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Monopólio 12.1 Introduzindo uma nova estrutura de mercado O monopólio é uma estrutura da indústria na qual apenas um vendedor fornece um bem ou serviço que não tem substitutos próximos. Em comparação com empresas competitivas, os monopolistas produzem menos e cobram mais. Monopólios são fabricantes de preço, ou seja, definem o preço dos bens produzidos. Um fabricante de preço possui essa habilidade, pois apresenta maior poder de mercado (maior capacidade de influenciar preços); 12.2 Fontes de Poder de Mercado Para os monopolistas, o poder de mercado surge das barreiras à entrada, que proporcionam ao vendedor proteção contra possíveis concorrentes que entrem no mercado. Existem dois tipos de poder de mercado que surgem das barreiras à entrada: Poder legal do mercado; Poder natural do mercado. Poder Legal do Mercado ocorre quando uma empresa obtém poder de mercado por meio de barreiras à entrada criadas não pela própria empresa, mas pelo governo. Surgem em duas principais formas: Patentes: é o privilégio concedido a um indivíduo ou empresa pelo governo, que lhe dá o direito exclusivo de produzir e vender um bem. Copyrights (direitos autorais): Um direito autoral é um direito exclusivo concedido pelo governo ao criador de uma obra literária ou artística. Poder Natural de Mercado ocorre quando uma empresa obtém poder de mercado através de barreiras à entrada criadas pela empresa em si. Nessa categoria existem duas fontes de poder de monopólio: O monopolista possui controle sobre um recurso-chave necessário para a produção. - Recursos-chave são materiais essenciais para a produção de um produto ou serviço. Há economias de escala na produção numa faixa relevante de output. Controle de Recursos-Chave: Por exemplo, se os inquilinos estão dispostos a pagar um preço por um apartamento com vista para o lago e há apenas um complexo de apartamentos no lago, o proprietário desse complexo de apartamentos tem poder de mercado considerável. Especialização individual também é um recurso-chave. Web-sites como E-bay, Facebook e Twitter também possuem um recurso- chave: seu valor aumenta posteriormente devido a externalidades de rede. Externalidades de rede ocorrem quando o valor de um produto aumenta à medida que mais consumidores começam a usá-lo. Economia de Escala Ocorrem quando o custo total médio por unidade de produto diminui à medida que a produção total aumenta. A intuição é que, se o seu fornecedor de eletricidade quiser criar eletricidade para uma nova subdivisão, os custos fixos iniciais serão elevados, mas à medida que mais e mais casas forem adicionadas, os custos serão distribuídos por mais retenções de casas. Em um nível de quantidade baixo, o custo total médio (ATC) é muito alto e, conforme a quantidade aumenta, o ATC diminui, aproximando-se do custo marginal. Para bens e serviços que têm economias de escala sobre a faixa relevante de produção, é eficiente para uma única empresa atender a todo o mercado porque pode fazê-lo a um custo menor do que qualquer número maior de empresas poderia. A isso, damos o nome de monopólio natural. Um monopólio natural é um mercado no qual uma empresa pode fornecer um bem ou serviço a um custo menor do que duas ou mais empresas. Empresas que apresentam externalidades de rede não podem ser consideradas monopólios naturais pois as externalidades da rede surgem dos benefícios para os consumidores e nada têm a ver com custos e economias de escala. Os lucros econômicos em monopólios naturais não atraem empresas a entrar no mercado pois os participantes em potencial percebem que não podem alcançar os baixos custos do monopolista natural porque, na entrada, provavelmente "dividirão o mercado". Essa divisão do mercado resultará em custos muito mais altos e lucros menores para cada vendedor. 12.3 O Problema do Monopolista Semelhanças com o mercado perfeitamente competitivo: 1 – O monopolista deve entender como os insumos geram produção; 2 - O monopolista deve saber o custo de produção. Entretanto, ao contrário do cenário perfeitamente competitivo, o monopólio pode aumentar o preço e não perder todo o negócio. Obs: Um monopólio é poderoso, mas não o suficiente para vender num ponto acima da curva de demanda. Curvas de Receita Relembrando... Receita marginal é a mudança na receita total associada a produção de mais uma unidade do produto. Trade-Off: um preço mais alto gera mais receita por unidade vendida, mas um número menor de unidades vendidas. Custos fixos altos; Custo marginal constante: a produção em massa do produto leva cada unidade adicional de produção a ter um custo adicional constante por unidade. Exemplo: Diminuir o preço de $5 para $4; +$600 milhões em receitas totais; Efeito de quantidade: Com o preço menor, 200 milhões de unidades são vendidas a mais ($800 milhões); Efeito do preço: pessoas que pagavam $5 agora pagam $4. Essa perda nas receitas é igual a $200 milhões. Assim o aumento na receita total é $800 milhões - $200 milhões = $600 milhões. Resumidamente: Efeito de Quantidade Dominante Efeito de Preço Dominante Preço cai Receita total aumenta Receita total diminui Preço sobe Receita total diminui Receita total aumenta Preço, Receita Marginal e Receita Total À medida que a quantidade se expande, a diferença entre a curva de demanda e a curva de receita marginal cresce. A curva de receita marginal é duas vezes mais alta que a curva de demanda: Esse será o caso para toda curva de demanda linear, porque a inclinação da curva de receita marginal é duas vezes maior (em valor absoluto) que a inclinação da curva de demanda; Quando a receita total está crescendo, a receita marginal é positiva; Quando a receita total está diminuindo, a receita marginal é negativa; Por isso, a receita total está maximizada quando a curva de receita marginal cruza o eixo x (eixo de quantidade) - esse é o ponto em que uma unidade adicional de saída faz com que a receita marginal seja igual a zero. 12.4 Escolhendo Quantidade e Preço Ótimos Produzindo a Quantidade Ótima Você deve continuar a expandir a produção desde que MR>MC. Você para de aumentar a produção quando atinge o ponto de MR= MC. O nível de produção de maximização de lucro produzido é dado pela interseção das curvas MR e MC. Fixando o Preço Ótimo Como fixar o preço ótimo? 1. Expandir Q até o ponto em que CMg = RMg; 2. Produzir Q nesse ponto; 3. Traçar até a curva de demanda; 4. Encontrar P associado a Q. Monopólio: Define Preço > Receita Marginal = Custo Marginal Empresa perfeitamente competitiva: Preço = Receita Marginal = Custo Marginal Podemos ver que o monopolista define um preço que está na porção elástica da curva de demanda (a metade superior de uma curva de demanda linear é elástica). Como um monopolista calcula lucros Lucros = Receita total - Custo total = (P × Q) - (CTM × Q) = (P - CTM) × Q Onde CTM=Custo Total Médio Exemplo: $1,240,000,000 = Receita Total – Custo Total = ($3.50 − $1.02) × 500,000,000. 12.5 O Custo do Monopólio (A) Mostra o excedente do consumidor de um mercado perfeitamente competitivo (CSc), que é a área sob a curva de demanda e acima do preço de mercado. (B) Mostra o que acontece com o excedente do consumidor quando o monopólio maximiza seus lucros: o excedente do consumidor (CSm) é substancialmentereduzido, com parte dele indo para o monopólio (PS) e outro grande pedaço que é uma perda de peso morto (DWL). 12.6 Restaurando a Eficiência Discriminação de Preços: ocorre quando empresas cobram de diferentes consumidores preços diferentes para o mesmo bem ou serviço. DP de Primeiro Grau (ou DP perfeita): ocorre quando uma empresa cobra de cada comprador exatamente sua vontade de pagar. - O painel A mostra o cenário antes da DP. - O painel B mostra que com a DP perfeita, o monopolista captura o excedente do consumidor e a perda de peso morto, cobrando de cada consumidor sua disposição a pagar. Ou seja, extingue qualquer excedente do consumidor. DP de Segundo Grau: ocorre quando os consumidores são cobrados preços diferentes com base em características de sua compra. (ex: quanto mais você compra, maior o desconto) DP de Terceiro Grau: ocorre quando o preço varia de acordo com atributos do cliente. (idade, classe social).
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