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TRABALHO
DE
DP QUÍMICA
4º Bimestre do 1ª Série do Ensino Médio
NOME: DAYNARA FERNADA OLIVEIRA RUFINO
Transformação química na natureza e no sistema produtivo
Metais- processos de obtenção e relação quantitativas
Os metais não são extraídos da natureza na forma que os utilizamos. Os metais são obtidos a partir de minérios que constituem as minas e os depósitos naturais.
No Brasil são produzidos principalmente, ferro e alumínio. O ferro é obtido do minério de ferro (hematitia, Fe2O3), sendo que 60% da produção nacional provém de Minas Gerais (quadrilátero ferrífero), onde também são encontrados manganês e ouro.
O alumínio é obtido a partir da bauxita (principalmente Al2O3), extraída de jazidas no Pará.
Metalurgia
O ser humano sempre utilizou vários objetos que são feitos de ferro. Pregos, tesouras, facas e ferramentas são alguns exemplos. Sua obtenção exerceu um papel de grande importância para a civilização moderna.
A idade do ferro se iniciou a aproximadamente 1200 a.C., quando o homem aprendeu a utilizar carvão da queima da madeira para extrai esse metal de seus minérios, e utilizá-los na fabricação de ferramentas e implementos.
Obtenção do ferro
O ferro é obtido a partir de seus minérios e os principais são hematita, Fe2O3, a magnetita, Fe3O4, a limonita, FeO(OH) e a siderita, FeCO3.
As matérias-primas hematita, carvão vegetal e calcário (carbonato de cálcio), são colocadas no topo do alto forno, obtendo como produto final o ferro gusa e a escória.
Alto-Forno
O calcário é colocado para interagir com as impurezas do minério e com as cinzas do carvão, formando as chamadas “escórias”.
Os métodos de extração muitas vezes podem provocar um desequilíbrio ambiental. Por exemplo, a extração de ferro demanda grande quantidade de água, que, posteriormente retorna aos tornando-se barrentas. Isso pode afetar a produção de alimentos para os animais aquáticos em geral, devido à baixa luminosidade.
A exploração de minerais causa a degradação de uma área muito grande, o que torna muito difícil a sua recuperação.
O que nos atrai nos metais são, principalmente, algumas de suas propriedades. Por exemplo, o que resfria mais rápido, uma latinha de refrigerante ou uma garrafinha do mesmo refrigerante?
As latas de alumínio conduzem melhor o calor, ou seja, quando colocamos a latinha na geladeira, o refrigerante perde mais calor rapidamente.
A energia que vem dos postes de eletricidade, chega em nossas residências por fios feitos de metais, como por exemplo, o cobre, que conduz corrente elétrica, o que não ocorre com outros materiais como a madeira e o plástico.
O cobre apresenta a propriedade de ser dúctil (Capacidade de ser transformado em fio) e é pouco reativo com o oxigênio e a umidade do ar.
As ligas metálicas
Alguns metais apresentam a propriedade de formar uma liga metálica, onde não existe somente um único metal constituindo o material, mas uma mistura de metais, como por exemplo, o bronze (estanho, Sn e cobre, Cu) e o latão (cobre e zinco, Zn).
O aço, liga formada por ferr e carbono (até 1%), é muito utilizado, pois apresenta baixa densidade e grande resistência mecânica, sendo utilizado na construção civil, na produção de panelas, talheres, etc.
Descarte
Algo que você já deve ter pensado é onde jogar aquela latinha de refrigerante ou qualquer outra peça de metal usada.
É importante que se saiba que muitos dos metais podem ser reutilizados. No caso das latinhas de alumínio, a reciclagem é realizada, pois a quantidade de energia gasta para fundir o alumínio e remodelá-lo é 20 vezes menor do que a utilizadas para extraí-lo do seu minério (bauxita) na natureza.
A reciclagem e o reaproveitamento dos metais são importantes porque podem diminuir o impacto ambiental devido às práticas exploratórias.
Relações quantitativas envolvidas na transformação química
As equações químicas contêm símbolos e números que mostram quais as substâncias presentes e as proporções adequadas em que elas reagem.
Por meio da interpretação dessas equações é possível encontrar dados importantes que nos ajudam a realizar cálculos estequiométricos. Porém, o primeiro passo diz que a equação deve estar balanceada, isto é, deve ter o número total de átomos dos reagentes igual ao dos produtos. Você pode entender como realizar esse balanceamento por meio do texto “Balanceamento de equações”.
Antes, porém, entenda alguns conceitos importantes nesse caso, como o significado dos termos: índice, coeficiente estequiométrico e mol. Esses termos serão explanados a seguir e nos dão um melhor vislumbre da parte quantitativa da reação:
Índice: é o número que indica a quantidade de átomos de cada elemento presente nas fórmulas químicas. Esse número vem à direita do elemento em questão e aparece subscrito, isto é, num tamanho de fonte menor.
Exemplo:
H2O (fórmula química da substância água)
O que significa:
Os elementos que constituem essa substância são o H (hidrogênio) e o O (oxigênio).
O índice de cada elemento indica quantos átomos de cada um estão presentes na fórmula da molécula de água:
H2O→ Índice do O: só há 1 átomo de oxigênio.
   ↓
Índice do H: indica que há 2 átomos de hidrogênio.
Observe que no caso do oxigênio não há nenhum número escrito, o que significa que só há 1 átomo daquele elemento, como já explicado.
Agora, existem alguns casos em que aparecem parênteses nas fórmulas. Como devemos interpretar isso? Veja o exemplo abaixo:
Ca3(PO4)2(fórmula química da substância fosfato de cálcio)
O índice do Ca indica que há 3 átomos do elemento cálcio presentes na fórmula química;
O P (fósforo) e o O (oxigênio) estão entre parênteses, por isso o índice que está de fora, que no caso é o 2, pertence a ambos. Assim, para saber quantos átomos de cada um existem na fórmula, é preciso multiplicar seus índices separadamente pelo índice de fora. Observe como isso é feito:
P → índice 1                O → índice 4
P = 1 . 2                       O = 4 . 2
P = 2                              O = 8
Portanto, existem 2 átomos de fósforo e 8 de oxigênio.
Coeficiente estequiométrico: é o número que vem antes da fórmula para indicar a quantidade de cada substância e a proporção de moléculas que participam da reação. Assim, como no caso do índice, quando o coeficiente for igual a 1, não é preciso escrevê-lo, pois ele está subentendido.
Exemplo:
2H2 + 1O2 → 2 H2O (essa reação de formação da água é mostrada na figura introdutória)
↓         ↓           ↓
Coeficientes da reação
Nessa equação, por meio dos coeficientes, mostra-se que duas moléculas do gás hidrogênio reagem com uma de gás oxigênio, para formar como produto duas moléculas de água. Assim, a proporção estequiométrica dessa reação é de 2:1:2.
Para descobrir a quantidade total de átomos de cada elemento que está presente na reação é preciso multiplicar os coeficientes pelos índices de cada elemento:
Reagentes:
H = 2 . 2 = 4 átomos de hidrogênio
O = 1 . 2 = 2 átomos de oxigênio
Produto:
H = 2 . 2 = 4 átomos de hidrogênio
O = 1 . 2 = 2 átomos de oxigênio
Observe que deu a mesma quantidade nos reagente e nos produtos, o que significa que a reação está balanceada corretamente.
Mol (quantidade de matéria):em uma equação química, considera-se que os coeficientes indicam a quantidade de mol ou a quantidade de matéria. Assim, no caso anterior temos 2 mols de H2 reagindo com 1 mol de O2, gerando como produtos 2 mols de H2O.
Estequiometria; impactos ambientais na produção do ferro e do cobre
Massa molar e quantidade de matéria (mol)
	A quantidade de matéria está relacionada ao número de partículas que compõe um sistema, ou seja, se o número de partículas é alto, a quantidade de matéria também será. 
	O mol é considerado a quantidade de matéria que um sistema com entidades elementares pode ter.
Vejamos os exemplos: 
	Sendo m unidade de massa, n a quantidade de matéria, N número de partículas. Teremos:
N = 6,02 .1023 moléculas
n = 1 mol
m = 2g
N = 12,04. 1023 Moléculas
n = 2 mol
m = 4g
	Suponhamos queexista uma quantidade de recipientes iguais contendo 32g de enxofre, logo, formamos 1 mol. 
	Se constituirmos 20 recipientes, o total será de 640g de enxofre, ou seja, 20 mols de enxofre, pois: 
	O fato de existir quantidades menores que o mol, a partir daí vem a fração de mol, que é 0,1 mol: 0,05 mol etc…
	Agora, vamos supor que colocamos 3600g de glicose distribuídos em recipientes, com 180g cada um. Lembrando que a massa molecular da glicose é de 180u e a massa molar da é também de 180u. Logo temos:
Massa molecular = 180u
Massa molar = 180g/mol
3600 = 20 mol x 180 g/mol
m = n. massa molar
	Lembrando que NA é a Constante de Avogrado, que é igual a 6,02. 1023 mol-1. 
	É importante sabermos também que a quantidade de partículas N, é totalmente proporcional à quantidade de matéria n. Logo:
N = NA. n
	Observe a resolução do número de moléculas de hidrogênio (H2), em um sistema contendo 1,5 mol desse gás, onde a constante de Avogrado é o número de Avogrado multiplicado por mol-1.
N = NA. n
N = 6,02. 1023 mol-1. 1,5 mol = 9,03. 1023
	O símbolo mol não leva plural, apenas o nome mol, no Brasil o plural de mol é mols, e o símbolo é mol, em outros países o plural é moles. Lembrando que nenhum símbolo leva plural, portanto: 
3 gramas—–3g
3 mols———3 mol
Calculo estequiométrico- massas, quantidades de matéria e energia nas transformações 
O principal objetivo do cálculo estequiométrico com massa é fornecer uma ideia sobre a massa de produto que será formada ou a massa de reagentes necessária para formar uma quantidade predeterminada de produtos. Esse cálculo também pode ser relacionado com as seguintes variáveis:
Quantidade de matéria (número de mol);
Quantidade de moléculas;
Volume.
Em todos os casos, é imprescindível que alguns padrões sejam sempre verificados, a saber:
Verificar se a equação química está balanceada; se não estiver, balancear;
Realizar os cálculos com regra de três simples;
A primeira linha da regra de três deve estar sempre relacionada com os coeficientes estequiométricos do balanceamento;
A segunda linha da regra de três deve estar relacionada com os dados do exercício.
Estequiometria é o calculo da quantidade das substancias envolvidas numa reação química.
Nas reações químicas, as substâncias reagem entre si originando produtos em proporções específicas. Desse modo, é possível calcular quanto de produto será formado, ou o rendimento da reação. Se quisermos determinado rendimento, podemos também calcular quanto deverá ser utilizado de reagente.
Por meio dos cálculos estequiométricos é possível fazer essas e outras relações específicas. Mas, antes de tudo, precisamos conhecer as proporções existentes entre os elementos que formam as diferentes substâncias. E essas proporções são dadas pelas fórmulas moleculares, percentuais e mínimas ou empíricas.
Além disso, a base dos coeficientes de qualquer reação são as leis ponderais:
Lei da conservação da massa– Num sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos;
Lei das proporções constantes– Toda substância apresenta uma proporção em massa constante na sua composição.
 	Além disso, a lei volumétrica de Gay-Lussac também nos fornece uma importante informação: se a pressão e a temperatura não mudarem, os volumes dos gases participantes de uma reação têm entre si uma relação de números inteiros e pequenos.
Usa-se nos cálculos estequiométricos a relação mostrada abaixo:
	1 mol ↔ 6. 1023 moléculas ou fórmulas unitárias ↔ massa molar em g/mol ↔ 22,4 L (nas CNTP*)
	A química envolve um fantástico universo de transformações e reações. Dentro deste contexto, temos um cálculo de grande relevância, chamado de cálculo estequiométrico. Este tipo de problema nos ajuda a balancear as substâncias químicas em reações, facilitando o entendimento sobre as transformações sofridas por reagentes para a criação do produto final da reação.
	A estequiometria é um conhecimento estratégico na química, pois trata-se da ciência responsável por balancear, equacionar e quantificar todas as transformações que ocorrem durante as reações. O cálculo apresenta com total exatidão tudo o que ocorre de maneira experimental.
	A palavra estequiometria vem do grego stoicheion (constituintes elementares) e metron (medida). Essa ciência estuda e aponta as relações quantitativas de uma reação química. Com esse tipo de cálculo, conseguimos definir, por exemplo, as proporções da reação, ou seja a quantidade de mols, átomos, moléculas, massa e volume de substâncias.
	Nas reações químicas que geram energia, o cálculo de balanceamento é usado para equilibrar as quantidades ideais de combustíveis para a geração de energia, especialmente os gases. Na combustão, os cálculos estequiométricos podem ser:
- Cálculo do ar necessário para a combustão;
- Cálculo da composição e do volume das substâncias envolvidas na combustão.
	Gases como dióxido de carbono, monóxido de carbono, gás propano e oxigênio são algumas das substâncias que fazem parte do processo de combustão e, consequentemente, da geração de energia.
	Hoje, o homem utiliza o cálculo estequiométrico em diversas indústrias e situações que exigem cálculos químicos exatos. Um exemplo é o processo mundial de produção e uso de nitrato de amônio para explodir minas. Com a mistura equilibrada de 95% de nitrato de amônio e 5% de óleo combustível, é possível gerar uma reação explosiva que produz energia por meio do gás oxigênio, que oxida o óleo combustível e aumenta a energia liberada pela explosão.
	Regra: para calcular o rendimento de uma reação, calcule os valores de reagentes e produtos para uma reação total que garanta 100% de aproveitamento. Se você tiver os valores necessários, basta efetuar uma regra de três para ter o resultado esperado.
Cálculos estequiométricos na produção do ferro e do cobre
O ferro não existe de forma livre na natureza, mas sim nas formas de seus minérios, ou seja, compostos que contêm ferro, sendo que os principais são: hematita (Fe2O3), magnetita (Fe3O4), siderita (FeCO3), limonita (Fe2O3.H2O) e pirita (FeS2).
É possível realizar transformações nesses minerais para a obtenção do ferro metálico. A área que faz a extração de um metal através de seus minerais é chamada de metalurgia, e o ramo da metalurgia que trata apenas da produção de ferro através dos minerais mencionados acima é a siderurgia, palavra que vem do grego que significa “trabalho feito sobre o ferro”. Conforme será mencionado mais adiante, nas siderúrgicas também é produzido o aço.
Geralmente, o mineral utilizado nas siderúrgicas é a hematita (figura abaixo) e o processo de produção do ferro é feito em altos-fornos. Primeiramente, colocam-se nesses altos-fornos o carvão coque, que irá ser queimado e produzir calor. Depois se adiciona uma mistura de hematita, calcário (CaCO3) e carvão coque.
Uma corrente de ar favorece a queima do carvão coque e é produzido monóxido de carbono (CO), que reage com a hematita, em uma reação de oxirredução:
Queima do carvão coque: 2 C + O2 → 2 CO
Redução da hematita pelo CO: 3 Fe2O3 + CO → 2 Fe2O4+ CO2
Fe2O4 + CO → 3 FeO + CO2
O óxido de ferro (II) (FeO) reage com monóxido de carbono, formando ferro metálico (Fe0) e dióxido de carbono:
FeO + CO → Fe +  CO2
O ferro é escoado por uma saída inferior do alto-forno, estando na forma líquida. Outra camada líquida menos densa é formada, sendo chamada de escória, que sai por um conduto separado. Trata-se de impurezas retiradas pelo CaO e pelo CO2, que foram formados na combustão do calcário:
CaCO3 → CaO + CO2
CaO + SiO2 → CaSiO3
sílica (impureza               escória
do minério)
O ferro formado nesse processo é o ferro-gusa, que contém pequenas porcentagens de carbono (cerca de 5%) e, por isso, é quebradiço. A partir dele, pode-se produzir o aço comum, que é uma liga metálica que contém cerca de 98,5% de ferro, entre 0,5 e 1,7% de carbono e traços de silício, enxofre e fósforo. Isso significa que é necessário purificar o ferro-gusa para que ele fique commenos carbono.
Quando atinge a pureza praticamente de 100%, ou seja, quando a porcentagem de carbono é menor que 0,5%, ele é chamado de ferro doce.
Tanto para a produção do aço quanto para a produção do ferro doce, injeta-se gás oxigênio no alto-forno, que reage com o carbono na mistura e forma dióxido de carbono, um gás que se desprende:
 C + ½ O2 → CO2
Impactos socioambientais na extração mineral e na produção do ferro e do cobre
	Os minérios são indispensáveis para a manutenção da atividade industrial, tendo em vista que produtos como automóveis, máquinas, tratores, cimento, entre outros, são fabricados a partir de matérias-primas vindas dessa extração. 
	A exploração mineral se tornou mais evidente a partir da Primeira Revolução Industrial (final do século XVIII, início do século XIX), quando a produção em massa intensificou a extração de minérios para abastecer a crescente indústria. Com o crescimento populacional mundial houve a necessidade de retirar da natureza um volume cada vez maior desse tipo de recurso.
	A atividade mineradora e o garimpo promovem impactos diretos na natureza, levando a deterioração do ambiente. Tanto o garimpo quanto a mineração extraem recursos que se encontram no solo ou no subsolo, de onde são retirados diversos tipos de minérios (ouro, prata, minério de ferro, estanho, bauxita e muitos outros). 
	Minérios, como o carvão e o petróleo, são utilizados como recursos energéticos e matéria-prima. Atualmente é impossível imaginar que a sociedade deixe de explorar os minérios existes ao longo da litosfera terrestre, uma vez que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. 
	No Brasil, a extração de pedras preciosas ou semipreciosas é desenvolvida por uma atividade denominada de garimpo, nela são obtidos ouro, diamante, esmeralda, cassiterita e etc. A garimpagem geralmente é executada de forma tradicional nas margens de rios, em locais que recebem grande volume de sedimentação e em planícies fluviais, principalmente nas Bacias hidrográficas do Amazonas e do Paraguai. 
	O garimpo mecanizado produz profundos impactos nos ambientes fluviais, destruindo as margens dos rios e modificando profundamente a paisagem. Sem contar que contamina as águas com aplicação de mercúrio e outros detritos; o prejuízo ambiental é muito elevado, pois os rios são assoreados, a fauna é contaminada, a cobertura vegetal é retirada e compromete a saúde do homem. 
	Os danos gerados nas áreas onde são desenvolvidas a mineração ou garimpagem são irreversíveis. Diante desses fatos percebemos que a lucratividade oriunda da extração mineral fica nas mãos de uma minoria e os prejuízos ambientais para toda a população atual e também futura.
TRABALHO
DE
DP QUÍMICA
1º Bimestre do 1ª Série do Ensino Médio
NOME: DAYNARA FERNADA OLIVEIRA RUFINO
Transformação química na natureza e no sistema produtivo
Transformações químicas no dia a dia 
Evidencias; tempo envolvido; energia envolvida; reversibilidade
Descrição das transformações em diferentes linguagens e representações 
Constantemente a matéria que nos cerca sofre transformações. Em algumas transformações somente o estado ou a agregação do material são alterados, caracterizando uma transformação física da matéria. Em outros casos essas transformações resultam na produção de um novo material, com características diferentes do inicial. 
As transformações químicas ocorrem quando há alteração na constituição do material, formando assim novas substâncias.  
Ao aproximarmos um fósforo aceso de um recipiente com álcool, este começa a queimar. Essa queima é uma transformação química, pois há alteração na constituição do álcool, que ao entrar em contato com o ar oxigênio, se converte em gás carbônico e água, liberando energia. 
Chamamos de sistema o conjunto de materiais isolados para estudo. Uma maneira de comprovar a existência de uma transformação química é através da comparação do estado inicial e final do sistema. Algumas evidências podem ser observadas, permitindo verificar a ocorrência dessas transformações, como modificação na cor, cheiro, estado físico e temperatura.
Confira a tabela com a descrição do sistema antes e depois da transformação:
	Processo
	Estado Inicial
	Estado Final
	  Queima da Gasolina
	Gasolina: Líquido amarelado, com cheiro característico
Oxigênio: Gás incolor
	  Gases Incolores
	  Enferrujamento de um prego
	Prego: sólido rígido, com coloração cinza
Oxigênio: gás incolor
Água: líquido incolor
	  Pó vermelho castanho
Em alguns casos, somente pela observação visual, não é possível identificar se houve uma transformação. Por exemplo, quando misturamos soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio, ambas incolores. Após a mistura, o líquido resultante ainda é incolor, sem aparentar a formação de um novo material. No entanto uma reação química acontece quando essas substâncias são misturadas. Portanto é importante identificar e reconhecer os diferentes materiais que participam de uma transformação. 
Toda transformação química constitui uma reação química. As substâncias presentes no início da reação recebe o nome de reagentes, e as que se formam recebem o nome de produto.
Exemplo:
HCl+NaOH→NaCl+H2O
HCl, o ácido clorídrico, e NaOH, o hidróxido de sódio, são as substâncias que reagem, ou seja os reagentes. NaCl, o cloreto de sódio, e H2O, a água, são as substâncias que se formam, ou seja, os produtos.
As transformações podem ocorrer das seguintes maneiras: 
Por ação do calor
Muitas substâncias são transformadas quando submetidas a uma fonte de calor. O cozimento de alimentos é um exemplo. 
Quando há decomposição de um material devido ao calor, chamamos o processo de termólise.
Ex: Termólise do magnésio
Magnésio + oxigênio → óxido de magnésio
Por ação de uma corrente elétrica
 	Algumas substâncias necessitam de energia elétrica para que possam se transformar.  A esse processo damos o nome de eletrólise. 
Para a decomposição da água, em hidrogênio e oxigênio, por exemplo, utilizamos uma corrente elétrica para esta transformação. 
Por ação da luz
 	A fotossíntese é um exemplo de reação química que ocorre na presença da luz, onde a água e o dióxido de carbono do ar são transformados em oxigênio e glicose.
dióxido de carbono + água → oxigênio + matéria orgânica
A transformação do oxigênio em ozônio acontece através da luz ultravioleta. Essa reação por ação da luz também é de extrema importância, pois assim é formada a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas. 
Por ação mecânica
 	Uma ação mecânica (atrito ou choque) é capaz de desencadear transformações em certas substâncias. 
Um exemplo é o palito de fósforo, que quando entra em atrito com a caixinha que o contém, produz uma faísca, que faz as substâncias inflamáveis do palito entrarem em combustão.
A explosão da dinamite e o acender de um isqueiro também são exemplos de transformações por ação mecânica. 
Pela junção de substâncias
 	Através da junção de duas substâncias podem ocorrer reações químicas. Isso frequentemente ocorre em laboratórios de química. 
A adição do sódio metálico em água é um exemplo:
sódio + água → hidróxido de sódio + hidrogênio
Diferentes intervalos de tempo para a ocorrência das transformações
	A velocidade das reações químicas é uma área estudada pela Cinética Química. Esse estudo é importante porque é possível encontrar meios de controlar o tempo de desenvolvimento das reações, tornando-as mais lentas ou mais rápidas, conforme a necessidade.
Alguns dos fatores que interferem na velocidade das reações são:
Temperatura: um aumento na temperatura provoca um aumento na velocidade das reações químicas, sejam elas endotérmicas ou exotérmicas, pois isso faz com que se atinja mais rápido o complexo ativado;
Concentração: um aumento na concentração dos reagentes acelera a reação, pois haverá um maior número de partículas dos reagentes por unidade de volume, aumentando a probabilidade de ocorrerem colisõesefetivas entre elas;
Pressão: Esse fator interfere unicamente em sistemas gasosos. O aumento da pressão aumenta também a rapidez da reação, pois deixa as partículas dos reagentes em maior contato;
Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato, maior a velocidade com que a reação se processa, pois, conforme explicado nos dois últimos itens, a reação depende do contato entre as substâncias reagentes;
Catalisador: O uso de catalisadores específicos para determinadas reações pode acelerá-las. Essas substâncias não participam da reação em si, pois são totalmente regeneradas ao final dela.
	Além desses fatores principais, a natureza dos reagentes e fatores externos como luz e eletricidade podem influenciar a velocidade de certas reações químicas. A natureza do reagente interfere porque quanto maior for o número de ligações dos reagentes que precisam ser rompidas para que a reação ocorra e também quanto mais fortes elas forem, mais lenta será a reação.
	Já a luz influencia em reações fotoquímicas, em que há algum reagente fotoquimicamente ativo. Um exemplo é a fotossíntese, que não ocorre sem as radiações luminosas captadas pela clorofila das plantas — o pigmento responsável pela cor verde.
	Outro exemplo é a decomposição da água oxigenada, que ocorre com maior rapidez se houver luz. É por isso que os frascos que contêm esse produto são sempre escuros ou opacos, impedindo a entrada de luminosidade.
	A velocidade média de uma reação química é determinada em função dos reagentes ou em função dos produtos. Basta usar a seguinte fórmula:
Vm = variação da concentração do reagente ou do produto
intervalo de tempo
Vm = ?[reagente ou produto]
?t
ou
Vm = [final - inicial]
(tfinal - tinicial)
	Se fizermos em relação a um reagente, teremos que acrescentar o sinal negativo na fórmula, pois, visto que os reagentes são consumidos durante o processo, a sua concentração final é menor que a inicial, por isso o resultado daria negativo.
Reações endotérmicas e exotérmicas
Reações exotérmicas 
 	Ao contrário das reações endotérmicas, as reações exotérmicas possuem um balanço negativo de energia quando se compara a entalpia total dos reagentes com a dos produtos. Assim, a variação entálpica final é negativa (produtos menos energéticos do que os reagentes) e indica que houve mais liberação de energia, na forma de calor, para o meio externo que absorção – também sob forma de calor.
A temperatura final dos produtos é maior que a temperatura inicial dos reagentes.
O esquema de uma reação exotérmica pode ser representado da seguinte forma: 
Reações endotérmicas 
 	Já numa reação endotérmica, o fornecimento de energia desloca o equilíbrio para a formação de produtos. Uma vez que este processo absorve calor do meio.
As reações endotérmicas têm como característica possuírem balanço energético positivo quando é comparado a energia entálpica dos produtos em relação aos reagentes. Assim, a variação dessa energia (variação de entalpia) possui sinal positivo (+ΔH) e indica que houve mais absorção de energia do meio externo que liberação. Ambas em forma de calor.
Como consequência, a temperatura dos produtos finais é menor que a dos reagentes. 
O esquema de uma reação exotérmica pode ser representado da seguinte forma: 
 
Transformações que ocorrem na natureza e em diferentes sistemas produtivos 
	As coisas ao nosso redor e dentro de nós estão constantemente se transformando em outros materiais com cor, sabor, formato, cheiro, estado físico e outras características e propriedades totalmente diferentes. Por exemplo, o tronco de uma árvore pode depois virar carvão e cinza. Outra coisa: você já observou como uma esponja de aço usada para lavar louça fica com o tempo? Isso mesmo, ela muda de cor, ficando em um tom marrom-alaranjado, e depois despedaça-se, ou seja, enferruja.
	Quando a constituição de uma material muda, transformando-se em outro material com características diferentes, dizemos que ocorreu uma transformação química, também chamada de reação química.
	Mas não confunda uma simples mudança de estado físico com uma transformação química. Por exemplo, quando a água líquida é colocada no congelador, ela transforma-se em gelo; mas se tirarmos o gelo de dentro da geladeira, o que acontecerá? Ela voltará para o estado líquido! Isso significa que o gelo tem a mesma constituição da água líquida. Não houve uma reação química, mas sim uma transformação física, suas moléculas simplesmente ficaram mais juntas umas das outras no estado sólido e mais afastadas no estado líquido.
	Nas reações químicas, os constituintes dos materiais iniciais que estavam ligados são separados e formam-se novas ligações, produzindo novos materiais. Por exemplo, no caso do tronco de árvore que vira carvão e cinza, isso ocorre porque ele reage com o oxigênio do ar em uma reação de queima, também chamada de combustão. Assim, suas moléculas são rompidas e rearranjam-se, formando novas moléculas. Entre elas, temos o dióxido de carbono, o monóxido de carbônico, vapor de água, bem como o carvão e as cinzas (ambos formados do elemento carbono).
	Já a esponja de aço é feita principalmente do metal ferro, que reage com a água e o oxigênio do ar, rearranjando-se e formando a ferrugem. O mesmo ocorre com outros materiais feitos de ferro, como os pregos.
	Assim, todas as reações químicas têm os materiais iniciais, que são chamados de reagentes, e os materiais finais, que são chamados de produtos:
REAGENTES → PRODUTOS
Exemplos:
Madeira + Oxigênio do ar → Carvão + Vapor de água
Ferro + Oxigênio do ar + Água (umidade do ar) → Ferrugem
Esse tipo de representação da reação química é chamada de equação química.
Para você saber se ocorreu uma reação química, basta observar se algum dos fatores abaixo ocorreram durante a transformação:
Liberação de algum gás;
Mudança de cor;
Alteração na textura do material, como amolecer ou endurecer;
Explosão;
Aparecimento de alguma chama ou luminosidade;
Formação de um sólido diferente dos líquidos iniciais.
	Essas mudanças observadas, na maioria das vezes, indicam a ocorrência da reação química, mas existem algumas exceções, como é o caso da água que se transforma em gelo. Houve alteração na textura do material, mas continua sendo o mesmo, ou seja, água.
Transformações que podem ser revertidas
Muitas reações processam-se somente enquanto houver reagentes. Por exemplo, digamos que você coloque um comprimido antiácido na água, ele começa a reagir, gerando aquela efervescência que conhecemos bem. Sabemos também que essa reação irá cessar depois que todo o regente for consumido. Outro ponto é que não conseguimos regenerar o comprimido novamente. Portanto, esse tipo de reação é chamado de irreversível.
No entanto, existe um grande número de reações químicas importantes que ocorrem no metabolismo dos seres vivos e nas mais diversas regiões da Terra, como na atmosfera e hidrosfera, que são reversíveis. Antes de considerarmos um exemplo desse tipo de reação, vejamos primeiro o que é uma reação reversível e como ela é representada.
Considere uma reação genérica em que misturamos certa quantidade de um reagente A com um reagente B e eles transformam-se nos produtos C e D.
aA + bB → cC + dD
Em uma segunda transformação, a substância C é misturada à substância D e elas transformam-se nos produtos A e B:
cC + dD → aA + bB
Observe que os produtos da primeira reação são os reagentes da segunda reação e vice-versa. Assim, se essas duas reações ocorrerem ao mesmo tempo, em um único meio, dizemos que é um processo reversível.
Desse modo, concluímos que uma reação reversível é aquela que se desloca nos dois sentidos simultaneamente.
Temos que:
Reação direta: aA + bB → cC + dD
Reação inversa: cC + dD → aA + bB
Então podemos representar esse tipo de reação em uma única forma:
aA + bB ↔ cC + dD
A dupla seta (↔) é a indicação de que um processo é reversível, sendo que a seta para a direita (→) corresponde à reação direta, enquanto a seta voltada para a esquerda(←) corresponde à reação inversa. Se essas duas setas estiverem de tamanhos diferentes, isso quer dizer que a velocidade com que elas se processam está diferente, e quanto maior a seta, maior é a velocidade da reação. Por outro lado, se elas estiverem exatamente do mesmo tamanho, isso significará que o sistema atingiu o equilíbrio químico, em que a taxa de desenvolvimento da reação direta é igual à taxa de desenvolvimento da reação inversa.
Agora, consideremos um exemplo: as estalactites e estalagmites. As águas subterrâneas contêm dióxido de carbono (CO2) e estão a elevadas pressões, o que facilita a dissolução de carbonato de cálcio (CaCO3) quando elas passam por terrenos contendo calcário. Com isso, ocorre a seguinte reação:
CaCO3(s) + CO2(g)  + H2O(l)  → Ca2+(aq) + 2 HCO-3(aq)
No teto das cavernas, essas águas começam a gotejar bem lentamente e, com o tempo, vão liberando dióxido de carbono e água por evaporação, ocorrendo a formação do carboneto de cálcio, que vai se depositando na forma de estalactites no teto e de estalagmites no solo:
Ca2+(aq) + 2 HCO-3(aq) → CaCO3(s) + CO2(g)  + H2O(l)
Observe que uma reação é exatamente o inverso da outra, sendo que os reagentes foram regenerados. Portanto, temos a seguinte reação reversível:
CaCO3(s) + CO2(g)  + H2O(l)  ↔ Ca2+(aq) + 2 HCO-3(aq)
A produção da amônia é feita pela reação entre os gases hidrogênio e nitrogênio. No entanto, a quantidade de amônia obtida experimentalmente é sempre menor que a proporção dada na equação química, ou seja, o rendimento não é 100%. Isso acontece porque uma parte da amônia produzida é decomposta, regenerando seus gases de origem. Assim, temos a seguinte reação reversível:
N2(g) + 3 H2(g) ↔ 2 NH3(g)
Alguns materiais usados no dia a dia
Caracterização de reagentes e produtos das transformações em termos de suas propriedades; separação e identificação das substancias
Propriedades das substancias, como temperatura de fusão e de ebulição, densidade, solubilidade
Ponto de fusão
Chamamos de ponto de fusão a temperatura em que uma determinada substância passa do estado sólido para o estado líquido. Nas substâncias puras, o processo de fusão acontece sempre a uma mesma temperatura que se manterá constante no decorrer de todo o processo. Mas na maioria das misturas de duas ou mais substâncias, essa constante não é verdadeira.
Ponto de ebulição
Chamamos de ponto de ebulição, ou ainda temperatura de ebulição, a temperatura em que uma dada substância passa do estado líquido para o estado gasoso. Para substâncias puras, o processo acontece sempre na mesma temperatura que se manterá constante no decorrer de todo o processo. A grande maioria, entretanto, das misturas de duas ou mais substâncias, apresenta mudanças nas temperaturas que variam no decorrer do processo.
Densidade é a massa por unidade de volume de uma substância. O cálculo da densidade é feito pela divisão da massa do objeto por seu volume. 
Densidade = massa
volume
A densidade existe para determinar a quantidade de matéria que está presente em uma determinada unidade de volume. O que você entenderia se te dissessem que o chumbo 
possui maior densidade do que o alumínio? A explicação é que, num dado volume de chumbo há mais matéria que em uma mesma quantidade de alumínio.
O grau de dissolução de um soluto em um solvente depende de vários fatores. Os mais importantes são:
- A natureza das partículas de solvente e soluto e as interações entre elas.
- A temperatura na qual a solução é formada.
- A pressão de um soluto gasoso.
Regra de Solubilidade
Solubilidade (Foto: Colégio Qi)
Quando se fala em solubilidade, é comum a afirmação “semelhante dissolve semelhante”. Ou seja, uma substância polar tende a se dissolver num solvente polar e uma substância apolar tende a se dissolver em um solvente apolar.
Sendo assim, fica mais fácil  entender por que muitas substâncias inorgânicas, como os sais e os ácidos, que são polares dissolvem-se na água que é um solvente polar, como por exemplo, água e álcool. Já as substâncias orgânicas que, geralmente, são apolares dissolvem-se em solventes orgânicos também apolares; por exemplo, é possível dissolver a parafina na gasolina, a gasolina no querosene, mas o mesmo não acontece se o solvente for a água. O mesmo acontece com óleo e água, que não se misturam.
Separação de substancias por filtração, flotação, destilação, sublimação, recristalização
A filtração é um método físico de separação de misturas heterogêneas, quando temos um sólido disperso em um líquido ou gás. Basicamente, passa-se a mistura heterogênea por um filtro, isto é, um material poroso, no qual ficam retidas as partículas sólidas suspensas, a parte líquida ou gasosa atravessa o filtro.
Existem dois tipos de filtrações, veja como é feita cada uma em laboratório e como elas são usadas no cotidiano e em indústrias:
Filtração comum:
Usa-se um papel de filtro convenientemente dobrado em quatro, formando um cone, como na imagem abaixo:
O papel de filtro é colocado em um funil de filtração do tipo comum, então, com a ajuda de um bastão de vidro, a mistura heterogênea é despejada no funil. No papel de filtro ficam retidas apenas as partículas que não estavam dissolvidas na parte líquida.
Esse líquido pode ser constituído por mais de uma substância, mas se as partículas dissolvidas forem muito pequenas, formando uma solução verdadeira, cujas partículas dispersas têm o diâmetro menor que 1 nm (10-9 m), ou soluções coloidais, que possuem as partículas suspensas entre 1 e 1000 nm, então, elas não ficarão retidas pelo filtro. Somente com técnicas químicas será possível separar esses tipos de misturas.
Um exemplo muito comum de filtração realizada no cotidiano é quando preparamos café. O coador retém as partículas sólidas do café e extrai substâncias solúveis no pó de café.
Outros dois exemplos são:
O filtro de água usado em casa;
Em estações de tratamento de água e esgoto, a água passa por filtros de areia e grades que impedem a passagem de peixes, plantas e detritos.
Além disso, a filtração comum também é feita no cotidiano em casos de misturas entre sólidos e gases. Veja alguns exemplos:
Filtração a vácuo: Quando uma filtração é muito demorada, pode-se realizar a filtração a vácuo, também chamada de filtração por pressão reduzida, que acelera o processo.
Em laboratório, esse tipo de filtração é realizado usando-se um funil de Buchner feito de porcelana que tem o fundo perfurado.
Coloca-se o papel de filtro sem dobrar no funil de Buchner, que é posto sobre um kitassato. O kitassato, por sua vez, é acoplado por uma mangueira a uma trompa de água, que arrasta parte do ar da parte inferior do kitassato, criando uma região de baixa pressão dentro dele. Assim, quando passamos a mistura pelo funil de Buchner, ela é submetida a uma sucção, em razão da diferença de pressão. Com isso, a filtração ocorre rapidamente.
Flotação: A flotação consiste em adicionar bolhas de ar em uma suspensão coloidal, que, por sua vez, é classificada como uma mistura formada por partículas suspensas em um líquido, sendo que essas partículas possuem tamanho entre 1 e 1000 nm. Por exemplo, na mineração e extração do cobre a partir da calcopirita (CuFeS2), esta é pulverizada e combinada com óleo, água e detergente. Depois de injetar ar através da mistura, o sulfeto mineral revestido de óleo é atraído pelas bolhas de ar e é arrastado para a superfície com a espuma. O resíduo não desejado, que é denominado de ganga, deposita-se na parte inferior.
Destilação:
 É usada para separar cada um dos componentes de misturas sólido-líquido ou líquido-líquido miscíveis. Existem dois tipos: a destilação simples e a destilação fracionada. A destilação simples é usada principalmente para misturas sólido-líquido e consiste em aquecer a mistura em um balão de fundo redondo acoplado a um condensador. O líquido de menor ponto de ebulição evapora e chega ao condensador, onde retorna ao estado líquido e é coletado em outro recipiente.
Já a destilação fracionadaé usada para misturas líquido-líquido miscíveis. A única diferença é que, antes do condensador, há uma coluna de fracionamento, em que há uma barreira, pois esse condensador possui bolinhas ou cacos de vidro ou de porcelana.
Assim, somente o líquido que tiver menor ponto de ebulição conseguirá passar pela coluna de fracionamento, enquanto o outro sofrerá condensação e voltará para o balão de destilação.
A sublimação consiste na passagem direta de uma substância do estado sólido para gasoso, como ocorre com o iodo em determinadas condições de temperatura e pressão. A sublimação pode ser aplicada para purificar soluções sólidas e misturas quando uma de suas substâncias for suscetível a esse fenômeno. Para realizá-la basta aquecer a mistura ou a solução à temperatura adequada, recolher os vapores e resfriá-los. Eles passarão por uma sublimação regressiva, isto é, diretamente de gás para sólido.
Recristalização é uma técnica usada para purificar substâncias sólidas que consiste, essencialmente, em dissolver o composto, e as suas impurezas, num solvente apropriado, levando à posterior precipitação do composto ou das impurezas, de forma a promover a sua separação. Normalmente procede-se de forma a ser o composto desejado a precipitar, sob a forma de cristais, os quais são depois filtrados e secos.
Métodos de separação no sistema produtivo
A natureza apresenta diversas substâncias importantes para o dia a dia do ser humano. Porém, a grande maioria dessas substâncias encontra-se na forma de misturas homogêneas ou heterogêneas.
Por essa razão, ao longo dos anos, várias técnicas de separação de misturas foram desenvolvidas para que fosse possível a utilização de toda e qualquer substância, possibilitando ainda o conhecimento do seu comportamento físico-químico, o que ampliou ainda mais o uso de diversas substâncias.
De uma forma geral, os métodos de separação de misturas baseiam-se em conhecimentos fundamentais, como as propriedades da matéria, o número de fases (aspectos visuais), o coeficiente de solubilidade, o tamanho das partículas dos sólidos presentes, a miscibilidade (capacidade de dissolver) entre os componentes, a classificação das misturas (se homogêneas ou heterogêneas), a cor dos materiais etc.
TRABALHO
DE
DP QUÍMICA
2º Bimestre do 1ª Série do Ensino Médio
NOME: DAYNARA FERNADA OLIVEIRA RUFINO
Transformação química na natureza e no sistema produtivo
Combustíveis – transformação química, massas envolvidas e produção de energia
	A Química é uma ciência que contribui enormemente para o progresso e bem-estar da sociedade. Esse progresso ocorreu, em grande parte, porque os conhecimentos químicos sobre a transformação da matéria possibilitaram ao homem entender como controlar e usar a energia.
	Os processos de obtenção de energia têm o calor como sua principal fonte. Esse calor, por sua vez, é obtido geralmente pelas reações de combustão ou queima de materiais combustíveis. Os combustíveis podem ser sólidos, como a lenha e o carvão; líquidos, como a gasolina e o etanol; e gasosos, como o gás butano e propano (gás de cozinha) e o gás natural (metano).
	Até a Idade Média o combustível mais utilizado pelo homem era a madeira. Na Revolução Industrial, passou-se a utilizar mais o carvão, cuja queima produzia vapor que era usado para movimentar máquinas, locomotivas e navios. Ainda hoje se usa o carvão para a geração de energia elétrica, porém, o combustível mais utilizado no mundo atualmente é o petróleo, cujo refino produz vários tipos de combustíveis, como a gasolina e o óleo diesel.
	Entretanto, a combustão dos derivados do petróleo gera poluição no meio ambiente. Além disso, ele não é renovável, o que significa que suas reservas podem esgotar-se. Por isso, existe uma mobilização mundial para o desenvolvimento de combustíveis que sejam renováveis e que gerem "energia limpa".
	Em razão da importância que os combustíveis possuem na nossa vida de uma forma geral, decidimos separar esta seção que abordará especificadamente os combustíveis fósseis que mencionamos, bem como os biocombustíveis que poderão substituí-los no futuro.
	Serão mostrados também outros aspectos relacionados com esse tema, tais como adulterações da gasolina, quais são os gases gerados na combustão que causam poluição à atmosfera, classificação e qualidade da gasolina, entre outros.
	A forma de adquirir combustíveis hoje em dia, na maioria das vezes, é feita pela Destilação do Petróleo. O petróleo vai para uma torre de destilação atmosférica que tem diferentes ''chapas" que separam os combustíveis na hora da destilação. 
	Primeiro, saem o GLP e o GNV, logo depois, saem a gasolina, depois o querosene, depois os óleos combustíveis, depois os óleos lubrificantes, piche .... Lembrando que essa ordem de destilação (obtenção do combustível) é feita pela temperatura de ebulição que cada componente tem individualmente. As massas envolvidas, só tem parte participante se o objetivo for em função da quantidade de combustível, fora isso a quantidade de cada produto destilado, se dá pela quantidade de petróleo, e pela qualidade do mesmo
Reagentes e produtos – Relações em massa e energia
Reações de combustão; aspectos quantitativos nas transformações químicas; poder calorifico dos combustíveis
COMBUSTÃO:
	É uma transformação química. Esta reação ocorre entre uma substância combustível com um comburente (geralmente é o oxigênio do ar), de modo que haja liberação de energia (luz e calor).
	A combustão é também chamada de QUEIMA. Para ocorrer a combustão são necessários o combustível, a presença de gás oxigênio (O2) e uma pequena quantidade de energia.
	A combustão envolve a interação de um combustível com um comburente em que ocorre liberação de energia térmica (transformação exotérmica).
	Para ocorrer a combustão, não é necessário haver fogo, mas sim, energia térmica, que pode vir do atrito, da luz ou de uma resistência elétrica.
	As combustões podem ou não apresentar CHAMA e EMITIR LUZ, como exemplo, a queima do carvão numa churrasqueira ou de um pedaço de palha de aço (Bombril), acontece sem a presença de chama, mas com emissão de energia térmica e luz. Já na combustão da glicose no interior das células, ocorre apenas liberação de energia térmica.
CALOR:
Forma de energia que eleva a temperatura. É a condição favorável causadora da combustão.
COMBURENTE:
É o oxigênio do ar atmosférico. O oxigênio (O2) é o principal comburente, porém temos casos isolados de combustões em que o comburente é o cloro (Cl2), o bromo (Br2), ou o enxofre (S).
COMBUSTÍVEL:
É a substância que sofre queima quando em presença do oxigênio do ar (O2).
Exemplos:
Álcool, madeira, papel, querosene, gasolina, etc.
	Os combustíveis líquidos NÃO PEGAM FOGO. Nesse caso, o que entra em combustão são os gases formados pela evaporação dos líquidos combustíveis. Tanto é que, quando resfriados abaixo de certas temperaturas, os combustíveis líquidos não vaporizam em quantidade suficiente para que ocorra a combustão, mesmo quando próximos de uma chama. Essa temperatura mínima para que o vapor de um combustível misturado com o ar inflame na presença de chama e é chamada de TEMPERATURA DE FULGOR.
	O etanol (álcool), Poe exemplo, não queima, mesmo na presença de chama, em TEMPERATURAS INFERIORES A 13ºC, ou seja, essa é a sua temperatura de fulgor.
	A facilidade com que um combustível líquido pode queimar, está relacionado á quantidade de vapor que se forma em sua superfície.
	Quanto MENOR a temperatura de ebulição de um líquido MAIS facilmente ele evapora, portanto mais facilmente entra em combustão.
	As combustões podem ser representadas Poe equações, onde os REAGENTES são o COMBUSTÍVEL e o COMBURENTE (O2).
	Os PRODUTOS formados dependem do que foi misturado.
LEMBRAR:
Combustível + comburente (O2) + energia ------> Produto da combustão + energia
PODER CALORÍFICO:
É a quantidade de energia térmica liberada na queima de um combustível. Quanto MAIOR o poder calorífico, melhoré o combustível.
O poder calorífico pode ser expresso em: Kcal = quilo calorias
Ou
Kj = quilo joules
	A maioria dos combustíveis é formada por misturas de substâncias e que as proporções entre as substâncias que compõem cada combustível podem variar dependendo da forma como foi obtido, de sua origem ou do método usado para sua purificação. Em decorrência dessas diferenças de composição, o poder calorífico em geral representa a média de valores de certas variedades de combustível com composição bem específicas.
 BIOGÁS:
	O biogás é um exemplo do que foi dito acima. Este gás combustível é formado por uma mistura de diversos gases, sendo o metano (CH 4) e o gás carbônico (CO2), seus maiores constituintes. Dependendo da forma como ele é produzido, pode haver diferentes teores do gás metano (combustível). Em geral, o biogás apresenta entre 50 a 70% de metano e seu poder calorífico pode variar entre 5000 e 7000 Kcal/Kg
	O mesmo pode ocorrer com o carvão mineral, que em sua formação geológica, passa por diferentes estágios e tem seu teor de carbono modificado progressivamente, formando a : Turfa, Linhito, Hulha e Antracito.
EQUAÇÕES:
As equações são uma forma de se representar uma reação química.
Exemplos:
A) A queima do carvão produz dióxido de carbono ou gás carbônico e energia
A equação que representa esta frase é:
C + O2 ------------> CO2 + energia, onde:
C = carvão
O2 = representa a queima, o oxigênio
CO2 = gás carbônico ou também chamado de dióxido de carbono
B) A queima do álcool combustível (etanol) produzindo gás carbônico e água
A equação representativa desta frase é:
C2H5OH (g) + O 2 -----------> CO2 (g) + H2O (g) + energia
LEMBRETE:
	Nas combustões a energia é sempre liberada, por isso, aparece ao lado dos produtos formados (lado direito da flecha) e a energia não é um material ou substância.
FORMAS DE COMBUSTÃO:
COMBUSTÃO COMPLETA :
	É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente (O2) .
Nesta reação sempre ocorre a formação de gás carbônico e água
COMBUSTÍVEL + COMBURENTE -----------> CO2 + H2O
COMBUSTÃO INCOMPLETA:
	É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente (O2)
	Nesta reação sempre ocorre a formação de monóxido ou óxido de carbono e água.
COMBUSTÍVEL + COMBURENTE ------------> CO + H2O
Conservação da massa e proporção entre as massas de reagentes e produtos nas transformações químicas 
	A lei de Lavoisier refere-se à conservação de matéria durante uma transformação física ou química. Foi descoberta pelo químico francês Antoine Lavoisier. Mas, antes de enunciá-la, observe o exemplo:
	A síntese de amônia utilizada atualmente só foi possível ser obtida através das contribuições de Fritz Haber e Carl Bosch. Esta consiste na reação de hidrogênio (H2) e nitrogênio (N2) gasosos sob altíssima pressão (cerca de 200 vezes a pressão atmosférica) e temperatura (em torno de 500 °C):
N2(g) + 3 H2(g) ↔ 2 NH3(g) ∆H = - 92 kJ
	A relação molar dessa reação é 1:3:2. Assim, 1 mol de nitrogênio reage com 3 mol de hidrogênio gerando 2 mol de amônia.
	Sendo a massa molar do nitrogênio igual a 28 g/mol, do hidrogênio 2 g/mol, e da amônia 17 g/mol, pode-se estabelecer uma relação entre as massas dos reagentes e do produto:
28 gramas de N2 + 6 gramas de H2 ↔ 34 gramas de NH3
	Assim, a cada reação de síntese são formados 34 gramas de amônia e, como a reação é reversível, cada reação de decomposição forma 28 gramas de nitrogênio e 6 gramas de hidrogênio. Sendo também o total de 34 gramas de produto.
	Portanto, assim fica enunciada a lei de Lavoisier:
Ao término de uma reação química, a massa total inicial dos reagentes é igual a massa total final dos produtos. Ou em outras palavras, a massa é conservada quaisquer que sejam as modificações químicas e/ou físicas que a matéria sofra: na natureza, nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma.
	Apesar dessa lei ser convenientemente aplicada em sistemas fechados (sem interferência do meio externo), uma possível falha estaria presente se tratando de sistemas abertos: quando uma barra de ferro é exposta ao ambiente atmosférico úmido, após algum tempo, ocorre a corrosão do mesmo. Entretanto, ao invés de estar com mesma massa, está mais pesado.
	Vale lembrar que o ferro, ao entrar em contato com ambiente atmosférico úmido (reagindo com a água em estado de vapor e oxigênio gasoso), forma depósitos de ferrugem na superfície metálica:
Fe(s) → Fe2+ + 2e- (oxidação do ferro)
O2 + 2H2O + 4e- → 4OH- (redução do oxigênio)
2Fe + O2 + 2H2O → 2Fe(OH)2 (equação geral da formação da ferrugem)
	Sendo assim, de cada 56 gramas de ferro que entram em processo de corrosão (reação com a água e o oxigênio) 90 gramas de hidróxido ferroso são produzidos. Portanto, a lei de Lavoisier continua válida mesmo em ambientes abertos ou em situações em que pelo menos um dos reagentes não é controlado.
Relação entre massas de reagentes e produtos e a energia nas transformações químicas
No século XVIII, houve um grande avanço do estabelecimento da Química como uma ciência bem fundamentada e os cientistas passaram a adotar o “método científico” em seus estudos. Por meio de estudos meticulosos e experiências cuidadosas, foram introduzidas leis importantes que conseguiram explicar como as reações químicas ocorrem e como as substâncias se comportam com uma regularidade de modo geral.
Entre essas leis estavam as leis ponderais, que eram aquelas que relacionavam as massas dos participantes de uma reação química.
As leis ponderais mais importantes foram duas:
1.      Lei de Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier:
Essa lei foi criada por Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) e disse que:
“Em uma reação química feita em recipiente fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos. ”
Atualmente, essa lei é mais conhecida pelo seguinte enunciado:
“Na natureza nada se cria, nada se forma, tudo se transforma. ”
Lavoisier chegou a essa conclusão porque ele realizou várias reações químicas e pesou cuidadosamente as massas das substâncias envolvidas no início e no final de cada reação. Por exemplo, uma das reações que ele realizou foi a combustão do mercúrio metálico, produzindo óxido de mercúrio II:
Mercúrio metálico + oxigênio → óxido de mercúrio II
100,5 g                 8,0 g               108,5 g
Observe que a soma das massas dos dois reagentes é exatamente igual à massa do produto. Lavoisier verificou experimentalmente que esse fato acontecia com regularidade, sem restrições e, por isso, criou a lei de conservação das massas citada.
2.      Lei das Proporções Constantes ou Lei de Proust:
Essa lei foi criada por Joseph Louis Proust (1754-1826) e pode ser enunciada assim:
“A proporção em massa das substâncias que reagem e que são produzidas numa reação é fixa, constante e invariável. ”
Por exemplo, ao se passar uma corrente contínua na água (eletrólise), ela é decomposta em seus constituintes: hidrogênio e oxigênio. Os dados experimentais mostram que as massas dessas duas substâncias sempre estarão na mesma proporção de 1:8, como mostram os exemplos abaixo:
Isso ocorre em todas as reações químicas, as massas das substâncias reagem sempre numa mesma proporção.
Formação de ácidos e outras implicações socioambientais da produção e do uso de diferentes combustíveis
Produção de Dióxido de Carbono
	A produção de dióxido de carbono esta ligada ao processo de respiração(na expiração) dos seres humanos, na queima de florestas e também na queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal), causada principalmente pelo setorindustrial e de transporte.
Efeito estufa 
	O aquecimento global é causado por um aumento no chamado efeito estufa. O efeito estufa em si não é ruim, pois é o que permite que a Terra se mantenha quente suficiente para a sobrevivência dos organismos vivos.
	Pense na Terra como sendo um carro que ficou estacionado o dia inteiro exposto ao Sol. Depoisde algum tempo sob o Sol a temperatura dentro do carro está sempre bem mais alta do que a externa. Os raios do Sol entram pelas janelas do carro, e parte do calor é absorvida pelos assentos, pelo painel, pelo carpete e pelos tapetes. Quando esses objetos liberam calor, ele não sai totalmente pelas janelas. Um pouco se reflete no interior do veículo. O calor que os assentos liberam tem um comprimento de onda diferente da luz do Sol que conseguiu atravessar as janelas. Isso quer dizer que a quantidade de energia que entra é maior do que a que sai. O resultado é um aumento gradual na temperatura dentro do carro.
	Quando os raios do Sol atingem atmosfera e a superfície da Terra, cerca de 70% da energia fica no planeta e é absorvida pelo solo, pelos oceanos, pelas plantas e por outros elementos. Os outros 30% se refletem no espaço por nuvens e outras superfícies refletivas. Mas mesmo os 70% restantes que conseguem chegar aqui não ficam na Terra para sempre (se isso acontecesse o planeta se tornaria uma bola de fogo). Tudo o que está envolta da Terra e que absorve o calor do Sol acaba radiando o calor para fora. Parte dele volta para o espaço, e o resto acaba sendo refletido de volta para a Terra.
Primeiras ideias sobre a constituição da matéria
Modelo de Dalton sobre a constituição da matéria
Conceitos de átomos e de elemento segundo Dalton 
Suas ideias para explicar transformações e relações de massa
	Em 1803, John Dalton propôs uma teoria: o átomo é uma esfera maciça, homogênea, indestrutível, indivisível e de carga elétrica neutra.
	Esta é a chamada Teoria Atômica de Dalton, ela foi baseada em diversos experimentos que apontaram para as seguintes conclusões:
Toda matéria é formada de partículas fundamentais, os átomos.
Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis.
Um composto químico é formado pela combinação de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa.
Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os átomos caracterizam os elementos.
Quando os átomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo, são indícios de uma transformação química.
	Se fizermos uma comparação, os átomos seriam semelhantes a bolas de bilhar: maciças e esféricas. Algumas destas teorias já estão ultrapassadas, vejamos quais e por que:
 Os átomos são partículas maciças e indivisíveis - Incorreto, pois o átomo é descontínuo e divisível. 
Os átomos de um mesmo elemento têm massas iguais e os átomos de elementos diferentes têm massas diferentes - Incorreto, devido à existência de isótopos, todos os átomos de um elemento não têm a mesma massa. 
Teorias de Dalton usadas atualmente: 
Os elementos químicos são formados por pequenas partículas denominadas átomos.
Os átomos dos elementos permanecem inalterados nas reações químicas. Inclusive essa definição explica bem porque a massa é conservada nas reações químicas. 
	 A Lei da composição definida explica porque cada composto é caracterizado por proporções fixas. Cada átomo de um dado elemento tem a mesma massa, sendo assim, a composição deve ser sempre a mesma. Essa lei surgiu através da Teoria de Dalton que diz que os compostos são formados pela ligação dos átomos dos elementos em proporções fixas.
Modelos explicativos como construções humanas em diferentes contextos sociais 
TRABALHO
DE
DP QUÍMICA
3º Bimestre do 1ª Série do Ensino Médio
NOME: DAYNARA FERNADA OLIVEIRA RUFINO
Transformação química na natureza e no sistema produtivo
Metais – processos de obtenção
Representação de transformações químicas
Processos de obtenção de ferro e de cobre; linguagem simbólica da química, tabela periódica; balanceamento e interpretação das transformações químicas, equação química, relação entre massa, número de partículas e energia
Transformações químicas na produção de ferro e de cobre
	A produção de ferro se da a partir de minérios de ferro. Os minerais que contêm ferro em quantidade apreciável são os óxidos, carbonatos, sulfetos e silicatos. Os mais importantes são os óxidos. 
	Esses minérios são levados ao alto-forno em presença de carvão onde ocorre as reações. Simplificadamente temos: 
Inicialmente o carbono reage com o O2 pela seguinte reação: 
C + O2 → CO2
A grande quantidade de calor eleva a temperatura do alto-forno. 
Nessas condições o CO2, ao entrar em contato com o coque incandescente, decompõe-se: pela reação: CO2 + C → 2CO
O CO originado é o agente redutor. Além do CO como agente redutor, o próprio carbono do carvão atua nesse sentido.. 
A redução do minério de ferro pode ser assim representada: 
3Fe + C → Fe3C
3Fe + 2CO → Fe3C + CO2
Isto é, o ferro forma uma liga com o carbono. 
	Assim como o ferro o cobre ocorre na natureza em minerais, porem de baixa concentração .
	O mineral é extraído por métodos mecânicos e os óxidos e sulfetos são triturados obtendo-se um pó que contém usualmente menos de 1% de cobre. Este deverá ser enriquecido ou concentrado obtendo-se uma pasta com aproximadamente 15% de cobre. 
	Os sulfetos são os minerais mais encontrados, ou seja, a calcopirita e calcosita. 
	Nestes o enxofre é removido por calcinação do minério, resultando em cobre bruto que pode ser refinado em fornos para obter o cobre metalúrgico ou submetido à eletrólise para um maior grau de pureza (cobre eletrolítico). 
As reações podem ser assim representadas: 
2Cu2S + 3O2 → 2Cu2O + 2SO2 e
2Cu2O + Cu2S → 6Cu + SO2.
Símbolos dos elementos e equações químicas
No nosso dia a dia usamos vários símbolos para representar ideias, informações, conteúdos, obrigações, ordens e leis de forma mais simplificada; como, por exemplo, as notas musicais, os sinais das placas de trânsito, os símbolos matemáticos e assim por diante. Na Química isso também ocorre. As reações químicas, ou fenômenos químicos, em que há a mudança da constituição da matéria, são representados por Equações Químicas.
O esquema das equações químicas consiste em colocar os reagentes (substâncias iniciais) do lado esquerdo da seta e os produtos (substâncias formadas, finais) do lado direito da seta:
Por exemplo, considere a reação de formação da água (H2O), em que são necessárias duas moléculas de hidrogênio (cuja fórmula molecular que o simboliza é H2) e uma molécula de oxigênio (O2), conforme mostrado abaixo:
Essa reação pode ser representada por uma equação química da seguinte forma:
Reagentes → Produtos
Gás hidrogênio + gás oxigênio → água
Equação Química: 2 H2 + O2 → 2 H2O
Observe que se coloca como símbolo de cada substância a sua fórmula molecular, em que o número subscrito do lado direito do número é denominado índice e indica a quantidade de átomos de cada elemento que está presente naquela molécula.
Além disso, indica-se também a proporção em que essas substâncias reagem por meio dos coeficientes estequiométricos, ou seja, dos números escritos antes das fórmulas.  Observe que quando o índice ou o coeficiente é igual a 1, não é necessário escrevê-lo.
Assim, temos:
Além desses símbolos existem outros ainda que podem ser adicionados, tais como os mostrados a seguir:
Indicar o estado físico: gasoso (g), vapor (v), líquido (l) e sólido (s). É possível ainda aparecer o símbolo (aq), indicando que há moléculas ou íons dissolvidos na água – ou seja, é uma solução aquosa.
Observe como esses símbolos aparecem em uma possível reação de formação da chuva ácida:
Desprendimento de gás: ()
Na reação de síntese ou adição abaixo vemos que duas substâncias reagem, originando o gás carbônico que se desprende:
Precipitação: (↓)
Exemplo:
Aquecimento: 
Exemplo: observe como esse símbolo aparece na reação de calcinação ou pirólise abaixo, que costuma ser feita em indústrias para decompor substâncias por meio do calor:
Presença de luz: 
Exemplo: a reação a seguir é de fotólise, ou seja, ocorre a decomposição da água oxigenada pela luz:Ocorrência de reações reversíveis: 
Por exemplo, considere a reação em equilíbrio entre gás hidrogênio e gás carbônico (dióxido de carbono):
4
Balanceamento das equações químicas 
A estequiometria de uma reação química é de suma importância por informar o reagente limitante, a massa e volume (no caso de gases) finais dos produtos, a quantidade de reagentes que deve ser adicionada para que determinada quantidade de produto seja obtido, dentre outros dados. Portanto, o balanceamento de equações químicas deve ser feita sempre que se deseja retirar alguma informação acerca de uma reação fornecida.
Para que o balanceamento de reações químicas seja feito de maneira correta, deve-se atentar para os seguintes princípios:
Lei de conservação de massa: Essa lei indica que a soma das massas de todos os reagentes deve ser sempre igual à soma das massas de todos os produtos (princípio de Lavoisier).
Lei das proporções definidas: Os produtos de uma reação são dotados de uma relação proporcional de massa com os reagentes. Assim, se 12g de carbono reagem com 36g de oxigênio para formar 48g de dióxido de carbono, 6g de carbono reagem com 18g de oxigênio para formar 24g de dióxido de carbono.
Proporção atômica: De maneira análoga à lei das proporções definidas, os coeficientes estequiométricos devem satisfazer as atomicidades das moléculas de ambos os lados da equação. Portanto, são necessárias 3 moléculas de oxigênio (O2) para formar 2 moléculas de ozônio (O3).
Deve-se lembrar que, de acordo com a IUPAC, os coeficientes estequiométricos devem ser os menores valores inteiros possíveis.
Métodos de Balanceamento
MÉTODO DAS TENTATIVAS: Como o nome já sugere, consiste na escolha de números arbitrários de coeficientes estequiométricos. Assim, apesar de mais simples, pode se tornar a forma mais trabalhosa de balancear uma equação.
MÉTODO ALGÉBRICO: Utiliza-se de um conjunto de equações, onde as variáveis são os coeficientes estequiométricos. Sendo que, essas equações podem ser solucionadas por substituição, escalonamento ou por matrizes (através de determinantes).
Exemplo: NH4NO3 → N2O + H2O
Passo 1: Identificar os coeficientes.
aNH4NO3 → bN2O + cH2O
Passo 2: Igualar as atomicidades de cada elemento respeitando a regra da proporção atômica. Assim, deve-se multiplicar a atomicidade de cada elemento da molécula pelo coeficiente estequiométrico identificado anteriormente.
Para o nitrogênio: 2a = 2b (pois existem 2 átomos de N na molécula NH4NO3)
Para o hidrogênio: 4a = 2c
Para o oxigênio: 3a = b + c
Ou seja, o número de átomos de cada elemento deve ser igual no lado dos reagentes e no lado dos produtos.
Passo 3: Resolver o sistema de equações
Se 2a = 2b, tem-se que a = b.
Se 4a = 2c, tem-se que 2a = c.
Portanto, atribuindo-se o valor arbitrário 2 para o coeficiente a, tem-se:
a = 2, b = 2, c = 4.
Mas, como os coeficientes devem ser os menores valores inteiros possíveis:
a = 1, b = 1, c = 2.
Passo 4: Substituir os valores obtidos na equação original
1NH4NO3 → 1N2O + 2H2O, ou simplesmente, NH4NO3 → N2O + 2H2O
MÉTODO REDOX: Baseia-se nas variações dos números de oxidação dos átomos envolvidos de modo a igualar o número de elétrons cedidos com o número de elétrons ganhos. Se no final do balanceamento redox faltar compostos a serem balanceados, deve-se voltar para o método das tentativas e completar com os coeficientes restantes.
Exemplo: Fe3O4 + CO → FeO + CO2
Passo 1: Identificar os átomos que sofrem oxirredução e calcular as variações dos respectivos números de oxidação.
Sabendo-se que o Nox do oxigênio é -2 para todos os compostos envolvidos. O Nox do Ferro varia de +8/3 para +2. E, o Nox do carbono de +2 para +4.
Portanto, o ferro se reduz e o carbono se oxida.
ΔFe = 8/3 – 2 = 2/3 (variação de Nox do ferro)
ΔC = 4 – 2 = 2 (variação de Nox do carbono)
Passo 2: Multiplicar a variação de Nox pela respectiva atomicidade no lado dos reagentes e atribuir o valor obtido como o coeficiente estequiométrico da espécie que sofreu processo reverso. Assim, o número obtido pela multiplicação da variação de Nox do ferro pela sua atomicidade deve ser atribuído como o coeficiente estequiométrico da molécula de CO.
Para o ferro: 2/3 . 3 = 2
Para o carbono: 2 . 1 = 2
Portanto, o coeficiente do Fe3O4 é igual a 2, e o coeficiente do CO também.
2Fe3O4 + 2CO → FeO + CO2
Simplificando-se os coeficientes para os menores valores inteiros possíveis, tem-se:
Fe3O4 + CO → FeO + CO2
Passo 3: Acrescentar os coeficientes restantes
Para completar o balanceamento, pode-se realizar o mesmo procedimento utilizado no lado dos reagentes (multiplicando a variação de Nox pela atomicidade do elemento na molécula) ou realizar o método de tentativas.
A primeira opção é a mais viável, embora para equações mais simples (como a indicada como exemplo) possa ser utilizado o segundo método. O fato é que ambos os métodos devem levar à mesma resposta final.
Como a atomicidade do carbono no CO2 é igual a 1, multiplicando-se pela variação do Nox 2, obtém-se o coeficiente 2 para o FeO. Do mesmo modo, sendo a variação de Nox do ferro igual a 2/3, multiplicando-se pela atomicidade 1 na molécula de FeO, obtém-se o coeficiente 2/3 para o CO2.
Agora, basta balancear o lado dos produtos:
Fe3O4 + CO → 2FeO + 2/3CO2
Como os coeficientes devem ser os menores valores inteiros possíveis, deve-se multiplicar a equação por 3/2 a fim de retirar o coeficiente fracionário do CO2:
Fe3O4 + CO → 3FeO + CO2
MÉTODO ÍON-ELÉTRON: Baseia-se na divisão da reação global de oxirredução em duas semi-equações. Sendo que, para a semi-equação de redução deve-se acrescentar os elétrons no lado dos reagentes e o ânion no lado dos produtos. De forma análoga, para a semi-equação de oxidação, deve-se adicionar os elétrons no lado dos produtos junto à espécie oxidada, enquanto que no lado de reagentes deve estar a espécie mais reduzida.
Exemplo: CuSO4 + Ni → NiSO4 + Cu
Passo 1: Identificar as espécies que sofrem oxidação e redução
No composto CuSO4, o cobre possui Nox +2 e transforma-se em cobre puro com Nox 0. Assim como, o Níquel puro passa do estado 0 para o estado de oxidação +2. Portanto, o cobre 2+ sofre redução e o níquel oxidação.
Passo 2: Escrever as semi-equações
Cu2+ + 2e → Cu
Ni → Ni2+ + 2e
Passo 3: Somar as semi-equações de modo a balanceá-las e cancelar os elétrons cedidos com os ganhos
Cu2+ + Ni → Ni2+ + Cu, ou simplesmente, CuSO4 + Ni → NiSO4 + Cu
Caso a quantidade de elétrons cedidos e ganhos não fosse igual, as duas semi-equações deveriam	 ser multiplicadas por números inteiros de modo a equilibrar as cargas.
Se a equação inicial possuir íons H+ em um dos lados ou átomos de oxigênio, também em um dos lados, deve-se balancear a primeira espécie com moléculas de hidrogênio e a segunda com moléculas de água.
Organização dos elementos de acordo com suas massas atômicas na tabela periódica
	Na química, os critérios usados para organizar os elementos foram estabelecidos com o decorrer do tempo. No ano de 1869, o professor da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907), escreveu um livro sobre os elementos conhecidos até aquela época. Eram cerca de 63 elementos, e Mendeleev os organizou em função da massa de seus átomos (massa atômica) estabelecendo as famílias e grupos. Essa organização obedece à seguinte lei periódica: 
	"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos".
	Os elementos na tabela estão arranjados horizontalmente, em sequência numérica, de acordo com seus números atômicos, e se organizam através dos períodos e famílias. 
Períodos: Existem sete períodos na tabela atual e a quantidade de camadas eletrônicas que os elementos químicos apresentam é indicada pelo número do período correspondente. Eles representam as linhas horizontais da tabela. Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo. 
Famílias ou grupos: As linhas verticais da tabela são organizadasde acordo com as estruturas similares da camada externa dos elementos. Essas colunas são denominadas grupos. Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades que são denominados de famílias. Atualmente, a tabela periódica é constituída por 18 famílias, e uma maneira de identificá-las é através de algarismos romanos seguidos das letras A e B. Exemplos: família IA. IIA, VB.
Equação química dos processos de produção de ferro e de cobre
Ferro
	O ferro é encontrado em numerosos minerais, destacando-se:
A hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (FeO(OH)), a siderita (FeCO3), a pirita (FeS2) e a ilmenita (FeTiO3).
	Pode-se obter o ferro a partir dos óxidos com maior ou menor teor de impurezas. Muitos dos minerais de ferro são óxidos.
	A redução dos óxidos para a obtenção do ferro é efetuada em fornos denominados alto forno ou forno alto. Nele são adicionados os minerais de ferro, em presença de coque, e carbonato de cálcio, CaCO3 , que atua como escorificante.
No alto forno ocorrem as seguintes reações:
Formação de gases (óxidos de carbono): 
O coque reage com o oxigênio produzindo gás carbônico (dióxido de carbono):
C + O2 → CO2
O dióxido de carbono reduz-se formando monóxido de carbono:
CO2 + C → 2CO
Num processo contrário, o monóxido pode oxidar-se com oxigênio reproduzindo o gás carbônico:
2CO + O2 → 2CO2
	O processo de oxidação do coque com oxigênio libera energia. Na parte inferior do alto forno a temperatura pode alcançar 1900 °C.
Redução dos minerais que são óxidos: 
	Inicialmente, os óxidos de ferro são reduzidos na parte superior do alto forno, parcial ou totalmente, com o monóxido de carbono, já produzindo ferro metálico. Exemplo: redução da magnetita:
Fe3O4 + 3CO → 3FeO + 3CO2
FeO + CO → Fe + CO2
	Posteriormente, na parte inferior do alto forno, onde a temperatura é mais elevada, ocorre a maior parte da redução dos óxidos com o coque (carbono):
Fe3O4 + C → 3FeO + CO
O carbonato de cálcio se decompõem:
CaCO3 → CaO + CO2
E o dióxido de carbono é reduzido com o coque a monóxido de carbono, como visto acima.
Na parte mais inferior do alto forno ocorre a carburação:
3Fe + 2CO → Fe3C + CO2
Processos de enriquecimento: 
	Finalmente ocorre a combustão e a desulfuração (eliminação do enxofre) devido à injeção de ar no alto forno, e por último são separadas as frações: a escória do ferro fundido, que é a matéria-prima empregada na indústria.
	O ferro obtido pode conter muitas impurezas não desejáveis, sendo necessário submetê-lo a um processo de refinação que pode ser realizado em fornos chamados convertedores.
O Cobre
Processo seco: Após a eliminação parcial do enxofre, efetua-se uma redução em fornos de fusão, através de carvão e aditivos ácidos que irão absorver grande parte do ferro. Obtém-se, assim, dois líquidos de peso específico diferente, ficando, na parte de baixo, um composto de cobre, contendo cerca de 45% desse material. A reação química que ai se processa é a seguinte: 2Cu2O + Cu2S(6Cu + SO2)
Via Úmida: Minérios pobres são industrializados por um processo úmido. Aplicando-se ao minério uma solução de enxofre, obtém-se uma solução de sulfato de cobre. Da qual o cobre, representando por mais de 90% de todo o cobre obtido no mundo.
Importância de ferro e de cobre na sociedade atual
	Ferro e cobre são materiais essenciais na construção civil, navios, plataformas de petróleo, estruturas, condutores de eletricidade, etc. 
	São tão importantes que são negociados em bolsa e seus preços têm subido demais nos últimos tempos por conta do aumento da demanda da china, países árabes e índia. 
	No brasil, a companhia vale é a grande responsável pela mineração, extração, beneficiamento e exportação destas comanditeis. 
	O problema da extração é o impacto ambiental ocasionado pelas grandes crateras que são formadas pela sua extração o que altera totalmente a meio-ambiente no que diz respeito a vegetação e aos animais que viviam naquele habitat. 
	Outro problema é que os beneficiamentos desses minérios levam a geração de resíduos que devem ser descartados seja nos buracos da mineração, seja nos rios e por isso mesmo devem ser tratados - ainda mais porque estes rejeitos são constituídos por ácidos ou bases fortes além de resíduos ricos em metais pesados.
	 Outro impacto é o social já que a instalação de uma mina significa a desapropriação de moradias, a criação e destruição de economias temporárias e grande fluxo migratório. De qualquer forma o governo federal vem acompanhando rigorosamente a atuação das empresas tanto do ponto de vista ambiental quanto social para que o impacto seja minimizado.
TRABALHO
DE
DP MATEMÁTICA
1º Bimestre do 1ª Série do Ensino Médio
NOME: DAYNARA FERNADA OLIVEIRA RUFINO
Números
Números e sequências 
Conjuntos numéricos
Podemos caracterizar um conjunto como sendo uma reunião de elementos que possuem características semelhantes. Caso esses elementos sejam números, temos então a representação dos conjuntos numéricos. Quando esse conjunto é representado por extenso, escrevemos os números entre chaves { }, se o conjunto for infinito irá possuir incontáveis números.
Para representar essa situação devemos utilizar reticências, ou seja, três pontinhos. Existem cinco conjuntos numéricos que são considerados fundamentais, por serem os mais utilizados em problemas e questões relacionados à matemática. Acompanhem a seguir a representação desses conjuntos:
Conjunto dos Números Naturais
Esse conjunto é representado pela letra maiúscula N, sendo formado por todos os números inteiros positivos incluindo o zero. A seguir acompanhe a notação da representação simbólica e um exemplo numérico.
Representação simbólica: N = {x є N/ x > 0}
Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, …}
Caso esse conjunto não possua o elemento zero, será chamado de conjunto dos números naturais não nulos, sendo representado por N*. Veja a sua representação simbólica e um exemplo numérico:
Representação simbólica: N* = {x є N/ x ≠ 0}
Exemplo: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, …}
Conjunto dos Números Inteiros
Representamos esse conjunto com a letra maiúscula Z, ele é formado pelos números inteiros negativos, positivos e o zero. Logo a seguir temos um exemplo numérico.
Exemplo: Z = {… -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …}
O conjunto dos números Inteiros possui alguns subconjuntos, os quais estão listados a seguir:
Inteiros não negativos: Representado por Z+, pertencem a esse subconjunto todos os números inteiros que não são negativos, podemos considera-lo como sendo igual ao conjunto dos números naturais.
Exemplo: Z+ ={0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ,8, …}
Inteiros não positivos: Esse subconjunto é representado por Z-, sendo composto por números inteiros negativos.
Exemplo: Z- ={…, – 4, – 3, – 2, – 1, 0}
Inteiros não negativos e não nulos: Representado por Z*+, todos os elementos desse subconjunto são números positivos. À exclusão do número zero é representada pelo asterisco, com isso o zero não faz parte do subconjunto.
Exemplo: Z*+= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 …}
Inteiros não positivos e não nulos: Esse conjunto é representado pela notação Z*- , sendo formado pelos número inteiros negativos, possuindo a exclusão do zero.
Exemplo: Z*–= {… – 5,- 4, – 3, – 2, – 1}
Conjunto dos Números Racionais
Esse conjunto é representado pela letra maiúscula Q, sendo formado pela reunião dos conjuntos referentes aos números naturais e inteiros, portanto o conjunto N (naturais) e o Z (inteiros) estão inclusos no conjunto Q (racionais). Os termos numéricos que compõem o conjunto dos números racionais são: os números inteiros positivos e negativos, números decimais, números fracionários e dízima periódica. Acompanhe a seguir a representação simbólica desse conjunto e um exemplo numérico.
Representação simbólica: Q = {x = , com a є Z e b є z*}
Descrição: A representação simbólica indica que todo o número racional é obtido de uma

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