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As treliça é definida como uma solução estrutural

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Autor: Querlânio Corrêa de Oliveira Data: Domingo, 28 de Outubro de 2018 17h40m BRT Assunto: RE: Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Desafio Colaborativo
A treliça é definida como uma solução estrutural, utilizadas para resolver problemas, como vencimento de pequenos, médios e grandes vãos, encontrados diante da aplicação da engenharia em seu dia a dia. São estruturas reticuladas, ou seja, formadas por barras de eixo reto, ligadas por rótulas ou articulações (nós). Estas quando submetidas a cargas aplicadas nos nós apenas, as barras estão submetidas somente a esforços axiais.
Segundo, Kripka (2011), “A eficiência de uma treliça está diretamente relacionada à forma como seus elementos estão associados, buscando reduzir o caminho das cargas atuantes até os apoios”. Ainda segundo o autor, não é tarefa simples definir qual a melhor configuração para cada situação encontrada, isso porque pode existir um número virtualmente ilimitado de configurações possíveis para um mesmo objetivo.
A estrutura tem como função resistir aos esforços produzidos pelas ações que nelas atuam. Para que uma estrutura cumpra as suas funções, esta deve resistir às ações (toda e qualquer solicitação física imposta a uma estrutura) que atuam sobre ela ao longo da sua vida útil. 
As ações, que solicitam a estrutura podem dividir-se quanto: 
à natureza: 
- cargas aplicadas (peso próprio da estrutura, o peso da sobrecarga, pressões, impulsos de terras, …); 
- deformações impostas (variações de temperatura, sismos, assentamento de apoios, retrações, …); 
- casos especiais (incêndios, explosões, …); 
ao modo de aplicação: 
- estáticas (peso próprio da estrutura, neve, pressões hidrostáticas, …); 
- dinâmicas (vento, sismo, vibrações mecânicas, pressões hidrodinâmicas);
 à duração:
 - permanentes (peso próprio da estrutura, revestimento, retração do betão, impulsos de terras); 
- variáveis (sobrecarga, variações de temperatura, sismo, vento, …); 
- acidentais (impacto, incêndios, explosões, …). 
Estaticidade de uma treliça
Esta está diretamente ligada a forma como seus apoios estiverem dispostos na estrutura, sejam eles, móveis, fixos ou pendular. 
Apoio móvel 
O apoio móvel introduz um vínculo na estrutura, impedindo o deslocamento na direção perpendicular à base do apoio. Este apoio permite a rotação do sólido em torno do ponto vinculado e o movimento do ponto vinculado somente na direção da base do apoio.
Apoio fixo 
O apoio fixo introduz dois vínculos na estrutura, impedindo o deslocamento do ponto vinculado em qualquer direção do plano. Este apoio permite a rotação do sólido em torno do ponto vinculado.
Apoio Pendular 
O apoio pendular impede o movimento na mesma direção do eixo do apoio, portanto, a reação tem essa direção desconhecendo-se apenas a sua intensidade. Este tipo de apoio introduz uma incógnita.
Estaticidade global 
O sistema rígido mais simples é constituído por três barras articuladas entre si. Se cada nó for agregado ao sistema por intermédio de apenas duas barras obtém-se um sistema rígido, por isso invariante (não varia a sua configuração geométrica) e estaticamente determinado. Uma treliça formada deste modo é designada por treliça simples e é isostática.
Lei de formação das treliças
Quanto à Lei de formação, as treliças podem ser: simples; composta; e complexas.
Treliça Simples
 	Dá-se o nome de treliças simples às treliças formadas a partir de um triângulo inicial indeformável ao qual, para cada novo nó, adicionam-se duas novas barras.
Treliças compostas
 	A treliça simples é composta por um triângulo base acrescentando-se duas novas barras não colineares para cada novo nó.
Treliças complexas 
A treliça complexa pode ser composta de uma qualquer combinação de elementos triangulares, quadriláteros ou mesmo poligonais. Uma treliça complexa pode apresentar barras que se cruzam sem estas estarem vinculadas umas às outras.
Configuração das treliças 
Treliça Pratt - A treliça Pratt é facilmente identificada pelos seus elementos diagonais que, com exceção dos extremos, todos eles descem e apontam para o centro do vão.
Treliça Howe - Os elementos diagonais estão dispostos na direção contrária do centro da ponte e suportam a força de compressão.  Isso faz com que os perfis metálicos necessitem ser um pouco maiores, tornando a ponte mais cara quando construída em aço.
Treliça Warren - Para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, onde em vãos maiores, elementos verticais seriam necessários para dar maior resistência. As treliças do tipo Warren são usadas para vencer vãos entre 50 e 100 metros.
Treliça Belga - Caracteriza-se por não possuir barras verticais (montantes e pendural). Isso faz com que não haja uma barra representando o centro de simetria da treliça. Além de acarretar uma economia de matéria prima pela diminuição de barras, esse tipo de configuração exige tração de um maior número de peças.
Treliça Polonesa ou Fink - Na treliça polonesa ou Fink, vemos uma treliça cujas diagonais são tracionadas, sendo os montantes comprimidos, características análogas às da viga Pratt.
Determinação dos esforços em treliças
A determinação dos esforços axiais das barras de treliças bidimensionais pode ser determinada utilizando-se vários métodos. 
- Equilíbrio dos nós; 
Consiste em isolar sucessivamente cada um dos nós, marcar as forças exteriores, activas e reactivas, e os esforços normais das barras que nele concorrem. Os esforços normais das barras serão assim determinados como forças que garantem o equilíbrio do nó. Se a treliça está em equilíbrio, todos os seus nós também o estão.
- Método de Ritter ou das Secções. 
Consiste em cortar a treliça por uma secção obtendo duas partes totalmente independentes. Contudo, só podem ser cortadas tantas barras (de grandeza e sentidos desconhecidos) quantas equações da estática se possam escrever, já que de outra forma o sistema de equações seria indeterminado. 
Dessa forma, é visível que as treliças são um dos principais tipos de estruturas de engenharia, apresentando-se como uma solução estrutural simples, prática e econômica para muitas situações de engenharia, especialmente em projeto de passagens superiores, pontes e coberturas. 
Olá, Thiago.
Sem dúvida alguma o uso das treliças no dia a dia da construção civil está sendo responsáveis pela resolução de grandes problemas encontrados na área. Onde vem sendo tida como solução estrutural simples, prática e econômica para muitas situações de engenharia. 
Olá, Anna Karinne.
A questão dos apoios estudados nessa disciplina de Mecânica dos Sólidos é um dos pontos fundamentais para compreender as outras que virão como Resistência dos Materiais (Básica e Aplicada), a de Estruturas (Básica e Aplicada), como também a de Pontes. Sendo assim, é de extrema importância entender e compreender de forma adequada a utilização teórica e prática desses apoios para a engenharia civil.
Olá, Júlio.
Tenha certeza de que as estruturas treliçadas, são soluções bem práticas, rápidas e sem dúvida alguma, econômica. Tentei, dentro da minha pesquisa, levar de forma clara e fácil, o básico conhecimento desse método muito utilizado diariamente na esfera da engenharia civil. 
REFERÊNCIAS
Ghisi, E. (2004). Resistência dos sólidos para estudantes de arquitectura. Folhas de apoio da unidade curricular de Resistência dos sólidos. Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Agosto.
KRIPKA, Moarcyr. Análise estrutural para engenharia civil e arquitetura: estruturas isostáticas.2ª ed., São Paulo,editora Pini, 2011.
Beer, Ferdinand P.; Johnston, Russell Jr.; Eisenberg, Elliot R.; Clausen, William E. (2006). Mecânica vectorial para engenheiros - Estática. 7ª Edição. McGraw Hill, Rio de Janeiro ISBN.

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