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RESUMO DAS PROVAS - PROCESSO CIVIL

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TEORIA GERAL DA PROVA
PROVA é um ELEMENTO adotado pelo Magistrado para a RECONSTRUÇÃO DOS FATOS. É especificamente o que comprova os fatos, como ATRIBUTO oferecido pelo Magistrado.
É o Magistrado que avaliará quais dos meios de provas apresentados, tem o elementos de prova.
A PROVA É UM DIREITO fundamental – Pois NÃO HÁ uma relação absoluta, são DIREITO RELATIVOS;
O direito à prova é um direito RELATIVO, pois deve ser concretizado da MAIOR maneira possível;
É algo para ser buscado no caso concreto, NÃO cria assim um direito absoluto!
O DIREITO À PROVA é complexo e compõe-se das seguintes situações:
O direito da adequação dá a oportunidade de requerer provas;
O direito de produzir provas;
O direito de participar da produção de provas;
O direito de manifestar-se sobre a prova produzida;
O direito ao exame do Órgão Julgador da prova produzida;
CLASSIFICAÇÃO DA PROVA
Quanto ao OBJETO:
Diretas – Se referirem ao próprio fato probano;
Indiretas – Se NÃO se referirem ao fato probano, mas a outro, do qual, por raciocínio se chega a ele (Ex.: Perícia);
Quanto a FONTE:
2.1 Pessoais – São extraídas (Afirmações extraídas de pessoas conscientes)
2.2 Reais – Extraídas da coisa 
Quanto a FORMA (Meios da prova): 
3.1 Orais
3.2 Documentais
3.3 Materiais – Quando a comprovação emana da coisa (Ex. Perícia que analisa o objeto);
Quanto a PREPARAÇÃO:
4.1 Caso Simples – Preparado durante o processo
4.2 Pré-constituídas – Preparadas antes do processo
FINALIDADES DA PROVA
Há 3 correntes que se fala em finalidades da prova
Diz que a prova serve para estabelecer a verdade;
Diz que a prova serve para fixar formalmente os fatos postos;
Diz que a prova serve para amparar o convencimento do Juízo;
Críticas às correntes:
Não dá para reconstruir a verdade, pois é posteriori. É impossível reconstruir a verdade!
A fixação seria uma atribuição de peso e medida de acordo com a norma (Uma prova vale mais que a outra). Isso NÃO pode se atender de amparo na lei!
Sustenta que a prova é amparar o convencimento do magistrado!!! (Correta!)
DESTINATÁRIO DA PROVA
O juiz é o destinatário DIRETO da prova;
As partes e outros interessados são os destinatários INDIRETOS. 
Todos os sujeitos do processo tem que se convencer que aquela prova que foi produzida foi determinante para decisão proferida pelo juiz.
OBJETO DA PROVA
 	Os objetos da prova são os fatos pertinentes e relevantes ao processo, ou seja, são aqueles que influenciarão na sentença final. O objeto da prova é o fato controvertido contido em determinado processo. É necessário ressaltar que os fatos notórios, aqueles fatos que são de conhecimento geral, não estão sujeitos a provas, assim como, os fatos que possuem presunção de legalidade.
 	Excepcionalmente, o direito pode ser também objeto de prova. Tratando-se de direito federal, nunca. Assim, “apenas se tratar de direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário o juiz pode determinar que a parte a que aproveita lhe faça a prova do teor e da vigência (Art. 337 CPC)”
MEIOS DE PROVA
Os elementos trazidos ao processo para orientar o juiz na busca da verdade dos fatos são chamados de meios de prova.
Depoimento pessoal (Art. 342 a 347)
Exibição de documentos ou coisa (Art. 355 a 363)
Prova documental (Art. 364 a 399)
Confissão (Art. 348 a 354)
Prova testemunhal (Art. 400 a 419)
Inspeção judicial (Art. 440 a 443) 
Prova pericial (Art. 420 a 439).
Porém, os meios de provas citados pelo Código de Processo Civil não são os únicos possíveis, como elucida o Art. 332 do CPC:
“Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa”.
CARACTERÍSTICAS DO FATO PROBANDO
São 3 as características do fato probando: Controvérsia, Relevância e Determinação. 
CONTROVERTIDO: onde não haja controvérsia quanto aos fatos alegados pelos litigantes, e questão se reduz à mera aplicação do direito. 
Exceções à regra: embora não contestados, em dadas circunstâncias deve ser feita a prova dos fatos: quando reclamada pelo juiz, para o fim de formar com mais segurança o seu convencimento; quando a lide versar sobre direitos indisponíveis; quando a lei exija que a prova do ato jurídico se revista de forma especial; 
RELEVANTE: devem ser provados apenas os fatos que tenham relação ou conexão com a causa ajuizada; os fatos por provar devem ser relevantes ou influentes, isto é, em condições de poder influir na decisão da causa; de plano, são excluídos da prova os fatos que nenhuma influência exercem sobre a decisão da causa; 
DETERMINADO: apresentados com características suficientes que os distingam de outros que se lhes assemelham. O fato deve ser identificado no tempo e no espaço, dessa regra resulta que o fato indeterminado, ou indefinido, é insuscetível de prova.
REGRAS DE EXPERIÊNCIA, INDÍCIOS E PRINCÍPIOS
As REGRAS DE EXPERIÊNCIAS servem para a valoração das provas.
São noções que refletem o reintegrar do preparar de uma série de fatores semelhantes;
São construções do plano da lógica, são juízos de construções mentais em regras abstratas;
Antes do julgamento deve-se intimar as partes para querendo se manifestar (Art 10, CPC)
INDÍCIO – É um fato CONHECIDO que por via de raciocínio sugere fato DESCONHECIDO, do qual é causa ou efeito;
PRESUNÇÃO – Não é lei, nem fonte de provas, são REGRAS JURÍDICAS que o Juízo deve aplicar e sua consequência está relacionada com o fato presumido (O fato presumido DISPENSA A PROVA);
SISTEMAS DE VALORAÇÃO DA PROVA PELO JUÍZ
A LIVRE CONVICÇÃO – JURI POPULAR
CONVICÇÃO LEGAL
LIVRE CONVICÇÃO MOTIVADA (ART 489, CPC) – É o que usamos;
As decisões são motivadas e fundamentadas (Relatório, Fundamento, Dispositivo).
ÔNUS DA PROVA
NÃO É OBRIGAÇÃO!! É UM ENGARGO PROCESSUAL!!
Ônus da prova é o ENCARGO, atribuído pela lei a cada uma das partes, de demonstrar a ocorrência dos fatos de seu próprio interesse para as decisões a serem proferidas no processo. Pode vim por determinação LEGAL, JUDICIAL ou CONVENCIONAL.
ADVERSARIAL – A relação processual como uma relação de disputa (Art 373, I, II).
INQUISITORIAL – O responsável pela Instrução é o magistrado;
COOPERATIVO – As partes devem cooperar entre si – Todos tem o dever de buscar a verdade (Art. 77, CPC)
Art. 373, §1º, CPC, Distribuição dinâmica das Cartas Precatórias.
O Artigo 333 do Código de Processo Civil institui as regras gerais de caráter genérico sobre a distribuição do encargo probatório as partes:
“Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I. ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II. ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Parágrafo único – É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
I. recair sobre direito indisponível das partes;
II. tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito”.
O instituto do ônus da prova possui três princípios prévios:
O juiz não pode deixar de proferir uma decisão;
As partes possuem a iniciativa da ação da prova, ou seja, possuem o encargo de produzir as provas para o julgamento do juiz;
MOMENTOS DA PROVA
De modo geral, podemos considerar como três os momentos da prova:
REQUERIMENTO: A princípio a Petição Inicial (por parte do autor) e a Contestação (por parte do réu);
DEFERIMENTO: No saneamento do processo o juiz decidirá sobre a realização de exame pericial e deferirá as provas que deverão ser produzidas na audiência de instrução e julgamento;
PRODUÇÃO: A prova oral é produzida na audiência de instrução e julgamento, porém provas documentais, por exemplo, podem ser produzidas desde a Petição Inicial.
BIZU¹: ELEMENTOS DA SENTENÇA:
RELATÓRIO – Resumo da ação
FUNDAMENTO – Fundamentos em que o Juízo analisará as questões de FATO e de DIREITO;
DISPOSITIVO – Resolve o mérito
BIZU²: SATISFATÓRIO:
Núcleo do pedido – Pedido
Objeto Imediato – Provimento
ObjetoMediato – Bem a vida
Causa de pedir Próxima – Fundamentos
Causa de pedir Remota - Fatos
BIZU³: DESPACHO SANEADOR E FATO PROBANDO
O momento da prova se inicia logo após o despacho saneador e finda na audiência, no momento em que o juiz declara encerrada a instrução e abre o debate oral.

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