Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

OXIGÊNIOTERAPIA
E O MANEJO 
DAS VIAS AÉREAS 
PROFª. Ms. RITHIANNE FROTA CARNEIRO
OBJETIVOS:
 Identificar a importância da administração de 
oxigênio para manter as vias aéreas pérvias.
 Conhecer os matérias disponíveis ,na Unidade 
de Terapia Intensiva , com papel de garantir 
um suporte de oxigênio para paciente com 
hipóxia.
OXIGENIOTERAPIA
 Administração de oxigênio em concentrações 
superiores a encontradas no ar ambiente (FiO2 : 
21%) ;
 Objetivo: é aumentar conteúdo arterial de O2 
assegurando uma liberação adequada de CO2. 
 Indicação: hipoxemia - PaO2 < 60 mmHg ;
 SaO2 < 90% ;
OXIGENIOTERAPIA
 PaO2 - é a porção de oxigênio do 
sangue arterial que se encontra 
dissolvida no plasma; 
 Sat.O2 - é a porcentagem da 
hemoglobina que se encontra 
saturada pelo oxigênio; 
 Há uma relação entre PaO2 e 
SaO2: 
PaO2 > 60mmHg → SaO2 > 90% 
SISTEMAS DE OFERTA DE O2 
Sistemas de Baixo Fluxo; 
Cateteres e cânulas nasais; 
 Adultos: fluxos de 0,5 a 6 l/min; 
 Cada ↑ 1L/min ≈ ↑ 3 - 4% na 
FiO2; 
Máscara nasal ;
 Maiores fluxos: 5 - 12L/min; 
 FiO2 ainda varia com ventilação ;
CATETER NASAL
CATETER NASAL
SISTEMAS DE OFERTA DE O2 
Sistemas de Alto Fluxo 
Máscaras de Venturi (sem reservatório): 
 Válvulas 24 – 28 – 31 – 35 – 40 - 50% → 
Efeito Venturi 
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO
Vantagens 
E
Desvantagens...
INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO ORO-
TRAQUEAL
 Uso de altas concentrações de O2 ( > 50%);
 Manutenção e proteção de vias aéreas ;
 Facilitar ‘toilet’ brônquico ;
 Choque circulatório ;
 Reanimação Cárdio-Pulmonar (ABCD) ;
 Aplicação de pressão positiva ;
Ventilação
Não-invasiva 
Ventilação Não-Invasiva 
A VNI diminui a necessidade de intubação e suas complicações associadas, e em 
situações específicas é capaz de reduzir a mortalidade. 
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA (VNI) 
 Suporte Ventilatória sem uma cânula na via 
aérea
 Maiores benefícios: 
 Exacerbação de DPOC 
 Imunossuprimidos
c/ infiltrado bilateral 
 EAP cardiogênico; 
1.DPOC agudizada;
2.Asma; 
3.Edema pulmonar cardiogênico;
4.Insuficiência respiratória 
hipoxêmica; 
5.Pacientes terminais; 
6.Período pós-operatório imediato;
7.Insuficiência respiratória pós-
extubação;
8.Estratégia de desmame;
9.Apnéia do sono ;
INDICAÇÃO CONTRA 
INDICAÇÃO 
1. Diminuição da consciência, 
sonolência, agitação. 
2. Instabilidade hemodinâmica 
com necessidade de 
medicamento vasopressor. 
3. Pós-operatório recente de 
cirurgia de face, via aérea 
superior ou esôfago. 
4. Obstrução de via aérea superior 
ou trauma de face. 
5. Tosse ineficaz ou incapacidade 
de deglutição. 
6. Distensão abdominal, náuseas 
ou vômitos. 
7. Sangramento digestivo alto. 
8. Infarto agudo do miocárdio. 
9. PCR
1.Arritmias Cardíacas ;
2.Necrose de pele ;
3.Distensão gastro-intestinal ;
4.Irritação ocular ;
5.Depressão, angustia e solidão ; 
COMPLICAÇÕES DA VNI 
1.Necessidade de FIO2 > 60%; 
2.Queda do pH e/ou aumento da PaCO2; 
3.Elevação da frequência respiratória ou maior 
35rpm ;
4.Diminuição de consciência ou agitação; 
5.Instabilidade hemodinâmica ;
6.Distensão abdominal Intolerância a máscara; 
FALÊNCIA DO VNI 
INTRODUÇÃO 
 O manejo da via aérea em situações de 
emergência é um aspecto crucial no cuidado 
dos pacientes graves ;
 O manuseio inadequado da via aérea é a 
causa mais freqüente de complicações 
relacionadas à anestesia ;
MANEJO DA VIA AÉREA 
 Habilidade fundamental no cuidado doente 
crítico ;
 Indicação em contextos diversos ;
 Eletiva ;
 Urgência / Emergência ;
Peculiaridades dos pacientes da UTI: 
 Reservas fisiológicas limitadas ;
 Comorbidades dos pacientes ;
 Inabilidade de avaliação prévia da Via Aérea ;
MANEJO DA VIA AÉREA 
 O manejo inadequado da via aérea pode 
causar complicações graves 
Complicações: 
 Trauma à via aérea, trauma dentário ;
 Traqueostomia desnecessária ;
 Lesão cerebral, parada cardiopulmonar, óbito; 
MANEJO DA VIA AÉREA 
 Em ≈ 3%, documenta-se uma intubação
traqueal difícil (ITD) 
ITD representa uma interação complexa entre 
fatores inerentes :
 ao paciente 
 ao quadro clínico 
 às habilidades do operador 
MANEJO DA VIA AÉREA 
 De acordo com os estudos: 
 ITD: quando há a necessidade de mais de 3 
tentativas ou duração superior a 10 minutos 
para o correto posicionamento do tubo 
traqueal 
 Múltiplas tentativas podem levar a edema e 
sangramento laríngeo, trazendo dificuldade ou 
mesmo impossibilidade de ventilação 
VENTILAÇÃO E PRÉ-OXIGENAÇÃO 
Pré-oxigenação é fundamental!! 
 Posição da cabeça 
 Hiper-extensão
 Tração da mandíbula 
 Ajuste da máscara facial 
 Principal: ↑ Resistência VA e ↓ Complacência 
pulmonar 
PRÉ OXIGENAÇÃO 
PREPARAÇÃO DO MATERIAL 
ANATOMIA
INTUBAÇÃO DIFÍCIL – SINAIS DE ITD 
 Variação anatômica/anomalias congênitas: 
 Pescoço “curto” (tireo-mento < 5cm) 
 Abertura oral pequena (<3cm) 
 Hipoplasia de mandíbula 
 Anomalias dentárias (“1001”) 
 Anomalias cervicais 
VENTILAÇÃO SOB MÁSCARA DIFÍCIL - PREDITORES
 Sexo masculino 
 Idade > 55 anos 
 IMC > 26 
 Ausência de dentes 
 Presença de barba 
 História de ronco 
INTUBAÇÃO DIFÍCIL - PREDITORES
Trauma: 
 Facial 
 Cervical 
 Mandibular 
Patologias: 
 Traqueostomia prévia 
 Desordens da ATM 
 Obeso Mórbido 
 Neoplasia de 
cabeça/pescoço 
TESTE DE MALLAMPATI
VÁLIDO SOMENTE PARA OS EXTREMOS I E IV 
ALGORITMO PARA VAD 
2003 - Practice Guidelines for Management of 
the Difficult Airway, ASA (American Society of 
Anesthesiology) 
Finalidades do algoritmo: 
 facilitar o manuseio da via aérea 
 reduzir a incidência de eventos adversos 
Eventos adversos: 
 trauma à via aérea, trauma dentário 
 traqueostomia desnecessária 
 lesão cerebral, parada cardiopulmonar, óbito 
LARINGOSCOPIA DIRETA 
 Habilidade com potencial salva-vidas que pode ser 
extremamente prejudicial em mãos não treinadas 
Efeitos fisiológicos: 
 Estímulo parassimpático e simpático ;
 Aumento da pressão intra-craniana ;
 Aumento da resistência das vias aéreas ;
 São imprescindíveis: ANALGESIA E SEDAÇÃO ;
 Em casos particulares: bloqueio neuro-muscular; 
LARINGOSCOPIA DIRETA 
A tentativa ótima de laringoscopia requer: 
 Médico experiente (2 anos de prática); 
 Posição olfativa ótima ;
 Laringoscópios de tamanhos e tipos 
adequados ;
 Compressão laríngea externa; 
O SUCESSO DE QUALQUER 
PROCEDIMENTO DEPENDE 
DE UM BOM POSICIONAMENTO !!! 
POSIÇÃO OLFATIVA ÓTIMA 
Envolve a colocação de coxim occipital associado 
à hiperextensão da cabeça para que seja 
possível o alinhamento dos eixos 
 Oral 
 Laríngeo 
 Faríngeo 
POSIÇÃO OLFATIVA ÓTIMA 
Obstáculos a 
serem 
vencidos 
CLASSIFICAÇÃO (GRAUS) DE LARINGOSCOPIA 
(CORMACK-LEHANE) 
 Grau I: glote bem visível; 
 Grau II: somente a parte posterior da glote é 
visualizada; 
 Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada 
– nenhuma porção da glote é visível; 
 Grau IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser 
visualizadas 
COMPRESSÃO LARÍNGEA EXTERNA 
 A compressão laríngea externa é realizada 
quando a epiglote é visível porém não a glote. 
 Consiste de suave deslocamento para trás e 
algo para cima da cartilagem tireóide, osso 
hióide e/ou cartilagem cricóide.MANOBRA DE SELLICK
Evitar regurgitaçação do conteúdo gástrico 
TUBO ORO-TRAQUEAL (TOT) 
INTUBAÇÃO DIFÍCIL 
•Prepare-se para uma emergência: 
•Localize a membrana cricotireóidea!! 
ALGORITMO PARA VAD 
MÁSCARA LARÍNGEA - INSERÇÃO 
COMBITUBE
37F para pacientes de 1,40 a 1,80m 
41F para pacientes acima de 1,80m 
VJTT - VENTILAÇÃO A JATO TRANS-TRAQUEAL 
 realizada a partir de uma cricotireoidostomia
com cateter especial ou cateter venoso. 
 Procedimento simples, relativamente seguro e 
eficaz em situação emergencial “não intubo, 
não ventilo” 
 Tem caráter provisório até o estabelecimento 
de uma via aérea definitiva!! – cerca de 30 min
VJTT - TÉCNICA 
NÃO TENHO SISTEMA DE VENTILAÇÃO A 
JATO...COMO VENTILAR ??? 
Conector TOT 7.0 + Seringa 3ml + Abocath 14 
BRONCOSCÓPIO
BRONCOSCÓPIO
CRICOTIREOTOMIA
 Situação não emergencial 
 ML como guia para TOT 
 Broncoscopia
 Intubação às cegas 
 Laringoscópios não 
convencionais/ Forceps
Magill
 Guias para intubação
 Intubação Retrógrada 
LARINGOSCÓPIOS NÃO CONVENCIONAIS/ 
FORCEPS DE MAGILL
GUIAS PARA INTUBAÇÃO TRAQUEAL
 Guias semi-rígidos foram desenvolvidos para 
auxiliar a intubação sob laringoscopia direta, ao 
direcionarem o tubo para a traquéia. 
Supera 3 situações comumente encontradas em 
intubações difíceis: 
 visualização incompleta da glote 
 maior tamanho relativo do Tubo pode dificultar a 
visão da glote ;
 dentes protrusos, forçando o Tubo; 
GUIAS PARA INTUBAÇÃO TRAQUEAL
GUIAS PARA INTUBAÇÃO – FAÇA VOCÊ MESMO!
INTUBAÇÃO RETRÓGRADA
CONFIRMAÇÃO DA POSIÇÃO DO TUBO
 Sinais clínicos: 
 Visualização da passagem pela glote 
 Movimento torácico 
 Ausculta 
 Detector esofágico 
IOT COM 
SUCESSO
NÃO
VENTILAÇÃO 
MECÂNICA
MANEJO DA 
VIA AÉREA 
DIFÍCIL
SIM
OBRIGADO !!!

Mais conteúdos dessa disciplina