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Aula 6 Gêneros Staphylococcus e Streptococcus

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Gênero 
Staphylococcus
Profa Dra Denise Soledade P . Pere ira
Introdução
• Pertencem à Família: Micrococcaceae
• Arranjo em cachos 
• Cocos gram positivos
• Dimensões: entre 0,5 a 1,5µm
• Não esporulados; 
• Imóveis
• Aeróbios ou anaeróbios facultativos
Introdução
• Habitat: solo, água, plantas e objetos
• Colonizam o trato respiratório superior e superfícies
epiteliais de homens e animais.
• Gênero compreende cerca de 35 espécies
• Importância Veterinária: Staphilococcus aureus
S. intermedius
S. epidermidis
S. hyicus
Estrutura polissacarídica que reveste a célula. Sua função é proteger 
a célula bacteriana contra a fagocitose.
Utilizada para identificação dos diferentes soros tipos (CP4, CP8,...)
Fatores de Virulência
1. CÁPSULA
Proteína de superfície da parede celular que possui afinidade
para ligar-se à porção Fc das IgG, impedindo a opsonização e
a fagocitose.
Fatores de Virulência
2. PROTEÍNA A
Fatores de Virulência
3. Toxinas Hemoliticas (α, β e γ) 
Toxina α – Também conhecida com α hemolisina. Liga-se à
membrana celular, atuando sobre os lipídeos e induz a
formação de poros.
Toxina β – atua sobre os fosfolipídios 
Toxina γ – atuação inespecífica 
Fatores de Virulência
4. Toxinas Citolíticas
Leucocidina – Liga-se à membrana celular de leucócitos e
induz a formação de poros . Lisa leucócitos
Fatores de Virulência
5. Toxinas Esfoliativas
Esfoliatinas
Toxinas que degradam as moléculas de adesão do epitélio
cutâneo (desmossomos).
Fatores de Virulência
5. Toxinas Esfoliativas
Toxinas responsáveis pela Síndrome da pele Escaldada.
Caracterizada pelo aparecimento de bolhas e vesículas
cutâneas, seguidas de descamação das camadas superficiais
da pele
Fatores de Virulência
6. Enterotoxinas
TSST - 1 (Toxina da Síndrome de Choque Tóxico)
São toxinas com atividade superantigênica:
Estimulam intensamente os linfócitos T a
produzirem citocinas
Intoxicação Alimentar Estafilocócica
Resulta da ingestão de alimentos contaminados com cepas
produtoras de enterotoxinas.
Alimentos mais comumente contaminados são: carne
processadas, produtos de padaria, salada de batata,...
Após 2-6h da ingestão de alimentos contaminados surgem os
sintomas: dores abdominais, náuseas, diarreia e vômitos
Fatores de Virulência
6. Enterotoxinas
AÇÃO BACTERIANA
Se propagam por contato direto e indireto
Após proliferação e colonização: abcessos e destruição tissular
Depende da produção de fatores de virulência (cápsula, enzimas,
toxinas)
Ocorrência depende de fatores relacionados ao hospedeiro ou
ambiente
Foco inflamatório com 
destruição celular: pus
Principal agente causador S. aureus; Causada também pelo S.
epidermidis.
◦ Clínica: anorexia, febre, edema, endurecimento e dor das glândulas
mamárias
◦ Subclínicas: aumento da contagem das células somáticas (CCS)
Transmissão ocorre, principalmente, durante a ordenha (mãos de
ordenadores ou teteiras)
Principais Doenças
Mastite
Ocorre no mundo todo.
Atinge suínos lactantes e recém desmamados
Caracteriza-se por excessiva secreção sebácea, esfoliação e
exsudação da pele
Mortalidade pode chegar a 90%
Invasão através de picadas de insetos
Principais Doenças
Epidermite Exudativa suína
Principal agente causador S. epidermidis.
◦ Dermatites
◦ Otites
◦ Endometrite
◦ Cistite
◦ Infecções por feridas
Principais Doenças
Em cães e gatos 
Contaminação de alimentos por manipuladores colonizados nas
fossas nasais ou com infecção de pele;
Uma vez contaminado, se o alimento permanecer em
temperatura ambiente, ocorrerá o crescimento bacteriano e
produção de toxinas.
Principais Doenças
Intoxicação Alimentar
DIAGNÓSTICO
• Importante: coleta de material
✓ Deve ser a partir de lesões fechadas
• Cultivo: meio enriquecido adicionado de sangue de
carneiro (ágar sangue) – pode produzir hemólise
• Meio seletivo: adicionar NaCl a 7,5% e manitol
• Sorologia e análise de DNA
Diagnóstico Laboratorial
Meio de Cultura
Ágar Manitol Salgado Ágar Sangue
Coloração de Gram Apresentam-se em agrupamentos 
Cocos gram positivos 
Diagnóstico Laboratorial
Microscópia
Coagulase Positiva (CP)
◦ Staphylococcus aureus
◦ Staphyloccus intermedius
Coagulase Negativa (CN)
◦ Staphyloccus epidermidis
Classificação
As CP são as + patogênicas
Principais grupos:
Conjugada: enzima ligada as moléculas da superfície da
parede celular, converte o fibrinogênio em fibrina.
Livre: S. aureus produzem enzimas
livres (extra celular), converte o
fibrinogênio em fibrina.
Coagulase Conjugada
(lâmina)
Coagulase Livre
(tubo)
Diagnóstico Laboratorial
Teste da Coagulase
Gênero 
Streptococcus
Introdução
Família: Streptococcaceae
Streptococcus Enterococcus
• Dispõem-se em cadeia
• Cocos gram positivos
• Dimensões: entre 0,5 a 1,0µm
• Não esporulados; 
• Imóveis
• Aeróbios ou anaeróbios facultativos
Introdução
• Microrganismos cosmopolitas
• Importantes saprófitas do leite e dos produtos lácteos
• Encontram-se presentes na pele e mucosas do trato
respiratório, genital e digestivo
1. Quanto ao padrão hemolítico:
o β hemolítico provoca hemólise total
o α hemolítico provoca hemólise parcial
o γ hemolítico ausência de hemólise
Classificação
Microrganismos de classificação mais complexa:
2. Quanto às características antigênicas:
Rebecca Lancefield (1933) - Dividiu em vários grupos (A, B, C,...,
W) em função da composição antigênicas.
De acordo com a composição do carboidrato C presente na parede
celular.
Classificação
Grupo Espécie
Grupo 
Hemólise
A S. Pyogenes β hemólise
B S. agalactiae β hemólise
C S. equi, S. equisimilis. β hemólise
D S. bovis Não hemolítica; 
ocasionalmente α
G S. dysgalactae β hemólise
- S. pneumoniae α hemólise
Principais espécies de importância médica veterinária e humana
Cápsula de ácido hialurônico, que interfere na fixação de 
fagócito, inibindo a fagocitose.
Fatores de Virulência
1. CÁPSULA
Proteína de superfície da parede celular, associada as
fimbrias, principalmente dos grupos A e C.
Possui ação antifagocítica, protegendo a célula contra os
leucócitos.
Fatores de Virulência
2. PROTEÍNA M
• Exotoxinas pirogênicas
estreptocócicas (Spe)
• Toxina da Síndrome do 
Choque Tóxico (TSST)
3. Toxinas superantigênicas
Fatores de Virulência
Antígeno: 0,01 a 0,1% de cél. T
Superantígenos: 5 a 20% de cél. T 
Proteínas hemolíticas. Lisam as células sanguíneas
(hemácias, leucócitos e plaquetas).
Fatores de Virulência
3. Hemolisinas (ESTREPTOLISINAS S e O)
DNAses
Proteases
Hialuronidases – (destrói o ác. hialurônico)
Fatores de Virulência
4. Enzimas
Estreptoquinases = (fibrinolisina)
Fatores de Virulência
4. Enzimas
Piodermite superficial (infecção localizada e purulenta)
Contato direto com indivíduos ou fômites infectados
Contaminação de tecidos subcutâneos
Ocorre principalmente nos filhotes
Tratamento: cefalosporina (tópica ou oral)
Principais Doenças
Pioderma (Impetigo)
Streptococcus agalactae é o principal causador de mastite em
bovinos de raça leiteira
Principais Doenças
Mastite
Bactéria toma 
glândula mamária 
pelo canal do teto
Patogenia da Mastite
Proliferação nos 
ductos lácticeos e 
alvéolos
Inflamação aguda 
acompanhada de fibrose.
Aspecto entumecido e 
quente
Infecção grave de tecido moles
Caráter agudo, multissistêmica, caracterizada por febre,
descamação e falência múltipla dos órgãos.
Mortalidade 10 – 50%
Principais Doenças
Síndrome doChoque Tóxico
➢ Secreção do trato respiratório superior
➢ Exsudato de ferida
Diagnóstico Laboratorial
Bacterioscopia
Coloração de gram Cocos gram positivos
Em cadeia
➢ Isolamento em ágar sangue
(padrão de hemólise)
➢ Identificação
Provas bioquímicas e sorológicas
Diagnóstico Laboratorial
Teste da Catalase
Catalase negativa
Eliminação
• Pasteurização
• Hipoclorito à 5%
• Desinfetantes iodados
• Água fervente
Tratamento
• Penicilina
• Cefalosporina
• Eritromicina
• Clorafenicol
Infecções graves: Penicilina + Aminoglicosídeo

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