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Cardiopatias CongênitaS O que é?? Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde. Dados Estatísticos: -É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas. Nascem no Brasil aproximadamente 23 mil crianças com problemas cardíacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos 1 é cardiopata. Desses 23 mil que nascem anualmente, pelo menos 80% necessitarão de uma *cirurgia cardíaca, mas infelizmente cerca de 13 mil não recebem o tratamento, principalmente por falta de diagnostico ou vagas na rede pública. A mortalidade das cardiopatias congênitas seria reduzida se todos os cuidados pré e pós natais fossem devidamente instituídos. *A incidência de cardiopatia congênita é 8 vezes maior do que a Síndrome de Down. *Dados do 38º Congresso Brasileiro de Cardiologia, 2011. Classificação da Cardiopatia Congênita CIANOGÊNITA Fluxo sanguíneo pulmonar diminuído; Fluxo sanguíneo misturado; Ex’s: Tetralogia de Fallot e Atresia Tricúspide ACIANOGÊNITA Geralmente , são defeitos mais simples de serem corrigidos do que as do tipo cianogênicas . -Fluxo sanguíneo pulmonar aumentado; e -Obstrução ao fluxo sanguíneo dos ventrículos; Ex’s: Defeito do septo Atria(‘’CIA’’-COMUNICAÇÃO INTERATRIAL)le Defeito do Septo Ventricular(‘’CIV’’-COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR); Tipos de Cardiopatias Cianogênitas: Tetralogia de Fallot-na qual estão associadas quatro malformações - a estenose pulmonar, a comunicação interventricular, a hipertrofia da parede do ventrículo direito e o deslocamento da raiz da aorta. Coração esquerdo hipoplásico ou Síndrome da Hipoplasia-o lado direito ou esquerdo do coração não é completamente formado. Transposição dos grandes vasos ou artérias- quando as as artérias do coração têm sua origem invertida, fazendo que a Aorta fique ligada ao ventrículo direito e a artéria pulmonar ao ventrículo esquerdo, o oposto da anatomia normal do coração. Atresia tricúspide- é conhecida como a ausência completa da válvula tricúspide. Tronco arterial- Um único vaso cavalgado sobre os ventrículos (causado pela impossibilidade de haver separação da aorta e da artéria pulmonar) transporta sangue para a circulação pulmonar e sistêmica. Esse vaso pode estar acima ou abaixo do diafragma. Sua posição tem implicações prognósticas; Retorno venoso anômalo total- Resulta da persistência embrionária da comunicação da parte pulmonar do plexo do intestino anterior com o sistema venoso cardinal ou umbílico-vitelino, resultando na conexão das veias pulmonares diretamente ao átrio direito ou ao sistema venoso sistêmico (ou suas tributárias). Tipos de Cardiopatias Acianogênitas : Persistência do Canal Arterial (PCA)-é uma comunicação entre a aorta e a artéria pulmonar e usualmente encontra-se à esquerda e é único. o Canal Arterial é responsável por levar sangue rico em oxigênio da artéria pulmonar para a aorta. Após nascimento da criança, de algumas horas a dias ocorrerá o fechamento espontâneo do mesmo. Sendo o PCA necessário ao período fetal, após o termo sua persistência não será mais necessária quando o coração da criança for normal. Comunicação interventricular (CIV) – abertura na parede que separa os dois ventrículos. Comunicação Interatrial (CIA) – defeito do septo atrial Estenose Pulmonar- estreitamento da abertura da válvula pulmonar que provoca uma resistência à passagem de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares. Estenose Aórtica-a válvula aórtica não se abre completamente, o que restringe o fluxo de sangue. Coarctação da Aorta –estreitamento da aorta, próximo ao ligamento arterioso. Comunicação Interatrial (CIA) – defeito do septo atrial. Fatores de Riscos mulheres que tomam medicação anticonvulsivante durante a gravidez mulheres que tomam lítio na gestação mulheres que têm fenilcetonúria(é o aumento da quantidade de fenilalanina na corrente sanguínea da gestante que em grande quantidade pode prejudicar o bebê), mas não aderem à dieta especial necessária; *Obs:Fenilalanina é considerada um aminoácido essencial. Diabetes tipo I e II, a diabetes gestacional geralmente não aumenta o risco de cardiopatia congênita; Lúpus; mulheres que contraem Rubéola durante a gravidez; Hereditariedade;*Existe risco de cerca de 8% a 10% de a mãe com defeito cardíaco congênito ter um bebê com algum tipo de DCC, mas não necessariamente o mesmo defeito da mãe. Recomenda-se a monitorização pré-natal de alto risco da mãe e do bebê. Outras causas de cardiopatias congênitas – anormalidades cromossômicas Síndrome de Down; Trissomia 18 e trissomia 13; Síndrome de Turner; Síndrome do grito do gato (cri-du-chat); Síndrome de Wolf-Hirshhorn; Síndrome de Di George ou velo-cárdio-facial; Síndrome de Williams; Outras causas de cardiopatias congênitas – defeitos de um só gene Síndrome de Marfan; Síndrome Smith-Lemli-Opitz; Síndrome de Ellis-van Creveld; Síndrome de Holt-Oram; Síndrome de Noonan; Mucopolissacaridoses; Sintomas cianose – coloração azulada da pele, das unhas e dos lábios; respiração rápida e alimentação difícil; pouco ganho de peso; Tosse; Sudorese ou cansaço para as mamadas(neonatal). infecções pulmonares recorrentes; incapacidade de fazer exercícios ou brincadeiras vigorosas; *Recém-Nascido Cianótico A cor azul precisamente é a cor dada ao sangue pela hemoglobina não oxigenizada (reduzida). A hemoglobina que está totalmente saturada de oxigênio é vermelho-brilhante. Se o sangue arterial contiver quantidade suficiente de hemoglobina "azul", o paciente apresenta cianose. A detecção da cianose está no olho do observador e não em um exame específico de laboratório. Diagnóstico Em alguns casos, pode ser diagnosticada antes do nascimento, em exames Pré-natais. Ecocardiograma fetal; Ecocardiograma; Ultrassonografia; Diagnóstico no Rn Os dois sinais clínicos mais importantes são: • Taquipneia: >60 irpm em repouso; • Saturação periférica: < 90%, aferida após 24 horas de vida; A presença desses sinais deve alertar o médico para a possibilidade de cardiopatia. Exames -Radiografia de Tórax-Observar Tamanho da área cardíaca/Avaliação da trama vascular pulmonar: quando diminuída, sugere cardiopatias com fluxo pulmonar dependente do canal arterial (atresia pulmonar); -Ecocardiograma com mapeamento de fluxo em cores-Diagnostica qualquer cardiopatia congênita no RN; Tratamento Prostaglandina E1Medicação—Muito antes da confirmação da cardiopatia, em RN cianótico ,com quadro de choque antes de medidas iniciais ao tratamento; Via Acesso Venoso Central; Cateterismo cardíaco diagnóstico e/ou terapêutico; Cirúrgico Melhora da função cardíaca, em praticamente todos casos. Cuidados de Enfermagem no Pós-Operatórios Imediatos(U.T.I): Controle Rigoroso de Sinais Vitais; Monitorização da Pressão Arterial e Pressão Venosa Central; Atentar para Dreno Torácico; Controle do balanço Hídrico; Aspiração de Vias Aéreas; Avaliar densidade Urinária; Controle de Peso; Proporcionar Conforto; Controlar a dor; Apoio Emocional através de recreação e brinquedo terapêutico; Oxigênioterapia :Em alguns tipos de cardiopatia, RN que recebem ofertas elevadas de oxigênio podem apresentar piora clínica secundária à redução do débito sistêmico e aumento exagerado do fluxo pulmonar Ventilação Mecânica -RN cianótico, pode não ser necessário se boa ventilação e débito sistêmico adequados, já em RN’s os com baixo débito sistêmico, a ventilação mecânica é necessária e benéfica, reduzindo o trabalho respiratório e, consumo de oxigênio Assistência de Enfermagem Esclarecer para a família quanto ao diagnóstico; Informar a família sobre sintomas e a conduta para o tratamento; Dar suporte à família para lidar com os efeitos da doença; Preparar a criança e a família para a correção cirúrgica do defeito; Fornecer cuidados à criança submetida à cirurgia cardíaca; Preparar a família para cuidados após alta hospitalar; Ajudar os pais a adaptarem-se à imagem do recém-nascido real; Explicar aos pais todo o equipamento envolvido nos cuidados ao recém-nascido; Contribuir para a diminuição de sentimentos de culpa por ter um recém-nascido que necessita de cuidados de saúde especializados; Assistência para Alta Hospitalar Informar sobre medicamentos; Nutrição; Das possíveis complicações Cirúrgicas; Retorno Escolar; Cuidado na ferida operatória; Sintomas de Infecção; Restrições de Atividade; Encaminhar para Assistência de saúde na Comunidade; Obrigada ! Turma:Te5 Data :Março de 2015 Alunos :Alessandra/Roger.
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