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XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Intensivo Modular Semanal EXAME DE ORDEM Complexo Educacional Damásio de Jesus CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO DISCIPLINA DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 03 EMENTA DA AULA 1. Estrutura e Organização da Administração Pública GUIA DE ESTUDO 1. Estrutura e Organização da Administração Pública Formadas por órgãos – Teoria do Órgão, não possui personalidade jurídica, não tem capacidade processual para ser autor e réu. Quando se fala em administração direta e indireta, são figuras que estão dentro da administração. Preservar o interesse da Administração Pública. Exceção: ORGÃO PODE IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA. Órgão é impessoal – os órgãos estão sujeitos a subordinação hierárquica e portanto, atua por imputação volitiva. É criada e extinta segundo a CF/88: órgão só pode ser criado e extinto por lei desconcentração administrativa (Decreta autônomo só pode organizar órgãos, apesar deste decretos poderem extinguir CARGOS vazios ou desocupados. Todo órgão é sempre de regime público (não existe órgão de regime privado.) Administração Indireta É o conjunto de pessoas jurídicas estatais criadas ou autorizadas por lei de descentralização administrativa. Por possuir personalidade jurídica própria, a pessoa da administração indireta possui patrimônio próprio, exerce direito e obrigação em nome próprio e possui plena capacidade processual. Estas pessoas NÃO estão hierarquicamente subordinadas – atuam com autonomia de forma pessoal respondendo pelos danos causados. E a pessoa política a qual pertence terá responsabilidade subsidiária, quando a pessoa estatal não tiver condição financeira para integralizar a indenização. Definições de Pessoa Jurídicas: 5 tipos XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Intensivo Modular Semanal EXAME DE ORDEM Complexo Educacional Damásio de Jesus Autarquias – Criadas por lei para prestação de serviços públicos e seu regime jurídico é público. (Estão obrigadas a licitar, concursar agentes, prestar contas, contratar servidores estatutários e pagam seus credores conforme art. 100, CF/88, pode pagar em dinheiro): o Até o limite: em dinheiro sob oficio RPV o Acima do limite de 60 salários mínimos: por precatória. o Autarquia: integra a fazenda pública e portanto: condenadas acima de certo valor haverá reexame necessário ou duplo grau. Quando em revelia não sofrem os efeitos da presunção de veracidade ou da pena de confissão. Possuem prazo privilegiado – prazo em quadruplo para responder (contestação, reconvenção e exceção) em dobro para recorrer. As autarquias podem ser comum (tal como INSS), espécies de ensino superior (USP) ou de fiscalização profissional, tal como conselho regional de medicina. Nestas o agente é pela CLT (concursado) e o dirigente é previamente eleito por sua categoria ou entidades. Podem ser agências reguladoras, são autarquias, espécie de fiscalização de concessionária e o seu dirigente possui mandado fixo por prazo determinado. OBS: A OAB era autarquia de regime especial, mas para o STF, deixou de ser, e agora é ente estatal sui generis. Para a jurisprudência, ela perdeu as prerrogativas da fazenda pública. Fundação Pública São apenas autorizadas por lei, suas competências são fixadas por lei complementar e em regra a fundação pública, adota regime público sendo integralmente equiparado a autarquia comum. Excepcionalmente pode adotar regime privado possuindo então regras próprias caso a caso. Associações Públicas A lei 11.107, permite que as pessoas políticas 9União, Estados e Municípios), possam firmar entre eles, um grande consórcio público para grandes obras ou serviços, a partir do consorcio será criado uma associação público. Quando adotarem direito público, serão integralmente equiparadas a uma autarquia - e quando adotarem regime privado possuíram regras próprias caso a caso. XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Intensivo Modular Semanal EXAME DE ORDEM Complexo Educacional Damásio de Jesus Empresa Pública + Sociedade de Economia Mista É comum em ambas: autorizadas por lei, são sempre de regime privado, sujeitos as mesmas obrigações tributárias, previdenciárias, comerciais e trabalhistas da empresas privadas concorrentes, quando explorarem atividade econômica. Por expressa previsão de lei, não podem falir nem fazer plano de recuperação. Distinções Empresas Públicas Sociedade de Economia Mista Sem finalidade Lucrativa Possui finalidade lucrativa Qualquer perfil Sempre Sociedade Empresarial Anônimo Capital Social e integralmente público com sócios públicos Capital social privado e público, com sócios privados e públicos, desde que o ESTADO, seja o acionista controlador do direito a voto, ainda que não seja, o acionista majoritário. 2. Responsabilidade Civil do Estados Definição: É a obrigação atribuída ao poder Público, de indenizar os danos causados á terceiros, pelos seus agentes agindo nesta qualidade. Reflexos importantes: O dano pode ser material ou mora Para entrar com ação, o dano deve ser causado por agente público. Art. 37, §6, CF/88. A expressão agentes públicos envolve todas as pessoas que se encontra dentro da Administração Pública. Agindo nesta qualidade, o agente tem que ter causado danos atuando na administração pública. A vítima entra com ação contra o Estado XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Intensivo Modular Semanal EXAME DE ORDEM Complexo Educacional Damásio de Jesus A responsabilidade do Estado é objetiva, na variante do risco administrativo, independe de culpa ou dolo. Nexo de causalidade – a vítima deverá demonstrar que o dano que ela experimentou (consequência) resultou da prestação de um serviço público (a causa). Pela variante do risco Administrativo, acionada em juízo pela vítima, o Estado só responderá pelos danos efetivamente causados por ele. Sendo assim, poderá usar em sua defesa, caso fortuito, força maior e ou culpa da vítima para excluir ou atenuar a sua responsabilidade (excludente ou atenuante). Prazo para a vítima entrar com Ação: Decreto 20.910/1932 PRAZO de 5 anos. Ação de regresso contra o agente público, que tem como responsabilidade subjetiva. (Prazo é imprescritível para o Estado – art. 37, § 5º, CF/88). DICA: Toda vez que alguém, sofre um dano resultante da prestação de um serviço público, o STF tem entendimento consolidado de que a responsabilidade sempre será OBJETIVA.
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