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Psicogênese da Língua Escrita

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Nome: Cristiane Darlene da Silveira Moreira		RA: 8049623
Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática
Ciclo de Aprendizagem: Ciclo 2
CRISTIANE DARLENE DA SILVEIRA MOREIRA
Atividade do Ciclo de Aprendizagem 2
Polo Curitiba-PR
2018
Em pesquisa elaborada por Onaide Schwartz Mendonça sobre a “Psicogênese da Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para a alfabetização” consegue-se compreender as mudanças ocorridas no sistema de ensino da escrita no decorrer dos anos. O trabalho elaborado por Mendonça trouxe diversas contribuições ao aprendizado dos alunos e na melhor compreensão de ensino aos professores.
A pesquisa realizada por Mendonça teve como base o trabalho de pesquisa de Emília Ferreira e Ana Teberosky, tendo sua primeira publicação no Brasil ocorreu em 1986, “Psicogênese da Língua Escrita”. Para Ferreira e Teberosky além de todos os métodos e materiais para o aprendizado do aluno há também um sujeito que busca conhecimento.
Sobre esse conhecimento levantaram algumas questões: Como iniciavam o conhecimento da língua?, Quais processos de aprendizagem?, Como a criança torna-se um leitor?
Diante dessas dúvidas, foram elaborados alguns experimentos, pois como o processo do sistema da escrita se tornaria de um simples rabisco para o significado da escrita e fonética. Perceberam três estágios de desenvolvimento, sendo o primeiro o Psicogenético, o segundo o conhecimento das letras e o terceiro a consciência fonológica.
Esses três desenvolvimentos podem variar com cada criança e com os estímulos que tiveram no meio em que vivem. Sendo o percurso da língua escrita marcado por fases, a primeira delas é entender que não começa na escola o aprendizado da escrita e sim em seu meio social. Se a criança é estimulada ou convive com pessoas que tem o hábito da leitura será de maneira mais fácil o seu conhecimento.
Por ver outras pessoas escreverem a criança tenta fazer o mesmo só que ao seu modo que é desenhando. Quando pedimos para a criança escrever algo ela automaticamente irá representar por meio de desenho. Com o passar do tempo a criança percebe que desenhar e escrever são atos diferentes, passando pela primeira fase que é a distinção entre o modo de representação, depois pela segunda fase que é a construção das letras e a quantidade que há em cada palavra e a terceira que é a fonética; onde os sons das palavras fazem sentido na escrita.
O professor percebendo a desenvoltura da criança diante do seu conhecimento adquirido em sua primeira sociedade (núcleo familiar) cabe a ele a desenvoltura de como articular melhor forma de aprimorar os conhecimentos desse aluno. O professor terá que estimular o aluno com atividades diversificadas que estimulem o seu interesse na aprendizagem da escrita.
 Infelizmente, temos professores que preferem se utilizar de métodos antigos para ensinar obtendo resultados negativos com seus alunos, pois a aprendizagem silábica fica defasada com o ensino tradicional.
A pesquisa vem para esclarecer essa abordagem, pois sabendo como interagir e quais atividades aplicar irá estimular a curiosidade do aluno. Levando em consideração a abordagem dos três níveis: pré-silábico, nível silábico e nível alfabético.
Mas lamentavelmente a pesquisa começou a ter outras interpretações ocorrendo diversos equívocos na interpretação do trabalho realizado por Mendonça. Entender de forma incorreta traz um prejuízo ao ensinamento da criança, como por exemplo, que a criança aprende sozinha e que não precisa do auxílio do professor. Sabe-se que esse pensamento é inaceitável, pois o professor torna-se mediador do conhecimento existente e do que será adquirido. 
O professor tem papel fundamental no aprendizado da escrita, pois se o profissional da educação souber elaborar a aula com atividades contextualizadas o aluno será reflexo de um bom aprendizado.
Assim como o aluno está aprendendo também precisa ser corrigido, a importância do saber a explicação do erro e qual é a forma correta da escrita; diante disso outro equívoco foi de que não se poderia corrigir o aluno. Utilizavam da correção sem aprendizado, ainda temos muitos professores que realizam a correção das atividades sem dar a devida explicação do erro somente “canetiando” e dando a nota, a partir do momento que além da correção o professor também ensina o aluno obterá melhor compreensão do conteúdo.
A forma que o professor aborda o aluno sobre o seu erro também faz toda a diferença, pois se o educador abordar o aluno de forma ofensiva o aluno poderá se sentir “coagido” e acarretará a falta de interesse no conteúdo ensinado.
Ainda temos muito que evoluir na área de educação, novos métodos, conteúdos, abordagens e principalmente a mente aberta para novos ensinamentos e recursos.
REFERÊNCIAS
MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Psicogênese da Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para a alfabetização. Caderno de formação: formação de professores didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura Acadêmica/Unesp/Univesp, 2011. v. 2.
https://www.youtube.com/watch?v=gf1Bl7nonUA Acessado no dia 16 de abril de 2018 às 19h36.

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