Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ORÇAMENTO POR VOLUME DE CONSTRUÇÃO Premissa: os custos são proporcionais aos volumes construídos Menos usado que a avaliação de custo por área, por ser normalmente menos preciso Uso mais freqüente em edificações com usos específicos como: teatros, cinemas, igrejas, usinas, que se caracterizam por ocorrência de grandes e variadas alturas, sendo importante, portanto a influência do pé direito no projeto Prof. Dr. Marco Arancibia ORÇAMENTO PELA ESTIMATIVA DE REPRESENTATIVIDADE PERCENTUAL DOS SERVIÇOS Tem precisão superior aos orçamentos que consideram a área ou volume como referência Pode-se neste orçamento, usando como parâmetro a representatividade nos custos de cada grupo de serviços, definir os custos de serviço ainda não detalhados É necessário ter o projeto arquitetônico, para assim identificar aqueles serviços que serão orçados e aqueles que serão estimados em função de percentuais correspondentes aos serviços orçados e não orçados Nível de agregação dos serviços pode se variar para atender aos graus de precisão da estimativa Uso generalizado da decomposição do orçamento nos grandes itens de um orçamento discriminado Prof. Dr. Marco Arancibia COMPOSIÇÃO DO CUSTO TOTAL DO EDIFÍCIO, SEGUNDO PLANOS HORIZONTAIS, VERTICAIS E INSTALAÇÕES (HEINECK – UFSC – 1997) Classificação do elemento Composição % custo Total parcial Elementos formando planos horizontais Parte horizontal da estrutura 20,58 29,79 Contra-pisos 2,22 Acabamentos horizontais 6,99 Elementos formando planos verticais Parte vertical da estrutura resistente 4,03 41,38 Alvenaria e isolamento 8,72 Acabamentos verticais 14,49 Esquadria interna e externa 14,14 Instalações (cujos custos são semi- independentes das dimensões do edifício) Instalação sanitária e contra incêndio 8,22 23,74 Instalações de gás 4,69 Instalação elétrica 5,45 Elevadores 4,79 Compactador de lixo 0,59 Canteiro 5,09 5,09 COMPARATIVO PERCENTUAL DOS 12 GRANDES ITENS: EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS DE 8-12 PAVTOS, PADRÃO NORMAL COM ELEVADOR SERVIÇOS % DO CUSTO TOTAL Serviços preliminares e mov. terra 4,0 Estaqueamento 3,6 Estruturas 21,3 Alvenaria 7,5 Cobertura 0,8 Revestimento/pintura 14,5 Pisos e rodapés 6,3 Inst. Hidráulicas 10,7 Inst. Elétricas 5,4 Elevadores (mec.) 7,5 Esquadrias/ferragens 12,6 Serviços complementares e limpeza 4,0 TOTAL 100,00 COMPARATIVO PERCENTUAL DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS EM CASA DE 1 ou 2 PAVIMENTOS (TRAJANO – UFF) SERVIÇOS % DOS CUSTOS A – CUSTO BÁSICO Estrutura 8,5 Alvenaria 8,5 Revestimento 11,2 Pavimentação 7,7 Esquadrias 7,5 Ferragens 1,0 Vidros 1,2 Pintura 5,0 Inst.elétrica 4,6 Isnt. Hidro-sanitárias 4,9 Equip. sanitários 3,3 Calafetagem e limpeza 1,7 Prof. Dr. Marco Arancibia B – CUSTOS COMPLEMENTARES Trabalho em terra 4,0 Infra-estrutura 8,6 Cobertura e impermeabilização 5,5 Outros custos 1,3 C- CUSTOS INDIRETOS Serviços iniciais 11,5 Complementação de obra 4,0 Total 100,00 Prof. Dr. Marco Arancibia REPRESENTATIVIDADE PERCENTUAL DOS CUSTOS DOS GRANDES GRUPOS DE SERVIÇOS DE UM EDIFÍCIO (SCHMITT – UFRGS – 1999) SERVIÇOS % DOS CUSTOS Serviços iniciais 3,60 Instalações provisórias 2,48 Movimento de terra 0,36 Fundações, elementos de contenção 0,73 Supra estrutura 27,39 Elementos divisórios 4,15 Esquadrias 9,40 Acabamento de peitoris e soleiras 0,15 Acabamento de elementos divisórios 13,97 Acabamento de tetos 3,41 Acabamento de pisos 9,73 Cobertura 1,51 Instalações de esgoto pluvial 0,21 Instalações elétricas 6,83 Instalações telefônicas 0,50 Instalações de pára-raios 0,11 Instalações Antena Externa/TV a cabo 0,31 Instalações hidráulicas 4,24 Instalações de esgoto sanitário 0,91 Despesas de consumo 2,01 Administração da obra 5,23 Serviços finais e complementares 2,76 SERVIÇOS % DOS CUSTOS Prof. Dr. Marco Arancibia Código Serviço % do custo total 01 Serviços iniciais 4,0 02 Movimentação de terra 2,9 03 Estaqueamento/fundações 4,5 04 Estrutura 6,7 05 Alvenaria 5,1 06 Cobertura 11,5 07 Revestimentos de argamassa 8,8 08 Revestimento cerâmico piso/parede 6,2 09 Pintura 4,6 10 Instalações hidráulicas 3,3 11 Instalações elétricas 4,3 12 Esquadrias, ferragens e vidros 9,8 13 Mão-de-obra empreitada 25,6 14 Administração/custos gerais 2,7 TOTAL 100,0 ORÇAMENTO RESIDÊNCIA EM SC (Arancibia) Código Serviço % do custo total Custo (R$) 01 Serviços iniciais 1,84 10358,46 02 Infraestrutura 9,49 53.474,00 03 Supraestrutura 14,51 81.769,04 04 Cobertura e impermeabilizações 5,27 29.694,26 05 Divisórias 4,69 26.411,97 06 Esquadrias e vidros 12,28 69.928,43 07 Revestimentos de argamassa 4,65 26.186,46 08 Revestimentos de pisos e paredes 21,04 118.581,29 09 Pintura 7,14 49.219,50 10 Instalações hidráulicas 9,13 51.444,12 12 Louças e metais 4,10 23.099,27 13 Instalações elétricas/dados 4,12 23.238,58 14 Serviços complementares 1,74 9.817,50 TOTAL 100,0 563.523,74 ORÇAMENTO RESIDÊNCIA EM SC (Arancibia, maio 2007) Prof. Dr. Marco Arancibia DESCRIÇÃO 2 andares, 03 suítes, quarto hóspedes, telha de fibrocimento, piscina de 50 m2, tratamento de água pluvial, aquecimento solar, alvenaria e dry-wall, forro de gesso, esquadrias em vidro temperado, pisos em porcelanato e madeira, piso estruturado no térreo. Padrão de acabamento - Alto Não inclui - Projeto, BDI (Gerenciamento), Taxas INSS/ISS Área da casa = 575,00 M2 Custo da construção = R$ 563.523,74 (450.000 MAT. – 113,523,74 MO) Custo do gerenciamento = R$ 60.000,00 Impostos Mão-de-obra empreitada (18%) = R$ 20.434,27 Custo total = R$ 643.958,01 Custo por m2= 643.958,01/575 = R$ 1119,92/m2 Custo em relação ao CUB (maio 2007) residencial “Alto Padrão” (R$ 1.040,23) = 1119.92/1.040,23 = 1,08 CUBs OBTENÇÃO DE INDICE ATUALIZAÇÃO Custo atualizado para Abril 2013 = 1,08x1572,15 = R$ 1697,72/m2 ORÇAMENTOS DITOS EXATOS Orçamento discriminado pode ser considerado a primeira tentativa de modelagem dos custos de uma obra Apresenta as melhores possibilidades de bons resultados, vista a profunda análise do projeto que será executada Orçamento discriminado baseia-se na idéia de divisão da obra em serviços Cada serviço gera um custo Cada serviço tem uma quantidade determinada a executar no projeto Somatório dos custos dos serviços define o custo da obra Acrescentando-se o lucro da empresa, temos o preço da obra Para definir o custo de um serviço, usa-se o conceito de composição unitária de custo Prof. Dr. Marco Arancibia DOCUMENTAÇÃO DE APOIO DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS Descrições literais a respeito da qualidade, marcas, tipos, cores de materiais, qualidade de mão-de-obra e modo de execução dos serviços ESPECIFICAÇÕES As vezes confundidas com discriminações técnicas, estabelece características, condições ou requisitos necessários à boa qualidade de matérias-primas e produtos industriais semi-acabados Prof. Dr. Marco Arancibia MEMORIAL DESCRITIVO Resumo da parte ou totalidade das discriminações técnicas de uma obra, elaborado para um fim específico (vendas, orçamentos, financiamento), procurando descrever o projeto a ser executado, da melhor forma possível, segundo seus objetivos DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Relação de todos os serviços a serem orçados para a execução de uma obra Prof. Dr. Marco Arancibia COMPOSIÇÃO UNITÁRIA DE CUSTO UNIDADE DE MEDIDA DA QUANTIDADE DE SERVIÇOS Depende das características dos serviços, pode ser m, m2, m3 ou número de unidades INSUMOS Material Mão-de-obra Equipamento Prof.Dr. Marco Arancibia SERVIÇO: Argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada no traço 1:2:9 UNIDADE: m3 Compo- nentes Con- sumo Unid. Custo Insum. Custo parcial Cimento 162 Kg 0,36 58,32 Cal hidratada 162 Kg 0,24 38,88 Areia úmida 1,2 m3 35,00 42,00 Betoneira 5,0 h 1,10 5,50 Servente 5,0 h 6,89 34,45 Leis sociais* Custo total 179,15 Leis sociais já inclusas no custo do servente EXEMPLOS DE COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS DE CUSTO SERVIÇO: Reboco de parede e= 2cm com argamassa de cimento, cal e areia 1:2:8 UNIDADE: m2 Compo- nentes Con- sumo Unid . Custo Insum. Custo parcial Cimento 3,640 Kg 0,36 1,31 Cal hidratada 3,640 Kg 0,24 0,87 Areia média 0,024 m3 35,00 0,84 Mão Obra Empreitada 1,000 m2 13,00 13,00 Custo total 16,02 Ainda devem ser acrescentadas as perdas de material Prof. Dr. Marco Arancibia CADERNO DE ENCARGOS Publicações cuja finalidade é estabelecer princípios para a elaboração de projetos e execução dos serviços de obra No caso de órgãos públicos o caderno de encargos visa padronizar o projeto, o orçamento e a execução das obras para as quais fornecem recursos A evolução de técnicas e materiais utilizados nos processos de edificação requer uma constante atualização dos cadernos de encargos, devendo também ser confrontados com as práticas regionais Principalmente, deve ser um guia para que a discriminação técnica atinja o grau de detalhamento que possibilite maior precisão na estimativa de custo, evitando o esquecimento de serviços relevantes Prof. Dr. Marco Arancibia Rio Sena Especificações básicas Apartamento tipo 1 e 2 Estar Social e Jantar Piso: granito capri colonial ou arabesco Parede e teto: massa corrida e tinta PVA Rodapé: h=7cm – granito capri colonial ou arabesco Lavabo Piso: granito capri colonial ou arabesco Parede: massa corrida e tinta PVA Teto: massa corrida e tinta acrílica sobre forro de gesso Rodapé: h=7cm – granito capri colonial ou arabesco Bancada: em granito capri colonial ou arabesco Louça: cuba de embutir e vaso sanitário com caixa acoplada Prof. Dr. Marco Arancibia Sacada Piso: granito capri colonial ou arabesco Parede e teto: conforme projeto de fachada Rodapé: h=7cm – granito capri colonial ou arabesco Estar Íntimo Piso: granito capri colonial ou arabesco Parede e teto: massa corrida e tinta PVA Rodapé: h=7cm – granito capri colonial ou arabesco Terraço com churrasqueira Piso: granito capri colonial ou arabesco Parede: conforme projeto de fachada Teto: conforme projeto de fachada Rodapé: h=7 cm – granito capri colonial ou arabesco Churrasqueira: em alvenaria com acessórios em aço INOX Bancada: granito com cuba INOX Suítes, Dormitórios e Circulação Piso: madeira laminada Parede e teto: massa corrida e tinta PVA Rodapé: madeira Prof. Dr. Marco Arancibia ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DISCRIMINADO Pela equipe de custos da empresa Resultados de melhor qualidade, pois os encarregados de orçar, tem ligação mais próxima com os projetistas e/ou executores da obra Utilizando serviços de consultoria Não há um conhecimento mais profundo das técnicas empregadas e portanto, os resultados baseiam-se em dados médios e não específicos de uma empresa Prof. Dr. Marco Arancibia PROCESSO ORÇAMENTÁRIO Recebimento dos Projetos Análise preliminar de Projetos e documentação técnica Definição da discriminação orçamentária (Listagem de serviços) Requerimento de informações técnicas adicionais Definição de composições unitárias Análise detalhada de projetos documentação técnica e identificação de processos construtivos Levantamento de quantitativos de serviços Pesquisa de preços de insumos Fechamento do orçamento (BDI, custos indiretos, memoriais, obtenção de índices) Verificação dos dados do orçamento Planejamento da obra Controle de custos durante a execução Atualização do orçamento RECEBIMENTO DO PROJETO Deve ser feita apresentação oral do projetista e construtor, pois isto substitui horas de análise e interpretação de material escrito e gráfico Deve ser exigida uma discriminação técnica ou mais abrangente possível Normalmente, não são elaboradas boas discriminações técnicas pelos projetistas, tendo assumido o orçamentista esse tipo de tarefa Prof. Dr. Marco Arancibia ANÁLISE PRELIMINAR DO PROJETO Análise de plantas Verificar existência de projeto arquitetônico, projeto estrutural, projeto de fundações, projetos das instalações Consultar discriminações técnicas para esclarecer dúvidas. Não esclarecida a dúvida, deverá ser consultado o projetista Na falta de plantas, deverão ser dadas definições junto ao projetista e construtora Prof. Dr. Marco Arancibia DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PADRÃO Lista exaustiva de itens para facilitar a identificação dos itens que ocorrem no projeto Quando há discriminação técnica é completa, a verificação da ocorrência dos serviços é facilitada Quando há discriminações técnicas incompletas, o orçamentista pode definir os serviços a partir da discriminação orçamentária padrão Prof. Dr. Marco Arancibia ANÁLISE DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS Reconhecer o nível de detalhe das descrições Esclarecer detalhes omissos junto ao projetista e construtor Perceber todos os detalhes relacionados execução Prof. Dr. Marco Arancibia DEFINIÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA É a listagem de todos os serviços a serem orçados A definição da discriminação orçamentária consiste na identificação dos itens (serviços) que ocorrem na edificação projetada A definição dos itens não só ocorre pela citação no memorial descritivo, mas também pela análise lógica da seqüência de serviços para a execução da obra Registrar a discriminação orçamentária em planilha, com definição das unidades de medida e respectivo quantitativo Identificar serviços de referência e serviços básicos Prof. Dr. Marco Arancibia MACRO – ITENS DA DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PADRÃO 1. Serviços iniciais 2. Instalações provisórias 3. Movimento de terra 4. Fundações e elementos de contenção 5. Estrutura 6. Elementos divisórios 7. Esquadrias 8. Acabamento de peitoris e soleiras 9. Acabamento dos elementos divisórios 10. Acabamento de tetos 11. Acabamento de pisos 12. Coberturas 13. Instalações de esgoto pluvial 14. Isolamento térmico 15. Instalações elétricas 16. Instalações telefônicas 17. Instalações de pára-raios 18. Instalações de antena externa para TV/AM/FM 19. Instalações hidráulicas (consumo/reserva de inc.) 20. Instalações de esgoto primário 21. Cercas e grades 22. Poços 23. Instalações de despejo de lixo 24. Despesas de consumo 25. Administração da obra 26. Serviços finais e complementares MACRO – ITENS DA DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA TCPO - PINI 1. Serviços iniciais 2. Instalações do canteiro 3. Movimento de terra 4. Serviços gerias internos 5. Infra-estrutura 6. Supra-estrutura 7. Paredes e painéis 8. Esquadrias de madeira 9. Esquadrias metálicas 10. Vidros 11. Cobertura 12. Impermeabilização 13. Isolamento térmico 14. Forro 15. Revestimento de paredes internas 16. Revestimento de paredes externas 17. Pisos 18. Instalações hidráulicas 19. Instalações elétricas 20. Pintura 21. Serviços complementares externos 22. Equipamentos Prof. Dr. Marco Arancibia REQUISITOS PARACRIAR UMA COMPOSIÇÃO Materiais detalhados Técnica de execução Equipe de trabalho e sua produtividade Perdas a serem consideradas Operações de transporte a serem consideradas Equipamentos e ferramentas a serem consideradas Prof. Dr. Marco Arancibia Exemplo: CONCRETO PARA PILARES Será considerado preparo, lançamento e transporte? Resistência característica do concreto? Será preparado em obra ou pré misturado? Para concreto preparado em obra, qual o traço, consumo e perdas de cada material? O concreto pré-misturado será bombeado? Como será feito o transporte do concreto? Serão feitas passarelas para levar o concreto até as formas ou se transitará sobre a forma da laje? Qual a equipe de lançamento e sua produtividade? Qual a equipe de preparo e sua produtividade? Como será feita a cura? Prof. Dr. Marco Arancibia DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO Para cada serviço identificado deverá existir uma composição unitária de custos Cada composição deverá abranger as operações imaginadas como incluídas em cada serviço. Por exemplo, num serviço descrito como piso de concreto poderão estar incluídos: Preparo do concreto Corte, dobra e montagem do aço Transporte do concreto Lançamento do concreto Cura Tratamento de juntas Prof. Dr. Marco Arancibia Em muitos casos é necessário criar composições especiais que atendam as características particulares de cada obra. PE: – Churrasqueira a carvão, incluindo alvenaria, base, coifas, revestimento com isolamento e acabamento em aço INOX. – Concreto de alta densidade, para uso em laboratórios – Pontos hidráulicos com uso de sistema PEX, com utilização de tubos flexíveis de polietileno reticulado e conexões próprias. Cuidar de não incluir uma operação em duas composições ou não considerar sua existência em nenhuma composição Prof. Dr. Marco Arancibia COMPOSIÇÃO DE ALVENARIA (M2) Dados Medida do tijolo (9x19x19) assentado de pé Junta vertical e horizontal e = 1 cm Argamassa feita em obra 1:2:11 com consumo (m3) Cimento – 162 Kg Cal – 162 Kg Areia – 1,2 m3 Betoneira – 5 hm Servente – 5 hh Equipe 1 pedreiro + ½ servente assentam 500 blocos por dia Índices de desperdício Cimento – 10%, Bloco – 10% Cal – 10% Areia – 10% Custo de insumos Bloco cerâmico – R$ 520/milheiro Cimento – R$ 18,50/saco de 50 Kg Cal – R$ 4,8/saco de 20 kg Areia – R$ 35/m3 Betoneira – R$ 2,0/h Pedreiro – R$ 11,50/h Servente – R$ 8,00/h 19 19 9 20 20 MÓDULO BLOCO CÁLCULO DE ÍNDICES DE CONSUMO Número módulos por m2 = 1,0/(0,20x0,20) = 25 un Número blocos = 25 x 1,1 (desp.)= 28 un Argamassa = (0,19+0,2)x0,09x0,01= 0,00035 m3/módulo Argamassa por m2 = 25x0,00035 = 0,00875 m3 Cimento = 0,00875 x 162 x1,1 (desp.)= 1,56 kg/m2 Cal = 0,00875 x 162 x1, 1 (desp.) = 1,56 kg/m2 Areia = 0,00875 m3 x 1,2 x 1,1 (desp.) = 0,012 m3/m2 Betoneira = 0,00875 x 5 = 0,044 h/m2 Servente = 0,00875 x 5 = 0,044 h/m2 Mão-de-obra 8 hp --- 500 un 4 hs --- 500 un 0,45 hp --- 28 un 0,22 hs --- 28 un Insumo Unidade Quantidade Custo Unit. Custo Parc. Cimento kg 1,56 0,37 0,58 Cal kg 1,56 0,24 0,37 Areia m3 0,012 35,00 0,42 Tijolo milh. 0,028 520,00 14,56 Pedreiro hh 0,45 11,50 5,18 Servente hh 0,26 8,00 2,08 Betoneira hm 0,044 2,00 0,09 RESUMO DA COMPOSIÇÃO TOTAL R$ 23,28/m2 COMPOSIÇÃO DE LAJE NERVURADA (concreto, tijolo, aço) Dados 01 pedreiro + 02 serventes fazem o lançamento de 15 m3 por dia 02 serventes transportam e colocam 1000 blocos cerâmicos em 04 horas 01 armador + 01 servente cortam, dobram e montam 180 Kg de aço por dia Custo de insumos Concreto usinado – R$ 250/m3 Aço – R$ 3900/ton aço 8 mm – 0,40 kg/m Bloco cerâmico – R$ 450/milheiro aço 10 mm – 0,63 kg/m Armador/pedreiro - R$ 11,50/h Servente – R$ 8,00/h CORTE T T T T T T T T T PLANTA 40 12 40 12 40 4 0 1 2 4 0 1 2 4 0 1 5 5 40 12 40 12 T T 8mmc/25 cm (dois sentidos) 10mm - 2x Desperdício a considerar 10% tijolo, 10% aço, 03% no concreto CÁLCULO DE ÍNDICES DE CONSUMO Módulo 0,52x0,52 = 0,27 m2 Concreto por módulo = 0,52x0,12x0,15+0,4x0,12x0,15+0,52x0,52x0,05= 0,03008 m3 Concreto por m2 = (1/0,27)x0,03008 = 0,1114 m3 x 1,03 (desperd.) =0,1148 m3 Tijolo por m2 = (1/0,27) = 3,7 un. X 1,1 (desperd.) = 4,07 Aço 8 mm por m2 -- (1/0,25) x 2 x 0,4 = 3,2 Kg 10 mm por módulo – 4 x 0,52 x 0,63 = 1,31 Kg 10 mm por m2 = 1,31/0,27 = 4,85 Kg Mão-de-obra Tijolo - (8hs/1000) x 4,07 = 0,033 hs/m2 Aço - (8ha/180) x 8,86 = 0,39 ha/m2 (8hs/180) x 8,86 = 0,39 hs/m2 Lançamento - (8hp/15)X0,1148 = 0,06 hp/m2 (16hs/15)X 0,1148 = 0,12 hs/m2 Insumo Unidade Quantidade Custo Unit. Custo Parc. Concreto m3 0,1148 250,00 28,70 Aço kg 8,86 3,90 34,55 Tijolo milh. 0,0041 450,00 1,85 Pedreiro hh. 0,06 11,50 0,69 Armador hh 0,39 11,50 4,49 Servente hh 0,54 8,00 4,32 TOTAL R$ 74,6/m2 Total 8,05 Kg/m2x1,1(desp.)= 8,86 Kg/m2 RESUMO DA COMPOSIÇÃO 8 hs --– 1000 un 0,033 hs -– 4,07 un 8 hs --– 180 kg 0,39 ha -– 8,86 kg
Compartilhar