vai precisar 
de martelo, trena, lápis, linha de pedreiro, cunhas, prego comum, nível de bolha, serra-mdrmore, marreta, 
talhadeira, espuma de poliuretano, prumo do face, mangueira de nivel, desempenadeira, masseira, colher 
de pedreiro, balde e broxa, Não esqueça os óculos, luvas, capacete e máscara, 
PASSO 1 
O ângulo do encaixe pode variar de 45° a 120°, 
conforme o produto. Nesse caso, optou-se pelo ãnguto 
de 120°. Você deve seguir a recomendação do 
fabricante. 
Corte a alvenaria próxima aos vértices do vao para 
desenhar os encaixes das grapas. 
PASSO 3 PASSO 4 
{ Y ) Í T | r i , I , I .•• t . i l l u i t i . - M , ! , I I I . : n : c . ) i M i s o l ; m i t o i l a | > o l n 
corte. 
Depois de quebrar a alvenaria, varra o piso para evitar 
acidentes. 
PASSOS FAÇA ASSIM! PASSO 6 
• 
Com um nível do bolha, trace um risco a 1,10 m de 
distância do piso. Esse valor varia conforme o ambiente 
em que a janela será instalada. Banheiros, por exemplo, 
requeremjanelas mais altas. 
• 
Com auxílio de uma mangueira de nível, transfira o 
primeiro ponto para o segundo. Essa etapa deve ser 
realizada por duas pessoas. 
PASSO 7 PASSO 3 
Faça um traço sobre cada um dos pontos superiores. 
Com uma trena, transfira os pontos inferiores para a 
parte superior, Nesse caso, os pontos superiores distam 
55 cm dos inferiores, Para calcular, diminua 5 cm da 
altura da esquadria. 
Remova a proteção de papelão, mas mantenha as placas Antes de encaixar a esquadria, abra as §rapas no ângulo 
de madeira da embalagem até a instalação completa da de encaixe do vão. 
esquadria. 
Insira um prego sobre cada um dos traços. Mão importa 
o ponto, desde que seja sobre o traço. 
Una os pregos horizontalmente com uma linha de 
pedreiro. Para isso, faço um laço em um dos pregos, 
estique a linha e a amarre no outro prego. 
PASSOU ATENÇÃO! PASSO 12 
PASSO 9 
EB 
Encaixe a esquadria no vão. A janela deve ser travada 
com auxílio do cunhas de madeira. 
Verifique o nivelamento e o prumo. Se necessário, faça os 
ajustes no posicionamento da esquadria com as cunhas. 
Preencha os espaços entre alvenaria e a esquadria com 
espuma de poliuretano; as grapas também. As cunhas 
poder io ser retiradas após 30 minutos. 
As placas do madeira só deverõo ser retiradas dopois 
do acabamento final da alvenaria. 
PASSO IS PASSO 16 
CHUMBAMENTO COM ARGAMASSA 
PASSO 1 PASSO 2 
RGURA A 
Com a broxa embebida de água, molhe a região de 
encaixe das grapas. 
FIGURA B 
Com desempenadcira o colher de pedreiro, chumbe as 
grapas e os espaços entre a janela e a alvenaria com 
argamassa de areia e cimento (traço 3:1). Nesse t ipo de 
chumbamentc, as cunhas poderão ser retiradas após 
24 horas. 
Valentina Flguerela 
Equipo efe Obra n^ 5, Maio/Jun/200ú 
Apoio táenieo: Er cio Thomaz, do Instituto de Pesquisas 
• Tecnológicas do Estado de S5Q Paulo 
Veja as dicas para instalar janelas de alumínio 
A ritos de iniciar esse serviço,, é preciso fazer a regu-
larização da superfície com argamassa de c imento 
e areia, Em rodapés, muros, paredes e jardineiras, 
os cantos devem ser arredondados e a argamassa 
de regularização deve subir de 30 a 40 cm. Essa 
etapa é importante, pois garante os caimcntos 
adequados para a agua e minimiza as chances de 
perfuração da manta. Não esqueça de tratar os 
pontos problemát icos como ralos, rodapés e tubu-
lações emergentes, que deverão ser devidamente 
impermeabil izados para evitar infiltrações. Neste 
passo a passo, você verá todas as dicas para que o 
sistema seja apl icado corretamente. Organize as 
ferramentas necessárias para a impermeabi l ização 
com mantas: argamassa de c imento e areia, maça-
rico, manta asfáltica, tinta de base asfáltica (pri-
mor), colher de pedreiro, roto de lã, camada 
separadora (filme de pol iet i leno ou papei Kraft) e 
os equipamentos de proteção individual - luva, 
máscara, capacete e óculos. 
PARTE I Impermeabilização de superfícies 
PASSO 1 
Após a regularização è limpeza do local, aplique o primer na base 
regularizada e limpa com auxílio de boneca ou rolo. Espere quatro 
horas para começar a aplicar a manta. 
Impermeabilização com 
Manta Asfáltica 
10 
Após a cura do primer - sempre partindo do iado mais 
baixo - desenroie a primeira manta e verifique se o 
encontro com a superfície vertical (parede, platibanda) 
está perfeito. Se não estiver, enrole a manta novamente, 
ajeite a posição do rolo e o desenrolo do novo. 
PASSO 2 
• 
Aplique o primer no rodapé (meia-caná), sempre de 
cima para baixo. 
PASSO 4 
Acertada a posição da primeira manta, enrole-a 
novamente. Com o maçarico, aqueça simultaneamente 
o primer e o verso da manta. Enquanto aquece, vá desenrolando a manta o 
pressionando-a firmemente contra a base. 
PASSO 5 
PASSO 6 ATENÇÃO AO DETALHE! 
Depois que a primeira manta já estiver soldada ao 
primer, desenrole a segunda, ê preciso sobrepor 
10 cm. Cuido para que a manta já aplicada e a nova 
f iquem períei tamento paralelas. Enrole o desenrole 
quantas vezes forem necessárias, até acertar. 
m 
Com o maçarico, aqueça simultaneamente o primer, 
uma faixa de 10 cm no início da manta já instalada e 
o verso da manta nova. Enquanto aquece, vá 
desenrolando a nova manta e pression ando-a 
f i rmemente contra a base e o topo da monta já 
instalada. 
Aqueça a colher de pedreiro e a sobreposição do 
mantas simultaneamente, 
* 
PASSO a 
— • 
Pressione o encontro das duas mantas, até fundi-las. 
m 
Deixe uma dobra de 20 cm no encontro das mantas 
com superfícies verticais. No caso de jardineiras e 
banheiras encostadas cm paredes, ultrapasse em 20 cm 
a altura em que a água poderá chegar. 
PASSO 9 
* 
PASSO 10 ATENÇÃO! 
PASSO 11 
Corte uma faixa do manta c aplíque-a na parede como 
foi feito no pisor de forma que se sobreponha á manta 
aplicada na base. 
No caso de jardineiras c peitoris, cubra todo o topo da 
parede. 
PASSO 13 
Após o posicionamento da faixa 
recortada, retire-a. Aqueça o primer, o 
verso da faixa c a extremidade da manta 
aplicada na base, Cole firmemente a 
faixa de manta na parede e na manta já 
aplicada na base, 
PASSO 14 ATENÇÃO AO DETALHE! 
PASSO 1 5 
No caso da lateral o topo de paredes, faça da mesma 
forma, iniciando pela base e arrematando na parEe 
superior da parede (derafhe), 
PASSO 16 
Pressione muito bem a manta contra a base e contra a 
manta já aplicada. 
Onde houver ralo, faça a soldagem para a aderência entre 
as superfícies da nova manta e a manta do recorte do ralo. 
PASSO 1 7 
E O 
Com o estilete, corte um circulo que corresponda ao Com a colher do pedreiro aquecida, faça o acabamento, 
tamanho do ralo, 
PASSO 19 FAÇA ASSIM! PASSO 20 
Deixo a área impermeabilizada imersa em água por, no 
mínimo, 72 horas. 
Antes do fazer o revestimento, coloque a camada 
separadora. 
PARTE I! Impermeabilização de Ralos 
PASSO 1 
O ralo deve estar cercado de um rebaixo quadrado. 
Corte um pedaço de manta de 20 cm x 10 cm. 
PASSO à 
Solde um dos cantos opostos aos recontes. 
Dobre a manta e cole, formando um rolinho. 
PASSO 3 ATENÇÃO AO DETALHE! 
• 
Com o estilete, faça cortes transversais, a cada 3 cm, 
sempre até a metade da manta. 
PASSO 5 
EfcSï ta l ï ^ y i K B v luftHfe 
I H » 
PASSO 6 
Com a colher de pedreiro, pressione as tiras contra o piso. Corte uma faixa de manta com o tamanho do rebaixo. 
Coloque o cilindro no ralo, de forma que as tiras fiquem 
para fora, formando uma "margarida", 
PASSO 8 
Com a ajuda do maçarico, solde as tiras sobre a base, 
nas laterais do tubo de queda. 
PASSO 9 
QWj^ H * jJ 
çv-v., PPL 
REiSBj 
O l l ' É ^ r n 
TOM 8BK-' ± 
mSk • P SflBBníiBBfe '^vfgfflBfflflBi 
xJèiM ~ • 'i-^ r«^Jr/jií 
PASSO 11 
Com a ajuda do maçarico, solde a manta sobre a 
margarida e o primer da base. 
PASSO 12 
No lugar da abertura do ralo, faça dois cortes em forma de cruz. 
PASSO 13 
Solde os pedaços resultantes dos cortes em cruz no 
interior do tubo de queda. 
Use a colher de pedreiro para moldar a manta nas 
laterais do tubo de queda. 
PARTE III Impermeabilização da Tubulação Emergente 
PASSO 1 P A S S O 2 
Repita o$ passos 1 e 2 da Impermeabilização de Ralos, 
Mas na tubulação, coloque a manta com as tiras para 
baixo e solde-as, fixando-as ao piso com auxílio dc 
maçarico e colher de pedreiro. Coloque um pedaço de manta sobre o topo da 
tubulação e pressione. 
PASSO 3 
• 
Com estilete, corte a circunferência marcada na manta. 
Insira o pedaço da manta a partir do topo da tubulação 
e cole-a sobre as tiras da margarida e a base, com o 
auxílio do maçarico, Sempre coloque forte pressão. 
PASSO 4 FAÇA ASSIM! 
Valentina Figuorolfl 
Equipe de Obra nfi 6, Jul/Ago/2006Apoio tócnleo: Eduardo Viana, ongonhoifo do produção o 
• Marcelo Vargas, técnico em Edificações, ambos da Gafsa. 
Como montar fôrmas para estruturas de 
concreto armado 
As fôrmas servem como molde para as 
estruturas de concreto. Podem ser metá-
licas, de madeira ou mistas - feitas de 
metal e madeira. Mostraremos, a seguir, a 
montagem de uma fôrma industrializada 
para pilar, composta por painéis de ma-
deira e algumas peças metálicas de en-
caixe, É importante que você faça a 
aferição dos prumos com prumo de nível, 
trena e aprumador. Essa é uma das partes 
mais importantes de todo o processo. 
Antes de começar, a armadura deve estar 
pronta e os espaçadores - peças plásticas 
que garantem o cobr imento correto - ins-
talados, Para trabalhar, separe os painéis 
para fôrma, gasta lhos, rolo do lã, martelo, 
agulhas metálicas, prumo, trena, apruma-
dor para pilar, pedaços de vergalhão {para 
fixar o aprumador no piso), desmoldante, 
chavetas e porcas metálicas. 
Fôrmas 
11 
PASSO 1 
« Í L V V 
i ; 
As fôrmas deverão ser lavadas antes d o uso. Em 
seguida, faça a locação dos eixos a partir das 
referências topográficas. 
Os gastalhos deverão ser locados e fixados ao piso. 
PASSO 3 FAÇA ASSIMJ 
Faça assim! Com um rolo, apl ique o desmoldante nas 
fôrmas que serão utilizados. 
Posicione os primeiros painéis, adotando como 
referência o gastalho preso ao piso, 
— • 
PASSO 4 
Use a chaveta para uni-lo ao painel perpendicular, 
Coloque o painel lateral, 
PASSO 6 
Com auxilio de um martelo, encaixe as chavetas nos 
orifícios das estruturas metálicas dos painéis, A chaveta 
(detalhe) é urna peça usada para unir os painéis entre si. 
PASSO 7 
PASSO 8 PASSO 9 
O painel lateral deverá ser preso aos recém-colocados 
por moio de agulhas metálicas, com auxilio de um 
martelo. 
Essa agulha, que atravessara o painel lateral, será 
travada por meio de uma porca. 
PASSO 10 ATENÇÃO AO DETALHE! 
i [ i ] 
Coloque o tubo-guia de PVC, Eíe servirá para proteger e 
orientar a trajetória da agulha, que deverá ser inserida dentro 
do tubo. 
No lado oposto, trave a barra da agulha com uma porca 
Observe o posicionamento das porcas e chavetas no 
conjunto. 
PASSO 13 PASSO 14 ATENÇÃO AO DETALHE! 
Cheque o prumo na parto inferior. 
E D 
A trena ajuda no processo. 
15 A 
16 A 
17 A 
Cheque o prumo na parte superior da fôrma. 
PASS017 
* 
A peça deverá ser fixada no piso, 
Faça dois furos que correspondam aos do aprumador. 
— * 
Após a montagem dos painéis, à instalado o aprumador 
de pilar, 
PASSO 18 
u v n v u v 
PASSO 19 
IH 
Use pedaços do vorgalhao e um martelo para fixar o 
aprumador ao piso. 
DICA ÚTIL • • * 
Para peças de grandes dimensões e muito pesadas, 
use equipamentos especiais para içar as fôrmas e 
colocá-las no lugar. 
12 
Instalação de 
Piso Elevado 
Valorttlna Figuerolla 
Equipo do Obra nJ ó. Jul/Ago/200ó 
Apoio tócnieo: Alossandro Mondes, instrutor do Sonai 
Veja como usar o sistema de piso elevado 
Antes de iniciar a instalação de 
um piso elevado, é preciso ga-
rantir um contropiso regulariza-
do , som imperfeições. Isso é 
ainda mais importante quando 
os suportes são de policarbona-
to, sem a possibilidade de ajuste 
de regulagem de altura para 
compensar as irregularidades da 
laje, Este passo a passo mostra a 
instalação de piso elevado com 
suportes metálicos que funcio-
nam como macacos, permit indo 
ajuste de altura para nivelamento 
do piso,Mas o ideal é ter o piso 
totalmente regularizado. Depois 
de tudo pronto, as placas podem 
receber revestimento. Para insta-
lar o piso, você precisará de fura-
deira, serra mármore, martelo movido a pólvora, trena, marcador de linha, broca, lápis, macaco (suporto), luva 
de algodão, régua de alumínio, nível metálico e chave do boca, 
Antes do iniciar a instalação, verifique se o piso está 
devidamente regularizado, O bom nivelamento é 
fundamental para o desempenho adequado do sistema. 
PASSO 3 
Com trena e lápis, transfira as medidas para o piso. 
Use o marcador de linha para assinalar as saídas das 
placas e estabelecer a posição dos macacos. 
Com uma trena, confira o tamanho da placa. Essa 
medida será usada para fazer a marcação no contrapiso. 
PASSO 4 ATENÇÃO* 
PASSO 5 
— • 
• 
Com trena e lápis, marque, no eontrapiso, os pontos do 
acordo com a medida da placa. 
Use o marcador de- tinha para assinalar no contrapiso 
os eixos que irão corresponder às juntas das placas. 
Os pontos marcados no Passo 5 servirão de referência 
para isso, 
PASSO 7 
• 
Macacos curtos [è direita) são ideais para instalações 
mais simples, Para grandes volumes de dutos o fios, use 
suportes longos (á esquerda), 
PASSO 8 FAÇA ASSIM! 
• 
O macaco curto deverá ser posicionado no cruzamento 
das linhas, de forma que os furos da peça fiquem sobre 
elas. A fixação requer o uso de martelo movido à 
pólvora e de pinos de aço. 
; £ ^ 
Use a trena para definir a distância do piso em relação 
ao eontrapiso (altura) e encaixe a parte superior do 
macaco. 
Posicione o macaco grande da mesma forma que o 
pequeno. Sua fixação será feita com broca e furadeira. 
PASSO 11 PASSO 12 
Aperte com uma chave de boca. 
M 2 • 
Encaixe a borracha antiderrapante na parte superior do 
suporte. 
PASSO 13 ATENÇÃO AO DETALHE! 
Coloque a saída cias placas sobro o suporte, 
PASSO IS 
As placas próximas da parede poderão sofrer ajustes de 
medidas para cobrirem totalmente o piso. Use trena e 
lápis para marcar os pontos. 
Nivele os macacos entre si com o nível metálico. Em áreas grandes, poderá ser necessário o uso de nível a laser. Se 
ficar em dúvida, siga as recomendações do fabricante. 
PASSO 14 
* 
ED 
Com uma régua do aíumínio, faça um risco sobre os 
pontos, 
Passe a serra mármore sobre a linha desenhada na 
etapa anterior. Encaixe as placas cortadas no local 
determinado. O piso está pronto para receber o 
revestimento. 
13 
Telhado Cerâmico 
Valontina Figuorola 
Equipo do Obra n 7, SoE/Out/2ífâ& 
Apoio lâçnico ooxoçüção: instrutor ArUõnio Alvos Gouíart, do Sonai, 
Confira os cuidados necessários para 
uma boa execução de telhado cerâmico 
A telha cerâmica t ipo romana, usada neste exemplo, 
dispensou amarração. " A amarração para fixação das 
telhas cerâmicas é recomendada somente quando a 
inclinação for superior a 40%" , esclarece Antôn io Al-
ves Goulart, instrutor do Senai. O assentamento das 
peças da cumeeira deverá ser feito no sent ido con-
trário ao da ação dos ventos dominantes, com arga-
massa de cimento, cal e areia no traço 1:1:8, Argamassas 
industrializadas são uma alternativa para quem quer 
ganhar tempo, desde que apresentem traços pareci-
dos como recomendado. "Adic ione pó xadrez da cor 
da telha à mistura para que a tonal idade d o emboço 
nao destoe do con junto" , aconselha Goulart. Depois 
do concluído o assentamento das telhas, retire o ex-
cesso de emboço com esponja úmida e, para finali-
zar, use um pano seco para tirar o pó. 
PASSO 1 
Comece a colocação pelas telhas da primeira fiada, 
sempre da direita para a esquerda. 
Depois disso, o assentamento das telhas passa a ser 
feito por faixas verticais em vez de fiadas. 
A colocação deve começar pela faixa da direita. 
PASSO 4 PASSO 5 
Coloque as telhas na faixa, sempre no sentido do beirai 
para a cumeeira (ponto mais alto). 
Verifique se estão paralelas à linha da cumeeira. Se não, 
fazer a correção para garantir alinhamento. 
PASSO 6 
B B H s » 
• 
Prepare o emboço para assentamento das poças de 
cumeeira. 
Antes de ser fixada ria cumeeira, a peça devera ser 
mergulhada por inteiro na água, 
Antes de assentar a peça seguinte, coloque o emboço 
no rebaixo da telha anterior,PASSO 10 
As tolhas deverão ser encaixadas e emboçadas eom 
cuidado na cumeeira do telhado. 
PASSO 7 
— • 
Com a colher de pedreiro, coloque o emboço nas 
extremidades das telhas, de forma a criar duas linhas 
contínuas, em toda a extensão da cumeeira. 
PASSO 9 
•N V i 
EB 
Alterno as camadas de cacos com camadas de emboço. 
Cacos de telha são inseridos no emboço, depositados 
sobro os canais, para preencher os vazios e evitar falhas. 
— • 
13 A 
PASSO 14 
* 
PASSO 13 
* 
A última camada deverá ser de emboço. 
Com a colher de pedreiro, dé acabamento ao emboço. 
PASSO 15 PASSO 16 
m 
A camada de emboço deverá ficar rente à peça de 
cumeeira e nunca ultrapassá-la. 
PASSO 1 7 
Aguarde uma hora para dar nova compactada nas 
juntas e inicie a limpeza das telhas. 
PASSO I a 
EH 
Retire o excesso de emboço com uma espuma 
molhada. 
ED 
Passe um pano soco para tirar o pó. 
m 
Execução de Textura 
Tipo Graffiato 
Valontim Figuorol.i 
Equipo do Obra n 7, Sol/Ou t/2036 
Apoia léoniço o oxocuçõo: arquitota Mireia Laizarin 
Aprenda a fazer o efeito riscado em 
paredes e fachadas 
0 graffiato é um t ipo do textura que 
proporciona um efeito "r iscado" 
em paredes e fachadas, A massa já 
vem pronta para ser aplicada em al-
venarias. Mas, antes de iniciar a 
execução, é necessário preparar 
corretamente a superfície, remo-
vendo partículas soltas o u maladeri-
das com lixa e escova. No caso de 
alvenaria sem emboço, as juntas de-
verão ser niveladas com argamassa, 
para dar acabamento. O passo se-
guinte é aplicar na parede o fundo 
preparador ou seladora, que regula 
a absorção de base e garante maior 
aderência do produto ã superfície. 
Depois que o fundo preparador esti-
ver seco, é hora de aplicar a textura. "Para evitar emendas, o sen/iço deverá ser executado de forma contí-
nua, sem pausa", explica a arquiteta Márcia Lazzarin, instrutora do Senai. No entanto, ela reconhece que nem 
sempre isso é possível. "Nesses casos, é preciso delimitar com antecedência a área que será trabalhada", 
aconselha. Veja as "dicas do emenda". O último passo é a aplicação do gol envclhocedor ou tinta. Materiais: 
tona de plástico, seladora aerilica, textura em lata, gel envelhecedor, desempenadeira de aço, espátula de 
aço, roto de espuma, desempenadeira de plástico branca, fita crepe, pano de algodão, bandeja grande, 
rolo de espuma grande ou pequeno. 
u - m 
Cubra o piso com a lona de plástico, fixando-a na 
superfície com a fita crepe, 
• 
Caso a textura seja aplicada diretamente sobre a alvenaria, 
nivele as juntas com argamassa, usando desempenadeira 
e espátula para regularizar, O trabalho só deverá ser 
retomado depois de oito dias, quando as juntas estiverem 
secas. 
PASSO 4 
PASSO 3 
Despeje a seladora na bandeja. Espalhe com o rolo. 
PASSO 5 
— • 
Procure aplicar uma camada com espessura de 3 ou 4 
mm (3 ou 4 "riscos") o pressiono bem, para que a massa 
possa aderir na parede, 
Com o rolo de espuma, aplique a seladora na parede. 
Aguarde quatro horas para secar. 
PASSO 7 
Com a espátula de aço, retire a textura da lata, coloque 
na desempenadeira de aço lisa e aplique na parede de 
baixo para cima, nunca de cima para baixo. 
PASSO 8 
0 
Ainda com a desemponadeira de aço, sempre de baixo 
para cima, tire o excesso de material da parede. 
FAÇA ASSIM! 
Retire o excesso com a do som penado ira ató que não 
saia mais massa. 
Dopoísde retirar o excesso, a última passada deverá ser 
de cima para baixo. 
PASSO 12 
A dosempenadeira de plástico branca é usada em 
movimentos verticais do vaivém, criando os riscos no 
revestimento. 
Se tiver de parar o serviço, delimite, com a fita crepe, o 
trecho da emenda. O ideal é que isso seja feito antes de 
iniciar o passo a passo. 
PASSO 14 PASSO 1S 
B i M I í l í l 
Nos bordas, faça a aplicação com a espátula em vez da Assim que terminar de aplicar a massa na área 
desempcnadeira, delimitada, retire imediatamente a fita crepe. 
* 
m 
O serviço só poderá ser retomado depois de 12 horas, 
quando a massa estiver seca. 
EB 
Coloque a fita crepe sobre a textura já seca. 
PASSO 1 a PASSO 19 
Reinicie a aplicação da textura na parte oposta à da fita A aplicação deve ser finalizada com a espátula, 
crepe até chegar ao ponto da emenda. 
PASSO ao PASSO 21 
Assim que terminar a aplicação, retire imediatamente a 
fita crepe, 
Com a desempenadoira de plástico, em movimentos de 
vai e vem, execute os riscos da texturizaçao. 
FAÇA ASSIM! 
Com o canto do rolo, pressione as 
reentrâncias da superfície. Isso facilitará 
a penetração da cor nos vincos da 
textura, 
PASSO 24 
m 
Com um pano úmido, espalhe o gel sobre a superfície. 
PASSO 25 
m 
A aplicação do gel na textura devera ser feita por 
trechos de 50 cm x 50 cm ou, no máximo, do 80 cm x 
80 cm, É necessário prever espaços do alguns 
centímetros entre esses trechos, 
PASSO 26 PASSO 27 
m 
Para "emendar" esses trechos use o pano úmido, em 
movimentos de baixo para cima. 
m 
Depois da aplicação da textura e do gel, a parede está 
pronta, 
15 
Assentamento de 
Porcelanato em Pisos 
Valuntlna Figjorola 
Equipo do Obra n- 6, Nov/Doz/ZÕDó 
AplicaçAo o apoio técnico: Mnítinho da Silva Zacarias, 
mslrutoí do Sonai Orlando Laviero Fcrraiuolo 
Acompanhe aqui as recomendações 
para a execução correta 
Desenvolvido na Itália, o porcelanato é um produto cerâmico denso e vitrificado de alta resistência à abra-
são (riscos), O contrapiso deve estar alinhado, nivelado, seco, curado e l impo (livre de poeira e graxa). O 
instrutor do Senai, Martinho da Silva Zacarias, aconselha a aplicação de placas de um mesmo lote de fabri • 
cação, para evitar diferenças na tonalidade das peças, "Na hora de assentar, não se deve esquecer de 
posicionar as placas num único alinhamento de desenho", complementa Zacarias. Antes de iniciar a apli-
cação, verifique a modulação de assentamento e faça a demarcação das placas. Quando as placas tiverem 
mais de 0,30 x 0,30 m a aplicação da argamassa de assentamento deve ser feita nas costas da placa e no 
piso, com auxílio da desempenadeira metálica dentada. O rejunte tem de ser da mesma cor do porcelana-
to para evitar contrastes, 
Materiais: luva de borracha, flanela, 
espuma, desempenadeira dentada de 
aço (com dentes de 8 x B mm), de-
sempenadeira de borracha, macete 
de PVC ou borracha, compasso de ma-
deira, martelo picadeira, torqués, sepa-
rador de placa cerâmica, espaçadores 
ou distanciadores, lápis de pedreiro, 
canela hidrográfica, esquadro metáli-
co, prumo, colher de pedreiro, riscador 
de placa cerâmica (com ponta de tun-
gsténio), mangueira de nível, vassoura 
de piaçava, linha do náilon, trena, ró-
gua de alumfnio, caixa para argamassa, 
medidor cfo volume, joalheira, máscara 
para pó, óculos, argamassa de assen-
tamento AC til, argamassa do rejunta-
mento á base do resina epóxi e caixote 
(de metal ou de PVC). 
/ ' 
Coloque a argamasso em um caixote de metal ou PVC 
previamente umedecido, 
Acrescente água Jimpa o potável conforme a 
recomendação do fabricante. 
PASSO 1 PASSO 2 
— • 
PASSO 3 
Misture a argamassa com a colher de pedreiro até ela 
ficar homogênea e consistente. Se for possível, use 
misturador mecânico. 
D I C A UTIL 
Faça o que indica a figura ao lado: se a argamassa 
não cair, está no ponto ideal. 
Aguarde 15 minutos até a argamassa atingir o ponto de 
maturação. Enquanto isso, com uma esponja úmida 
limpe a placa (o lado oposto ao esmaltado}. 
PASSO S 
Com auxilio da mangueira de nível, marque o segundo 
ponto. 
PASSO 7 
PASSO Ó 
— • 
Espalhe o argamassa num trecho pequeno do 
contrapiso com o lado liso da desempenadeira (a 
quantidade de argamassa espalhada depende do 
rendimentode cada profissional}, 
B 
Varra bem o piso antes de aplicar a argamassa. Se ele 
estiver muito ressecado, umedeça ligeiramente. 
PASSO 8 
PASSO 4 
Verifique o nível do contrapiso, Com o metro e o lápis 
de pedreiro, marque um ponto a uma distância de 1 m 
acima do contrapiso. 
Passe a dosempenadeira com o lado dentado na 
superfície, e m u m á n g u l o d e inclinação de 60° em 
relação ao contra-píso. 
D I C A ÚTtL • • • 
Dica (Teste de pega): Sove a massa novamente apôs o 
tampo de msiuraçfio. Com os dedos, pressione a argamas-
sa. Se ela grudar nos dedos, estará no ponto corto para 
aplicação. 
PASSO 9 
PASSO 10 PASSO 11 
Com a colher de pedreiro, aplique a argamassa na parte 
nâo esmaltada da placa. 
Depois, passe a dosempenadeira metálica dentada cm 
toda a extensão da placa. 
* 
m 
Assente a primeira placa conforme modulação, A peça 
deve ser aplicada no local de maior visibilidade do 
ambiente, para evitar cortes nesse local. 
PASSO 14 
m 
Coloque, sem assentar, uma placa de referência na 
outra extremidade da parede. 
PASSO 13 
— • 
Bata os cantos da placa com o martelo de borracha. 
Depois, bata no meio, até amassar os cordões da 
argamassa, 
PASSO 15 
ES 
Fixe um prego de aço no vértice da primeira placa. 
PASSO 1 6 
Continue a aplicar argamassa no contrapiso, ao lado da 
primeiro placa, corno nos passos anteriores. 
Fixe uma linha perpendicular, verificando o esquadro 
entre elas. A distância entre a linha e o vértice da placa 
deve ser de um risco (1 mm}. 
PASSO 19 
m 
Siga as linhas esticadas para assentar as placas 
intermediárias. 
Fixe outro prego no vértice da placa do outro extremo 
da parede. Amarre uma Sinha bem esticada entre os 
pregos. 
PASSO 1 S 
PASSO 21 
Depois disso, o piso está pronto para receber o rejunte. Prepare a argamassa de rej unta mento no caixote, 
acrescentando água na quantidade recomendada pelo 
fabricante. 
R I 
Coloque espaçadores entre as placas seguindo as 
orientações da engenharia ou do fabricante da 
cerâmica. 
Coloque os espaçadores entre os vértices. 
Aguarde 72 horas para a aplicação do rejunte. 
PASSO 23 PASSO 22 
1 0 2 CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO 
PASSO 24 PASSO 25 
m 
Coloque a argamassa sobre as juntas com a colher de 
pedreiro. 
E3 
Com a desempenadeira de borracha aplique o rejunte. 
PASSO 26 PASSO 27 
y 
m 
Continue a aplicar o rejunte no restante das peças. 
m 
Aguarde 15 minutos (secagem do rejunte) antes de 
iniciar a limpeza da superfície, com esponja úmida. 
Em seguida, passe uma esponja seca para tirar o pó. 
16 
Revestimento de 
Argamassa 
Valentina Figuarsla 
Equipe do Obra n- 6, Ndv/Doi/2ÖD6 
Montagom o Apoio tdcniço: José Carlos Rocha, instrutor do Sünai 
• Auxiliar: Francisco da Silva Almeida 
A execução de um bom revestimento de argamassa 
exige cuidados. Veja aqui todas as etapas necessárias 
O revesti monto com argamassa tom o função do regularizar e proteger as paredes, além de servir de base 
para outros revestimentos, O primeiro passo é l impar bem a base e aplicar o chapisco em toda área, de 
forma a garantir a aderência cfo emboço. " O chapisco industrializado é mais fácil de preparar o aplicar, 
além do atender melhor às solicitações das estruturas e b locos" , explica José Carlos Rocha, instrutor d o 
Senai. Depois são colocadas as taliscas, peças cerâmicas que têm a função de definir o prumo da base, 
com uma espessura previamente especificada na norma técnica, C o m auxílio das taliscas são feitas as mes-
tras, "guias" de argamassa que garantem o b o m nivelamento do revestimento. O distanciamento horizon-
tal máximo entre taliscas deverá ser de 1,80 m, Neste passo a passo, a argamassa de cimento, cal o areia 
como traço de 1 ;2;8 foi especialmente dosada e executada para o recebimento de pintura. A textura lisa e 
homogênea da superfície, ideal para pintura, foi obt ida com acabamento desempenado feltrado. 
Materiais: prumo (Te face. desem-
penadeira (de madeira ou PVC)r co-
lher de pedreiro, brocha, caixote, 
régua de alumínio, trena, enxada, pô, 
martelo, piegos, desempersacJeira 
de espuma ou feltro, fio efe náilon, 
vassoura, taliscas (preferencialmen-
te, as de azulejo). 
% 
m4 - - — 
= 1 
PASSO 1 
Prepare o chapisco com cimento e areia no traço 1:3. 
Pode ser utilizado o chapisco industrializado, que já vem brocha embebida em água 
pronto para receber água (veja dica no boxe). 
A superfície deve ser limpa e urmedecida com auxílio da 
PASSO 3 PASSO 4 
• 
" • • • i i i i i i Ü ü i f f i 
Aplique a argamassa com lançamento vigoroso, 
utilizando a colher de pedreiro, até cobrir toda a base, 
Aguarde 7Z horas e, sempre que possível, peio menos 
uma vez por dia, umedeça o chapisco. 
* 
5 A 
Com o martelo, fixe um prego na parede, com uma 
linha de náilon amarrada em sua extremidade. 
•a 
Fixe mais três pregos, um na base e dois no topo da 
parede, formando um quadrado amarrando a linha em 
cada um deles. Os pregos inferiores deverão estar a 
uma distância de 20 a 30 cm do piso. Os superiores, de 
40 a 50 cm do teto. 
PASSO 8 
— • 
Posicione a linha nos pregos superiores de forma que 
ela fique a 2 cm da parede. 
Com auxilio do prumo, posicione a linha inferior com a 
superior. 
PASSO 7 
* 
PASSO 9 
• 
Com auxílio da brocha, umedeça os trechos da parede 
que corresponderão às taliscas. Umedeça também a 
desempenadeira. 
PASSO 11 
Lance a argamassa nas regides onde as taliscas serão 
fixadas. Ao todo, serio quatro taliscas para fazer as 
duas mestras. 
PASSO 12 
Assente as taliscas na argamassa e pressione-as de Molhe os trechos que correspondem às mestras, 
modo que elas fiquem no mesmo plano da linha. Arremesse a argamassa entre as taliscas inferiores e 
superiores. 
H l l l i i i n i 
m u i p 
fcíiSW 
J 1 •, 
13 A 14 A 
Espalho a argamassa numa quantidade suficiente para 
sobrepor o nível das taliscas, Passe a colher de baixo para 
cima e retire o excesso de argamassa. Espere a argamassa 
"puxar" (1S a 30 minutos} antes de começar a sarrafear. 
PASSO 15 
* 
Com a colher de pedreiro, faça um corte chanfrado 
(a 45®} nas bordas das mestras, Isso evitará que a 
argamassa do emboço trinque na região de encontro 
do pano com a mestra, 
Molhe a régua de alumínio e apoie nas duas taliscas 
para "cortar" a argamassa do modo que a mestra fique 
no mesmo nível das taliscas, Ao sarrafear, a régua 
deverá estar levemente inclinada. 
! 
• •> - : 
1 0 8 CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO 
PASSO 1 6 PASSO 17 
Alise as mestras com a desempenadeira. E faça 
movimentos circulares de baixo para cima. Aguarde o 
endurecimento inicial da argamassa. 
EB 
Depois do umedecer a base o a lateral chanfrada da 
mestra, encha o pano com argamassa, projetando com 
vigor e apertando a argamassa contra a parede com a 
colher. 
PASSO 18 
Apoie a régua nas duas mestras o, em um movimento 
de baixo para cima, de um lado para o outro, tire o 
excesso de argamassa. Sorrafeie todo o pano. 
• 19 
PASSO 20 PASSO 19 
Assim que terminar de sarrafear, retfre as taliscas o 
aplique argamassa nas reentrâncias. 
E l 
Com um feltro ou com a desempenadeira de espuma, 
dê acabamento na argamassa com movimentos 
circulares. Depois de 21 dias, a argamassa fica pronta 
para receber pintura. 
CHAPISCO INDUSTRIALIZADO 
PASSO 1 
Depois de colocar a argamassa industrializada no caixote, 
acrescente água {siga as orientações do fabricante para 
dosagem correta da quantidade de agua). 
PASSO 3 
* 
PASSO 2 
Misture bem com o colher do pedreiro. 
PASSO 4 
Mergulhe o rolo no massa, em movimentos de vai o 
vem. 
Limpe bem a base, umedeça ligeiramente, aplique o 
chapisco na alvenaria e aguarde sua cura (do acordo 
com orientação do fabricante],Como Assentar 
Blocos de Vidro 
Valentina Figutrsla 
Equipe do Obra n» 9, Jan/Fov/2037 
Local do oxocução: Academia do Fachadas da Quartzolit, orn Jandira ($P) 
• Montagem: üpliçadof Zecfil&on Vieira, funcionário da Quartzolit 
Conheça os segredos para execução eficiente e 
rápida de paredes com blocos de vidro 
Apesar de fáceis de serem executadas, as paredes de b locos de v idro ex igem alguns cu idados para fica-
rem perfeitas. O pr imei ro deles é o assentamento dos b locos e m molduras de perfis metál icos soldados, 
revest idos in ternamente com tiras de manta asfáltica. Isso dá estabi l idade e evita o surgimento de defe i tos 
com o tempo . Outra dica é o uso de espaçadores, necessários para garant i r a largura un i forme das juntas 
dc assentamento. Por n i o ser estrutural, a parede de blocos de v idro deverá, obr igator iamente, contar com 
uma amarração dc ferro (vegalhôes d o 4 a 5 mm). Caso a altura da parede passe de 5 m, ou a área exceder 
14 m ' , é preciso fazer reforço estrutural com vigas e pilares. O assentamento deve ser fei to com argamassa 
de areia e c imento no traço 1:3, ou com produtos industrializados formulados para esse fim. N o final, tam-
b é m deve ser utilizada massa própria para rejunte dos blocos. 
Materiais: nível de bolha, martelo de 
borracha, chave de lenda, colher de 
pedreiro, desempenadeira de borra-
cha, argamassa colante para assenta-
mento 9 rej unia memo de blocos de 
vidro, ou argamassa de areia e cimen-
to no traço 1:3, vergalhões, espaça-
dores, manta asfáltica, esponja para 
limpeza dos biocos. 
17 
Neste passo a passo, o assentamento é feito com 
argamassa colante pronta, formulada para assentar e 
rejuntar blocos de vidro. Siga as orientações do 
fabricante para preparar a argamassa. 
Faça o requadro e fixe os perfis verticais e horizontais de 
acordo com o projeto. Mos perfis verticais c horizontais, a 
distância entre os furos deve ser de 30 a 50 cm. 
PASSO 1 
* 
PASSO 2 • 
Parafuse todos os pontos com auxílio de uma chave de 
fenda. 
PASSO 4 
Forre o interior dos perfis com tiras de manta asfáltica, 
A manta deve ser colocada nos perfis horizontais e 
verticais. 
PASSO 3 
Com uma colher dc pedreiro, coloque o argamassa em 
toda a extensão do perfil horizontal e retire o excesso. 
PASSO 6 • 
B 
Insira os espaçadores plásticos tendo como referência a 
medida do bloco, 
* 
PASSO 7 
A • >i. 
Coloque um pouco de massa no local e assente o primeiro bloco. 
PASSO B 
Coloque a massa em uma das faces menores do 
segundo bloco e assente, de forma que a face com 
massa f ique cm contato com a face vertical do 
primeiro bloco, 
U 10 
PASSO 9 PASSO 10 
Se for necessário, acerte o nivelamento com um 
martelo de borracha. 
Com o nível de bolha, verifique o nivelamento dos 
dois blocos. 
m 
Repita os passos anteriores até terminar a Vf iada. 
ra 
Finalize a 1afiada preenchendo o espaço entre o 
1" bloco e o perfil vertical com argamassa. 
13 A 
14 • 
PASSO 14 PASSO 13 
Insira os espaçadores entre todos os blocos da 1afiada, 
Coloque os vergalhões verticais, dentro dos 
espaçadores, entro os blocos, 
PASSO 1 5 
— • 
Depois de fazer uma alça em uma das 
extremidades, coloque o verga Ihâo horizontal 
sobre a 1* fiada. 
PASSO 16 
Coloque argamassa sobre o 1ç bloco da 14 fia da e comece a assentar a 2' fiada. 
Tire o excesso de massa dos blocos com o dedo 
indicador, tomando cuidado para não desal inharas 
peças. 
Finalize a segunda fiada seguindo as orientações 
anteriores. 
PASSO 19 PASSO 20 
ÍH 
Sobre a segunda fiada, posicione o vergalhão com a 
alça voltada para a parede, ou seja, no sentido contrário 
ao da alça do primeiro vergalhão horizontal, As alças 
devem sempre ficar posicionadas de forma alternada. 
Depois de assentar todas os fiadas, l impe os blocos 
com uma esponja úmida, É importante que o 
procedimento seja fei to antes da secagem da 
argamassa logo após a finalização da parede. 
PASSO 21 
— * 
m 
Assim que a argamassa estiver seca (depois de 24 
horas}, quebre a "orelha" do plástico do espaçador 
que ficou para fora da parede, com auxílio do cabo do 
martelo de borracha. 
PASSO 23 
Passe uma esponja úmida sobre as juntas para dar 
acabamento liso e uniforme. 
Com uma desempenadeira de borracha, aptique o 
rejunte entre os blocos 72 horas após o assentamento. 
PASSO 24 
* 
m 
Finalize com uma esponja seca para tirar o pó. A parede 
está pronta. 
Daniele HIKI 
Equipe de Obra n"9, Jan/JW2007 
Apoio láctico: p»quis3doresGonï3ta Lopes, Mareio Nahy*, Maria Beatrií Monteiro 
o Iikashi Vojo (Centro de Tecnologia de Produtos Florestais do IPT - Instituto de 
• Pesquisas Tecnológicos do Estado do São Paulo) cr Osmar Riva (G ri foi Marcenaria) 
Conheça os principais cuidados para pintar ou 
envernizar janelas de madeira 
Mater ial nobre, a madeira, quando uti l izada para fabricação d e janelas e portas, p o d e durar mu i to se bem-
pro teg ida d o sol e da chuva. Para isso, é impor tante que as esquadrias sejam pintadas ou envernizadas. 
As esquadrias de madeira são mui to uti l izadas pela faci l idade de manutenção, pintura, grande variedade 
do dimensões, boa vedação e isolamento contra ruídos e altas temperaturas. Podem ser mantidas na cor 
natural da madeira, apenas com proteção de verniz ou starn ou pintadas em diversas cores. Para aumentar a 
vida útil dessas portas e ja-
nelas, sujeitas às ações d o 
sol e da chuva, é necessário 
escolher bem a madeira, 
além d e vernizes e tintas, 
realizando todas as etapas 
de proteção da madeira. 
Materiais: lixa, avental, pano 
seco, trinchas ou pincéis, bande-
jas, medidor, esmalte sintético, 
verniz, stain (produto que prote 
ge a maderra contra fungos, água 
e raios solares}, aguarrás, luvas 
descartáveis, espátula e óculos 
de proteção. 
18 
Proteção de Esquadrias 
de Madeira 
Lixo na direção das fibras da madeira, utilizando grana 
120 para tirar as imperfeições mais grosseiras e, em 
seguida, com a grana 100 para deixar a superfície mais 
lisa e uniforme. 
Para obter um acabamento de qualidade, use lixas de 
grãos de óxido de alumínio. Quanto mais alto o número 
da lixa que, na verdade, indica a grana (o tamanho do 
grão), mais fina eia será. 
O staín é uma solução para 
selar a madeira e protegéla 
da umidade. Utilize-o no 
lugar do óleo de linhaça, 
que é menos indicado para 
aplicação na madeira. 
Embora esse óleo seja 
tradicionalmente muito 
utitizado para não deixar a 
madeira secar o 
Impermeabilizá-la, ele 
encharca e pode causar 
empenamento. 
PASSO 5 
• 
Dica: Consulte o especialista antes de decidir se o 
acabamento será apenas o sta/n; apenas com verniz; ou 
primeiro com sta/n e depois verniz; ou pintura com 
esmalte sintético. Ele poderá indicar a melhor solução, 
conforme o local de instalação, tipo de madeira, custo e 
aparência final desejada. 
PASSO 6 
• 
Se for usar verniz, aguarde o tempo de secagem do 
stafn, conforme as indicações d o fabricante. Depois, 
para diluir o verniz, acrescente aguarrás utilizando o 
medidor, na proporção de 10% do volume da lata. 
PASSO 4 
D 
Aplique uma demão de staín em toda a superfície, O 
produto pode ser usado como opção de acabamento 
(nesse caso, aplique duas demãos ou mais), pois não 
altera as características da madeira e deixa sua 
aparência natural. 
PASSO 7 
Misture com a ajuda da espátula, despejo o verniz na 
bandeja e comece a aplicação. 
• 
O verniz forma uma película protetora e é indicado 
como acabamento, principalmente para madeiras de 
lei, pois deixa aparente sua beleza natural, Para áreas 
externas, o mais indicado é o verniz com filtro solar. 
PASSO 9 
• 
Após a primeira d e m l o , aguarde o tempo de 
secagem, conforme as orientações do fabricante,e 
finalize com a segunda demâo. 
PENSE NO MEIO AMBIENTE QUANDO ESCOLHER A MADEIRA 
Utilize espécies que sejam madeiras nativas legais, originadas em explorações aprovadas pelo Ibama [Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e dos Recursos Maturais Renováveis), ou madeiras de reflorestamento, certificadas pelos sistemas 
FSC, do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, ou Cerflor (Certificação Florestal!. 
Fique atento se a espécie utilizada tem resistência ao ataque de cupins e outras pragas. 
Evite macieiras como pinho, peroba e mogno, que atualmente são escassas, 
PASSO 10 
Se for utilizar o esmalte sintético, inicie o processo apôs o 
tempo de secagem do stain, conforme a recomendação 
do fabricante. Para diluir a tinta, acrescente aguarrás na 
proporção de 10% do volume da lata. 
PASSO 11 
Aguarde o processo de secagem e inicie a segunda 
demâo para acabamento final. Após a segunda dernâOj 
a esquadria de madeira está pronta. Caso sobre tinta, 
lembre-se de lacrar bem o lata para reaproveitá-la 
depois. 
Inicie a primeira demão de tinta com movimentos de 
ida e volta cobr indo toda a superfície. 
PROTEÇÃO COIMTRA PRAGAS 
Informe-se se a madeira cia esquadria recebeu tratamento contra brocas e cupins. 
Se nâo, converse com o pessoal especializado em detíetízaçâo e controle de cupins para id&ntifiear a melhor forma de 
tratamento contra brocas da madeira e fungos. 
O tratamento de ctescupinliação deve ser feito com os poros da madeira abertos, antes de passar a seladora, para o pro-
duto ser bom absorvido. 
Atenção: todo tratamento químico curativo ou preventivo contra o ataque de cupins deve, de preferência, ser planejado e 
realizado por empresas especializadas, Não manuseie produtos químicos sem ter conhecimento sobre o assunto. 
V \ 
n 
Mai ia f l ! ! 
Pastilhas Cerâmicas 
tílcuanny G o r o l l a 
Equipo do Obra n 10, MarMbr/2007 
Apoio técnico: Stop Roi/estimontos (Arquitotos, Marcelo Nazari o Andrí; Moral); 
pastilhas cerâmicas, da Recosa Frsos e Azulejos 
Confira detalhes de como se faz um bom 
assentamento de pastilhas cerâmicas 
Os diversos fabricantes de pastilhas oferecem um grande número de opções de tamanhos e cores. Em 
princípio, o assentamento é similar ao dos revestimentos cerâmicos comuns. Mas, como tudo em constru-
ção civil, tem o pulo do gato. E, nesse caso, para quem assenta, a tarefa é bater bem o nível e prestar 
muita atenção a colocação e ao al inhamento cie uma placa ao Iodo da outra. Assim, a distância entre as 
telas deve seguir o alinhamento entre as pastilhas. A grande vantagem da pastilha cerâmica é que a arga-
massa colante já faz papel de rejunte, el iminando uma etapa da execução. Antes de começar a colocação, 
contudo, é preciso checar se a parede está no prumo e curada, Se necessário, faça um emboçamento de 
regularização. 
Materiais necessários: risea-
cleira, régua do alumínio, do-
sem penadeiras de aço e de 
plástico, máquina de corte ou 
torqu&s. esponja e panos lim-
pos e secos, esquadro, lápis, 
trena, colher, espátula, luvas e 
Óculos de proteção. 
Bata o nível cem a mangueira, observando a linha da Trace uma linha cem o lápis e a régua, 
água.Tirar bem o nível é importante, pois garante 
alinhamento das peças em relação ao piso. 
PASSO 1 • PASSO 2 • 
Prepare a argamassa: ela já vem pronta. É só misturar 
água na proporção indicada na embalagem. 
Aplique a argamassa colante já pronta sobre a 
superfície, espalhando com a parte lisa da 
desempenadeira de aço. 
PASSO 3 PASSO 4 
Não so esqueça de seguir a linha demarcada. Utilize 
primeiro a face lisa da dosem penadeira. 
Depois, vire a desempenadeira e aplique a face dentada 
sobre a massa na parede, isso ajuda a formar cordões 
que oferecem maior aderência às pastilhas, 
* 
PASSO 6 • 
• 
Pressione a pastilha na cola com a desem penadeira de 
plástico. Tome cuidado para não removê-la da linha de 
nível. 
Aplique a pastilha telada sobre a cola, seguindo 
exatamente a linha inferior demarcada, 
PASSO e 
í V ».' « J .-
PASSO 9 
• 
Repita a operação ao colocar a segunda tela de pastilhas, 
verificando os alinhamentos verticais e horizontais das 
placas e a separação entre elas {a emenda das placas n l o 
pode ficar visível). O ajuste manual deve ser cuidadoso, 
B 3 
Espere secar (mínimo de 12 horas) para que as telas não 
se desloquem na finalização do rejunte. 
PASSO 11 
ED 
Para recortar as pastilhas, use primeiro a riscadeira para 
delimitar a linha de corte. Quebre as peças com o 
torquês cuidadosamente. Ou use a máquina do corte, 
sem esquecer das luvas e óculos de proteção, 
Para rejuntar, aplique a mesma cola com espátula 
plástica sobre as emendas. Não use espátula metálica, 
pois poderá riscar as pastilhas cerâmicas, 
PASSO 12 
Faça a limpeza com esponja macia o pano soco. 
Romano, Eicnico de desenvolvimento de mercado, ambos da ABCP (Associação 
Brasiloira do Cimento Portland). 
Colaboração: Bloco Brasil {Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto) 
Fique de olho nas dicas para instalar corretamente 
Pisograma é um piso fe i to d o concreto, com formato d e grelha, para apl icação e m áreas externas. Ele 
ampl ia a área verde do residências e edifícios, pois con têm espaço para plant io d e grama, e ê bastante 
uti l izado e m estacionamentos de veiculos e passagens d e pedestres, As principais vantagens do seu uso 
são a criação d e áreas permeáveis q u e ajudam a água a escoar para a terra e a redução d o calor, já q u e 
sua superfície re tém pouco os raios solares. A l é m disso, por conter grama evita a formação de poças d e 
lama. O resultado final é uma ót ima aparência. Há diversos mode los de p isograma no mercado e a aplica-
ção á fácil e rápida. N o entanto , para garantir o al inhamento correto das peças, é necessário cercar a área 
onde as placas serão encaixadas, com tábuas de madeira, No trecho d o percurso d e pedrestres o preenchi-
mento d o vão é fe i to com meia-peça d e piso intertravado, 
Materiais: Para fazer a instalação, é 
necessário ler em mãos esquadro, 
martelo de borracha, trena, machadi-
nha de jardinagem, róguíi de alumínio, 
nível de bolha, linha de pedreiro, co-
lher de pedreiro, vassoura, enxada, so-
quete e carrinho de mâo. 
Como Fazer o 
Assentamento 
de Pisograma 
20 
* 
Utilize o esquadro para conferir se o ângulo das tábuas 
de madeira que cercam a área forma 90" nos quatro 
lados, Certifique-se também da firmeza das tábuas para 
que as peças do pisograma nao se desloquem durante 
o assentamento. 
PASSO 3 
PASSO 2 
Com a ajuda da enxada, tire o excesso de terra do local 
G comece a uniformizar o terreno. 
PASSO 4 
Para compactar a terra em áreas pequenas pode-se usar 
o soquete. Em áreas maiores, é preciso o auxílio de 
placas vibratórias. 
Em seguida, despeje a areia no local de instalação do 
pisograma. 
Inicie o espalhamento da areia com a colher de Com a régua de alumínio, finalize o nivelamento da 
pedreiro. areia. 
PASSO 5 
— • 
PASSO 7 
DETALHE IMPORTANTE! 
A etapa do nivelamento só estará completa quando o 
nivel de bolha marcar que a base está uniforme. 
PASSO 10 
m 
Preste atenção na junção das peças ao formar os 
quadrados. 
PASSO 11 
* 
e u 
Verifique o nível novamente e ajuste as peças com o 
martelo de borracha. 
PASSO 12 
m 
Preencha com uma camada de terra os vãos que conterão a grama. 
— » 
Ajeite as mudas de grama nos vãos do 
pisograma, conforme as indicações do 
projeto. 
PASSO 14 
eq 
Forre com areia os vãos que ser io preenchidos com a me ia-peça do inter travado, utilizada no trocho de percurso de 
pedrestres, 
Eü 
Nivele as peças com o auxílio do martelo de borracha. 
PASSO 16 
EB 
Aplique uma camada fina de areia para 
melhorar a aderência entre as peçasde 
concreto. 
CONFIRA O RESULTADO FINAL DO PISOGRAMA! 
ES 
PASSO 17 
Retire o excesso com uma vassoura limpa 
Como Executar 
Subcoberturas em 
Telhados 
Juliana Nakamera 
Equipe de Obra n- 11, Mato/Ju n/2007 
Apoio técnico: Escola Sonaí Orlando Laviero Forrai uolo 
* Jrislrulor: Antônio Alves Goulart 
Os procedimentos para aplicar subcoberturas 
em telhados 
Infiltrações, goteiras o mofo são alguns dos problemas que podem ser evitados com a instalação correta 
de um sistema de subcobertura, que também cumpre o papel de reduzir a radiação solar, garant indo maior 
conforto térmico á construção. Geralmente revestidas com uma película de alumínio refletora, as mantas 
são leves, fáceis de manusear e podem ser grampeadas diretamente sobre os caibros de madeira, Como 
o b o m desempenho d o sistema de subcobertura está diretamente associado à instalação bem-feita, toda 
atenção aos detalhes é necessária durante a fixação da manta e dos contracaibros. Outro ponto del icado 
é o nivelamento do r ipamento, d o qual depende o encaixe perfeito das telhas. Para o profissional que 
executará esse t ipo de serviço, recomenda-se sempre estar acompanhado de um ajudante. Além disso, os 
procedimentos devem ser feitos por fiadas, iníciando-se pelo beiral o prosseguindo até a cumeeira. 
Materiais necessários: capacete, luvas, 
calçado de segurança, furadeira, serrote, 
martelo, metro, esquadro, lápis, estilete, 
linha, galga para ripa, sargento para linha, 
grosa, cinto para ferramentas de carpintei-
ro e grampeador de lapeceiro. 
21 
* 
O processo de execução da subcobertura começa com 
a instalação dos caibras (ou tesouras) no madeira mento 
do telhado. Isso deve ser feito com a fixação de peças 
paralelas, sempre no sentido vertical, O espaçamento 
adequado entre os caibros é de 30 a 50 cm, 
aproximadamente. 
PASSO 3 
* 
El 
Em seguida, instale a calha do beiral com pregos e 
ganchos metálicos. 
PASSO Z 
* 
& 
Com o madeiramento pronto, o passo seguinte e a 
instalação da testeira (também conhecida como 
tabeira), que deve ser feita com pregos e ficar nivelada 
com os caibros. 
PASSO 4 
Desenrole a subcobertura sobre os caibros 
horizontalmente, sempre de baixo para cima. 
PASSO 5 
Deixe uma sobra da manta de aproximadamente 10 cm 
para dentro da calha. Essa sobra deve ser dobrada, 
como se a manta estivesse "embrulhando" o telhado. 
0 
Grampeie a manta nos caibros do madeiramento, Ê 
importante que a manta n l o fique totalmente esticada, de 
maneira que forme pequenas calhas entre os caibros. Isso 
deve ser feito para garantir a formação de um colchão de 
arr necessário para garantia do desempenho térmico da 
subcobertura. 
PASSO 7 OBSERVE O DETALHE! 
Para fixar a segunda fiada da subcobertura, tome cuidado para sobrepor, no mínimo 10 cm da manta, sobre a 
primeira fiada, Faça o mesmo com as demais fiadas até concluir toda a superfície a ser coberta. 
PASSO 10 
Na primeira fiada, torne o cuidado de fixar duas ripas 
(uma sobre a outra). Isso é necessário para manter o 
caimento adequado ao telhado. 
Cole todas as emendas das mantas com fita adesiva 
antigoteira própria para subcoberturas, 
PASSO 9 PASSO 11 
• 
Em seguida, parta para a fixação dos contracaíbros 
{também conhecidos como recaibros) nos caibros. Inicie 
sempre pela fixação das poças verticais.Os 
contracaíbros são importantes para criar um 
distanciamento entre a telha e a manta e permitir a 
circulação do ar o a passagem de água, caso alguma 
telha se quebre. 
eu 
A execução das duas primeiras ripas exige maior 
atenção, pois disso dependera todo o alinhamento das 
telhas. Meça com cuidado o local de fixação da 
segunda ripa, de acordo com a telha a ser utilizada, No 
caso de telhas de concreto, por exemplo, a distância 
entre a primeira e a segunda ripa deve ser de 29 cm, 
Nas demais fiadas, a distância deve ser de 32 cm, 
PASSO 1 2 
— • 
IH 
Para garantir 100% de nivelamento nessa primeira fiada, 
antes do pregar a ripa, fixe o sargento na madeira e 
utilize a linha como referência. 
PASSO 1 4 
m 
Pronto. Agora você já pode iniciar a colocação dás 
tolhas. 
es 
Para as demais fiadas, você pode trabalhar com um 
dispositivo de alinhamento de ripas (uma espécie de 
esquadro especifico para esse tipo de trabalho) ou 
produzir uma galga (gabarito de madeira) no próprio 
canteiro. 
IMPORTANTE! 
D I C A S • * * 
• Ê fundamental que haja uma distância mínima de 
6 cm entre a manta da subcobertura e a telha. 
• Como a manta normalmente possui revestimento 
de alumínio (brilhante), recomenda-se que o insta-
lador utilize óculos escuros, sobretudo em dias de 
sol forte, 
• Se a manta apresentar a película de alumínio ape-
nas em uma de suas faces, o alumínio deve ser 
posicionado para baixo Ipara otimizar o desempe-
nho térmico da cobertural 
• Fique atento à sua segurança durante a instalação. 
Além dos EPIs è cabo-guia, é muito importante a 
utilização de uma tábua de prolegio adequada se-
bre o telhado, de forma que o instalador possa an-
dar sobre ela e, ainda, ler um ponto do apoio para 
o recebimento das Lelhas. Essa tábua deve ter de-
graus de 40 cm de distância entre eles a estar 
apoiada, no mínimo, em irês terças. 
Esse passo a passo foi realizado 
numa das salas de aula da Escola 
Senai Orlando Laviero Ferraiuolo. 
Portanto, é preciso lembrar que 
numa situação real de trabalho em 
altura, como é o caso de telhados, 
é imprescindível utilizar os EPIs 
adequados. Para serviços em 
telhados, como montagem de 
subcobertura, é obrigatória a 
instalação de cabo-guia de aço 
para fixação de cinto de segurança 
do tipo paraquedista. Outra 
recomendação importante é o uso 
de sinalização e isolamento, no 
chão próximo ã obra, para evitar 
que outros trabalhadores ou 
transeuntes sejam atingidos por 
uma eventual queda de materiais 
e/ou equipamentos. 
J 
Montagem de Aço 
Pronto em Estrutura 
Alino Alvos 
Equipo do Obra n* 11, MaioAJun/2007 
Apoio técnico: Votoranlim Met i i i io Hernâni Fernandes Afonso, gerente do 
* contra» da obra e engenheiro da Construtora Maiec 
Aço pronto facilita a montagem das 
armaduras antes da concretagem 
O aço pronto é recurso para aumentar á produt iv idade na obra. Ele chega cortado e dobrado no canteiro, 
reduzindo o tempo de montagem das forragens e fôrmas da estrutura, facil itando o trabalho do concreta-
gem. Mas, antes disso, o tamanho, a forma e quantidade de peças para a armadura devem ser def inidos 
po lo projeto do engenheiro de estruturas. Assim, basta seguir os desenhos do projeto para sabor quais as 
medidas e como montar as peças de aço pronto, de maneira a compor as armaduras especificadas. Outro 
i tem que necessita de atenção é a armazenagem. Para que não sofra processo de corrosão é muito impor-
tante que o aço pronto f ique num local sem umidade e longe da água. Precisa também estar organizado 
por medidas, em local fácil de visualizar e manusear, O aço só sorá armado no local de execução da estru-
tura, seja ela laje, pilar ou viga. Durante a montagem é preciso ficar atento ao nível, prumo e al inhamento 
de toda armadura da estrutura. As aferições devem ser feitas com régua de nível, trena e aprumador. 
PASSO 1 
Antes do início da montagem, é 
necessário verificar no projeto o 
que está determinado para ser 
feito em cada etapa, 
0 
As peças efe aço pronto são os estribos e os 
vergalhões. Conforme o projeto, os armaduras 
devem ser unidas com fios de aço recoiido, Para 
isso, se utiliza um torquês. Prepare-se para a tarefa, 
colocando luvas de segurança (de raspa) para 
proteger as mios e evitar cortes. 
PASSO 3 
• 
Esta obra é composta por lajes nervuradas,. que 
uti l i iam cubetas plásticas como fôrma. O 
resultado, visto por baixo, é uma laje parecida 
com uma colmeia.Verifique o espaçamento na montagem das peças de 
aço pronto. Deve ser o previsto em projeto, especifico 
para cada obra. Quanto maior a resistência exigida da 
laje, mais aço é utilizado na montagem da armadura, 
Monte as gaiolas usando os vergalhões e os estribos 
unindo-os com arame reco;ido, 
PASSO 4 
As cubetas são apoiadas em estrutura executada 
anteriormente (assoalho e chapas compensadas ou 
vigas do escoramento) e solidarizadas umas nas outras. 
PASSO 6 
B 
As peças de aço pronto, que formarão as armaduras, 
são montadas entre as cubetas, antes da concretagem, 
para que a laje alcance a resistência necessária prevista 
em projeto. 
PASSO 7 
PASSO 8 
• 
Não deixe a armação negativa (superior) sair fora de 
posição. Isso compromete a estrutura, 
PASSO 9 OBSERVE O DETALHE! 
• 
A colocação dos espaçadores é feita na parte inferior e 
lateral da armadura montada, Isso serve para manter a 
camada de proteção de concreto na armadura (2 cm de 
acordo com a norma). Procure usar espaçadores 
treliçados, que garantem maior qualidade e 
uniformidade de espaçamento. 
PASSO 10 
Depois de montadas todas as armaduras da laje, é hora 
da lavagem o limpeza das fôrmas. Isso evita sujeira 
entre concreto e aço, que pode prejudicar a aderência 
entro os materiais. 
PASSO 11 
— • 
A concretagem começa i medi a (amento após a lavagem. 
12 • 
É importante lançar e adensar bem o concreto entre os 
espaços das armaduras, cuidando para que não 
ocorram vazios de concretagem, 
PASSO 13 
* 
m 
O concreto devo ser bem-espalhado e nivelado 
com a pá. 
m 
Depois, a laje tem de ser sarrafeada e nivelada. 
— • 
Ao final do etapa, é preciso cobrir a laje com uma manta 
umededda [sacos de estopa, manta geotêxtil ou bidim) 
para que ocorra o processo dc cura, que dura cerca de 
72 horas. 
PASSO 16 
— • 
es 
Assim que houver suficiente endurecimento do 
concreto, é hora do passar a máquina acabadora para a 
laje ficar pronta. 
23 
Como Fazer a Colocação 
de Pisos Vinílicos 
GísúID CIEHINELLO 
Equipo do Obra n* 12, Juf/Ago/2007 
* Apoio técnico: Mordo Di Crocê, do departamento técnico da Fadernac 
As técnicas e dicas para fazer uma 
instalação perfeita de piso vinílico 
O revest imento viníl ico deste passo a passo foi executado com placas semi flexíveis feitas ã base de resinas 
d e PVC, plastif icantes, cargas minerais e p igmentos. O s pisos viníl icos servem para revestir ambientes in-
ternos, com t rá fego méd io e intenso, c o m o escolas, hospitais, lojas d e varejo, escritórios e residências, 
entre outros. Entre as suas principais vantagens estão a faci l idade e rapidez d e instalação, a lém da el imi-
nação d e sujeira e en tu lho na obra. Apesar d e simples, um dos maiores erros na apl icação é a preparação 
inadequada d o contrapiso, Se mal preparado pode ocasionar deformações, devendo, por tanto, estar b e m 
üiso e nivelado. Outra grande vantagem é q u e piso viníl ico pode ser instalado sobre pisos já existentes, tais 
c o m o cerâmicos, grani li te, epóxi , mármores e granitos, painel waJ1! (em mezanino], contrapiso de argamas-
sa, concreto industrial e sobre o própr io p iso vinílico. A paginação deve ser sempre concebida antes, pe lo 
arqui teto ou pelo cl iente, e ex ige muita atenção por parte d o instalador, para q u e o corte das peçãs e a 
transferência dos desenhos saiam de acordo c o m o pro je to original. 
Materiais: Desempenadeira lisa, 
desempenadoira com lâmina A-4, 
giz de linha, espátula, lápis de car-
pinteiro, trana, linha do náilon, esti-
lete, separador térmico, lixa GO, 
vassoura de pelo, rolo de espuma, 
régua de aço, lixadeira, soprador, 
óculos, luvas, máscara, protetor au-
ricular e bolas de borracha. 
PASSO 2 
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA 
D 
Prepare a argamassa misturando, para cada quilo de 
cola, 4 litros de agua. Adicione o cimento até dar o 
ponto do pasta. 
B _ 
Com o auxílio de uma vassoura de pelo, retire o excesso 
de pó e de sujeira da superfície. 
PASSO 3 
Despeje a argamassa sobre o substrato e como auxílio 
da desempenadeira lisa espalhe-a a partir da parede 
contrária à porta. Aplique no mínimo duas dernãos, com 
intervalo de três horas entro cada uma. Lixe a superfície 
antes de cada aplicação. 
PASSO 4 
* 
• 
Passadas 12 horas da última 
lixe a superfície. 
aplicação de argamassa, 
DEMARCAÇÃO DO PISO 
Com o auxilio da trena e do lápis de carpinteiro, comece 
a tirar o esquadro, marcando o posição das faixas do 
desunho. 
"Bata" o giz do linha no chao a fim de demarcar o traço 
na superfície, 
Lixe o rodapé (onde a lixadeira não alcança) com uma Por último, varra novamente, 
lixa óQ e, com o auxílio de uma espátula, retire o 
excesso de argamassa seca. 
PASSO 5 PASSO 6 
PASSO 7 
A colocação cío piso vindico deve ser iniciada a partir do 
uma linha predeterminada. Para marcá-la, considere 
qualquer tipo de ambiente como um quadrado ou um 
retângulo, desprezando as reentrâncias e saliências. 
Meça os dois lados menores do retângulo imaginário e, 
com um lápis de carpinteiro, marque o meio de cada 
lador traçando com o giz a linha central. 
PASSO 10 
n 
Cheque o esquadro, distribuindo as placas pela linha 
central. 
PASSO <? 
PAGINAÇÃO E COLAGEM 
PASSO 11 PASSO 12 
• • 
Com o auxílio de um estilete, corte as placas decorativas, Dobre-as para baixo 
para so soltarem com maior facilidade. Depois, junte até quatro peças, no máximo, 
e lixe as bordas que foram cortadas para finalizar o acabamento das emendas, 
Distribua as placas sobre a superfície. 
PASSO 13 PASSO 14 
Ainda sem a aplicação do adesivo, simule a paginação Inicie os recortes pela peça que serve como base do 
do desenho no chão. Isso facilitara a visualização dos desenho, 
cortes que deverão ser feitos. 
PASSO 15 
m 
Corte as piai as que estão embaixo, usando as de < ima como guia. I m seguida, retire pla< a por placa, tomando 
muito cuidado para transferir corretamente a paginação do desenho paro o lado. Depois de transferidas, lixe as 
bordas das peças cortadas. 
PASS016 DETALHE! 
O ideal é colocar as pfacas alternando as posições do efeito riscado, na horizontal o na vertical, Essa disposição 
ajuda a manter a homogeneidade dos tons e disfarça problemas com o esquadro. 
PASSO 17 PASSO 18 
Limpe bem o local, removendo as rebarbas das placas e 
o excesso de pó. 
Recorte as placas que recobrirão a volta do piso, 
PASSO 19 
A partir do eixo central, aplique o 
adesivo acrílico usando a 
de sem pena dei ra com lâmina A-4, Com 
o rolo previamente molhado de cola, 
uniformize a superfície, eliminando, 
desse modo, as estrias do dente da 
desemponadeira que poderiam ficar 
no piso. Espere de 10 a IS minutos 
(assim que o adesivo estiver 
transparente) para iniciar 8 colocação 
das placas na sua posição final. 
PASSO 20 
m 
Seguindo a linha traçada no chão, transfira os recortes 
sobre o adesivo, apertando-os para que fiquem 
benvajustados. 
PASSO 21 
m 
Inicie o recorte das placas que daráo 
o acabamento das bordas, Com o 
auxílio de uma placa e usando a 
parede como referência, meça o 
recorte que cada peça necessitará. 
A 23 
Marque a área da parede que receberá a cola de 
contato, 
PASSO 23 
Uso o soprador para aquecer e amolecer as placas, 
facilitando a retirada das peças. 
rwn 
Use a régua de aço e o estilete para medir e cortar a 
parte excedente das laterais do piso instalado, 
PASSO 25 
Aplique a cola de contato na parede e no rodapé. 
PASSO 24 
úísato tlehlrialll 
Equipe do Obra n- 12, Jul/Ago/5007 
Apoio técnico: Marcolo Vorda, instrutor orientador do 
* Senai Orlando Lavi&iío Ferraíuolo 
Confira as dicas para executar corretamente 
telhados com telhas de concreto 
As telhas de concreto usadas neste passo a passosão d o t ipo resinadas e, por isso, nao precisaram ser 
molhadas durante a fase de emboçamen to da cumeeira. " A vantagem desse t ipo de telha é q u e a pintura 
e m resina reduz a absorção d e água, sobrecarregando menos o con junto e min imizando o calor ao refletir 
a luz d o so l " , expl ica Marcelo Verde, instrutor or ientador d o Senai. Se a telha nao for resinada, n l o se es-
queça d e molha- la antes de iniciar o assentamento da cumeeira, q u e deve ser feito com argamassa de ci-
men to , cal e areia no traço 1:1:8. A argamassa deve descansar de 10 a 15 minutos e, e m seguida, ser 
misturada até at ingir a consistência de uma " farofa" , Q u a n d o for necessário usar corantes, utilizar os fabri-
cados a base de óx ido de ferro. De acordo com An ton io Alves Goular t , instrutor do Senai, em te lhados com 
telhas de concreto com incl inações d e até 45%, a amarração das telhas p o d e ser dispensada desde q u e os 
beirais sejam parafusados no ripão. 
Mate r i a i s : Serrote de carpinteiro ?A 
polegadas); trona metálica retrôtil (ou 
metro articulado); martelo; cinto de car-
pinteiro; colher do pedreiro; martele do 
borracha; esponja; cinto paraquedista; 
óculos de proteção contra impacto; ca-
pacete com protetor facial e protetor 
auricular tipo condia; luva de algodão; 
luva de látex: esquadro; serra olóirica 
circular; lápis para marcação 
Telhas de Concreto 
24 
DICAS • • • 
Soa aplicação da manta térmica estiver prevista no projeto, 
esta deverá ser colocada horizontal mente, entre os caibros e 
os recaibros, e grampeada nos exiremos do conjunto do ma-
deiramento do telhado. 
Para evitar deformações na superfície do telhado, o assenta-
mento das telhas deve ser feilo sobre uma trama de caibros 
de secção quadrada, 5 x G cm, e por ripões. No beiral, use 
sempre dois ri pões para manter o nível. 
PASSO 1 PASSO 2 
Antes de iniciar a colocação, confira o alinhamento 
vertical com a ajuda de um esquadro. 
Inicie a colocação das telhas da primeira fiada do beiral 
sempre da direita para a esquerda. 
PASSO 3 
PASSO 5 
Antes de iniciar o preenchimento da cumeeira, meça 
verticalmente o encaixe da telha, do ponto de 
recobrimento até a linha central do espigão. 
z n 
Depois de colocada a fiada do beiral, distribua as telhas 
em faixas verticais, começando sempre pela direita. 
PASSO ó 
Em seguida, meça horizontalmente. 
• 
Transfira as medidos para a tolha, laça as marcações 
horizontais e verticais e una os pontos traçando um 
triângulo. 
— • 
Durante o corte, molhe bem o disco da serra elétrica 
com água. 
PASSO 9 
• 
Em seguida, vire a telha de cabeça para baixo e finalize 
o corte, também pelas saliências. 
PASSO a 
— • 
• 
Inicie o corte petas saliências da telha, sempre 
molhando o disco da serra elétrica enquanto estiver 
executando o serviço. 
PASSO 1 o 
Separe a peça, 
A 12 
A 13 
Com a ajuda da colher do pedreiro, distribua a 
argamassa no encaixe da telha de forma a criar uma 
linha contínua-
Em seguida, aplique a peça cortada sobre a telha. 
Prepare o emboço para o assentamento da cumeeira. 
Encaixe-a no espigão. 
PASSO 14 
PASSO 11 
PASSO 13 
# 
ATENÇÃO! 
Aplique uma nova camada de emboço nas 
extremidades, agora já preenchidas com os cacos de 
telha, de maneira a criar duas linhas contínuas. 
Encaixe a telha na cumeeira do telhado com cuidado. 
Para evitar falhas, os vazios dos canais da cumeeira 
deverão ser preenchidos com cacos de telha, aplicados 
sobre a primeira camada de emboço. 
PASSOU PASSO 17 
M i r ,<;-..'-'' 
Não preencha o vão livre com argamassa entre as 
telhas cortadas. 
PASSO 18 PASSO 19 
Antes de assentar a peça seguinte, coloque o emboço 
no rebaixo da telha. 
R I 
A camada de acabamento do emboço deve ficar 90% 
inclinada em direção à cumeeira, eliminando, dessa 
forma, a área de absorção de água da argamassa. 
PASSO 20 
Com uma esponja úmida, remova o excesso de emboço 
das juntas. 
Com a cother de pedreiro, inicie o arremate do emboço. 
PASSO 21 
25 
Amarração de 
Alvenaria em Pilar 
J u l i a n a N a k a m u r a 
Equipo do Obra n 1 V3r Sot/0ut/i007 
Apoio lôenieo: Teeno Logys (engenheiro ftoclrigo Andolfato} 
Local de cxecuçüo: obra do condomínio residencial Vereda Ipiranga em S3 o Paulo 
Confira as etapas para fazer a ligação de 
alvenaria e pilar 
Fissuras e outros problemas nas alvenarias de paredes costumam gerar altos custos de recuperação e, ainda, 
causam grande insatisfação aos proprietários de imóveis. Para escapar disso, uma etapa importante a ser 
considerada é a união entre a alvenaria e o pilar A solução mais recomendada para evitar trincas nessa liga-
ção é o uso de tola galvanizada de fios do 1,65 mm, com malha do 15 x 15 mm. O tamanho da tela deve ser 
proporcional ã largura da parede. Mas o comprimento total da tela padrão é de 50 cm, ficando com dobra 
de 10 cm para cima junto ao pilar e outra dobra de 40 cm assentada na junta horizontal entre os blocos. A 
colocação das telas deve seguir orientação do projeto de alvenaria de vedação e obedecer alguns cuidados 
para garantia da amarração. O objetivo é criar uma ligação que impeça o descolamento da alvenaria em 
relação ao pilar e, ao mesmo tempo, 
reduza as tensões na argamassa de 
assentamento. 
Materiais o ferramentas; leias metáli-
cas para amarração cte paredes; elemen-
tos de fixação da tela (pinos); unidades 
de alvenaria: argamassa de assentamen-
to; pistola para chumba mento da tela 
(finca-pinos); colher de podreiro; carrinho 
de pedreiro; andaime-mesa; bisnaga para 
aplicação de argamassa; esponja de lim-
peza; prumo e nIvoI; marreta de borracha; 
tesoura para cortar a tela, Equipamentos 
de proteção individual: capacete, prote-
tor auricular, óculos e luvas. 
Antes de iniciar a execução da alvenaria prepare a 
superfície do pilar que vai ser "amarrado" às fiadas. 
Lave-o com máquina de alta pressão para retirar todo o 
desmoldante que eventualmente tenha ficado no pilar 
após a retirada das fôrmas. 
PASSO 2 
Em seguida, 
prepare argamassa 
para chapiscaro 
pilar com traço que 
contenha resina 
PVA, para melhorar 
a aderência. 
Aplique o cha pisco 
com o rolo para 
textura, como 
na foto. 
PASSO 3 
Depois do fazer todas as medições necessárias com 
prumo e tinha, umedeça a superfície e aplique o 
chapisco também na laje, antes de inserir a primeira 
fiada de blocos, 
Comece a assentar a primeira fiada de blocos. Faça isso após conferir atentamente o projeto de execução. A família 
de blocos a ser utilizada vem especificada no projeto, assim como a dimensão o o posicionamento das paredes. 
PASSO 4 
— • 
PASSO 5 PASSO ó 
Apôs concluir o assentamento da primeira fiada, use um 
gabarito para marcar, no pilar, os pontos que serão 
furados para recebimento da tela metálica do amarração. 
Coloque o escantilhão que será usado para prender a 
linha posteriormente, 
H 
Chumbe as telas metálicas nas marcas feitas na estrutura. 
Para isso, use uma pistola finca-pinos. Mantenha a tela 
sem dobrar, encostada no pilar, até o momento de sua 
dobra sobro a argamassa, para evitar acidentes com as 
pontas dos arames. 
PASSO 9 
• 
Aplique a argamassa. Na obra da foto, preferiu-se a 
aplicação com bisnaga para melhorar a produtividade 
no canteiro. 
• 
Prenda a linha no escantithio para checar o prumo, 
antes de levantar a parede, 
PASSO 10 
Em seguida, comece a colocares blocos, 
Prossiga com o assentamento dos blocos, Como regra gorai, a tola é dobrada a cada duas fiadas, 
de forma que fique 10 cm para cima, junto ao pilar, e 
40 cm embutida na junta horizontal, entre os blocos. 
Para fazer o assentamento da tela sobre a alvenaria, 
deposite a argamassa e empurre a ponta da tela sobre a 
massa, Abaixe a tela contra a cantoneirafazendo um 
ângulo de 90 ' penetrando bem a tela nos cordões de 
argamassa. Esse cuidado ó fundamental para garantir 
que a tela trabalhe no meio da junta. 
PASSO 11 
— • 
- d 
D SC A • • * 
0 primeiro bloco deve ser colocado e pressionado forte-
mente contra o pilar, com uma junta de 15 a 25 mm [de 
acordo com o projeto). Note que a argamassa deve ser 
colocada no bloco em toda a sua face. Ropifa esse proce-
dimento nos primeiros blocos (os que se ligam ao pilar) 
em todas as fiadas, 
* 
Coloque o tubo que recebera a instalação elétrica no vão do bloco específico e embuta as caixas de tomadas, 
Dispense esse procedimento se o projeto não prever alvenaria com tubulação embutida. 
PASSO 14 
• 
PASSO 1 5 
Antes de finalizar,, retire o excesso de argamassa com Limpe toda a superfície que foi trabalhada com ajuda 
colher de pedreiro. de uma esponja. 
A T E N Ç Ã O ! 
• Não se esqueça de verificar o preenchimento com argamassa de todo o encontro da alvenaria com o pilar. 
t l É impor (ante que a mão-de-obra a ser utilizada saiba interpretar desenhos do proieto de alvenaria de vedação e o corpo 
técnico da obra (engenheiro, mestre, encarregado) efetue a devida verificação. 
• O assentamento das alvenarias deve ocorrer somente em estruturas já desenformada o sem escoramento 
• Para a cravaçAo dos pinos (lixação da tela metálica no pila ri, recomenda-se o uso de finca-pinos de baixa velocidade (a 
pistão) acionado com cartucho de pólvora, Para essa operação, é obrigatório o uso de óculos e protetor auricular pelo 
operèrio. 
26 
Como Instalar 
Caixa D'água 
Julian? Nakamura 
Equipo do Obra n" 13, So!/Olí1/2Q07 
Apoio técnico: Dar is do Freitas Rodrigues, supervisor do produção. 
Instalação da cai «a d' igua de SOO I: Orlando Viduam, da Tinabras Amanco 
Conheça todos os procedimentos para fazer uma 
instalação rápida e segura de caixa d'água de polietileno 
As caixas d r água plásticas, em espocia! as de pol iet i leno, vêm conquistando part ic ipação cada vez maior 
no mercado, e m substituição às caixas de f ibrocimento. Isso se deve, pr inc ipalmente, 3 características 
como leveza, resistência aos raios UV e á faci l idade d e manutenção, E t ambém pelo fato desses reservató-
rios serem produzidos a partir do material atóxico. O fo rmato e as dimensões das caixas p o d e m variar do 
acordo com o fabricante, mas a forma de instalação é a mesma. Deve sempre atender aos requisitos da 
norma da ABNT, a N BR 562ó - Instalação predial de água fria e IMBR 14300 - Reservatório políolefínico para 
água potável . A lém disso, é impor tante seguir o proced imento indicado pelo fabricante e m relação aos 
locais que devem ser furados, para evitar a perda antecipada da garantia d o produto, 
Material: Furadeira, serra-copo para flanges de 
W e U " , tubos de PVC nas mesmas bitolas dos 
flanges, fixa, chave de grifo, fila veda-rosca, cola 
de PVC, pano de limpeza e kit torneira de boia, 
Antes de iniciar a instalação, leia o manual de ins-
trução que vem com o produto, 
Retire a tampa para começara instalação da caixa 
d'água, O assentamento deve ser feito sobre uma 
superfície plana e nivelada, Se for necessário apoiar a 
caixa d'água sobre perfis ou vigas, estes devem ter mais 
que 10 cm. A distância entre as vigas ou perfis deve ser 
menor que 20 cm. As caixas dc 1,750 I, 2.500 I e ó.OQO I 
deverão ser instaladas apenas sobre bases pfanas. 
Há fabricantes que oferecem suporte metálico para 
base de apoio da caixa d'água, para garantir a 
pianicidade em superfícies irregulares.Verifique se o 
local está limpo e sem qualquer relevo ou objetos 
pontiagudos, como pedras e pregos. 
PASSO 1 
* 
I I 
Inicie a furaçlo da caixa nos pontos indicados pelo 
fabricante. Para isso, ut l l iM serra-copo compatível com 
o diâmetro dos flanges. 
Faça pelo menos três furos; um para a entrada, outro 
para a saida de água (descarga) e um terceiro para o 
extra vasor (ladrão). 
PASSO 3 PASSO 4 
Em seguida, inicie a fixação dos flanges. 
• 
Com uma chave de grifo, aperte os flanges rosqueáveis 
pelo lado interno da caixa. Faça isso com cuidado, de 
forma a garantir a junção perfeita das peças sem 
danificá-las. O uso de flanges com vedação dc borracha 
dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo. 
PASSO 7 PASSO 3 
Em seguida, inicie a instalação do encanamento 
utilizando tubos de bitolas equivalentes aos dos flanges. 
Para aumentar a aderência, lixo os flanges. 
Em seguida, faça o mesmo com a ponta dos tubos que 
irão entrar em contato com a caixa d'água. 
PASSO 9 
— • 
B 
Passo cola do PVC nos flanges e nos canos quo serão 
conectados, 
PASSO 10 
I 
E 3 
Em seguida, conecte os canos aos flanges. 
PASSO 11 
CD 
Do lado interno da caixa d'água, instale a torneira de 
bóia junto ao flange de entrada de água. Para tanto, 
fixe a torneira separada da boia, Não se esqueça do 
usar fita veda-rosca para instalar a torneira de boia. 
Na sequência, fixe a boia rosqucável na haste, 
PASSO 14 
— • 
Antes cte concluir, limpe toda a caixa d'água corri um 
pano úmido, em especial o lado interno, para garantir a 
retirada de cavacos e outros resíduos da instalação. 
DICAS • • • 
• A instalação da caixa d'4gua sob o telhado deve prever 
aberturas de ventilação para a circulação do ar. 
• A caixa d'água do polietileno deve -ser limpa a cada seis 
meses. Mas atenção: &vite escova ou outro objeto 
abrasivo. 
4 14 
Após ser fechada com a tampa, a caixa d'água estará 
pronta para ser conectada à rede hidráulica o utilizada. 
Execução de Aterramento 
em Residências 
Gisele Ciehinelli 
Equipo do Obra rv 14, Ngv/Doz/200? 
Apoio técnico: Hílton Moreno, consultor do Procobre o presidente da Associação 
Nema Brasil; Osmar de Souia, instrutor de eletricidade do Senai Tatuapé e Francisco 
José Nogueira Freire, auxiliar de serviços do Senai Tatudpé 
Boa execução do sistema de aterramento exige 
atenção e materiais adequados 
Os sistemas de a ter ramento residenciais têm como ob je t ivo garant ir a segurança dos moradores contra 
choques elétr icos. Para que seja ef ic iente, é imprescindível q u e t o d o o circuito e létr ico d isponha d e con-
du to r de pro teção (nome oficial d o f io terra} e m toda a sua extensão. A execução do a ter ramento é sim-
ples, mas ex ige alguns cu idados especiais. Qua lquer falha nas conexões p o d e pôr c m risco a in tegr idade 
d o sistema. O sucesso da instalação t a m b é m dependerá do uso de materiais adequados. A haste reco-
berta com cobre deve ter c o m p r i m e n t o mín imo de 2,40 m, d iâmet ro mín imo de 15 mm e ser revest ida 
com cobre na espessura méd ia de 254 micra (alta camada) exigidas pelas normas brasileiras A B N T NBR 
5410;2004 - Instalações elétricas de baixa tensão e ABNT NBR 13571: 199é - Haste d o a ter ramento aço-
cobreada e acessórios. Se a camada d o cobre 
da haste for mui to fina, pode se quebra r facil-
mente no m o m e n t o em q u e se faz sua coloca-
ção no solo. " O aço, e m conta to d i re to com a 
umidade , enferrujará rap idamente , comprome-
tendo o s is tema", expl ica Hi l ton Moreno, con-
sultor do Procobre, Out ra dica valiosa é prestar 
muita atenção no t ipo de solo onde sera exe-
cutada a f ixação da haste. O ideal é que ele 
seja a d e q u a d o para receber a descarga elétr ica 
proven iente d o circuito. Solos mais úmidos são 
melhores e os mais secos e rochosos são os 
mais compl icados, ex ig indo t ra tamentos espe-
cíficos. Por f im, vale lembrar q u e o f io d e pro-
teção nas cores verde o u verde-amarela deve 
ser instalado de acordo c o m a AI3NT NBR 
5410-2004 Já as tomadas do corrente fixa das Materiais: Caixa de inspeção, baste cobreada com diâmetro 
instalações d e v e m ser d o t i p o com conta to de 5 / B " { 1 5 m m ) e 2 f m ' d o ^ hajto o u d o 
. . . . r . tipo grampo,condutor na cor verde-a mareia ou verde, termi-
atorramento <do.s poios + terra). n g | à p r e s 3 â o b a 1 d e c o m ^ u m p e c i a ç o d e c a i b f 0 i m a r r e . 
ta, eliave de boca 13 mm, caruveie, colher de pedreiro, 
cavadeira, brita e EPiJs (luvas, éeulos o capacete!. 
27 
Acomode a caixa de inspeção no solo aplicando terra 
ao seu redor demodo a deixá-la firme e encaixado 
no chão. 
Com o auxílio da caçadeira, abra uma vala com 
diâmetro e profundidade suficientes para o encaixe da 
caixa de inspeção. 
PASSO 2 
PASSO 3 
H 
Preencha a vala com água para umedecer o solo. Isso 
facilitará a aplicação da haste cobreada dc 2,40 m, 
PASSO 4 
Retire a haste e repita os passos três e quatro até 
conseguir introduzi-la quase por completo no solo. 
Complete a cravação com golpes de marreta, 
interpondo entre ela e a haste um pedaço de madeira, 
^ 4 
Utilizando muita força nas mãos, exerça pressão para 
cravar a haste cobreada no centro do diâmetro da caixa 
de inspeção, 
PASSO ó 
EL 
A haste deverá ser fixada até a metade da altura da 
caixa de inspeção. 
D 
Passe o condutor de aterramento (fio terra) pelos tubos 
(eletrodutos) até chegar á caixa de inspeção, 
PASSO 9 
• 
Coin uma chave de boca 13 mm, faca a conexão do 
cabo à haste, Se necessário, use o canivete para 
de ca par o condutor. 
* 
Preencha a caixa de inspeção com brita até uma altura onde ainda seja possível visualizar o conector, O uso da brita 
evitará que alguém inadvertidamente jogue concreto dentro da caixa, tornando o acesso ao conector e à haste 
impossíveis, Além disso, a brita ajudará a manter a umidade do solo próximo à haste. 
PASSO 1 0 PASSO 11 
Finalize fechando a caixa de inspeção com a tampa. 
PASSO 12 
m 
A partir desse ponto, derive um novo condutor (que 
agora passa a se chamar condutor de proteção) para ser 
conectado ao barramento do quadro de distribuição. 
EB 
No quadro de distribuição, conecto o condutor do 
proteção no barramento de terra de onde sairão os 
demais fios terra a serem conectados aos pontos de 
eletricidade distribuídos pela residência. 
Com o auxilio da chave de boca e do canivete, faça a 
conexão do condutor de aterramento à caixa de entrada 
(caixa do medidor). O fio azul (condutor noutro da 
concessionária) também será ligado ao mesmo ponto. 
PASSO 13 
PASSO 14 
Com o auxílio da chave de boca, finalize o serviço 
conectando o fio terra no terminal de terra das tomadas 
e soquetes. 
D ICAS IMPORTANTES • • • 
Jamais bata diretamente a marreta sobre a liaste cobreada I 
Além de retirar a película de cobre que a reveste, usar a mar-
reta sem o auxilio do caibro danificará a cabeça da haste, 
impedindo a colocação do conector ou a sua substituição. 
Os conectores do tipo cabo haste devem ser usados para 
condutores de secção Bté 35 mm ! e os do tipo grampo, pare 
condutores do secçfio acima de 35 mm1. 
Para condutores com bitola acima de 3S mm?, use o conec-
tor do tipo grampo. 
Um dos pontos mais importantes do sistema de aterramento 
são as conexões que deverão ser perfeitamente executadas. 
• 
Juliana Maltanim 
Equipo do Obra n- 14. Wov/Dez/2007 
Apoio técnico: Sislrcl Lajes e Pré-fabricados ípfotonsio em edifício residencial em 
Indaiatuba - SP). 
Instrutores: Cairo Samuel Lima e Fronósgleuson Almeida Souza, Informações técnicas 
» odicionais: Eng. Eugênio Couduro (ArcelorMittal <JeIgo) 
Pitra instalação dos cabos: lorquôs, trona, broca de 1" (paia fazer o 
furo que vai receber a ancoragem!, broca de 6 mm (para fazer o furo 
na fôrma e prender o aramei, furadeira, maçarico, macaco hidráuli-
co, arame 18 recozido. estilete, cadeira para apoio dos cabos, gaba-
rito cie madeira, tinta spray de secagem rápida. • 
Os procedimentos para executar o serviço 
de protensâo náo-aderente 
A pretensão nào-aderente, executada com cordoalhas en-
graxadas e plastif icadas, é uma tecnolog ia cada vez mais 
uti l izada e m edi f icações residenciais, comerciais e e m fun-
dações t ipo radier, O ob je t i vo é evitar de fo rmações e fissu-
ras e m estruturas de concreto. Isso permi te a execução d e 
peças estruturais mais leves e finas e maiores vãos livres. 
Nesse passo a passo são usadas cordoalhas engraxadas 
(cobertas com uma graxa pro te tora cont ra corrosão) e re-
vest idas com uma bainha plástica de po l ie t i leno de alta 
dens idade. A preparação das cordoalhas, a ancoragem e a 
execução da pro tensâo e m si são operações bastante sim-
ples e re lat ivamente rápidas. Mas ex ige alguns cu idados. 
O pr imei ro e mais impor tan te é seguir à risca as instru-
ções fornecidas pe lo projet ista estrutural. A l é m disso, reco-
menda-se atenção às ancoragens ( tanto no m o m e n t o d e 
instalação, quan to durante a concretagem), já q u e são elas 
as grandes responsáveis pela in tegr idade do protensâo. 
Em quase todos os p roced imentos é recomendável q u e o 
t raba lho seja realizado e m duplas. Por f im, não deixe d e 
ficar atento aos equ ipamentos e p roced imentos de segu-
rança pessoal. 
Materiais necessários 
Para preparo dos cabos: cordoalha engraxada, mesa ou 
base de apoio para corte, lixadeiia, macaco hidráulico, 
tinta o pincel para identificar cabos, trena, estilete, mesa 
de pré-btocagem. 
Protensão em Lajes 
28 , • • i •, 
PASSO 1 
Com a ajuda do um estilete, corte a bainha do cabo de 
pretensão antes do fazer a pré-biocagem. Esse corte 
deverá ser proporcional ao tamanho do macaco. Nesse 
caso, usou-se a medida de 40 cm. 
Cada cabo, de acordo com o seu tamanho, exerce um 
papei estrutural. Por isso, um cuidado importante i 
identifica-los para que não haja confusão. Cada 
combinação de cores deve corresponder a um 
comprimento diferente de cabo. Apôs checar as 
orientações do projeto, pinte um pedaço de bainha 
(40 cm). Posteriormente, essa bainha pintada será 
inserida no cabo de pretensão. 
PASSO 4 
insira o cabo identificador (aquele que foi pintado 
anteriormente) sobre o trecho em que foi retirada a 
bainha, 
O procedimento deve ter início com o preparo dos 
cabos de protensâo. Comece medindo o tamanho do 
cabo que deverá ser cortado, de acordo com as 
especificações do projeto estruturai. Após checar as 
medidas, corte o cabo no tamanho necessário. 
PASSO 3 
SgfltBm íiWW ' l 1 
B 
Inicie a pré-blocagem, Esse procedimento tem a função 
de cravar a ancoragem em uma das pontas do cabo. 
Coloque o cabo no macaco hidráulico. 
PASSO 5 
Introduza a ancoragem passiva no cabo. 
PASSO 6 
— • 
PASSO 7 
Estique bem o cabo. 
Posteriormente, encaixe as cunhas. 
PASSO e 
* 
PASSO 9 
• 
Só então ligue a bomba do macaco hidráulico para 
travar a ancoragem, Fique atento à força necessária 
para isso, Nesse caso, foram utilizadas 15 toneladas. 
PASSO 11 
Após o devido posicionamento das fôrmas e da 
armadura passiva inferior, fure a fôrma de borda com 
furadeira no local que irá receber a ancoragem ativa, 
Atenção; o espaçamento entre as ancoragens deve se 
basear nos desenhos detalhados no projeto! 
t n 
Finalizada a fixação do ancoragem passiva, o cabo está 
pronto para ser enrolado para transporte. Isso é importante, 
sobretudo para permitir o transporte dos cabos nos 
elevadores de obras e facilitar a logística no canteiro. 
PASSO 12 
Em seguida, prenda a ancoragem ativa na fôrma de 
borda. Amarre com um arame, dô um nó e corte, Para 
isso, use otorquês. 
Desenrole o cabo sobre a fôrma onde será concretada a 
laje, começando da extremidade passiva em direção ã 
extremidade ativa, Lembre que a ancoragem ativa é a 
que será pretendida- Já a passiva è a que fica sob a 
concretagem. 
PASSO 1 5 
— » 
Retire a bainha plástica da extremidade ativa e conecte 
o cabo na ancoragem. Somente o comprimento 
suficiente de bainha plástica deve serremovido para 
introduzir a cordoalha na ancoragem. 
Seguindo as determinações do projeto, faca o trancamento 
dos cabos. Observe atentamente o posicionamento dos 
cabos em relação à laje, sobretudo a altura. 
PASSO 16 
m 
Permita que um mínimo de 30 cm de cordoalha 
transpasse a fôrma do borda para que se possa fazer a 
pretensão. Dê um nó com arame para fixar o cabo na 
posição certa da ancoragem. 
Depois de todos os cabos estarem devidamente 
posicionados, poderá ser iniciada a concretagem. 
Apenas tome cuidado para que os cabos não sejam 
deslocados durante o lançamento do concreto. 
PASSO 17 
Uma voz fixada a ancoragem ativa, prenda a ancoragem 
passiva na fôrma com arame, 
PASSO 1 9 
Coloque as cadeiras de apoio dos cabos nos locais 
determinados. O tamanho/altura das cadeiras também 
varia de acordo com o projeto. Por isso, atenção para 
seguir as orientações do projetista. 
PASSO 20 
R i ] 
Aguardado o tempo de cura do concreto, meça o 
alongamento da cordoalha. Para isso, use um gabarito 
de madeira e tinta spray de secagem rápida para 
estabelecer a referência para as medições. Atenção: a 
protensâo jamais deve ser iniciada sem que os corpos-
de-prova curados nas condições do canteiro tenham 
sido devidamente testados o atingido resistência 
mínima à compressão. 
m 
An tos de iniciar a pretensão, verifique o macaco hidráulico, 
É importante que tanto o macaco, quanto o manómetro 
da bomba nunca sejam separados. Isso porque cada 
macaco e manómetro são calibrados em conjunto. 
PASSO 23 
m 
Protenda com a pressão requerida conforme gráfico de 
aferição fornecido pela empresa de pretensão. Crave as 
cunhas e retraia o macaco de pretensão. 
EU 
Com cuidado, insira o par de cunhas lado a lado dentro 
da placo de ancoragem ativa. As cunhas devem ser 
espaçadas igualmente e inseridas dentro da cavidade 
da placa de ancoragem. 
PASSO 24 
Em seguida, remova o macaco de protensõo da 
cordoalha. Meça e registre o alongamento comum a 
tolerância de ± 3 mm. 
m 
Submeta os registros de pressões, alongamentos e 
respectivos desvios percentuais ao responsávei pela 
obra ou ao projetista estrutural, Só depois de obter 
aprovação, corte a cordoalha com um maçarico. O corte 
precisa ser feito de forma a permitir o devido 
cobrimento da armação. 
O U T R A S D ICAS m mm 
Coloque ioda a armadura efe reforço conforme indicado 
nas plantas da armação e plantas estruturais. Os cabos 
tôm preferência em ralação às armaduras convencionais 
e eletrodutos, quando ocorrerem interferências com a 
armadura de pós-tração; 
Não se esqueça de que insertes para sustentação de ins-
talações elétricas, hidráulicas e arquitetônicas devem ser 
colocados nas fôrmas antes do lançamento do concreto; 
Cuidado deve ser tomado para não supçr/subvibrar o 
concreto na zona das ancoragens dos cabos; 
Uma ôrea apropriada ou um andaime seguro deve ser 
preparado para os trabalhadores que vâo executar a pre-
tensão. 
A tendo aosEPIs obrigatórios! bolas, luvas, capacete, 
óculos, protetor auricular (para os serviços de corte) o 
cinto tipo paraquadista. 
Instalações Hidráulicas 
com Tubos PPR 
Juliana Nakamurg 
Equipe do Obra n- 15, Jan/Fcv/20Q6 
Apoio técnico: engenheira Maria Ronata Quintal, líony do Amaral (Amanco); 
engenheiros Agnaldo Holanda da Cosia e Rafael Basile (Construtora Company) 
Instalação de Tubulação de PPR para 
Condução de Água 
A procura por um sistema de condução de água que suportasse altas temperaturas e pressões e, DO mes-
mo tempo, garantisse a estanqueidade das junções foi o que motivou o desenvolvimento dos tubos PPR 
na Europa. Produzido no Brasil já há alguns anos, e utilizado tanto em água quente quanto fria, o sistema 
é composto por tubos e conexões de pol ipropi leno copoiímero random tipo 3, resina plástica atóxica e de 
baixa condutividade térmica Isso evita a transmissão de calor para a parte externa do tubo, dispersando 
a necessidade de isolamento térmico. Esse t ipo de tubulação dispensa roscas, soldas e colas. A instalação 
dos tubos de PPR utiliza o processo de termo fusão, em que o material se fundo a 260oC, passando a for-
mar uma tubulação continua. Para isso é preciso usar o termo fusor, ferramenta específica para o processo. 
A tecnologia PPR facilita a instalação, já que bastam alguns segundos para a fusão acontecer. De acordo 
com os fabricantes, a velocidade de execução é, cm média, de 4,5 m h/h. A facilidade de instalação, con-
tudo, não dispensa alguns cuidados. O principal deles é o respeito ao tempo necessário para a termo fusão, 
indicado pelos fabricantes, Outra tarefa que requer precisão é a marcação da profundidade da bolsa de co-
nexão, Além disso, não descuide da limpeza, pois rebarbas o poeiras podem comprometer o desempenho 
da fusão. 
Ferramentas necessárias: Termo-
fusor com se LIS lespeotivos bocais, 
pano ou estopa, álcool em gel para 
limpeza, tubos o conexões PPR, te-
soura para cortar os tubos, fâpis, tre-
na (opcional}, tabela dada pelo 
fornecedor tio sistema com os tem 
pos de aquecimento a resfriamento. 
PASSO 1 
Limpo os bocais com um pano embebido cm álcool-gel 
antes de iniciar a termofusão, Use flanela, estopa ou 
pano que não deixe fiapos, 
0 
instale os bocais que serão utilizados no termofusor. Há 
máquinas que podem trabalhar com vários bocais ao 
mesmo tempo. Fique de olho, pois o bocal deve ser 
correspondente ao diâmetro dos tubos que serão usados. 
Uma dica: procure deixar o furo do bocaí para o lado de 
cima. Assim será mais fácil apertá-lo. 
PASSO 3 
B 
Corte os tubos no comprimento determinado pelo 
projeto do instalações, com tesoura apropriada. Se você 
não possuir essa ferramenta, os tubos poderão ser 
cortados com serra-arco. Fique atento para efetuar o 
corte perpendicular e eliminar todas as rebarbas, 
PASSO 5 
— • — * 
• 
Limpo cuidadosamente a ponta dos tubos o a bolsa das 
conexões que ser io submetidas à termo fusão com em 
pano umedecido com álcool-gel. 
PASSO ó 
* 
• 
Depois de observar a pequena luz do termo fusor, 
indicação de que o equipamento atingiu os 2óO°C 
necessários para a fusão, introduza simultaneamente o 
tubo e a conexão em seus respectivos lados do bocal.O 
tubo deve entrar no lado fõmea do bocal. Já a conexão 
deve ser inserida no lado macho. Atenção! A conexão 
deve cobrir toda a face macho do boca! e, em hipótese 
alguma, o tubo deve ultrapassar a marcação feita 
anteriormente. 
• 
Com o auxílio de um lápis, marque na extremidade do tubo 
a profundidade da bolsa da conexão. Esse procedimento 
serve para certificar que a ponta do tubo não ultrapassará o 
final da bolsa da conexão. Para esse passo, você poderá 
usar uma trena, régua ou mesmo aproveitar a marcação que 
já vem gravada nas conexões de fábrica, 
PASSO 7 
* 
Sustente o tubo e a conexão de forma perpendicular à 
placa do termofusor. O tempo de aquecimento deve ser 
contado somente após a introdução da ponta/bolsa nos 
bocais, O tempo mínimo de aquecimento tem de ser 
respeitado, Geralmente, osso período vai de cinco 
segundos {para tubos de 20 mm de diâmetro] a 40 
segundos (tubos de 90 mm), Fique de olho na tabela de 
tempo oferecida pelo fornecedor dos tubos. 
PASS O 8 
EL 
Decorrido o tempo correto de aqueci me rito, retire o 
tubo e a conexão do termo fusor. Em seguida, introduza 
imediatamente a ponta do tubo ria bolsa da conexão 
até chegar ao anel da conexão formado polo 
aquecimento do termo fusor. Procure faier isso o mais 
reto (perpendicular) possível. 
Segure firme a junção por 20 a 30 segundos. Durante 
um intervalo de três segundos, existe a possibilidade de 
alinhar a conexão em até 15 graus, Mas não faça 
movimentos bruscos, nem gire a conexão. Isso poderá 
comprometer a eficiência do sistema o provocar 
vazamentos futuros. 
PASSO 10 
E H 
Deixe a conexãorepousar até esfriar, Isso leva apenas 
dois minutos para tubos de 20 mm e seis minutos para 
tubos de 90 mm, Após uma hora, a tubulação já poderá 
ser submetida ao teste de pressão. 
OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
a) Para bitolas acima de S0 mm, recomenda-se trabalhar com o termo fusor de bancada. 
b) Nunca use lixa para eliminar rebarbas após o corte dos tubos. Afinal, ao lixar, você pode levar resíduos para a 
parte interna do tubo, comprometendo a termofusão. Para eliminar rebarbas, prefira usar um estilete ou cani-
vete, 
c) É fundamental que o termofusor atinja 2ó0aC para garantir o termofusão correta, 
d) Jamais faça a termofusão em presença de água. Os tubos e conexões devem estar devidamente limpos e 
secos. 
Instaladores Pedro F. Píiixfio, PeiJro Domzetu Hesser e Vairrur dos Santos Silva (Barretos Insolações» Oöra: Flórido Ponilwuses, São Paulo (SP) 
Juliana Nakamura 
Equipe do Obra o' 1S, Jan/Fov/20L)6 
Apoio técnico: Associação Brasileira do Cimento Porllantí (ABCI3), Associado 
Brasileira de Concreto Estampado (Abraço) e Creie Systems. 
* Obra executada: Praça Mossa Senhora de Aparecida, em Sflo Paulo (SP) 
Conheça os procedimentos necessários para 
executar piso de concreto estampado 
Indicado para áreas externas, sobretudo calçadas, parques, praças e caiçadões, o piso de concreto estampa-
do tem sido bastante uti l izado por sua durabi l idade, mesmo em áreas d e tráfego intenso.Outra característica 
é o reduzido custo de manutenção e a ampla variedade d e padrões e cores, tanto peio uso d e moldes que 
p o d e m simular pedras naturais, como po lo uso de endurecedores color idos de superfície e sefantes, que 
garantem múlt iplas possibil idades de acabamento. A lém disso, dispensa contrapiso, o q u e possibilita maior 
velocidade de execução, Tais vantagens, contudo, dependem de uma correta aplicação, produtos específi-
cos para a execução e ferramentas especiais, como desempenadeiras d e magnésio. Também são determi-
nantes para o b o m resultado a correta previsão e execução das juntas e a qual idade do concreto util izado. 
Tanto q u e se recomenda a util ização de concreto usinado e submet ido a r íg ido controle tecnológico. 
Ferramentas necessárias: pá, 
desempenadeira, rolo rebaixa-
dor de agregado, desempena-
deiras (de magnésio e do aço), 
moldes batedor, sarrafos de 
madeira, lápis, serra para corte 
de concreto. 
A Técnica do Concreto 
Estampado 
30 
PASSO 1 
Antes do iniciar a execução do piso dc concreto 
estampado, a superfície deve estar nivelada, compactado 
e devidamente coberta com lastro de brita. Em seguida 
devem ser instalados os sarrafos perinnetrais, seguindo 
sempre as orientações do projeto de paginação. 
B 
Em alguns casos, a etapa de preparo da superfície pode 
exigir tetas de aço. A utilização ou não dessa armadura, 
bem como sua bitola, é definida de acordo como 
tráfego. Normalmente utiliza-se armadura para evitar 
fissuras de retração ou em locais que terão tráfego de 
veículos. 
Com o auxílio de um sarrafo o aplicador deve, então, 
iniciar o nivelamento [sarrafo a mento) do concreto. 
H 
Uma vez que a superfície esteja preparada é feito o 
lançamento do concreto, que deve apresentar 
resistência de 20 MPa no mínimo e ser distribuído 
uniformemente por toda a área ser trabalhada. 
PASSO 3 PASSO 4 
H 
A tarefa seguinte é o desempeno com de sem per a de ira 
de magnésio, alumínio ou de madeira. O objetivo é 
permitir a homogeneização e abertura dos poros do 
concreto antes da aplicação do endurecedor de 
superfície, pó que garante maior resistência superficial 
ao piso o a coloração do concreto. 
Na sequência, com uma ferramenta específica (rolo 
rebaixador), executa-se o rebaixamento do agregado. A 
finalidade desse procedimento é garantir maior 
adensamento do concreto e trazer a argamassa para a 
superfície, evitando o afloramento dos agregados e 
aumentando a resistência superficial do concreto. 
PASSO 7 
O endurecedor colorido é lançado manualmente do maneira a cobrir uniformemente toda a superfície, Atenção: 
para a execução desse passo, é necessário que o aplicador utilize máscara de proteção. 
"* -Y 
p s ^ í t f -
0 
A etapa seguinte é a queima, procedimento que garante 
a penetração e fixação do endurecedor colorido na 
superfície- Para isso, utiliza-se dosempenadoira de aço. 
PASSO 1 0 
* 
Após a fixação do endurecedor, aplique o desmoldante 
para cobrir por completo a superfície já queimada. A 
função desse componente é isolar a superfície do 
concreto. 
Pára executar detalhes do acabamento, como as bordas 
boleadas nas áreas periféricas, devem ser utilizadas 
desempenadeiras pequenas e especiais. 
PASSO 11 
* 
m 
Agora já ê possivel dar início à estampagem, que é feita 
com moldes semiflexíveis e flexíveis. Não se esqueça de 
seguir ã risca o projeto de paginação. 
Executar os cortes com serra para concreto. Depois, 
retirar o excesso de desmoldante lavando a superfície 
com água o detergente dcsengraxante- Após a 
secagem completa da superfície, aplica-se uma demão 
de resina seladora e uma demâo da resina acrílica. 
OBSERVAÇÃO 
Para garantir a precisão e a qualidade da execução 
dos pavimentos do concreto estampado, as empresas 
costumam oferecer cursos e credenciar instaladores. 
Fique atento! 
Em um intervalo de no máximo 24 horas as juntas 
poderão ser executadas. Há dois tipos de juntas: as de 
trabalho, que separam os diversos panos de trabalho; e 
as juntas induzidas, criadas para reduzir fissuras. Para 
isso, os locais dos cortes são definidos em proj'eto e 
marcados com régua e lápis na superfície. 
O U T R A S DICAS • • * 
l i Ao loncjodo tempo, em função da intensidade de tráfe-
go sobre a superfície e dos agentes abrasivos, faz-se 
necessária uma nova aplicação de resina (manutenção 
preventiva). 
• Atenção: a espessuia de concreto para estampagem 
deve variar de 5 cm a 6 cm em locais de tráfego de 
pedestres e de 3 cm a 10 cm em áreas cie fluxo ds 
veículos leves. 
* Antes de iniciar a estampagem, è importante que o apli-
cador saiba reconhecer o ponto exato de moldagem 
fpsga}. O inicio antecipado pode acarretar afloramento 
do nata. Já o retardamento poderá comprometer a im-
pressão dos moldes. 
* Para evitar quebras, mui los prontos de piso do con-
creto estampado jé preveem faixas de se/viço. Tra-
tam-se de caminhos prédelinídos para abrigar toda a 
inf raestrulura de serviço {tubulação de hidráulica, elé-
trica, telefonia etc). Sobre essas faixas, ao invés de 
executar o concreto estampado de forma convencio-
nai, utilizam-se placas pré-fnbricadas de concreto que 
recebem pigmentos posteriores para se adequar ao 
padrão adotado. 
Utilize um batedor para pressionar o molde contra a 
superfície, Após a estampagem, o piso deverá ficar 
isolado e intransitável ate completar a secagem. 
PASSO 13 
— • 
PASSO 14 
üTt-*'5 
Lajes Nervuradas com 
Cubas Plásticas 
Juliana Na k amura 
Equipe de Obra nu 16, Mor/Abr/2008 
Apoio técnico: Asiro, Impacto Protensòo e Via Engenharia (engenheiro Dêtc«o 
Fernandes., Diubor Antônio Ferreira e equipe) 
A fôrma de polipropiíeno é bem leve e fácil de 
posicionar. O resultado é uma laje com menos 
materiais, rápida de fazer e também muito leve 
Lajes nervuradas são indicadas sobretudo quando os donos das obras, as empresas, querem amplos vãos 
livres (sem muitos pilares], como nos estacionamentos e edifícios de escritórios. Pode-se fazer a laje nervu-
rada armada simplesmente com vergalhões ou protendidas, que tem sido o modo mais executado pelas 
construtoras, Como esse t ipo do laje deixa nichos (ver passo 12), è muito mais leve e economiza no concre-
to e também nas armaduras em comparação com as lajes maciças, Em algumas obras é possível reduzir em 
até 20% o consumo desses materiais. Há dois métodos de instalação das cubetas, Emum, as cubas são 
distribuídas sobre as fôrmas de madeira, apoiadas sobre vigas e escoras metálicas. No outro método as 
fôrmas se apoiam em vigas metálicas montadas sobre cabeçotes deslizantes. Apesar de leves - cada peça 
pesa cerca de 3,3 kg - esses moldes aguentam a sobrecarga d o concreto fresco, o peso da armadura, de 
equipamentos e de homens andando sobre sua superfície. O sistema permite montagem c desmontagem 
rápida, dispensa a fixação com pregos e utiliza poucos componentes. Além disso, o formato das cobertas 
(retangular ou quadrado) facilita o empi lhamento, permi te a estocagem em áreas reduzidas e ajuda a de-
sinformar. Isso, aliás, é muito importante para evitar danos às peças, já que elas são fornecidas por aluguel 
e, portanto, reaproveitadas. 
PASSO 1 
Antes de tudo é preciso que o escoramento e o 
vigamento estejam montados de acordo com as 
orientações do projetista, Só então é possível dar início 
à instalação das cubetas plásticas, Para executar esse 
tipo de laje, use um sistema de escoramento metálico, 
que permite remover as fôrmas com facilidade, som 
retirar as escoras. 
31 
PASSO 3 
Em seguida, inicie a montagem da chapa de apoio das 
cubetas (tablado do madeira} sobre as escoras. Nesta 
obra foi utilizado painel específico para lajes, composto 
de chassi de alumínio forrado com compensado 
plastificado. Observe que o painel tem seus quatro 
cantos encaixados nas escoras metálicas. 
Distribua as fôrmas sobre os painéis, Jamais uti i i ie 
pregos para fixar as cubas plásticas, pois eles danificam 
as peças, impedindo a reutilização. Em vez disso, 
apenas coloque as cubas lado a lado. 
PASSO 4 PASSO S 
Para que as fôrmas plásticas não saiam do lugar, 
atinhe-as com o auxílio de um sarrafo de madeira. Em 
seguida, prenda uma faixa de madeirite na beirada da 
laje, A maior altura dessa tábua em relação à base das 
fôrmas ajuda a manter as peças em suas devidas 
posições. 
O passo seguinte será a colocação das armaduras. 
Lembre-se sempre de consultar o projeto estrutural para 
verificar o posicionamento das armaduras. 
A T E N Ç Ã O ! * • * 
Antes de cada uso, aplique nas fôrmas líquido desmotdan-
10, para ôvitar a deterioração da peça e obiei urna desen-
forma fácil, com um melhor acabamento, isso pode ser 
leito tanto por meio de aspersão, quanto por aplicação 
com rolo, como mostra a foto. 
• 
Prenda os vergalhôes e os estribos conforme indicação 
do projetista. Não se esqueça de colocar corretamente 
os espaçadores para garantir o cobri mento ideal do 
concreto. 
PASSO 7 
* 
U 
Após instalar todos os elementos da laje, pronto, eta 
pode ser concretada. 
PASSO 8 
* 
• 
Não amontoo o concreto sobre as fôrmas para garantir 
bom acabamento da laje, Por isso, as concretagens 
devem ser feitas por camadas. A<ém disso, para o 
adensamento do concreto, o vibrador n i o pode ter 
diâmetro com mais de 25 mm. 
PASSO 10 
— * 
Agora você dove sarrafear e nivelar a laje. 
A desenforma é uma etapa muito importante da laje 
nervurada c r por isso, requer atenção. Depois de três 
dias da concretagem (quando o concreto atinge a 
resistência de 25 fvIPa) é possível iniciar a retirada do 
escoramento o do tablado de apoio das cubetas, 
deixando o reescoramento a cada 1,5 m?. 
A próxima etapa será a retirada das cubetas. Faça isso com cuidado. Force levemente um dos lados da cubeta para 
ela se soltar. 
PASSO 11 
PASSO 12 
DICAS I M P O R T A N T E S * * • 
• Fique atento ao projeto estrutural, tudo deve ser obe-
decido exatamente como foi projetado, 
• Náo use espátulas ou escovas de aço para retirar o 
concreto após a desenforma. Para evitar que o con-
creto agarre, basta usar desmoldante, 
• Quando for desenformar a cubeta, use cunha de ma-
deira e martelo de torracha, Outras ferramentas e pe-
ças podem estragar o plástico. 
• Não se esqueça: para fazer serviços a mais de 2 m do 
cháo, é preciso usar o cinto paraquedista. 
Depois de retirar as fôrmas, ainda será preciso esperar a 
cura completa do concreto, que geralmente ocorre após 
28 dias. Só então ê possivel retirar o raescora mento, 
A laje está pronta. 
Juliana Maltainiira 
Equipo da Obra n 16, ÍVIarMbr^ 2008 
Apoio lócnieoi £H Fôrmas, engenhairo Mauro Roberto 2anelün, Jurandir Aparecido de 
Oliveira e Ance!mo Marcelino da Silva, instaladores. 
Agradecimento: Construtora Dectro 
Acompanhe a montagem de um escoramento metálico 
para vigas: resultado é uma laje com menos materiais, 
rápida de fazer e também muito leve 
O escoramento metál ico é composto por peças de 
aço galvanizado o u alumínio e é uma solução com 
grande capacidade de suportar cargas. O sistema 
chega pronto ao canteiro para ser montado, dimi-
nuindo o tempo de instalação o o desperdício de ma-
teriais. Para escorar vigas, por exemplo, utilizam-se 
poucos itens, que se encaixam faci lmente, sem exigir 
muito força nem o uso de ferramentas adicionais. São 
cruzetas, quadros, cornetas, forcados reguláveis, co-
nectores, pinos e perfis fornecidos a partir de um pro-
je to que leva em conta as condições da obra e a carga 
que as torres terão de suportar. Em comparação com 
o sistema de madeira, esse t ipo de escoramento é 
mais durável, preciso e não é necessário improvisar 
nada. Por isso, uma recomendação importante é se-
guir à risca as orientações d o fornecedor, principal-
mente sobre a carga que suporta por área. Quando 
for necessário modif icar o escoramento durante a ins-
talação, deve-se buscar orientação do fornecedor. Da 
mesma maneira, embora as peças que compõem o 
sistema sejam mui to resistentes, ó importante tomar 
cuidado quando for guardá-las, para evitar perder ou 
estragar alguma peça. Os componentes costumam 
ser alugados para as construtoras e, concluído o ser-
viço, devem ser todos devolvidos. O que estiver fal-
tando é cobrado. 
PASSO 1 
Uma torre de escoramento estável e segura depende 
de uma base nivelada e firme. Antes de começar, é 
preciso preparar o terreno. Isso pode ser feito 
dlstribuindo-se uniformemente brita sobre a área, Em 
seguida, sobro essa base, devem ser colocados os 
pranchões de madeira. As dimensões dos pranchões 
precisam seguir as orientações do fornecedor do 
escoramento, que considera a carga sobre o terreno. 
Escoramento 
Metálico 
32 
PASSO 2 
* 
B 
Os pranchões precisam ficar alinhados entro si. Além 
disso, devem estar distantes, um dos outros, a mesma 
largura do quadro que será instalado. Use a corneta 
para checar se os pranchões est io devidamente 
posicionados, 
PASSO 4 
O 
Com a própria corneta, o montador pode dar algumas 
batidos contra o pranchão para que ele fique mais 
bern-assentado sobre o piso. 
PASSO 5 
• 
Inicie a montagem conectando as cornetas aos quadros. 
Faça isso prendendo o pino próprio para essa função (com 
alço para trava mento) fornecido pelo fabricante do sistema. 
H 
Em seguida, fixe as cruzetas de acordo com as 
especificações do projeto de escoramento. Prendo as 
Cruzetas no encaixe existente no quadro. 
A T E N Ç Ã O ! * * • 
Não se esqueça de travar o encaixe da cruzeta com o 
I I quadro. 
Uma clica para montagem das cruzetas: depois de fazer 
as conexões de um dos lados, tome o cuidado de 
conectar a cruzeta externa antes da interna. Isso facilita 
bastante o serviço. 
PASSO 7 
• 
Em seguida, cheque se a torre está estável, Se houver 
instabilidade, pregue as cornetas na madeira do 
pranchão com prego c martelo. 
PASSO 8 
• 
Antes de iniciar o trabalho no segundo andar dâ torre, 
encaixe os conectores aos quadros já instalados.Mas 
não se esqueça da segurançai Antes de subir, coloque o 
cinto de segurança tipo paraquedista. 
Os mesmos procedimentos paro fixação do quadro e 
das cruzetas devem ser repetidos nos andares 
superiores, 
Coloque dois ou mais pranchões sobre aestrutura já 
montada, para que o instalador possa se locomover. 
Em seguida, inicie a montagem do segundo andar da 
torre, Para isso, prenda novamente os quadros aos 
conectores, 
PASSO 11 
No chão, faça o alinhamento dos forcados reguláveis, 
As roscas dessas peças permitem o ajuste fino da altura 
das torres. 
m 
Urna vez alinhados, os forcados (peças sobre as quais os 
perfis serão apoiados) devem ser inseridos nos quadros 
superiores. 
Logo depois, coloque os perfis sobre os forcados, No 
coso dessa obro, foram utilizados perfis C7, A 
necessidade de suporte de carga e o que determinará o 
perfil a ser utilizado. 
Coloque os perfis menores sobre os perfis já instalados 
perpendicularmente. Na obra mostrada na foto, foram 
usados perfis C5. O distanciamento entre esses perfis 
também é determinado em projeto de acordo com os 
cálculos de cargas. 
Por f«m, cheque o alinhamento da estruturo montada 
com auxílio de mangueira ou treno. Se necessário, faça 
os devidos ajustes nos forcados. Depois disso, a torre 
de escoramento estará pronta para receber a estrutura 
para montagens das vigas. 
PASSO 14 PASSO 15 
O U T R A S D ICAS * • * 
• Não se esqueça que um escoramento bem projetado e montado é fundamental para a execução de uma estrutura de 
concrelo. 
• Os fabricantes oferecem tamanhos variados de quadros e cruzetas para possibilitar que o escoramento suporte cargas e 
condições de uso diferentes. Por isso, fique de olho m projeto de escoramento para garantir uma montagem perfeita. 
l A montagem das torres deve ser feita por pelo menos duas pessoas. Assim, um dos instaladores pode passar as 
peças para o outro, encarregado de fazer as instalações no alto. 
• EPIs - Para a montagem de escoramento metálico, os equipamentos de proteção individua! necessários sáo: luva, 
bota, protetor auricular, óculos, capacete e cinto de segurança tipo paraquedas ipara trabalhos realizados em locais 
com mais de 2 m de altura). 
Muro com Blocos 
de Concreto 
33 
Juliana Nakamura 
Equipe de Obra n" 17, Mai/Jur»/2008 
* Apoio técnico: AEJCP {Aüociaçao Brasileira de Cimento Poftland) 
Confira todos os procedimentos para construir um 
muro com alvenaria de concreto, desde a escavação 
até o assentamento dos blocos e o arremate 
Construir um muro divisório com blocos o concreto c uma tarefa relativamente simples. Porém, essa facili-
dade não significa que você deve deixar de lado alguns cuidados com a escolha e proparo dos materiais, 
assim como com o processo de execução. A estabil idade necessária para garantir vida longa e segurança 
ao muro depende, antes de tudo, de um bom assentamento, Os blocos devem estar apoiados sobre fun-
dações adequadas, Em terrenos com solo firme, a execução de um baldrame armado com blocos do t ipo 
canalota pode ser suficiente, Já em solos instáveis, pode ser preciso executar fundações mais profundas, 
Embora não precisem assumir função estrutural, os blocos de concreto também requerem atenção com a 
compra o o recebimento. Descarte peças quebradas, trincadas ou com deformações. Lembre-se também 
que o concreto uti l izado deve ter traços específicos, de acordo com a situação de aplicação. Antes de le-
vantar os muros de divisa, não se esqueça de consultar a Prefeitura para saber os alinhamentos corretos e 
se existem exigências a serem atendidas, como, por exemplo, em relação à altura d o muro. 
Ferramentas 0 materiais necessá-
rios; carrinho poria-ma ssa, colher de 
pedreiro, colher meia-cana, escanti-
lhão, nível, prumo, esquadro, enxada 
ou pá, bisnaga, broxa, palheta, mar-
telo do borracha, trena, torquôs, ara-
me de aço recozido. 
A construção de muros divisórios com blocos de concreto 
começa com a escolha e depois com a limpeza em edição 
do local onde será construído o muro. A região onde será 
erguido o muro deve estar sem lixo e livre de vegetação. 
Após esses procedimentosr inicia-se a abertura de uma 
vala de fundação, Para isso utilize picareta ou enxadão. 
PASSO 3 
* 
• 
O fundo da vala deve ser compactado e receber uma 
camada de concreto magro de 5 cm, Após secagem 
dessa primeira camada, serão assentados os blocos tipo 
canaleta (baldrame), que serão posteriormente 
preenchidos com concreto. 
A profundidade do vala dependerá da altura do muro. 
Para muros de até 1m de altura, por exemplo, a 
profundidade deve ser de pelo menos 20 cm {veja 
tabela),Recomenda-se, ainda, que a vala escavada tenha, 
pelo menos, 30 cm de largura, A profundidade da vala 
deve ser proporcional á altura do muro a ser construído. 
Veja na tabela o quanto será preciso escavar: 
Altura do 
muro (m) 
Profundidade 
do alicerce (cm) 
até 1,0 20 
até 1,5 30 
até 2,0 40 
até 2,5 50 
PASSO 4 
• 
O traço recomendado para o concreto é: uma lata {18 I) 
de cimento, duas latas de areia e três latas de pedrisco. 
PASSO 1 
PASSO 5 
— • 
• 
Assento o primeiro bloco sobre a argamassa- Preparar a 
argamassa de assentamento com uma lata de cimento, 
meia lata de cal e seis latas de areia. 
• 
Continue assentando os blocos da primeira fiada da 
fundação. Todos devem ser preenchidos com 
argamassa, inclusive nas laterais. 
DETALHE 
D I C A S * • • 
Prenda um fio-guia nas duas pontas da vala para aju-
dar a orientá-lo na hora de assomar os blocos. 
PASSO 7 
Com a fiada de marcação pronta, é hora de armá-la. Então, 
meça os vergalhões e corte-os no tamanho exato da íiada. 
Para a execução de baldrames, a boa prática reco-
menda o uso de bloco tipo canafeta. 
Posicione os vergalhões já cortados dentro dos blocos 
tipo canaleta, Com o auxilio de uma torquês, prenda-os 
com arame. £ importante que a barra vertical esteja no 
centro da fiada. 
Os blocos de concreto têm 40 cm de comprimento. Por 
isso, a cada sete blocos, ou seja, a cada 2,8 m, deve ser 
deixado um espaço de 20 cm para fazer um pÜarete de 
concreto armado, para o travamento do muro. 
PASSO 8 
ATENÇÃO! 
Após os ferros estarem devidamente posicionados, já ê 
possível lançar o concreto dentro dos blocos, É 
importante que todos os vãos dos blocos tipo canaleta 
estejam preenchidos, O concreto dos pilaretes deve ser 
lançado em camadas de 60 cm, ou seja, a cada três 
fiadas. 
A armação dos pilaretes (teve seguir orientação do proje-
tista. Em geral, recomenda-se que cada pilarete leve qua-
tro barras de ferro de 8 mm de bitola, amarradas com 
estribos de 6 mm de bitola. 
PASSO 11 
Compacte com uma barra de forro. Cuidado: os ferros 
não devem encostar nas laterais dos blocos. 
Continue depositando o concreto nos vãos dos blocos 
de forma a cobrir toda a armadura horizontal. 
PASSO 14 
Prossiga com o assentamento dos demais blocos, 
Comece o serviço pelos cantos onde estão os pílaretes. 
PASSO 15 
Use a colher de pedreiro para posicionar os blocos e 
raspo a argamassa que sobrar, para ser reaproveitada. 
Não se esqueça de verificar o nível e o prumo 
de cada fiada. 
ATENÇÃO! 
Para os pilareies, o concreto também deve ter um tra-
ço especial. A recomendação é utilizai um saco (50 kg) 
de cimento para quatro latas (181 I de areia, seis latas 
de pedra e uma lata e meia de Agua (mesmo traço in-
dicado paia o baldrame). 
PASSO 16 
Passadas 24 horas da concretagem, é possível finalizar o 
muro. Mas, atenção: para muros com mais de 2 m de altura, 
será preciso fazer uma cinta de concreto armado, a meia 
altura do muro, em toda a sua extensão, armada com duas 
barras de ferro do 8 mm dc bitola, Como os baldrames, 
essa cinta pode ser feita com blocos tipo eanaleta. 
O U T R A S DICAS • • * 
• Para garantia de qualidade da obra, utilize blocos de concreto certificados e que atendam às normas técnicas. 
• Se nâo houver terreno firme até 60 cm de profundidade, sera necessário apoiar o baldrame sobre brocas (estacas). 
• Os muros e divisórias do concretopodem ser revestidos com um simples chapisco de cimento e areia ou com arga-
massas, cimentado liso ou azulejos, 
• Para (azer 1 ms de muro são necessários 13 blocos. Então, um muro de 20 m de comprimento por 2 m de altura 
(40 m') vai consumir 520 blocos MO ma x 13 blocos). 
• A fiada inicial (baldrame) precisa ser armada com dois vergalhóes de 6 mm de bitola. Mo entanto, recomenda-se que 
a especificação da armação siga orientação de um projetista, 
• O topo do muro deve ser finalizado com cinta de amarração, também executada com blocos tipo eanaleta, concreto 
e dois ferros de bitola 6 mm ou 9 mm. 
34 
Instalação de 
Forro de PVC 
Giovanny úorolla 
Equipe do Obra n* 17, Maio/Jun/2006 
Apoio tócfiico: íigro a Magnus Forros, Divisórias o Pisos 
Afixação das placas é limpa e rápida, mas as medidas 
devem estar cor retas para não prejudicar o acabamento 
do forro 
Os forros cio PVC (policloreto do vinila) são utilizados para o acabamento do tetos e servem também para 
ocultar redes elétricas e hidráulicas em obras prediais. Plásticos, os forros resistem à umidade e nao são 
atacados por cupins. A execução é limpa e rápida, desde que as medidas sejam feitas com muito capri-
cho. Tudo começa na medição do pé-direíto, a partir do piso, de preferência com o auxilio de um ajudan-
te. Qualquer milímetro de erro na medida poderá prejudicar o desempenho e bom acabamento do 
material. Outra etapa que merece cuidado é a de fixação das estruturas que, por serem cruzadas, tam-
bém devem ter medidas e apresentar nivelamento exato, Só assim, depois de encaixados os lambris de 
PVC, se evitam as "barrigas" do forro, que aparecem quando há falta de sustentação, pela estrutura, no 
ponto certo. O material ainda apresenta outra facilidade: pode ser desmontado em segundos para refor-
mas ou manutenção das instalações. Sem sujeira, o próprio recorte do PVC é rápido e simples. Os lambris 
têm tamanhos variados e há medidas especiais que podem ser encomendadas aos fabricantes. O único 
aspecto que exige qualificação do instalador é o uso da pistola finca-pino, que representa o passo mais 
barulhento da colocação. Por isso, a proteção auricular é necessária, assim como uma habilitação com-
provada para o uso da ferramenta. Quem não tiver feito o treinamento para manuseio da pistola, poderá 
optar pela furadeira elétrica. 
Ferramentas: Providencie os equipamen 
tos. Além dos EPIs - luvas, capacete, ócu-
los e prote toros aurieu lares - , a s fe rra mentas 
o materiais necessários íl instalação do lor-
ros de PVC são: furadeira, para fusa deira, 
batedor da nível, serrinha, martelo, estilete, 
tesoura de aviação, trena, tôpis, mangueira 
de nivel, extensão, lixadeira, parafusos e pi-
nos. além de pistola finca-pino (que requer 
habilitação) ou da furadeira elétrica. 
PASSO 1 PASSO 2 
* / 
Comece pelo medição do pé-direito, a partir do chão, 
que está definido no projeto e é indicado pelo 
engenheiro responsável ou pelo próprio cliente. 
PASSO 4 
Antes de bater o nível com a mangueira, confira se não 
há bolhas dentro dela. Todas as medidas partem do 
pé-direito, por isso ele deve ser exato. 
PASSO 3 
m 
O nível é marcado com a linha. 
t 
Antes de medir o comprimento dos ferros da estrutura 
(aço galvanizado), é preciso checar, no projeto, como 
será a colocação do forro. Os primeiros ferros são 
fixados a 15 cm ou 20 cm das paredes laterais. Entre 
eles e por toda a extensão do vão, a cada 70 cm no 
máximo, serão fixados os ferros inferiores da estrutura, 
• 
Serre parle da ponta a 
ser dobrada. 
Para preparar a ponta do ferro de aço galvanizado a ser PASSO S 
fixada, meça o seu comprimento. 
Amasse com o martelo a ponta em recorte. 
PASSO 7 
* 
0 
Dobre em "L" o 
pedaço amassado. 
PASSO 9 
• 
Fixo o ferro em"L" na marcação da parede, com auxílio da pistola finca-pino. Em direção cruzada, o espaçamento 
entre os ferros estruturais varia de 1,30 m a 1,40 m e o primeiro é fixado junto ã parede de onde parte a colocação do 
forro. 
Depois de pronta a estrutura nas paredes (inferiores e 
superiores), parafuse os ferros em suas intersecções, por 
baixo, com parafusos GN 25 ou GN 35, 
Se a base do forro tiver um comprimento maior que 
6 m, haverá emendas nos ferros da estrutura, que 
também deverão ser parafusadas em suas duas pontas. 
PASSO 10 
* 
PASSO 11 
Para nivelamento da estrutura superior, é necessário usar 
a linha dc pedreiro. Mas primeiro faça uma marca na 
parede com o ferro e o lápis, para delimitar a espessura 
do ferro, que determina o ponto de fixação da linha. 
Depois estique a linha no sentido da estrutura inferior, 
de uma parede á outra. 
Para finalizara estrutura metálica, fixo a cada 1,20m 
reforços, chamados de estrutura auxiliar ou pendurai, 
pregados verticalmente, do teto até o ferro superior. 
Para fixar a cantoneira na parede de onde parte a 
colocação do forro, recorte antes as suas pontas em 
45a, com auxilio do esquadro. 
PASSO 14 
* 
PASSO 15 
Com a parafusadeira, fixe a cantoneira diretamente sob A primeira placa é encaixada pelo lado "fêmea", que é 
o ferro inferior, junto à parede. parafusado 30 ferro, por baixo. 
PASSO 19 
PASSO 18 
EB 
Antes de iniciar a colocação das placas de PVC, é 
preciso medi-las e recortá-las, com 50 mm a menos que 
a distância entre as duas paredes laterais. 
E B 
Por cima, faz-se o encaixe do lado "macho", sem 
parafusar. 
INSTALAÇÃO DE FORRO DE PVC 2 2 3 
Novamente, o lado "fêmea" é parafusado por baixo b 
estrutura. A sequência é repetida por toda a extensão 
do forro. 
PASSO 22 
m 
Nas laterais, posicione as cantoneiras, que não precisam 
ser fixadas à parede, Elas recebem o recorte de 45® em 
suas pontas e ficam encaixadas às placas de PVC, 
* 
* 
Recorte com estilete a peça que foi marcada com o lápis. 
B 3 
A colocação da última placa é a mais difícil. Primeiro, é preciso tirar a diferença com o lápis e um pedaço pequeno de 
placa, sobre o penúltimo lambri, Já colocado. 
PASSO 23 
E l 
PASSO 24 
Não parafuse a última placa do forro de PVC. Ela 
deve ser prensada com a mao ou com a ajuda de 
uma espátula ou chave de fenda. O forro está 
pronto. 
Juliana Nakamurg 
Equipe do Obra n- 10, Jul/Àgo/2008 
Apoie téeniço: engenheiro Márcia Melo (Selecto - Grupo Ejlrutural) e Senai (Coleção 
Tecnologia Senai Mestre-de-Obras) 
Veja como construir paredes de alvenaria com blocos 
cerâmicos com furos verticais. Acompanhe as dicas para 
um trabalho bem-feito, seguro e sem desperdício 
Fazer uma parede de b locos d e vedação pode pare-
cer fácil em um pr imeiro m o m e n t o . N o entanto, o que 
mui tos não sabem é q u e mesmo serviços básicos 
como esse precisam de atenção às técnicas corretas 
de execução. Caso contrár io, corre-se o risco de, ao 
f inal do trabalho, ter uma parede desnivelada, mal po-
sicionada, fora de prumo, instável e insegura. É impor-
tante também respeitar os p roced imentos para não 
desperdiçar materiais e fazer o serviço com agi l idade. 
Essa é uma etapa crítica da obra e a experiência d o 
pedre i ro conta mui to . Vale lembrar q u e a etapa de ve-
dação vertical, e m quase todas as obras, é a etapa e m 
que mais sc desperdiça materiais e que, depois , apre-
senta mais defei tos. Por isso, toda atenção é pouca ao 
escolher os blocos, q u e devem ser cert i f icados, b e m 
como as argamassas e outros insumos. Para iniciar o 
serviço é necessário t a m b é m respeitar a lgumas condi -
ções básicas. A laje d o pav imento deve ter s ido con-
cretada há, po lo menos, 45 dias. Já o escoramento 
precisa ser ret i rado com, no mín imo, 15 dias de ante-
cedência, antes de prosseguir com a vedação, Tanto a 
mo ldagem c o m o a que ima dos b locos cerâmicos são 
mui to importantes. O b loco sem imperfe ições vai pro-
porcionar uma parede aprumada e plana.E o b loco 
b e m que imado é impor tante , pois evita q u e a parede 
" p u x e " muita água e comprometa o revest imento de 
argamassa. N o canteiro, as peças precisam ficar prote-
gidas de água e umidade excessiva, de preferencia, 
próximas ao local onde serão util izadas. 
Ferramentas e instrumentos necessários: colher efe pedreiro, 
palheta, bisnaga, broxa, esticador do linha, fio traçador do linha, 
caixote para argamassa, trena, nível, escantilhão, régua-prumo, 
esquadro, linha de náilon, esponta e pano para limpeza, tela me-
tálica para amarração, pinos para fixação tia tola, pistola de 
chumbamento, marreta do borracha, tesoura e equipamentos 
de proteçÉio individual (bolas, luva, capacete, protetor auricular). 
35 
Paredes de Blocos 
Cerâmicos 
Prepare a área do serviço. Os pontos de ligação 
alvenaria - concreto devem sor jateados com água. Esse 
procedimento é para remover a poeira e resíduos de 
desmoidante, por exemplo, que impedem a boa 
aderência da argamassa. Outra recomendação 
importante: as peças da estrutura devem ser 
chapiscadas três dias antes, 
PASSO 1 
— • 
A construção das paredes pode começar 45 dias depois 
de concretada a laje. Esse tempo é necessário para a 
estrutura se "acomodar". Caso seja feita antes, pode 
sofrer deformações e até fissurar. Verifique no projeto a 
exata localização de cada parede. 
Verifique o nivelamento da laje. Se forem identificados 
pontos com desnivelamento superior a 2 cm em relação 
ao projeto, será preciso corrigir esses pontos. 
Comece fazendo a marcação conforme determinado na 
planta de primeira fiada. É nesse momento que se 
definem as posições das paredes, para garantir o 
nivelamento da primeira fiada, o esquadro entre as 
paredes e as dimensões dos ambientes. Use como 
referência para a demarcação o próprio bloco a ser 
usado e chapisque toda a superfície da laje. 
PASSO 4 PASSO 3 
• 
Comece a elevação das fiadas seguintes c tonha o 
cuidado dc preencher com argamassa as juntas verticais 
e horizontais entre os blocos, É importante manter o 
mesmo nível entre as fiadas de blocos para possibilitar a 
amarração das paredes. 
M PORTANTE 
Outros procedimentos 
• Em dias quentes e/ou com muito vento, molhe antes 
os blocos com a broxa para melhorar a aderência da 
argamassa. 
• Antes de iniciar qualquer procedimento, verifique se 
todas as peças necessárias (bloco,meio-bloco etc) es-
tão disponíveis no canteiro. 
• Caso as dimensões dos blocos sejam diferentes da-
quelas de fabricação, corie-os previamente, de prefe-
rência com disco de corte refrigerado. 
Em seguida, prossiga com o assentamento dos demais 
blocos da primeira fiada. Ao posicionar o bloco, tome 
cuidado para que ele fique na sua posição definitiva, 
evitando muita movimentação e, com isso, a perda de 
aderência do bloco à argamassa. 
* 
A argamassa de assentamento da primeira fiada deve 
ser amesma definida para a elevação da alvenaria. 
A espessura da camada de argamassa na fiada de 
marcação pode ser de 10 mm a 30 mm. 
PASSO 7 
PASSO 6 
— • 
Inicie o assentamento da primeira fiada pelos blocos 
das extremidades. 6 recomendável que a junta vertical 
desses blocos seja feita em toda a superfície lateral dos 
blocos e com um "aperto" maior 
PASSO A 
PASSO 9 
TOLERÂNCIAS 
B 
Após fazer as medições necessárias e antes de iniciar a 
segunda fiada, fixe as telas de aço no pilar. Use pistola de 
chumbamento e pinos adequados para esse serviço, Não 
se esqueça de usar protetor auricular durante essa etapa. 
Preste atenção nas tolerâncias máximas cia alvenaria 
• prumo das paredes: 3 mm/2 m 
• prumo das laterais dos vãos; S mm/2 m 
• nivela me n lo das fiadas: 5 mm/2 m 
• nivelamento da última fiada edas liadas inferior e supe-
rior dos vãos: 5 mm/2 m 
l i planicidade da parede: 5 mm do llecha 
PASSO 10 
Fazer a ligação entre alvenaria e pilar é simples. Basta 
deitar a tela metálica já fixada sobre a parte superior do 
bloco cerâmico com argamassa. Em seguida, continue o 
assentamento da fiada. 
PASSO 11 
Atenção: ao elevar as fiadas, observe quando chegar a 
vez dos blocos das calhas elétricas. A posição deve ser 
indicada no desenho das paredes. Fique atento para 
evitar retrabalhos. 
KÉÜ É na última fiada que se faz o anounhamento/fixaçlo da 
alvenaria com lajes e vigas. O enchimento do vão deve ser 
feito de cima para baixo, após o conclusão de toda a 
Quando atingir a sétima fiada, monte um andaime para alvenaria. Para evitar fissuras e outras patologias, utilize 
prosseguir com o assentamento. argamassa "podre", com traço 1:3:12 (cimento, cal e areia}. 
PASSO 14 
P t l i 
E K t ó 
J * 
Após subir todas as fiadas, execute o rejunte da 
alvenaria preenchendo os v5os restantes entro os blocos 
com argamassa. 
Antes de finalijar a parede, retire todo o excesso de 
argamassa com colher de pedreiro. 
ARMAZENAMENTO 
• Faça pilhas amarradas e nunca superior a 2 m de altura. 
• Coloque os biocos sobre paletes, em área plana, prefe-
rencialmente próximo ao local de transporte. 
• Guarde os blocos separados por lipo (largura, compri-
mento e espessura). 
i Se armazenar sobro laje, verifique se tem capacidade do 
suportar essa carga extra. 
• Os blocos nào devem ficar sujeitos à umidade excessiva 
nem à chuva, 
Ramais de Gás com Tubos 
de Polietileno 
Valantlna Fig lio rola 
Equipe do Obra n* 10, Jul/Ago/2008 
Apoio Iòcuígoi Thaiiafia Gregiamn, comunicação e marketing do grupo Doma 
Instalação; Petrick Martini Ribeiro, técnico em materiais e montagem do Grupo Dema 
Auxiliar; Mancslo Alvas Santos, promotor técnico do Grupo Doma 
Veja como fazer instalações domésticas para gás com 
tubos de aço revestidos com polietileno unidos a quente, 
sem cola nem rosca 
Para conduzir o gás encanado den t ro da casa ou escri-
tór io, antes só se util izavam tubos c conexões d o co-
bre, mas hoje |á é possível fazer a instalação com outro 
t i po de tubo, feito d e aço e revest ido d e pol iet i leno. O 
aço interno garante grande resistência, enquanto o 
plástico pro tege o tubo e evita corrosão. Os ramais 
para o aquecedor assim como para a cozinha e demais 
locais da casa ou da edif icação, p o d e m utilizar esse 
matéria! já consagrado em outros países e que agora 
t a m b é m está disponível no Brasil Nesse sistema, os 
canos, cotovelos e outras derivações são unidos sem 
cola. O cano é levemente aquec ido por um difusor de 
ar quente, e m seguida encaixa-se uma peça na outra. 
Q u a n d o o cano expande novamente, ele adere na ou-
tra peça garant indo uma solda perfei ta. Uma dica im-
por tante é observar bem a colocação dos tubos e 
conexões nos bocais dos te rmo fusores. Diferentes dos 
bocais de 25 m m , os bocais de 32 mm não apresentam 
ranhura de demarcação, o que facilita introdução d o 
tubo no termofusor. Assim, para q u e a penetração es-
teja d e acordo com a tabela d e pro fund idade de inser-
ção, a marcação (da profundidade) deverá ser feita 
previamente com o pincel a tômico antes da colocação 
d o tubo no bocal (Veja "dica importante '7. O processo 
de mon tagem do sistema de t e r m o fusão cumpre as 
normas alemãs DIN 8077 (dimensões dos tubos), DIN 
8073 (especif icações e métodos), DIN 16962 (dimen-
sões e ensaios das conexões); e a norma argentina 
Iram 13471 (ensaios). Para o Brasil, o sistema atende às 
normas NBR Só2ó (Água Fria) e 7198 (Água Quente). 
Ferramentas: Termofusor, chave Allen, pinça, 
eorta-frío, (rena, caixa de ferramentas, pano, 
álcool e EFis (luvas, óculos e capacete). 
Material: conexões de polielileno, 
válvula esférica, cotovelo de 90ü de 
25 mm e tubos de polielileno. 
36 
PASSO 1 
* 
• 
Com um pano embebido em álcool, limpe bem as 
peças de polietileno antes de começar o trabalho. H 
Girando o corta-frio, corte o tubo no ponto previamentedemarcado com o pincel atômico e parta o tubo. 
PASSO 3 
D I C A I M P O R T A N T E • • * 
Diâmetro do tubo e 
conexões 
Profundidade de inserção 
no bocal (mm) 
20 12 
25 13 
32 14,5 
40 16 
50 18 
ó3 24 
Com auxilio de uma trena, meça a profundidade compatí-
vel com o diâmetro do bocal e tubo iver tabela ao lado). 
Isso é necessário somente quando o bocal não apresen-
tar ranhura para visualização da extremidade do tubo, 
• 
Assinale com um pincel atômico até onde o acessório 
deve ser introduzido no tubo. A junção não deve ficar 
muito curta nem o cano entrar demais no acessório. 
Ligue o termofusor e espere a temperatura atingir entre 
2óܰC e 270GC, antes de iniciar os procedimentos. 
Insira a conexão e o tubo no termofusor até enxergar a 
ponta do tubo na ranhura do bocal de 25 mm. 
Pressione tubo e conexão nos bocais do termofusor 
durante sete segundos (veja tabela para diâmetros 
diferentes). 
PASSO 7 
Cole as peças e segure-as pressionadas por alguns 
segundos. 
PASSO 6 
Diâmetro do tubo 
e conexões 
Tempo mínimo de 
aquecimento (s) 
Intervalo máximo 
para encaixe (s) 
Tempo para 
esfriamento (min) 
20 5 4 2 
25 7 4 2 
32 e 6 4 
40 12 & 4 
50 18 6 4 
63 24 e ò 
Simone Sayogh 
Equipo de Obra n- 19. Sat/Oüt/2056 
Apoio técnico: Steel Construções 
Veja como instalar fios, conduites, caixas de tomada e de 
interruptores de uma residência. Confira o projeto, escolha 
materiais certificados e use equipamento de segurança 
Os proced imentos para fazer a instalação elétrica d e 
uma casa são prat icamente os mesmos, qualquer q u e 
seja o número de cômodos . Tudo começa no pro je to 
d e elétrica, q u e deve def inir o t i p o e a bitola dos con-
dui tes uti l izados, seu encaminhamento e a f iação es-
pecíf ica para cada ponto . O proced imento deve sor 
coordenado por um eletricista capaci tado, para evitar 
a instalação d e f iação errada e possíveis acidentes e 
p rob lemas com fornec imento . Primeiro, são instala-
das as caixas oc togona is nas lajes, depo is é fe i to o 
encaminhamento dos condui tes pelas paredes até as 
ca ixas 4 x 2 o u 4 x 4 das tomadas e interrup-
tores, Em seguida, sao instalados os fios, e 
depo is toda a f iação d e cada c ô m o d o segue 
junta, dent ro dos condui tes, até os quadros 
d e distr ibuição. Se essa distância é mui to 
grande ou se houver derivação, terá necessi-
d a d e d e uma caixa d e recepção de condui tes 
intermediár ia, chamada d e caixa d e passa-
gem. Em cada c ô m o d o , o caminho dos condui tes é 
def in ido e m projeto. Atém de passar pelas paredes, 
eles atravessam o te to o u o piso. Para passar pela laje 
d o piso, no entanto , é necessária uma boa espessura 
de contrapiso, q u e garanta com folga a passagem da 
tubulação. Os condui tes p o d e m ser corrugados ou li-
sos, ou d o t ipo mangueira, mais uti l izado e m aparta-
mentos, Em geral, os condu i tes empregados den t ro 
de cada c ô m o d o têm bitolas entre 3A" até 1 " , e os q u e 
levam toda a f iação até a caixa d e distr ibuição devem 
apresentar d iâmetros maiores. 
Ferramentas: são necessárias ferramentas sim-
ples como martelo, talhadeira, ponteiro, colher de 
pedreiro, alicate, canivete, voltímetro, amperíme-
tro, chave de fenda e chave Philips, além de equi-
pamentos de proteção individual. 
37 
Instalações Elétricas 
n 
De acordo com o projeto, é feita a marcação na laje 
para instalação da caixa octogonal do distribuição dos 
conduites, em geral inserida no ponto central da laje. 
PASSO 2 
Depois da colocação dos conduites, fixe a caixa com argamassa, o chamado chumbamento. 
a 
Dependendo do comprimento do caminho, os 
conduítes podem precisar de emendas, feitas por meio 
de luvas que unem as partes da tubulação. 
Os conduítes atravessam a parede até encontrar as 
caixas 4 x 4 ou 4 x 2 de tomadas e interruptores, sempre 
de acordo com o projeto. 
PASSO 5 
Depois de instalados nos paredes, cubro os conduites com massa e 
nivele a parede. Os conduítes podem ser embutidos com o auxilio de 
uma talhadeira, ainda na fase em que os tijolos estão aparentes 
(processo mais rápido, a parede não fica com emenda) ou quando as 
paredes já receberam a massa grossa (processo mais demorado, mas 
garante maior precisão e estabilidade na colocação dos conduites}. 
Com a desempenadeira, retire o excesso de massa e 
nivele perfeitamente a parede para evitar ondulações. 
Após a parede nivelada e seca, a caixa está pronta para 
receber a fiação, 
Inicie o chumbamento da caixa com o auxílio de uma 
colher de pedreiro, 
PASSO 9 
• 
A fiação definida em projeto deve ser inserida dentro 
dos conduites conforme os circuitos, Amarre com fita 
isolante os fios em uma guia rigida, chamada do 
passa-fio, que vai "levar" os fios no interior dos 
conduites de um ponto a outro, 
PASSO 6 
— • 
Encaixe dos conduites nas caixas e correto 
posicionamento das caixas nas paredes. 
PASSO E 
O passa-fio pode começar a ser embutido dentro dos 
conduites encaixados na caixa do teto ou nas caixas de 
tomadas e interruptores, Não importa por onde 
começar a embutir, o importante é levar a fiação pelo 
caminho certo, 
Depois de chegar na outra ponta do conduite, a guia 
deve ser totalmente puxada, até que a fiação apareça, 
de maneira a garantir que todos os fios estejam 
embutidos no conduite certo. A guia então pode ser 
retirada e utilizada em outro conjunto de fios. 
PASSO 1 2 
EB 
Para a inserção dos fios dentro do acabamentos 
como tomadas e interruptores, corte a ponta da 
capa dos fios, cerca do 2 cm, instalo os fios 
desencopados nos locais apropriados dos 
acabamentos o aparafuse-os. 
PASSO 1 3 
EB 
Depois de os fios serem aparafusados na tomada, complete a instalação com o encaixe do acabamento 
na caixa específica e termine colocando o espelho correspondente. 
PASSO 1 4 
Para a instalação de luminárias, os fios que pendem do 
teto também devem ser desencapados. 
EB 
Os fios soltos devem ser enrolados entre si, emendados 
o recobertos com uma fita isolante, É muito importante 
que osso serviço seja feito por um profissional 
capacitado para evitar erros na junção dos fios. 
PASSO 15 
Para a instalação de uma lâmpada, insira dentro do soquete os fios emendados de acordo com os circuitos. 
* PASSO 17 
* 
Enquanto a fiação é passada e ligada dentro dos 
cômodos, os conduítes de maior bitola já podem 
ser instalados no encaminhamento até o quadro 
de distribuição, juntamente com o conjunto de fios 
vindos dé cada cômodo. Esses fios serão ligados a 
disjuntores específicos, de acordo como projeto 
dos circuitos que irão regular o fornecimento de 
energia a todos os cômodos da casa, 
m 
Depois de todos os conduites e fios passados e ligados 
dentro dos ambientes da casa, é feita a ligação entre a 
caixa de luz localizada fora da residência e a fiação 
principal que leva a energia até o quadro de 
distribuição. 
D I C A S * • * 
• É importante que o eletricista busque a certificação pela norma NR-10, que trata do segurança em instalações e serviços 
em eletricidade, 
• Toda a fiação utilizada na obra deve ser certificada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-
de Indu stria II, OrgSo que avalia a qualidade do produto, 
• A instaiaçae elétrica deve ser foíta com equipamento de proteção individual, principalmente óculos de proteção, sapatos 
com sola de borracha e capacete. As luvas de pelica garantem a firmeza e segurança para executar cones, emendas e 
passagem dos fios no conduite, 
• Deve-se observar o tocai correto da instalação dos fios fase, terra e neutro das tomadas. 
• Na montagem do quadro de distribuição, uma parte dos disjuntores deve ser formada por disjuntores do proteção conira 
choque. 
• 0 eletricista e ajudantedevem conhecer @ respeilar cada cor de fio dei in ida em projeto. 
Juliana Nakamura 
Equipo do Obra iv 19, Sot/Out/ÍOOs9 
Apoio Ujonico: Coplis, construtora MAC e Senai. Obra: Edifício Ventura, SantoAndrò(SP}. 
Colaboração: Rsnato Luiz Pereira {Coplàs) <? ítairnundo Júlio (MAC) 
Montagem correta das armaduras é fundamental 
para assegurar bom cobrimento do concreto e, 
consequentemente, a qualidade da estrutura 
Nas estruturas de concreto, a perfei ta cober tura das ar-
maduras é um dos fatores que garan tem a durab i l i dade 
da edi f icação, Quanto mais pro teg ida a armadura, me-
lhor. Por isso é uma etapa q u e deve receber atenção do -
brada. Se a armadura se mov imentar e, numa laje, por 
exemplo , levantar, uma parte p o d e ficar exposta e, de -
pois, com o t e m p o , sofrer corrosão. Util izar os vergialhões 
com b i to la e quan t idade certas é o pr imei ro passo. De-
pois, e preciso amarrar cor re tamente as barras de aço, 
q u a n d o se faz s m o n t a g e m das armaduras. O u t r o proce-
d i m e n t o necessário é garant ir o espaçamento correto 
das armaduras, o b e d e c e n d o ao desenho d o projet ista. 
Para isso uti l izam-se espaçadores, t a m b é m chamados d e 
distanciadores. São peças, quase sempre d e mater ial 
plást ico, q u e man têm os ferros na pos ição certa mesmo 
sob o peso do concre to fresco, Q u a n d o o concreto é j o -
gado , às vezes b o m b e a d o , a força e o peso são tão gran-
des q u e p o d e m tirar as armaduras d o lugar. Os 
distanciadores d e v e m ser co locados no lugar cor to e em 
quan t i dade para ficar b e m distr ibuídos, Existem espaça-
dores para cada apl icação: nas lajes são usados distancia-
dores d o t i p o "cade i r inha" ; nas v igas e pilares, o m o d e l o 
è out ro , o circular "S" , Existem ainda os mode los mult ia-
po io , q u e supor tam grandes cargas e são indicados pára 
fundo de vigas e lajes mui to pesadas. A seguir, veremos 
c o m o posic ionar os distanciadores cor re tamente nas la-
jes, vigas e pilares. 
Materiais necessários: armaduras, torquÈs, arame de 
aço recozido, distanciadores plásticos. 
38 
Preparo de Armaduras 
para Concretagem 
PASSO 1 
Nossa obra fotografada foram utilizadas fôrmas do 
compensado do madeira produzidas na própria obra, 
No entanto, o bom posicionamento das armaduras nâo 
depende do material que compõe a fôrma, O mais 
importante é que as fôrmas n i o deixem o concreto 
escapar e estejam no prumo e nivel certos. 
O 
Hoje as construtoras têm optado por realizar esse 
serviço em uma central de armaduras, para controlar 
melhor o trabalho. Outras construtoras preferem 
comprar o aço já cortado o dobrado, para diminuir o 
desperdício e aumentar a rapidez do serviço. 
A montagem das amaduras deve ser realizada sobre um 
cavalete ou, no caso dc lajes, diretamente sobre as 
fôrmas, após o corte das barras nas medidas indicadas 
no projeto. 
PASSO 4 
Marque o vergai hão com giz no ponto onde deverão 
ser amarrados os estribos. Em seguida, com o auxilio de 
uma torquês, amarre os estribos ao vergalhão da 
armadura eom arame rocoiido, girando até que fique 
bem preso. 
PASSO 3 
PASSO 6 
— • * 
a 
Com a própria torquês, corto a sobra do aramo. 
ATENÇÃO 
É importante que todas as ligações frquem 
f i rmes e bem presas! 
PASSO 7 
Encaixo a peça cm estribos alternados, do forma a 
obter uma distribuição uniforme das peças por tode o 
elemento estrutural. 
H 
O passo seguinte é colocar os espaçadores. Em vigas e 
pilares, usam-se os modelos circulares. As peças, cujos 
tamanhos variam de acordo com o cobrimonto, devem 
ser posicionadas com o raio de abertura paralelo à forma. 
PASSO S 
D 
Da mesma forma, com as ferragens prontas, distribua os 
espaçadores do tipo cadeirinha nas lajes. Nesse caso, 
com ajuda dc uma barra e ferro ou de um pé-do-cabra, 
levante as armaduras e coloque o espaçador 
centraliíado no encontro de ferragens, 
ATENÇÃO AO DETALHE] 
Existem modelos de "cadeirinha" que permitem 
apoiar as ferragens em alturas diferentes, pro-
porcionando espessura de cobrimento também 
diferentes. Por isso, fique atento ao que o proje-
tista da obra determinou. 
• 
Com a armadura e os espaçadores devidamente 
colocados, pode-se iniciar a concretagem, de acordo 
com a determinação do projeto estrutural. 
IMPORTANTE 
Outros cuidados importantes: 
• Não se esqueça de embutir antes as instalações elétricas e hidráulicas. 
• Cuidado para não deslocar as armaduras. Providencie plataformas de madeira para os operários caminharem durante a 
concretagem. 
• Lance o concreto em camadas e de forma cuidadosa para nâo desfocar as ferragens. 
• Para garantir homogeneidade e evitar falhas, ó importante que os espaçadores sejam distribuídos uniformemente, Siga as 
práticas indicadas pelo fornecedor 
• É obrigatório usar o cinto de segurança do tipo paraquedista quando a altura passar de 2 m. 
A norma de estruturas 6118 determina quanto deve ser o cobrimento mínimo das amaduras. A camada de concreto 
aumenta conforme a agressividade do local. Por exemplo, uma obra á beira-mar ou exposta a produtos químicos, coma 
um armazém, tem mais risco de corrosão do que outra construída numa área rural. Veja a tabela com os cobrimentos 
recomendados: 
Tipo do estrutura 
Classe de agressividade 
Tipo do estrutura 
t Il lit IV 
Cobrimento nominal (mm) 
Concroto armado Laje 20 25 35 45 
Viga/pilar 25 30 40 50 
Concreto pretendido Todos 30 35 45 55 
Classes do agressividade ambiental 
I - Fraca - com risco de deterioração da estrutura insignificante. Ex, ambiente rural 
II - Moderada - com risco pequeno de deterioração da estrutura Ex.: ambiente urbano 
III - Forte - com risco grande de deterioração da estrutura. Ex.: ambiente marinho e/ou industrial 
IV - Muilo loite - com risco elevado de deterioração da estrutura. Ex,: ambiente industrial ou sujeito a respingos ds maré 
Fonte: N BR 6118 
Flávia SiquoirVl 
Equipe do Obra n* 20, Nov/Doz/200S 
Apoio técnico: Wober Guartzolit. 
Caleboraçlo: André Albieito e Ecilio Fsrreiía Lirn;j 
(Academia de Tachadas da Guortzolit) 
De preparo e aplicação simples, a argamassa decorativa 
mineral do tipo bícapa pode ser aplicada sobre o emboço 
e dá a aparência de pedra talhada às paredes externas. 
Veja como fazer três tipos de acabamento: liso, raspado e 
raspado alisado 
A argamassa textur izada permi te criar e fe i tos deco-
rativos e de re levo em fachadas. Pode ser acrílica 
(composta po r l igarttes sintét icos) o u mineral (de 
compos ição cimentícia). A argamassa decorat iva mi-
neral d o t i p o b icapa p o d e ser apl icada sobre o em-
b o ç o ou sobre concreto t ra tado com chapisco ro lado. 
An tes da apl icação, é necessário deixar a argamassa 
de e m b o ç o curar po r 14 dias. A superf íc ie deve ser 
sarrafoada ou dosompenada .Em dias d o calor o ven-
tos fortes, a superf íc ie deve ser u m e d e d d a c o m água 
antes da apl icação,corr i c u i d a d o para não encharcar. 
O excesso d e umidade prejudica a aderência d o ma-
ter ia l e p o d e causar a fo rmação de manchas no re-
vest imento . Por isso, o p r o d u t o nao deveser ap l icado 
c m dias chuvosos, expl ica o a rqu i te to And ré A lb ie i ro , 
coordenador da academia d e fachadas da Guar tzo l i t . 
O revest imento decora t i vo d o t ipo minera! con tém 
coloração e dispensa p intura. A manutenção p o d o 
ser feita com lavagens per iód icas de água, ut i l izando 
jatos em leque. O s efe i tos de acabamen to p o d e m 
ser d o t i po liso, t ravor t ino, chapiscado, estr iado, gra-
f iato, ro lado e raspado. D e p e n d e n d o do efe i to q u e 
se deseja, é necessário usar um sub t ipo específ ico 
de argamassa, A quan t idade d e água ut i l izada n o 
p reparo d o p r o d u t o e a espessura da camada de ar* 
gamassá decorat iva var iam d e acordoc o m o acaba-
m e n t o a ser fei to. 
Ferramentas: Para aplicação do produto; masseira, desom-
penadôira de aço, colher do pedreiro. Para os efeitos de tex-
tura; do sem portado ira plástica, raspador, frisador, vassoura, 
nivol, Equipamentos do proteção: capaceto, luvas, óculos, 
máscara, 
39 
Revestimento Texturizado 
Externo 
PASSO 1 
Para o preparo, a massa deve ser misturada com agua 
limpa. Verifique a proporção adequada na embalagem 
do produto. Para que a mistura fique homogênea, 
recomenda-seo uso de um misturador. Utilize máscara e 
óculos nesse processo. 
Deixe a massa bater por um período de dois a cinco 
minutos. Ela estará no ponto quando tiver uma 
aparência uniforme, sem bolhas ou grumos secos. 
Depois de preparada, a argamassa deve ser aplicada 
em, no máximo, duas horas o meia. 
PASSO 3 
H 
Em dias quentes ou de muito vento, umedeça com 
água toda a superfície do emboço. Atenção para não 
deixá-lo encharcado, 
Use uma desempenadeira de aço, madeira ou PVC para 
aplicara argamassa, 
PASSO 4 
Aplique uma primeira de mão, com espessura de 1 mm 
a 2 mm, pressionando na base de maneira uniforme. 
Faça a aplicação de baixo para cima, A aplicação do 
produto deve ser feita entre frisos, por panos, para que 
n i o haja emendas, 
PASSO 6 
Em seguida, complete com uma segunda demão, com espessura também de 1 mm a 2 mm. 
Faça a aplicação por faixas ató completar o pano. 
Use a colher de pedreiro para acertar detalhes e 
preencher os cantos e as laterais da parede. 
PASSO 7 
— • 
PASSO 9 
• 
Utilize a desempenadeira para corrigir irregularidades e 
deixar a massa uniforme.Tente obter o máximo de 
planeza possível. Espero o produto atingir o ponto para 
a aplicação do efeito de acabamento. O ponto varia de 
acordo com o acabamento desejado e o umidade e a 
temperatura no momento da aplicação. 
REVESTIMENTO TEXTURIZADO EXTERNO 2 5 1 
— « 
Terminado o efeito do acabamento, verifique o projeto 
e execute os frisos decorativos e executivos com a ajuda 
de um nível, uma régua e umfrisador. 
EXECUÇÃO DO ACABAMENTO 
EH22niIH!E3 
Com a desempe nadei ra plástica, faça movimentos circulares 
sobre a superfície da argamassa até atingir o eleito desejado, 
ACABAMENTO RASPADO AUSADO| 
Para obter o efeito raspado alisado,faça a raspagem e, de-
pois, use a desempenadeira plástica para alisar a superfície. 
Faça movimentos retos e uniformes. 
EXECUÇÃO DO ACABAMENTO RASPADO 
Utilize uma lerramenta denteada {raspador, 
serrote, serrinha) para raspar levemente a su-
perfície. Faça a raspagem em um único senti-
do, para que o efeito fique uniforme. Ao final 
da raspagem, use uma vassoura de cordas 
macias para tirar os excessos. 
Leonardo Pessoa 
Equipo do Obra n 20, NqWDuz/2008 
Apoio lécniço: Empresa Instaladora Lar e Serviços 
Colaboração: PrettyJet 
De tão simples, a instalação de banheira é comparada à 
de uma máquina de lavar, Mas, para isso, a mão-de-obra 
tem de ser boa e tomar cuidados elétricos e hidráulicos 
A instalação d o uma banheira d e h id romassagem 
p o d e ser cons iderada s imples, mas a b o a mão -de -
ob ra é f undamen ta l para evi tar erros nesses equ ipa-
men tos que ut i l izam água pressurizada e aquec ida . 
A l é m disso, é impo r tan te te r c o n h e c i m e n t o d e hi-
dráu l ica e e lét r ica. A instalação das banhei ras p o d o 
levar d e duas a seis horas, c o n f o r m e o t ipo e as di-
f i cu ldades q u e possam exist i r 
t a n t o no local q u a n t o na p rópr ia 
execução. S e j a houver uma pre-
v isão de instalação no p ro je to 
a rqu i te tôn i co , o processo acaba 
sendo mais ráp ido . A l é m disso, 
os p róp r ios fabr icantes aux i l iam 
a v ida d o instalador, p roduz indo 
acessór ios q u e fac i l i tam a insta-
lação, c o m o o uso d e supor tes 
(pezinhos) e m b a i x o da banhei ra , 
exc lu indo a necess idade d o uso 
d e argamassa. É m e n o s sujeira e 
rapidez na execução do t raba-
lho. An tes da instalação, é im-
po r tan te fazer uma aval iação 
prév ia d a residência para m e d i r 
os lugares po r o n d e a banhei ra 
terá de passar até chegar ao ba-
nhei ro , e se há obs tácu los para 
q u e o p r o d u t o c h e g u e até iá. O u t r o de ta lhe impor -
tante é que o espaço q u e abr igará a banhei ra seja 
a d a p t a d o para a c o m o d a r o encanamen to . São ne-
cessárias uma ent rada e uma saída de água para a 
banhei ra e, se e m b u t i d a , o ideal é const ru i r paredes 
d e alvenaria e u m piso h o m o g é n e o à base de ci-
m e n t o o areia, 
Equipamentos e materiais necessários: chave cie fenda, alicate, trena, nível de 
bolha, lixa, cola para tubo de água fria e água quente, serrinha, chave do boca, ali-
cate bico de papagaio, fita veda-rosca e luvas. 
4 0 
Instalação de Banheira de 
Hidromassagem 
« 
ATENÇÃO! 
Na pré-instaiaçâo, observe na parte elétrica a necessi-
dade de um disjuntor de 5QA e um DR de 63A como 
proteção obrigatória. 
Faça uma visita de orientação ao local, Nessa ocasião, 
meça todos os lugares em que a banheira terá de 
passar até chegar ao seu destino final. Avalie onde será 
instalada e o encanamento. Veja se ha os pontos de 
entrada de água, saida e elétrica, Se for preciso fazer o 
rebaixo, já passe as orientações para a sustentação de 
alvenaria ao cliente, 
ATENÇÃO! 
O espaço onde ficam os equipamentos elétricos da banheira necessita de uma porta para manutenção. A fiação deve 
chegar próxima de onde o motor será instalado. 
PASSO 2 PASSO 3 
Com o espaço pronto, confira se o pedreiro colocou o registro da entrada de 
água. Caso nSo o tenha feito, providencie os materiais para Instalá-lo. Mesmo 
que a banheira tenha um sistema de enchimento automático, esse item é 
necessário para dividir a água quente da fria. Normalmente, há um único ponto 
de instalação, embora existam dois na foto ao lado, já que um aquecedor de 
passagem foi ligado para alimentar a banheira e a duchinha. 
Se o projetista da obra não tiver preparado o local para a 
banheira, faça o rebaixo, observando as medidas da banheira. 
Normalmente, a execução é definida previamentecom o 
contratante. São raros os casos em que a instalação exige 
rebaixo. Normalmente, são realizadas no piso reto. 
2 5 4 CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO 
PASSO 4 
ESI 
Verifique, ria parte elétrica, se a passagem da fiação foi 
realizada corretamente para que a instalação ocorra 
com total segurança. Observe o que o manual da 
banheira pede na área do instalação na área elétrica, 
pois há diferenças entre um produto e outro. 
E K 3 
Agora é hora de inserira banheira no espaço reservado 
para a instalação. A peça é apoiada na base e nas 
paredes de- alvenaria, já feitas pelo pedreiro para dar 
sustentação. 
PASSO 6 
• 
Nivele a banheira na base onde será instalada. Nesse 
caso, não foi preciso fazer assentamento com 
argamassa, pois um suporte acompanha a banheira. Só 
faça a regulagem, caso seja necessário. 
INSTALAÇÃO DE BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM 2 5 5 
Várias tubulações já vêm prontas de fábrica, É preciso, 
porém, conectar a banheira às instalações elétrica e 
hidráulica, com saída de água quente e fria. 
Instale o misturador/ladrão e assegure-se de que não há 
qualquer vazamento. Aperte-o com alicate bico de papagaio 
depois de vedar o sistema de isolamento com silicone. 
ATENÇÃO! 
Em alguns modelos de banheiras de hidromassagem o motor não vem acoplado e será necessário sustentar o motor 
nivelado com uma sucção. A insolação deve ser feita na mesma altura ou pouco acima da banheira. 
PASSO 9 
B 
Corte os canos que faraó a conexão das tubulações de 
entrada e saída de água conforme as medidas jâ tiradas. 
Tire a rebarba com lixa e limpe a tubulação. 
PASSO 10 
— • 
Com o uso de veda-rosca e cola, encaixe ia tubulação 
para a entradae saída de água. A saída sempre deve 
ser conectada à caixa sifonada, e não diretamente no 
esgoto, para impedir o mau cheiro. 
PASSO 11 
Por fim, conecte a ducha na tubulação, caso o modelo 
da banheira a possua. Antes de iniciar os fechamentos 
laterais com alvenaria, faça um teste com a banheira em 
funcionamento para verificar possíveis vazamentos e 
corrigi-los a tempo. 
D I C A S • * • 
• Se o morador tiver um aquecedor central, a banheira deve manter a temperatura entre 40 e 60 minutos, Para ga-
rantir a manutenção dessa temperatura, podo-se também instalar outro aquecedor na banheira 
• Nunca transporte a banheira pela lubuiaçSo, pois poderá provocar vazamento. E alente para a proteção dessa tubu-
lação na hora de fazer o fechamento: se usar muita massa poderá fechar o motor e diiieultar sua retirada caso ne-
cessite no futuro. 
• impermeabilize toda a área antes da instalação. 
* Normas Técnicas 
Cap Descrição Norma Descrição Data de 
Publicação 
1 Contrapíso • • 
2 Impermeabilização de paredes 
NBR9575 Impermeabilização - Seleção e projeto 31^10/2003 
3 Armadura de pilar 
NBR6118 Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento 
21/5/2007 
3 Armadura de pilar NBR7480 Aço destinado a armaduras para 
estruturas de concreto armado -
Especificação 
3/9/2007 
4 Paredes de gesso acartonado 
NBR1471S Chapas de gesso acartonado -
Requisitos 
1/7/2001 
4 Paredes de gesso acartonado NBR15217 Perfis de aço para sistemas de gesso 
acartonado - Requisitos 
29/4/2005 
5 Kit porta-pronta 
NBR8037 Porta de madeira de edificação 1/6/1983 
5 Kit porta-pronta NBR8052 Porta de madeira de edificação -
Dimensões 
1/9/1936 
6, 
Alvenaria de blocos de 
concreto 
NBR6136 Blocos vazados do concreto simples 
para alvenaria - Requisitos 
10/12/2007 
7 Bacias sanitárias 
NBR15099 Aparelhos sanitários de material 
cerâmico - Dimensões padronizadas 
30/6/2004 
7 Bacias sanitárias 
NBR15097 Aparelho sanitário de material cerâmico 
- Requisitos e métodos de ensaio 
30/6/2004 
7 Bacias sanitárias 
NBR1S491 Caixa de descarga para limpeza de 
bacias sanitárias - Requisitos e métodos 
de ensaio 
4/6/2007 
a Revestimento de gesso 
sarrafeado 
NBR 13207 Gesso para construção civil 30/10/1994 
a Revestimento de gesso 
sarrafeado 
NBR138Ó7 Revestimento interno de paredes e 
tetos com pastas de gesso - Materiais, 
preparo, aplicação e acabamento 
1/5/1997 
9 Caixilho do alumínio NBR10821 Caixilhos para edificação - Janelas 30/8/2000 
10 
Impermeabilização com manta 
asfática 
NBR9952 Manta asfáltica para impermeabilização 9/4/2007 
10 
Impermeabilização com manta 
asfática NBR9575 Impermeabilização - Seleção e projeto 31/10/2003 
11 Fôrmas - -
Cap Descrição Norma Descrição Data de 
Publicação 
NBR11802 Pisos elevados 1/02/1991 
12 Instalação do piso elevado NBR1251Ó Pisos elevados 1/02/1991 
NBR12544 Pisos elevados 1/02/1991 
13 Telhado cerâmico NBR15310 Componentes cerâmicos • Telhas • 
Terminologia, requisitos e métodos de 
ensaio 
20/02/2009 
NBR8039 Projeto e execução de telhados com 
telhas cerâmicas tipo francesa 
30/6/1983 
14 Execução de textura tipo 
graffiato - 1 E ' 1 - 1 
15 Assentamento de porcelanato 
em pisos 
NBR154Ó3 Placas cerâmicas para revestimento • 
Porcelanato 
19/02/2007 
16 Revestimento de argamassa NBR13231 Argamassa para assentamento e 
revestimento de paredes e tetos -
Requisitos 
30/9/2005 
1? Como assentar blocos de vidro NBR14899-1 Blocos de vidro para a construção civil 
- Parte 1: Definições, requisitos e 
métodos de ensaio 
1/9/2002 
18 Proteção de esquadrias de 
madeira 9 
19 Pastilhas cerâmicas _ _ - -
20 Como fazer assentamento de 
pisograma 
NBR9781 Peças de concreto para pavimentação 30/3/19B7 
21 Como executar subcoberturas 
em telhados i-. - -
22 Montagem do aço pronto om 
estrutura - 1 1 | 1 - 1 
23 Como fazer a colocação de 
pisos vinilrcos 
NBR7374 Placa vinilica semiflexível para 
revestimento de pisos e paredes -
Requisitos e métodos de ensaio 
30/4/2006 
24 Telhas de concreto NBR138S8-1 Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e 
execução de telhados 
30/4/1997 
25 Amarração de alvenaria em 
pilar 
NBRÓ118 Projeto de estruturas de concreto • 
Procedimento 
21/5/2007 
26 Como instalar caixa d água I " 1 | ' 
27 Execução do aterramçnto em 
resistência r i - -
28 Protensão em lajes NBR6118 Projeto do estruturas de concreto -
Procedimento 
21/5/2007 
Cap Descrição Norma Descrição Data de 
Publicação 
29 Instalações hidráulicas com 
tubos PPR 
NBR7193 Projeto e execução de instalações 
prediais de água quente 
2/9/1993 
30 A técnica do concreto 
estampado 
NBR7583 Execução de pavimentos de concretos 
simples por meio mecânico 
1/8/1986 
31 Lajes nervuradas com cubas 
plásticas 
NBRÓ118 Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento 
21 /S/2007 
32 Escoramento metálico MBR6113 Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento 
21/5/2007 
33 Muro com blocos de concreto NBR6136 Blocos vazados de concreto simples 
para alvenaria - Requisitos 
10/12/2007 
34 Instalação de forro de PVC NBR14371 Forros de PVC rígido para instalação em 
obra - Procedimento 
1/9/1999 
35 Paredes de blocos cerâmicos 
NBR15270-1 Componentes cerâmicos - Parte 1 -
Blocos cerâmicos para alvenaria de 
vedação - Terminologia e requisitos 
31/8/2005 
35 Paredes de blocos cerâmicos 
NBR15270-2 Componentes cerâmicos - Parte 2: 
Biocos cerâmicos para alvenaria 
estrutural - Terminologia e requisitos 
31/8/2005 
36 Ramais de gás com tubos de 
polietileno 
NBR15S26 Redes de distribuição interna para 
gases combustíveis em instalações 
residenciais e comerciais - Projeto e 
execução 
12/01/2009 
37 Instalações elétricas NBR5410 Instalações elétricas de baixa tensão 30/9/2004 
38 Preparo do armaduras para 
concretagem 
NBR6113 Projeto de estruturas de concreto • 
Procedimento 
21/5/2007 
39 Revestimento textu rizado 
externo 1 1 - -
40 instalação de banheira de 
hidromassagem 
NBR5410 Instalações elétricas de baixa tensão 30/9/2004 
O leitor deve ficar atento para revisões, cancela mentos ou publicação de novas normas. 
Esta publicação traz uma coletânea revisada de artigos técnicos ilustrados publicados nos 20 primeiros números da revista Equipe de Obra. Com uma linguagem didática, prática 
e direta, o livro "Construção Passo a Passo" é um manual de consulta e unia ferramenta para 
tirar dúvidas e aprender a maneira correta de executar os serviços de construção. Veja alguns 
dos assuntos abordados; 
Contra piso 
Impermeabilização de paredes 
Armadura para pilar 
Paredes drywall 
Kit porta-pronta 
Alvenaria de blocos de concreto 
Bacias sanitárias 
Revestimento de gesso sarrafeado 
Caixilho de alumfnio 
Impermeabilização com manta asfáltica 
Fôrmas 
Instalação de piso elevado 
Telhado cerâmico 
Execução de textura tipo graffiato 
Assentamento de p ore ela na to em pisos 
Revestimento de argamassa 
Como assentar blocos de vidro 
Proteção de esquadrias de madeira 
Pastilhas cerâmicas 
Assentamento de pisograma 
Subcobertiiras em telhados 
Montagem de aço pronto em estruturas 
Colocação de pisos vinílioos 
Telhas de concreto 
Amarração de alvenaria e pilar 
Como instalar caixa d'água 
Execução de aterramento em residências 
Protensão em lajes 
Instalações hidráulicas com tubos PPR 
Concreto estampado 
Lajes nervuradas com cubas plásticas 
Escoramento metálico 
Muro com blocos de concreto 
Instalação de forro de PVC 
Paredes de blocos cerâmicos 
Ramais de gás com tubos de polietileno 
instalações elétricas 
Preparo de armadura para concretagem 
Revestimento texturizado externoInstalação de banheira de hidromassagem

Mais conteúdos dessa disciplina