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Exercício 06 Alimentos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ITAPEMIRIM/ES
CLEMENTINA DA SILVA DO BRASIL, (nacionalidade), menor impúbere, neste ato devidamente representada por sua genitora ANA DA SILVA, (nacionalidade), (estado civil/união estável), auxiliar de serviços gerais, inscrita no CPF sob o nº (...), endereço eletrônico (...), ambas residentes e domiciliadas a Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cachoeiro de Itapemirim/ES, CEP (...), por meio de seu advogado com procuração anexa (doc. 01), propor 
AÇÃO DE ALIMENTOS
observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68, e no artigo 318 e seguintes do Código de Processo Civil em face de CLEBER DO BRASIL, (nacionalidade), divorciado, motorista, inscrito no CPF sob o nº (...), endereço eletrônico (...), residente e domiciliado a Rua (...), nº (...), Bairro (...), Itapemirim/ES, CEP (...),pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1 - DOS FATOS
Clementina, fruto de um relacionamento amoroso entre Ana e Cleber, registrada como filha de ambos, conforme certidão de nascimento em anexo, mesmo sendo reconhecida como filha legítima, desde seu nascimento (29 de Maio de 2013) não recebeu qualquer tipo de colaboração financeira de seu pai. 
Embora a genitora, não houvesse se importando com tal importuno, a mesma não tem encontrando condições de suprir todas as necessidades da menor e passa por dificuldades referentes ao sustento de sua filha, já que a mesma trabalha como auxiliar de serviços gerais, o Requerido motorista da empresa “SEM NOME GRANITOS S.A.”, com renda média de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Insta que o Requerido coadune com o sustento da menor, pois o mesmo possui melhores condições que a genitora e sendo responsável de igual forma pelo sustento da menor, tendo em vista que os gastos da genitora com as despesas básicas da menor estão no montante aproximado de R$ 1.000,00 (mil reais).
2 - DO DIREITO
	A Constituição Federal, em seu artigo 229, estabelece:
“Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade."	
	 É pacífica e unanimemente compreensível a lógica da assistência familiar que os pais devem aos filhos.
	Podemos citar o artigo 1634, da lei 10.406/02, que diz:
"Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I - dirigir-lhes a criação e educação;
II - tê-los em sua companhia e guarda;
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.	"
	
	Por alimentos entende-se tudo que seja necessário para o sustento, vestuário, habitação, educação e instrução; ou melhor, são os auxílios prestados a uma pessoa, para prover às necessidades da vida.
	Levando em consideração a razoabilidade e a proporcionalidade, pelo exposto, resta evidenciado que o requerido com seu salário de R$3.000,00 tem totais condições de ajudar financeiramente com o sustento de sua filha.
4 - DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
	Levando em consideração a necessidade de amparo durante a tramitação do feito, requer a condenação do requerido ao pagamento de alimentos provisórios, estipulado o valor de 20% em cima do salário mínimo, para que a menor possa subsistir com o mínimo de dignidade, assegurando-lhe os direitos oriundos do direito maior, qual seja, o direito à vida.
5 - DOS PEDIDOS
	Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
		A) a fixação dos alimentos provisórios, estipulado no valor de 20% em cima do salário mínimo, a serem pagos pelo requerido;
		B) seja o requerido condenado, em definitivo, a pagar o valor fixo mensal de 20% em cima de seus rendimentos;
		C) requer a citação do réu, bem como o seu comparecimento para a audiência de instrução e julgamento;
		D) a intimação do Ministério Público para se manifestar, tendo em vista a presença de menor incapaz;
		E) que seja o réu condenado a pagar as custas e honorários sucumbenciais;
		F) provar o alegado por todos os meios de provas em direitos admitidos.
Dá-se à presente causa o valor de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cachoeiro de Itapemirim/ES, 13 de junho de 2018.
Advogado
OAB/ES

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