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SISTEMA NERVOSO 3

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Transcrição aula 3 – Sistema nervoso
 
Vias de processamento: o sistema nervoso periférico e o sistema nervoso autônomo, que é parte do
periférico, mas que tem função de controle de víscera.
* Sistema nervoco central (SNC) = encéfalo + medula espinhal
* Sistema nervoso periférico (SNP) = glânglios nervosos e nervos
O sistema nervoso periférico são os gânglios nervosos, onde vão ficar os corpos celulares, e os nervos
cujas raízes nervosas emergem da medula espinhal e que vão formar, então, os nervos periféricos que
se distribuem por todo o nosso corpo. Além dos nervos espinhais temos também os nervos cranianos.
 
VIAS DE PROCESSAMENTO
Nós temos 5 vias de entrada de informação no sistema nervoso que são referentes aos nossos
sentidos: Visão (sentido principal dos humanos), tato, olfato, paladar e audição.
Toda a informação do meio externo vai entrar por uma dessas vias (via visual, auditiva, do tato, olfatória
ou da degustação). Logo, captamos a informação do meio externo com o qual temos que interagir . É
necessário que esta informação do meio externo chegue em última análise ao cortex cerebral, que é a
instância superior de processamento do sistema nervoso, mas antes de chegar nele ela passa por
estágios de processamento ao longo desta via. Cada via tem uma origem diferente, tem uma forma de
processamento diferente e tem núcleos diferentes, mas o que elas têm em comum são os receptores de
entrada, que estarão ou na superfície da pele, ou na retina, ou na orelha interna, ou na porção superior
da cavidade nasal. Esses receptores captam a informação do meio e necessitam de vias que levem
essa informação para as diversas partes do sistema nervoso, para esta informação ser processada e
gerar alguma ação. Por exemplo: a informação que vai chegar mais tarde pra mim, perto da hora do
almoço, eu vou passar pelo corredor e vou sentir através da via do olfato o cheiro de comida e isso vai
fazer com que o meu estômago contraia e me avise que estou com fome e que está na hora de
almoçar. Então eu tenho um informação que chegou ao meu córtex cerebral, um comando que partiu de
lá, nesse caso é um comando visceral, mas ele poderia ser um comando motor, que vai ser o caminhar
até o restaurante e comer. Então precisamos interagir com o meio para depois processar essas
informações. Logo, temos que pensar o seguinte: temos o receptor que está na periferia , temos um
axônio que está dentro de um nervo, seja ele um nervo craniano ou um nervo espinhal, e a informação
vai chegar a uma determinada parte do SN (que poder ser a medula ou pode ser o tronco encefálico) e
depois ela vai navegar por uma via chamada de via de processamento central para gerar uma ação.
*Via de informações da superfície corporal: Tato e dor (dropcepção ?), localização de espaço.
Uma vez que o axônio chega na medula, (em relação à via do tato e pensando em axônios espinhais,
porque também tem o tato da parte da cabeça cujo processamento é diferente) ele tem que ascender na
via e a partir daí temos um processamento central, pois no início esse processamento é periférico.
Então, o que tiver dentro de nervo é SNP, já o que está na medula ou no encéfalo é SNC . Portanto,
todas essas vias de processamento central vão estar ou dentro da medula ou dentro do encéfalo, pois
não há como ela estar fora dessas duas estruturas. A organização de nervos vai estar sempre no
periférico e no central teremos diferentes tipos de organização dos feixes axônicos (que pode ser em
fascículo, leminisco ? depusação?).
A informação precisa ascender na medula, pois é preciso que ela chegue ao córtex. Toda a informação
vai chegar ao córtex? De certa forma sim e tem algumas informações que são processadas no nível da
medula. Do lado esquerdo estão demarcados as vias que são ascendentes, são vias que trazem
informação da periferia para o centro, logo, ascendem na via porque o córtex cerebral é o nível maior e
mais superior de processamento. Então elas vão passando por estágios mais inferiores, que são
anatomicamente mais inferiores também, para as mais superiores e mais complexas de processamento.
*O SN é bilateral, logo, o que ocorre de um lado ocorre do outro.
Teremos sempre esse sistema: a informação é percebida pelos receptores da periferia do corpo, sobe
até o córtex cerebral e depois uma resposta a esse estímulo é enviada de volta à periferia do corpo,
gerando uma ação.
Os dois fascículos que estão na região posterior da medula, o grácil e o cuneiforme , estão na região do
funínculo posterior da medula. No funínculo posterior temos o H medular (vimos na primeira aula que é
celular), logo, ele é substância cinzenta e tem corpos celulares.
Temos um funinculo posterior, um lateral e um anterior e há distribuição desses feixes nesses três
funinculos. Essa localização específica ajuda a sabermos se eles são feixes ascendentes ou
descendentes e pra onde eles se destinam. O grácil e o cuneiforme não nos ajudam muito mas são
feixes de fibras que estão coletando informações da periferia cujo o axônio vai se dirigir ao bulbo do
tronco encefálico.
 
Espino cerebelar dorsal e espino cerebelar ventral – os dois vão para o cerebelo. Na verdade, é um
feixe único e falamos em dorsal e ventral por causa de sua localização.
Trato espino talâmico – Sabemos a origem e a destinação, só que os dois principais são o gracil e o
cuneiforme, que estarão veiculando as informações de tato fino.
Ipsilateral é quando a fibra é ascendente ou descendente. Ela tem a origem desse lado e ela pode
ascender pelo mesmo lado ou ela pode entrar, cruzar pelo lado oposto e ascender. Então eu vou falar
que nesse caso ela ascende ipsilateralmente e contra lateralmente. As informações ela ascendem
ipsilateralmente e só irão se cruzar a nível do tronco. Mas na via descendente, ela cruza na linha do
tronco e quando chega na medula ela é contra lateral.
A informação que entra mais inferiormente segue para uma região mais medial do funínculo e a
informação que entra depois mais superiormente segue para uma região mais lateral. A região de face e
1/3 do couro cabeludo vem por nervo craniano.
A informação entra na via e não cruza na medula (via de tato fino). Ela segue ipsilateralmente na
medula, segue pelo mesmo lado e chega na no bulbo do tronco encefálico. No bulbo do tronco
encefálico ela faz uma primeira sinapse e então eu tenho a informação que ascendeu. Essa informação
é proveniente do neurônio da raiz dorsal. Esse axônio é muito comprido, vai até o bulbo, no bulbo tem
um núcleo, nesse núcleo essas células fazem sinapse e essa organização topográfica é mantida . Então
o axônio X que trazia a informação da ponta do dedinho do pé esquerdo, manda informação para esse
neurônio que vai ser responsável por propagar essa informação e manter essa localização espacial o
tempo todo. Não existe nenhuma confusão lá dentro, a via sempre vai ser organizada. Esse axônio no
bulbo vai cruzar pro lado oposto, dentro do tronco encefálico (um ponto de cruzamento) e eles irão fazer
sinapse de um neurônio no tálamo no lado contralateral ao lado de origem. Por isso que se fala que o
lado direito controla o lado esquerdo do corpo não só na função motora como também na sensitiva. A
informação que ele coleta é contra lateral só que o cruzamento acontece a nível do tronco encefálico.
Poucas fibras cruzam antes.
No córtex cerebral temos a organização de Omunculo
Genitália – pé – perna – mão – face
Essa informação vem na via toda organizada ponto a ponto. O neurônio que traz a informação recebeu
de um outro que recebeu de outro e assim por diante até a periferia.
Existe uma topografia de via que é ascendente até o córtex cerebral, mas existe processamento nesses
estágios intermediários? Existe, todo lugar que tem sinapse, tem o processamento intermediário, só que
o processamento principal no ser humano é no córtex cerebral. Pois nós reagimos ao ambiente com
uma gama de comportamentos que émuito mais rica. Então o nosso córtex cerebral é um sítio de alvo
das informações e é onde desejamos que o processamento aconteça.
 
DOR
A via do tato fino é essa que o tato é refinado, que conseguimos determinar a forma dos objetos .
Temos também uma via que é semelhante a essa, mas não idêntica, que é a via do tato da dor. A via da
dor é um pouco diferente. Na via anterior tínhamos tudo de um lado e depois cruzando, já na via da dor
é diferente, pois quando a informação de dor chega a medula ela já faz uma primeira sinapse
imediatamente dentro da medula. O neurônio da própria medula tem um axônio que cruza pro lado
oposto e que então vai ascender na via, ascendendo contralateral, já leva a informação contralateral e
vai fazer uma sinapse a nível do tálamo e do tálamo vai para o córtex somestesico para ser enviado
para outras áreas corticais, que vão dar outras formas de processamento dessa dor. Isso ocorre porque
a dor tem um caráter ruim que desperta sensações em nós que são processadas por outras áreas
corticais.
*Dor: Primeira sinapse na medula, depois ela cruza e ascende contralateral para fazer a sinapse no
tálamo e depois ser levada pro córtex somestesico e da ínsula, que vai se conectar a regiões de
amígdala, onde o processamento emotivo vai dar essa característica ruim da dor.
Temos ainda um processamento da dor que ocorre dentro da medula para membros superiores e
inferiores, por isso a importância da primeira sinapse da dor na medula. Quando a informação chega na
medula, já ocorreu uma sinapse com neurônios que contactam motoneuronios da medula que fazem
parte da via eferente e fazem com que ocorra uma ação (arco reflexo), antes da informação seguir para
o córtex. Esse processamento é local, sendo o responsável pelo reflexo.
O reflexo é um corportamento muito primitivo, todos os animais têm, até mesmo a ameba. Mas teremos
uma destinação muito mais importante, não em termos de sobreviência mas em termos de
processamento, que é o córtex cerebral.
 
CÓRTEX CEREBRAL
Comparado ao rato, que tem o córtex cerebral liso (lisencefálico), nós temos uma estrutura modificada
(girencefálico).
Regiões primarias – informações chegam nas vias de processamento primário .
O crescimento do encéfalo não é proporcional ao crescimento das áreas primárias.
O córtex cerebral esquerdo não é um espelho do córtex cerebral direito em termos de função. O
esquerdo participa do comportamento analítico e o direito participa do comportamento mais olhístico -
ele olha como um todo.
A informação entra e precisamos que ela saia: ela chega ao córtex, sinaliza para o córtex uma
informação X e o corpo vai reagir a essa informação que chegou. Para reagir a essas informações,
existem áreas que são as ÁREAS MOTORAS (CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO, CÓRTEX PROMOTOR,
CÓRTEX MOTOR SUPLEMENTAR), que são áreas relacionadas a movimentações dos músculos.
OBS.: Quando dizemos movimentação dos músculos temos que entender da forma mais ampla
possível, porque piscar o olho é movimentação de músculo, falar é movimentação de músculo etc. Não
apenas isso, mas tudo é relacionado a movimentação de músculo.
Assim, precisamos de um comando central responsável por isso (a movimentação muscular), que fará
desde movimentações mais grosseiras até manipular coisas bem pequenas. Esse comando motor, após
sair do córtex cerebral (a principal origem, apesar de existirem outras), vai ser agora descendente e é
ele que vai comandar os músculos.
Tudo que comanda a região da cabeça é feito pelo tronco encefálico. Isso se mantém topograficamente
organizado.
*Via central = tudo estará dentro do Sistema Nervoso Central (SNC)
Como a informação precisa sair do SNC, precisamos dos nervos periféricos.
OBS.: Para reforçar: nervos cranianos - as raízes deles estão na região do encéfalo (principalmente no
tronco). Nervos espinhais - a inervação feita por tudo que não é a região encefálica.
 
NERVOS E MEDULA
Há um desalinhamento na porção da vértebra T1 da medula, pois a medula fica mais superior que a
vértebra. Isso ocorre devido ao desalinhamento que ocorre durante o desenvolvimento, pois a medula
cresce menos que a coluna vertebral, que passa a ser mais longe (a caixa óssea) que o tecido nervoso
que ela abriga.
A saída das raízes nervosas é organizada, passando pelo forame vertebral referente à vértebra. A raiz
nervosa terá um trajeto curto (dentro do canal vertebral) até emergir no forame intervertebral. Quanto
mais inferior, mais longo é esse trajeto.
Na porção mais inferior da coluna vertebral é a porção relativa à coluna lombar. Abaixo de L2 não tem
mais medula e sim uma estrutura chamada de calda equina, que são as raízes relativas aos segmentos
medulares. Os segmentos da medula estão contidos no nível da caixa óssea L2. Suas emergências vão
até a região sacral.
Chegando à medula, há fibras que carream a informação periférica (da via periférica), que ascenderão
pelas vias ascendentes.
Saindo da medula, há raízes que receberam informação das vias descendentes e vão emergir da
medula para levar informação para os músculos. Apesar dessas raízes serem independentes, elas se
juntam para formar um único tronco.
Os nervos periféricos espinhais serão sempre mistos, pois sempre estarão trazendo informação
sensitiva da periferia e carreando informação motora central para a periferia (dentro do mesmo nervo).
Os nervos cranianos são diferentes, pois podem ser mistos, só sensitivos, só motores ou podem ter
componentes parassimpáticos (SNA).
A parede do tronco tem uma organização paralela no nível torácico. Por exemplo, a inervação da
musculatura de uma determinada região torácica partirá de T4. Já a inervação dos membros superiores
e inferiores partirá de mais de um nível da região cervical e lombar, ou seja, a inervação dos membros
superiores e inferiores é feita pela união de axônios provenientes de diferentes troncos e diferentes
níveis medulares.
-> O nervo cutâneo não se origina apenas na C5, e nem a C5 origina apenas 1 nervo. Assim, são
necessárias fibras de várias regiões.
Sistema somestésico: a informação é topograficamente organizada (organização ponto a ponto). São os
mesmos nervos, porém saberemos exatamente a origem da informação.
Inervação de grandes grupamentos musculares (através de nervos espinhais): a inervação motora
cervical (que também tem parte craniana) é para os membros superiores, torácica para a região do
tronco, lombar e sacral para os membros inferiores.
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Divide-se em:
· Nervos espinhais
· Pares cranianos (nervos cranianos
Os nervos cranianos emergem sempre em dupla (um de cada lado, exatamente como os nervos
espinhais). A maior parte dos nervos cranianos emergem da região do tronco encefálico e uma pequena
parte emerge da região do cerebelo (talencéfalo e diencéfalo).
 
Nervos cranianos:
1 Nervo olfatório (sensitivo)
2 Nervo óptico (sensitivo)
3 Oculo motor (faz a medulação da pupila - SNA)
4 Troclear (faz a movimentação do globo ocular)
 6. Abducente
 5.
· Nervo trigêmeo: É um nervo bastante calibroso que faz a inervação sensitiva da face. Possui
um pequeno componente motor (mastigação), porém possui em maior quantidade fibras
sensitivas que trazem informações da face e 1/3 do couro cabeludo. É conhecido pela função
sensitiva. Emerge próximo ao cerebelo com trajeto anterior. Depois que ele emerge, apresenta
um grande glânglio chamado de semilunar. Esse glânglio é bem visível e aparece no assoalho
do crânio.
 O nervo trigêmeo possui três grandes ramos que emegem da caixa craniana e se dirigem a
regiões diferentes da cabeça. São eles:
 -> Divisão oftálmica
 -> Divisão maxilar
 -> Divisão mandibular
· Nervo facial: Nervo misto com componente motor, somestésicoe componente do SNA
(produção de saliva)
· Vestíbulo troclear: Faz a inervação da audição e do equilíbrio
· Grossofaríngeo: Importante nervo com função mista, localizado na cabeça e no pescoço e que
inerva a fonação e deglutição.
· Vago: Outro importante nervo com função mista, componente parassimpático na inervação do
coração. Também inerva vísceras no tronco.
· Acessório e hipoglosso: nervos com função motora de movimento de cabeça e língua,
respectivamente.
 
*Os nervos cranianos diferem dos nervos espinhais, variando em suas funções.
 
Nervos periféricos:
· Somático: inerva músculos
· Autônomo: inerva vísceras
 -> Compente simpático
 -> Componente parassimpático
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO)
Os componentes simpático e parassimpático diferem na organização estrutural e nas funções (são
antagônicas). Eles são chamados de neurônios pré-ganglionares, porque esses neurônios vão emitir um
axônio que vai ter um outro neurônio pós-sináptico na periferia. Uma primeira diferença entre eles é que
no caso do simpático o glânglio estará localizado muito próximo à coluna vertebral, já no caso do
parassimpático o glânglio estará localizado na proximidade da víscera que ele vai inervar. 
Neurônios simpáticos: teremos um neurônio pré-ganglionar localizado no corno anterior medula
espinhal, um axônio relativamente curto que vai fazer sinapse com outro neurônio que está no glânglio
paravertebral (que é diferente do glânglio da raiz dorsal, pois se encontra lateralmente à coluna
vertebral, formando uma cadeia paravertebral) e ele estende um longo axônio que vai inervar a
musculatura de uma víscera (seja ela uma glândula, ou uma víscera oca ou uma víscera compactada
etc).Assim, diferente dos motoneurônios que irão inervar a musculatura esquelética, os neurônios
simpáticos irão inervar a parede de vísceras, ou seja, musculatura lisa ou, no caso do coração,
musculatura estriada esquelética.
Neurônios parassimpáticos: o corpo do neurônio pode estar localizado na medula ou no tronco
encefálico, ele tem um axônio pré-ganglionar longo que fará sinapse com o neurônio que está situado
nos glânglios na proximidade de uma víscera e esse neurônio pós-sináptico é que irá inervar, de fato, a
própria víscera.
As vísceras, de uma forma geral, que os dois inervam são bem semelhantes, mas a ação deles é bem
diferente. A ação do simpático está correlacionada com o comportamento de luta e fuga, enquanto a
ação do parassimpático está relacionada a estados de relaxamento. Por exemplo, na musculatura
ciliada que faz o controle do diâmetro da pupila, a ação do simpático é de dilatação da pupila, enquanto
a ação do parassimpático é de relaxamento da pupila. No coração, o simpático é taquicardizante,
enquanto o parassimpático é bradicardizante. Portanto, na maior parte dos casos haverá um
antagonismo dos sistemas nervoso simpático e parassimpático, no entanto, ambos atuam de maneira
balanceada e concomitante, ou seja, uma hora um atua predominantemente e depois o outro atua de
maneira mais efetiva, mas é um estado de equilíbrio. Sendo assim, a maior parte dos EFEITOS é
antagônico, tem um efeito que é sinérgico (secreção) - os dois produzem saliva, um mais aquosa e o
outro mais mucosa - e o simpático inerva vasos enquanto o parassimpático não.
*Não é preciso decorar as ações de cada um, mas as específicas do simpático ou do
parassimpático sim.

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