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Caso Concreto 9 - Prática Simulada III (Penal)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DA CAPITAL 
 
 
 
 
IMPETRANTE, nacionalidade, estado civil, identidade nº__________, CPF Nº___________, 
OAB/RJ sob o nº__________, domiciliado e residente nesta cidade, com escritório à 
Rua____________, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência impetrar ordem de 
HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR 
Em favor de SERAJANE, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), identidade nº. XXX, 
CPF Nº. XXX, residente e domiciliada à_____________, contra ato ilegal praticado pelo 
Delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia da Capital, com fundamento no art. 5.º, 
LXVIII, da Constituição República Federativa do Brasil, em combinação com o art. 648, I, e 
art. 660, § 4º, ambos do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir: 
1. O Delegado do Distrito Policial da Capital (Autoridade Coatora) determinou, aos seus 
agentes, a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, sob o argumento de 
que pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio 
local. 
2. Algumas horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. 
3. A paciente, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no 
horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los. 
4. No entanto, a ordem emanada do Delegado de Polícia constitui ato ilegal, pois impõe à 
paciente restrição indevida em sua liberdade de locomoção, pois a prostituição não constitui 
fato típico. 
5. Portanto, não há justa causa para a efetivação da prisão da paciente, nos termos do art. 
648, I, do CPP, devido a atipicidade da conduta motivadora da ordem de prisão da Autoridade 
Coatora. 
6. Doutrina 
7. Jurisprudência 
DA CONCESSÃO DE LIMINAR 
Requer-se seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente, em favor de SERAJANE, 
para o efeito de, reconhecendo-se a ilegalidade praticada, determinar a imediata expedição de 
salvo-conduto, para que a paciente possa restabelecer a atividade de seu sustento. O 
cabimento da medida liminar justifica-se por ter ficado evidenciado o fumus boni juris (direito 
de permanecer, ir e vir para realização de suas tarefas laborais) e o periculum in mora (a 
ordem de prisão dada pela Autoridade Coatora e as prisões já realizadas). 
Posto isso, colhidas as informações da Autoridade Coatora e ouvido o Ministério Público, 
requer-se a definitiva concessão da ordem de habeas corpus, determinando-se a expedição de 
salvo-conduto em favor da paciente (art. 660, § 4º, do CPP). 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Rio de Janeiro, ____ de __________ de _____ 
 
 
 
Advogado 
OAB/RJ Nº. _____

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