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SEMI Servico Social Contemporaneo 07

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Prévia do material em texto

Serviço Social Contemporâneo
Autores:
Edilene Xavier Costa
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Tema 07
Teoria e prática no Serviço Social
seç
ões
Tema 07
Teoria e prática no Serviço Social
Como citar este material:
COSTA, Edilene Xavier, NOBRE, Elisa 
Cléia Pinheiro Rodrigues. Serviço Social 
Contemporâneo: Teoria e prática no Serviço 
Social. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 07
Teoria e prática no Serviço Social
5
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 A teoria e a prática no Serviço Social.
•	 O “Método Belo Horizonte”.
•	 Como salutar ampliar os questionamentos sobre o assunto para que o “espaço” e a 
“especificidade” do Serviço Social sejam sempre conhecidos e demarcados.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A Natureza do Serviço Social, 
do autor Carlos Montaño, Editora Cortez, 2009, 2ª Edição PLT 354.
Roteiro de Estudo:
Prof.ª Edilene Xavier Costa
Prof.ª Elisa Cléia Pinheiro 
Rodrigues Nobre
Serviço Social 
Contemporâneo
6
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Teoria e prática no Serviço Social
O projeto ético-político profissional do Serviço Social no Brasil vincula-se a um 
projeto de transformação de sociedade, reitera a teoria crítica como fundamentação para 
o agir profissional. 
A discussão sobre a dicotomia entre a teoria e prática, é uma ação frequente entre os 
assistentes sociais, sem, contudo, se apresentar uma conclusão que atenda a todos os 
profissionais sobre o assunto. Segundo Suguihiro (et all, 2009, p. 6), isso “revela resquícios 
de uma fragilidade de fundamentação teórico-metodológica para uma atuação competente”, 
ou, como considera Montaño (2007), revela a necessidade de se encontrar a especificidade 
do Serviço Social.
A falta de clareza dos fundamentos que orientam a prática profissional traz como 
consequência a prevalência de “posturas conservadoras, autoritárias, discriminatórias, 
tecnocratas e clientelistas, enfraquecendo o projeto ético-político cuja defesa de liberdade 
e da emancipação dos sujeitos sociais se fazem presentes” (SUGUIHIRO at all, 2009, p.6).
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 O que é teoria e prática em Serviço Social?
•	 Quais as divergências conceituais entre alguns autores sobre a teoria e prática em 
Serviço Social?
•	 Quais são os caminhos estabelecidos pelo Serviço Social para desenvolvimento de 
sua teoria e sua prática?
LEITURAOBRIGATÓRIA
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
Insere-se nessa discussão a análise de Montaño (2007), mas, segundo o autor, suas 
considerações não se voltam a qualquer teoria ou prática, mas sim à análise da teoria e 
prática que os “praticistas” consideram próprias do Serviço Social. 
Enfatiza, nas páginas propostas para o estudo deste tema, a apologia à prática profissional, 
fruto das discussões dos profissionais reconceituadores das décadas de 1960 a 1979, cujo 
teor das discussões repercute até hoje sobre o Serviço Social. 
Seguindo essas discussões, Montaño adverte que os assistentes sociais tendem a rejeitar 
as pesquisas que não são realizadas a partir do “fazer” de uma atividade de campo, ao 
mesmo tempo em que “encanta-se com os produtos teóricos elaborados por sociólogos, 
psicólogos sociais, antropólogos, pedagogos e economistas” (MONTAÑO, 2007, p. 161).
Conceitualmente, pode-se entender a prática como o exercício ou o saber resultante de 
uma experiência, o que para o assistente social traduz-se em sua atuação nas atividades 
de campo ou prática profissional. Para os praticistas, é ela a “fonte” de “teoria”. 
Salienta-se, então, que, no conceito “positivista”, qqueles profissionais que se voltam à 
pesquisa ou à produção de teoria não estão realizando uma atividade profissional específica 
do Serviço Social, pois essa atividade (a pesquisa ou produção de teoria) é específica dos 
cientistas sociais.
Toma-se como referência, para análise dos conceitos de prática e teoria apresentados 
pelos praticistas, os documentos elaborados em Belo Horizonte no período de 1972 a 
1975, conhecidos como “Método BH”, que apresenta uma separação entre os momentos 
de produção da teoria e da prática, ou seja, dos momentos sensíveis (que incluem as 
sensações e percepções) e dos momentos abstratos do processo de conhecimento.
Montaño (2007, p. 167) analisa que, sob a ótica do “Método BH”, esse momento sensível é o 
ponto de partida para a elaboração de conhecimento, ou seja, a fonte. Observe que a análise 
do autor relata um paradoxo existente no “Método BH”, qual seja, a proposta de primazia ou 
privilégio da prática sobre a teoria e, no entanto, construir um conjunto de procedimentos 
técnico-operativos, que denominam de “método profissional” fundamentalmente interventivo 
(na prática), a partir da adoção de um “método (dialético) de conhecimento” teórico-científico, 
de interpretação e conhecimento da realidade (MONTAÑO, 2007, p. 167).
De semelhante teor, surge o método elaborado por Boris A. Lima, que em 1986 elabora 
o “Método de intervenção na realidade”. Tal método considera a existência da verdade 
objetiva, que por sua vez contém um caráter absoluto e um relativo. 
8
No entanto, Montaño (2007) assevera que os métodos apresentados partem do pressuposto 
de que a “prática é a fonte da teoria”, mas que a elaboração dos mesmos possuem equívocos 
substanciais no que se refere à conceitualização da prática e da teoria, bem como ao método 
de intervenção e de conhecimentos que as relaciona. 
Desse modo, Montaño (2007) tece suas considerações sobre este tema, chamando a 
atenção aos equívocos trazidos pelos métodos apresentados tais como: a) Confundir a 
“prática profissional” (imediata) com a “prática social” (histórica); b) Confundir a “teoria” com 
abstração, com “generalização” e/ou com “sistematização”. 
Nas palavras de Montaño, pode-se dizer que, para os praticistas, a prática é a fonte de 
teoria, e esta por sua vez é a racionalização da prática; mas, como ele mesmo afirma: 
“[...] para nós, a prática é o fundamento, a finalidade e o critério de verdade da teoria. Não 
aquela ‘prática’ (profissional e direta) e aquela ‘teoria’ (específica, instrumental) tal como 
são entendidas pelos praticistas, mas sim a prática social-histórica, entendida como um 
todo, e a teoria (social) como uma modalidade de conhecimento que reproduz, idealmente, 
o movimento social” (MONTAÑO, 2007, p. 194). 
No decorrer de sua leitura, você poderá conhecer como essa relação se estabelece e 
se é pertinente ou não aos caminhos do Serviço Social. Preste atenção, pois a leitura 
do Livro-Texto é essencial para a sua compreensão do tema. Note que o assunto é 
complexo e precisará de sua dedicação intensa. São vários os conceitos trabalhados, 
mas sem a compreensão destes conceitos você terá dificuldades em avançar na sua 
caminhada acadêmica. 
Entenda que no Livro-Texto são apresentadas várias situações e analisadas várias 
perspectivas que fazem parte do Serviço Social. Todas são importantes para que você 
entenda os assuntos que serão tratados no próximo semestre. Portanto, esmere-se em sua 
leitura e não se isente em questionar o seu professor sobre as dúvidas que surgirão durante 
esse processo de aprendizagem. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia: TOMÉ, Maria Rosa. Sobre a Investigação em Serviço Social.
Disponível em: <www.cpihts.com/PDF/Rosa%20Tome.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014. 
Neste artigo você poderá compreender o respaldo teórico que envolve a investigação em 
Serviço Social.
MEDEIROS, Mariana Abiachel. A importância da pesquisa e da produção de conhecimento 
na formação profissional do assistente social.
Disponível em: <www.fepeg.unimontes.br/index.php/eventos/forum2010/paper/.../137>.Acesso em: 03 fev. 2014.
Este artigo ampliará seu entendimento sobre a pesquisa e produção de teoria em Serviço 
Social. Leia com atenção e discuta com seus colegas sobre as questões apresentadas.
Pesquise o site: <www.revistaeletronica> e verifique os trabalhos referentes ao tema 
estudado. Você encontrará vários que contribuirão com o seu crescimento acadêmico. 
10
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Considerando-se o âmbito da pesquisa e 
da prática profissional no Serviço Social, 
pode-se apontar como atividades pertinen-
tes ao Assistente Social:
(A) Valer-se de pesquisas quantitativas 
e qualitativas. (B) Realizar pesquisas de 
campo. (C) Fazer levantamentos de da-
dos empíricos. (D) Registrar atividades 
profissionais cotidianas. (E) Publicar da-
dos e informações sigilosas resultantes de 
pesquisas.
As alternativas corretas estão relacionadas 
nos itens:
a) A; B; C
b) A; C; D
c) A; D; E
d) A; B; C; D
e) A; B; C; E
Questão 2:
Sobre o “Método BH”, pode-se afirmar que 
consistiu efetivamente no primeiro projeto 
para a profissão, que pretendia romper com 
o “Serviço Social tradicional”. Essa propos-
ta de rompimento deveria acontecer:
AGORAÉASUAVEZ
11
a) Do ponto de vista da prática profissional.
b) Do ponto de vista teórico-metodológi-
co, formativo e interventivo. 
c) Com relação ao perfil do profissional 
em Serviço Social.
d) O Método BH não propunha nenhuma 
mudança ao Serviço Social, antes refe-
rendava o Serviço Social tradicional.
e) Do ponto de vista político administrativo.
Questão 3:
Segundo Montaño (2007), é notório, nos 
meios profissionais, a discussão de uma 
teoria própria do Serviço Social. Aponta-se 
para alguns profissionais que defendem 
que para o Serviço Social a prática é a fon-
te de teoria. Essa conceituação refere-se à 
perspectiva:
a) Modernizadora.
b) Reconceituadora.
c) Filosófica.
d) Antropológica. 
e) Praticista.
Questão 4:
Leia o fragmento de texto a seguir e pre-
encha corretamente as lacunas em branco.
“Quem proclama a _________________ 
como fonte da teoria está pensando que 
a teoria se faz sempre que, e só quan-
do, se partir da _______________, dos 
dados sensíveis do próprio ‘praticante/
teorizador’. A __________________ do 
outro não é, para os efeitos da pesqui-
sa, atividade prática (direta), mas infor-
mação secundária. A prática é, para os 
______________________, ‘fonte de teo-
ria’, desde que seja prática desenvolvida 
pelo próprio _____________________, 
não por outrem” (MONTAÑO, 2007, p. 188).
a) Prática; teoria; prática; praticistas; pes-
quisador.
b) Prática; prática; teoria; praticistas; in-
divíduo.
c) Prática; prática; prática; prática; pes-
quisador.
d) Prática; teoria; teoria; praticistas; indi-
víduo.
e) Pratica; teoria; pratica;teoristas; pes-
quisador.
Questão 5:
Sobre a bandeira levantada pela maioria 
dos profissionais que exerciam a sua prá-
tica das décadas de 1960 a 1970 e defen-
diam que a prática é a fonte da teoria, é 
correto afirmar:
AGORAÉASUAVEZ
12
A. Esses profissionais participavam do 
movimento de reconceituação do 
Serviço Social.
B. Esses profissionais pretendiam, como 
base nestas afirmações, bater e 
rebater a referida concepção positivista 
de separar ciência e técnica, teoria e 
prática.
C. Esses profissionais ficaram conhecidos 
como praticistas.
D. Essa corrente que defende que a 
prática é a fonte da teoria que apresenta 
rebatimentos entre os profissionais até 
hoje.
Estão corretas as seguintes afirmativas:
a) A e B.
b) B e D.
c) A, B e C.
d) A, C e D.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Questão 6:
Montaño (2007) analisa que o “Método BH”, 
que defende que a prática é fonte da teoria, 
apresenta um paradoxo. Leia atentamente 
o texto proposto para o estudo deste tema 
e apresente qual é este paradoxo.
Questão 7:
Segundo Montaño (2007), quando se trata 
das propostas metodológicas, que partem 
da ideia de que “a prática é a fonte da teo-
ria”, deve-se observar que estas apresen-
tam equívocos substanciais referentes ao 
conceito de prática, de teoria e do método 
de conhecimento e intervenção que as re-
laciona. Segundo o autor, quais são estes 
equívocos?
Questão 8:
Nota-se que o “Método BH” foi uma tenta-
tiva de rompimento com os métodos tradi-
cionais do Serviço Social. No entanto, mes-
mo as propostas inovadoras trazidas pelo 
“Método BH”, foram insuficientes para que 
esta ruptura acontecesse. Qual a justifica-
tiva apresentada por Montaño (2007) para 
que o “Método BH” não alcançasse essa 
ruptura com os métodos tradicionais?
Questão 9:
Este exercício pode ser realizado em du-
pla. Leia atentamente o enunciado a seguir 
e apresente, em no mínimo de uma lauda, 
o que se pede:
Dentre as primeiras formulações do pro-
cesso de ruptura, podemos pontuar a ex-
periência do “Método BH”, considerada um 
marco na intenção de ruptura do Serviço 
Social brasileiro. Por meio desse método, 
AGORAÉASUAVEZ
13
é possível identificar uma proposta profis-
sional alternativa de intervenção às tradi-
cionais práticas, apontando ao Serviço So-
cial uma abordagem coletiva, mobilizadora, 
incentivando a organização social nas rei-
vindicações das necessidades da classe 
trabalhadora. 
Faça uma pesquisa em documentos e sites 
com reconhecimento científico e descreva: 
No que consiste o “Método BH”? Porque 
ele recebeu este nome? Quais as princi-
pais diferenças entre o “Método BH” e o 
“Método Tradicional do Serviço Social”? 
Qual o(a) autor(a) do “Método BH”?
Questão 10:
Como os praticistas entendem a “teoria do 
Serviço Social” e qual a crítica estabelecida 
por Carlos Montaño (2007) a esta conceitu-
ação?
AGORAÉASUAVEZ
14
Esse tema assim, como os outros, necessita de sua atenção e disposição na leitura 
aprofundada do Livro-Texto. Note que os temas estão entrelaçados e, dessa forma, você 
precisa entender todas as partes que são apresentadas, para que possa compreender as 
particularidades e especificidades do Serviço Social.
Vários conceitos foram apresentados e trabalhados nas aulas, mas cabe a você ampliar 
o espaço de discussão sobre o assunto. Lembre-se que o autor apresenta conceitos 
baseados no estudo iniciado por outros autores que lhe antecederam, e que a intenção de 
Montaño não é estabelecer ou desconstruir os métodos apresentados por estes autores, e 
sim analisar criticamente a contribuição apresentada por esses métodos ao Serviço Social.
Entenda que historicamente estes métodos e autores fazem parte dos caminhos trilhados 
pelo Serviço Social como profissão, e que os conceitos ora apresentados ainda permeiam o 
“fazer” do assistente social. Resta, neste caminho, que o conhecimento seja ampliado, para 
que esta profissão acompanhe o movimento da sociedade em que se insere e não fique 
presa aos seus muros internos, como bem adverte Marilda Iamamoto.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
15
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Retomando a temática da “sistematização da prática” em 
Serviço Social. Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/tex-
to3-2.pdf> Acesso em: 03 fev. 2014.
BORIN, André Luiz dos Santos et alli. Como Pode Isto: Trabalhar como escravo, passar 
fome num Estado rico? Só não morri,porque aqui e acolá, tem alguém prá ajudar. Liber-
tas - Volume 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistalibertas/
files/2010/01/artigo08_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: 
FENAME, 1981.
CAMURÇA Marcelo A. Seria A Caridade a “Religião Civil” dos Brasileiros? Revista Praia 
Vermelha 12. Primeiro semestre 2005. pp. 42-63. Disponível em: <http://www.ess.ufrj.br/
siteantigo/download/revistapv_12.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇO SOCIAL – 
Disponível em: www.cbciss.org. Acesso em: 01 out. 2011.
COLMAN, Evaristo. O que é Serviço Social? Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.
br/c_v1n1_desafio.htm>. Acesso em: 03 fev. 2014.
ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, v. 111. 1992.
FALCÃO, Frederico José. Resgate De Uma Década: a conjuntura político-social brasileira 
dos anos 80. Libertas - Volume – 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.
ufjf.br/revistalibertas/files/2010/01/artigo02_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico da língua portuguesa. José Jardim de Barro Jr. 
(org). [CD-ROM]. Rio de Janeiro Objetiva, 2001
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação 
profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
REFERÊNCIAS
16
REFERÊNCIAS
ICHIKAWA, Elisa Yoshie et alli. Ciência, Tecnologia e Gênero: Desvelando o Significado 
de Ser Mulher e Cientista. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 11 - Nú-
mero 1 - Jul/Dez 2008 Acesso em: 03 fev. 2014.
JUNQUEIRA, L. A. P. Organizações sem fins lucrativos e redes sociais na gestão das polí-
ticas sociais. In: CAVALCANTI, M. (org.) Gestão social, estratégias e parcerias: redesco-
brindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São 
Paulo: Saraiva, 2006.
LACERDA, Lélica Elisa Pereira de et alii. Do conservadorismo à moral conservadora no 
Serviço Social brasileiro. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 8 - Número 
2 - Jan/Jun 2006. Acesso em 24 nov. 2010.
MACHADO, Edinéia Maria; KYOSEN, Renato Obikawa. Política e Política Social. 1998. 
Disponível em: <www.ssrevista.uel.br/c_v3n1_politica.htm>. Acesso em: 15 nov. 2010. 
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especi-
ficidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.
PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994.
PINHEIRO, Lessi Inês Farias. Questão Social: um conceito revisitado. Disponível em 
<http://www.eumed.net/rev/cccss/03/fpod.htm>Acesso em 03 fev. 2014.
______. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação históri-
co-metodológica. 29ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
RIBEIRO, Iselda Corrêa. et alli. Meio ambiente e gestão social. Disponível em: <http://
www.aedb.br/seget/artigos04/161_161_A%20QUESTAO%20SOCIAL%20DO%20
MEIO%20AMBIENTE2.doc> Acesso em: 03 fev. 2014. 
SILVA, Carla Andréia Alves da. O sentido da reflexão sobre autonomia no Serviço Social. 
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 6 - Número 2 - Jan/Jun 2004. Aces-
so em 24 nov. 2010.
SUGUIHIRO, Vera Lucia Tieko (at all). O serviço social em debate: fundamentos teórico-
metodológicos na contemporaneidade. Revista Multidisciplinar da UNIESP. Saber Acadê-
mico. n º 07 – Jun/2009. 
TORRES, Mabel Mascarenhas. Atribuições Privativas Presentes no Exercício Profissional 
do Assistente Social: uma contribuição para o debate. Libertas - Volume 1 - Número 2 – 
Jun/2007. Disponível em: <http://www.mp.pb.gov.br/arquivos/psicosocial/servico_social/
atribuicoes.pdf> Acesso em 03 fev. 2014.
VELOSO, Renato. Serviço social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez, 
2011.
17
Estudo de Caso: atividade técnica utilizada durante o processo de acompanhamento, para 
elaboração de diagnóstico sobre determinado indivíduo, família e grupo, visando à realização 
de intervenções. Inclui coleta de dados sobre a história pessoal e social, sistematização das 
informações e produção de conhecimento.
Diagnóstico Social: instrumento dinâmico que permite uma compreensão da realidade 
social, incluindo a identificação das necessidades e a detecção dos problemas prioritários e 
respectivas causalidades, bem como dos recursos e potencialidades locais, que constituem 
reais oportunidades de desenvolvimento (DIAGNÓSTICO, s.d.).
Tradição Marxista: conjunto de elaborações teóricas formuladas pelas diversas correntes 
do marxismo, a partir da Teoria Social de Marx.
Diretriz/Diretrizes: normas gerais de caráter permanente, que orientam a tomada de 
decisão nos diversos escalões da organização, determinando prioridades e concentração 
de esforços para empreendimentos de maior importância. Uma diretriz é composta por 
uma meta e pelas medidas prioritárias e suficientes para atingi-la, princípios de exercício 
profissional da avaliação de programas com os quais a maioria concorda. 
Momento sensível: o momento sensível inclui tanto dados sensíveis (sensações, 
percepções – que refletem as propriedades particulares dos objetos e dos objetos íntegros, 
respectivamente) como elaborações mentais (representações – imagens sensoriais dos 
objetos que não exercem uma ação no momento atual). 
GLOSSÁRIO
18
Questão 1
Resposta: Alternativa D.
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Questão 4
Resposta: Alternativa A.
Questão 5
Resposta: Alternativa D.
Questão 6
Resposta: (p.167) O paradoxo, de acordo com Montano é propor que a primazia, o privilégio 
da prática sobre a teoria, e construir um conjunto de procedimentos técnicos operativos, 
que denominam de método profissional fundamentalmente interventivo (na prática) a partir 
da adoção de um método dialético de conhecimento teórico-científico, de interpretação e 
conhecimento da realidade.
Questão 7
Resposta: (p.171 - 173) O autor apresenta 2 equívocos: 1º- aqueles que defendem a 
perspectiva praticista confundem a “prática profissional” com “prática social”. A prática 
profissional, sendo parte da última, no entanto, não a esgota. 2º - Confundem “teoria” com 
“abstração”, com “generalização” e/ou “sistematização”.
GABARITO
19
Questão 8
Resposta: Montano (2007) justifica que as inovações do “Método BH” não conseguiram 
superar a segmentação positivista entre a ciência e técnica, a naturalização da realidade e 
o apriorismo metodológico. “Estas contribuições estão aprisionadas, portanto, como afirma 
Netto, num anel de ferro que não lhe permite consolidar a ruptura reproduzindo a essência 
das práticas tradicionais” (p. 171).
Questão 9
Resposta: A resposta dessa pergunta dependerá da pesquisa realizada pela dupla. Após 
a construção dos trabalhos as duplas poderão apresenta-los para sala, trocando assim, 
informações sobre o tema.
Questão 10
Resposta: (p.181). Carlos Montano apresenta 3 itens que conceituam a teoria do serviço 
Social e que devem ser elencados pelos alunos. Na mesma página apresenta a sua crítica a 
este conceito, ou seja, ressalta que esta concepção condena o Serviço Social à subordinação 
em face das outras disciplinas sociais, condena-o a produzir apenas um saber profissional 
instrumental: o diagnóstico e a sistematização da sua “própria prática”
GABARITO

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