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Resumo av2 psicopatologia 2 II estacio

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Revisão Psicopatologia AV1 (dada em aula, básico)
Diferença entre ENTREVISTA e ANAMNESE.
Entrevista:
Coleta de informações básicas.
Anamnese:
Coleta da História de Vida: gestação e parto; infância inicial (fala, andar, xixi, fralda...); infância (vida escolar); adolescência (sexualidade, relacionamento...); adulto (questões financeiras, mercado de trabalho ...); idoso (relação com filhos e netos, aposentadoria...).
Coleta da História Familiar: genograma.
Exame Psíquico: aprendizagem, memoria, percepção, orientação tempo-espaço, avaliação de aspectos físicos e etc.
História de Queixas: linha da vida, linha dos sintomas (consequências, medicações e etc.).
Conceitos Básicos.
SINDROME: Conjunto de sintomas (descritos pelo paciente) e sinais (observáveis).
TRANSTORNO: Conjunto de uma ou mais síndromes. Caracteriza-se quando a síndrome causa problemas (psíquicos, sofrimento...) e é atípico a cultura e disfuncionalidade.
SURTO/ATAQUE: Surto está ligado a uma doença (crônica ou não), o ataque não e é algo rápido.
CRÔNICO: Não há cura, mas pode ser controlado e vem junto ao nascimento.
AGUDO: Tem começo, meio e fim (cura ou morte), tem curto período (doença contagiosa por exp.) e é adquirida.
EPISÓDICO: Longa duração, períodos claros de alteração da doença.
Transtornos de Ansiedade.
O que causa sofrimento são os sintomas.
É um composto cognitivo, afetivo e comportamental.
O diagnóstico diferencial é dado através do cognitivo, ou seja, o conteúdo do pensamento que leva ao objeto fálico ou o gerador dos sintomas. 
Transtorno Obsessivo Compulsivo.
Obsessão gera ansiedade e, por sua vez, ocasiona na compulsão.
Obsessão: Cognitivo. Pensamento repetitivo e rígido.
Compulsão: Comportamental. Rituais, checagens, evitações e neutralidades.
Alguns Tipos de Transtornos.
Skin Picking- Escoriar a própria pele.
Acumulação: Acumulação compulsiva de objetos. (exp.)
Tricotilomania: Puxar o próprio cabelo. 
Dismórfico: a preocupação com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência resulta em forte angústia ou prejudica a capacidade funcional.
Depressão (básico).
Sintomas básicos: anedonia e apatia.
Luto pode ser um fator determinante. 
Revisão AV1 parte II
Relato do paciente.
Queixa -> Demanda -> “Estou deprimido...”.
Fatores hereditários (genéticos). Vulnerabilidade biogenética.
Fatores ambientais. Pré-disponíveis.
Qualidade das relações (contato com figuras de apego).
Pobreza de estímulos (fracasso ao lidar com problemas da forma que conhecia).
“Gota d’agua” (coerência interna). Fatores precipitantes.
Soma de todos esses fatores + interpretação = depressão.
Organização do DSM V.
DSM V -> Manual de diagnóstico estatístico -> Por que usar o manual?
Medicina baseada em evidências.
P.P.B.E.: Prática de psicoterapia baseada em evidências.
Evidências: EFETIVIDADE + EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = SEGURANÇA.
Fatores: evidências, expertise clínica e características do sujeito.
Estrutura DSM V
Dividido em 4 sessões: 
1- Introdução.
2- Transtornos mentais.
3- Critérios Diagnósticos. 
4- Anexos.
Ordenação de importância:
Infância
Adulto: interno, externo e personalidade.
Idoso: neurocognitivo. 
ESTUDAR A INTRODUÇÃO DO DSM V.
Método da pesquisa:
Sintomas: cognitivos + afetivos + comportamento.
Formulação de hipóteses.
Diagnostico diferencial (comparação com outros transtorno com sintomas similares).
Ansiedade.
TEMPERAMENTO (biológico) + CARATÉR (ambiental) = PERSONALIDADE.
Na ansiedade o fator biológico é dominante. “Pais ansiosos tem filhos ansiosos”.
Pessoas ansiosas (não patológicos) tendem a se proteger mais, planejar melhor, organização maior e cuidado melhor para ter a ideia que “tudo vai dar certo”. (Falsa ideia de controle)
Sofrimento gera falta de controle.
SOFRIMENTO + ATIPIA = PREJUIZO + DISFUNCIONALIDADE (causas da ansiedade) = TRANSTORNO DE ANSIEDADE.
Causas da Ansiedade:
Cognitivo – ideia que pode “dar ruim”.
Afetivo – medo, segurança e etc.
Comportamentais – tentativa de manter o controle.
Para ansiedade patológica precisa do fator “mal estar físico” (suor, dor de barriga...)
Transtorno de ansiedade.
Por estado.
Por personalidade.
Transtorno de Ansiedade.
“Embora os transtornos de ansiedade tendam a ser altamente comórbidos entre si, podem ser diferenciados pelo exame detalhado dos tipos de situações que sã temidos ou evitados e pelo conteúdo dos pensamentos ou crenças associadas.” (DSMV).
Exemplo: Diferenciar o medo de avião do medo de ter um ataque no avião.
Introdução DSM V.
“A elaboração da quinta edição do DSM V foi um empreendimento gigantesco que envolveu centenas de pessoas trabalhando com um objetivo em comum ao longo de um processo de 12 anos. A avaliação dos critérios diagnósticos, considerando a organização de cada aspecto do Manual e criando características, consideradas de maior utilidade para os clínicos, envolveu muito debate e ponderação. Todos esses esforços foram direcionados para o objetivo de melhorar a utilidade clínica do DSM V como um guia para o diagnóstico de transtornos mentais.
Diagnósticos confiáveis são essenciais para orientar recomendações de tratamento, identificar taxas de prevalência para planejamento de serviços de saúde mental, identificar grupos de pacientes para pesquisas básicas e clínicas e documentar importantes informações sobre a saúde pública, como taxas de morbidade e mortalidade. Na medida em que a compreensão sobre os transtornos mentais e seus tratamentos evoluiu, profissionais médicos, pesquisadores e clínicos voltaram o foco de sua atenção para as características de transtornos específicos e suas implicações para tratamento e pesquisa.
Embora o DSM tenha sido um marco do progresso substancial no que diz respeito à confiabilidade, tanto a American Psychiatric Association (APA) quanto a vasta comunidade cientifica que trabalha com transtornos mentais reconhecem que, anteriormente, a ciência não estava madura o suficiente para produzir diagnósticos plenamente válidos – ou seja, proporcionar validadores científicos consistentes, sólidos e objetivos para cada transtorno do DSM. A ciência dos transtornos mentais continua a evoluir. Contudo, as duas últimas décadas desde o lançamento do DSM IV testemunharam um progresso real e duradouro em áreas como neurociência cognitiva, neuroimagem, epidemiologia e genética. A Força-Tarefa que supervisionou esta nova edição reconheceu que os avanços em pesquisa irão exigir alterações cuidadosas e iterativas para que o DSM mantenha sua condição como referência na classificação de transtornos mentais. Encontrar o equilíbrio certo é fundamental. Resultados especulativos não têm lugar em uma nosologia oficial, mas, ao mesmo tempo, o DSM precisa evoluir no contexto de outras iniciativas de pesquisa clínica na área. Um aspecto importante dessa transição deriva da constatação de que um sistema categórico demasiadamente rígido não captura a experiência clínica nem importantes observações científicas. Os resultados de numerosos estudos sobre comorbidade e transmissão de doenças no âmbito familiar, incluindo estudos com gêmeos e estudos de genética molecular, constituem fortes argumentos para o que diversos clínicos perspicazes já haviam observado: os limites entre várias “categorias” de transtornos são mais fluidos ao longo do curso da vida do que os identificados pelo DSM V, e vários sintomas atribuídos a um único transtorno podem ocorrer, em diferentes níveis de gravidade, em vários outros transtornos. Esses achados indicam que o DSM, como outras classificações de doenças médicas, deve buscar maneiras de introduzir abordagens dimensionais a transtornos mentais, incluindo dimensões que perpassem as categorias atuais. Tal abordagem deve permitir uma descrição mais precisa das apresentações dos pacientes e aumentar a validade do diagnóstico (i.e., o grau em que os critérios diagnósticos refletem a manifestação abrangente de um transtorno psicopatológico subjacente). O DSM V foi elaborado para melhor satisfazer a necessidade de clínicos, pacientes, famíliase pesquisadores de uma descrição clara e concisa de cada transtorno mental, organizada por meio de critérios diagnósticos claros, complementados, quando apropriado, por medidas dimensionais que perpassam limites diagnósticos, e um breve resumo de informações sobre o diagnóstico, os fatores de risco, as características associadas, os avanços em pesquisa e as várias expressões do transtorno.
Treinamento clínico e experiência são necessários para usar o DSM na determinação de um diagnóstico. Os critérios diagnósticos identificam sintomas, comportamentos, funções cognitivas, traços de personalidade, sinais físicos, combinações de síndromes e durações, exigindo perícia clínica para diferenciá-los das variações normais da vida e de respostas transitórias ao estresse. Para facilitar um exame minucioso da gama de sintomas presentes, o DSM pode servir como orientação aos clínicos para identificar os sintomas mais proeminentes que devem ser avaliados ao se diagnosticar um transtorno. Embora alguns transtornos mentais possam exibir limites bem definidos demarcando grupos de sintomas, evidências científicas atualmente colocam vários transtornos, ou mesmo a sua maioria, em um espectro com transtornos intimamente relacionados que apresentam sintomas compartilhados, fatores de risco ambientais, genéticos e possivelmente substratos neurais compartilhados (provavelmente mais bem estabelecidos para um subconjunto de transtornos de ansiedade por meio de neuroimagem e modelos animais). Em suma, reconhecemos que os limites entre transtornos são mais permeáveis do que se percebia anteriormente.
Muitos grupos da área de saúde, tanto profissionais quanto de ensino, estiveram envolvidos no desenvolvimento e nos testes do DSM V, incluindo médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, consultores, epidemiologistas, estatísticos, neurocientistas e neuropsicólogos. Por fim, paciente, família, advogados, organizações de consumidores e grupos de defesa participaram na revisão do Manual ao fornecer feedback sobre os transtornos mentais descritos nesta obra. Seu monitoramento do texto descritivo e explicativo é essencial para melhorar a compreensão, reduzir o estigma e avançar o tratamento até a cura para essas condições.
Um Breve Histórico.
A APA publicou pela primeira vez um antecessor do DSM em 1844, uma classificação estatística de pacientes mentais institucionalizados. Sua elaboração visava melhorar a comunicação sobre os tipos de pacientes que recebiam cuidados nesses hospitais. Esse precursor do DSM também foi usado como parte integrante do censo completo dos Estados Unidos. Após a 2ª Guerra Mundial, o DSM evoluiu a partir de quatro principais edições em um sistema de classificação diagnóstica para psiquiatras, outros médicos e outros profissionais da área da saúde mental que descrevia as características fundamentais da gama completa de transtornos mentais. A adição atual, o DSM V, avança no objetivo de seus predecessores (mais recentemente, o DSM IV TR, ou texto Revisado, publicado em 2000) de proporcionar diretrizes para diagnósticos que podem informar tratamentos e decisões do manejo.”

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