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BEM ESTAR RELACIONADO AO CONVÍVIO COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: BEM ESTAR RELACIONADO COM A CONVIVÊNCIA COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
PORTO ALEGRE 
 23/11/2016
TRABALHO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: BEM ESTAR RELACIONADO COM A CONVIVÊNCIA COM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
Trabalho apresentado para a disciplina Avaliação Psicológica I, pelo Curso de Psicologia do Centro Universitário Ritter dos Reis- UniRitter, ministrada pela professora Beatriz Lobo.
Porto Alegre
2016
SUMÁRIO
 1.INTRODUÇÃO......................................................................................
 2. BEM ESTAR...........................................................................
 3. CONVIVIO COM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
 3.1 VALIDADE............................................................................................
 Validade e confiabilidade de um questionário.................................
 4. FIDEDIGNIDADE..................................................................................
 4.1 População alvo..............................................................................
 Escala de Bem Estar.......................................................................
 5. CONCLUSÃO.....................................................................................
 6. REFERÊNCIAS..................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos experienciar a elaboração de um teste psicológico, em que se pretende abordar o quanto o convívio com animais pode promover o bem estar em pessoas, o teste tem a intenção de ser aplicado em adultos (homens e mulheres) que convivem com pets em suas casas, e terá o objetivo de mensurar se esse contato está relacionado com a sensação de bem estar. Desenvolveremos também a revisão da literatura, construto teórico, elaboração da escala, critério da amostra, estudo das propriedades psicométricas que engloba validade de construto convergente, fidedignidade usando a mensuração de consistência interna (alfa de crombach). Por fim apresentaremos nossos resultados e conclusões sobre o trabalho elaborado. 
Este trabalho também tem como objetivo o conhecimento mais aprofundado do conceito de bem estar e o quanto o convívio com animais de estimação podem auxiliar no grau de satisfação com a vida disposição para atividades físicas,cuidados com a higiene, alimentação ,com a saúde, bons hábitos de pessoas que possuem animais de estimação. 
Utilizaremos a escala de bem estar psicológico (EBEP) ,que visa buscar essência do bem estar de pessoas que possuem animais de estimação. Em oposição ao clima ateórico dos estudos prévios em relação ao bem estar, o BEP é um construto que emerge da teoria psicológica a respeito do funcionamento positivo ou ótimo (Ryff, 1989; Ryff Keyes,1995)
Os animais de estimação foram sendo introduzidos nas famílias, devido ao aumento da expectativa de vida, mais pessoas indo morar sozinhas e adiando planos de ter filhos, esses estímulos formaram um elo entre seres humanos e animais de estimação, trazendo muitos benefícios a ambos. 
Os animais de estimação podem proporcionar as pessoas alguns benefícios como: a companhia, a promoção de mudanças positivas no auto conceito e comportamento das pessoas, podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades e exercícios de responsabilidades. Eles ajudam a diminuir o estresse, combatem a depressão e o isolamento e estimulam exercícios. 
Durante a evolução aconteceram alterações de papéis dos animais na convivência com as pessoas, os animais de estimação podem desenvolver papéis, favorecendo a socialização, a expressão das emoções, papel de tranquilizador, ajuda na aprendizagem de novas estratégias e formas de pensar e agir. Portanto, temos como propósito dessa pesquisa apontar os benefícios psicológicos da convivência com animais de estimação para as pessoas, verificando vínculos afetivos, verificando pessoas que convivem com animais de estimação com os que não convivem e avaliar a correlação de bem estar psicológico e a convivência com animais de estimação. 
 
2. BEM ESTAR
	O bem-estar subjetivo é um significativo item da Psicologia Positiva. Um aspecto que pode favorecer a maneira como vemos a nós mesmos e as outras pessoas, o que pode resultar em maior prazer em vivenciar os acontecimentos cotidianos e o relacionamento com nossos pares. (_____). Também chamado de felicidade (Diener, 2000; Seligman, 2004), pode ser designado de extroversão estável, identificando o afeto positivo na felicidade estar relacionado à socialização acessível, o que possibilita uma relação natural e agradável com outras pessoas.
	Bem estar é entendido como felicidade, esta a tal que todos buscam diversas maneiras de alcançar. Bem estar é a busca pela auto aceitação, autonomia, relações positivas e domínio do ambiente do qual a pessoa esta inserida e por fim o crescimento pessoal. Estes fatores influenciam no modo em que a pessoa lida com relações e situações da vida cotidiana. De acordo com Graziano (2005). Os conceitos de felicidade e de bem estar têm o mesmo significado, considerando que as pessoas experimentam bem estar quando estão se aproximando dos objetivos ou estão engajadas em atividades interessantes e revela que há um elemento de estabilidade das condições sob as quais as pessoas vivem.
Relações sociais positivas apresentam-se necessárias para o bem-estar. Existem diferentes registros sugerindo que o bem estar leva ao desenvolvimento de boas relações sociais (Diener & Seligman, 2004). Seligman (2004) afirmou que as pessoas felizes têm mais amigos, tanto amigos casuais como amigos íntimos, permanecem casadas por um maior período e participam de mais atividades de grupo, fatores indicam uma facilitação de contatos sociais.
Confirmando esses estudos, evidências experimentais indicam que as pessoas tendem a apresentar sofrimento quando não fazem parte de nenhum tipo de grupo ou quando têm relações pobres dentro dos grupos no qual pertencem (Diener & Seligman, 2004). Entende-se que participar de grupos, como grupos de amigos, de trabalho, de apoio, é um fator favorável para o bem-estar subjetivo. De fato, constata-se que felicidade, ou bem estar subjetivo, não é apenas a ausência de depressão, mas também a presença de um número de emoções e estados cognitivos positivos.
		Buscando definir felicidade, é comum a associação entre a frequência e a intensidade de emoções agradáveis, ou seja, consideram-se mais felizes as pessoas que se apresentam intensamente felizes a maior parte do tempo. Diener (2000) abordou que experimentar emoções agradáveis a maior parte do tempo, e não experimentar emoções desagradáveis frequentemente, mesmo se as emoções agradáveis forem apenas leves, já é um fato suficiente para altos relatos de felicidade.
3. CONVIVÊNCIA COM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
		Em relação aos seres humanos, os animais possuem algumas semelhanças e diferenças. É possível observar como principais características dos animais a sensibilidade à linguagem corporal, sentir uma emoção de cada vez. Já as semelhanças entre seres humanos e animais de estimação estão no apego social que surgiu para ambos da evolução do mecanismo de sobrevivência para manter o corpo aquecido. ((Heiden e Santos, 2012), 2012).
		O relacionamento humano com animais domésticos é muito antigo, e as pessoas precisam dos animais em suas vidas. Até recentemente, a maioria dos especialistas acreditava que os seres humanos e os cães já viviam juntos, mas uma pesquisa mais recente do DNA dos cães provou que seres humanos e cachorros podem estar convivendo há mais de cem mil anos. Os cães não matam seres humanos porque em cem mil anos de evolução eles desenvolveram sua capacidade de inibir a agressividade contra os seres humanos, e os seres humanos desenvolveram suacapacidade de cuidar da agressividade do cão [...] (GRANDIN; JOHNSON, 2006, p. 185-186)		
		Há diferenças entre animais e os seres humanos quanto ao cérebro, fazendo com que a percepção do mundo seja diferente. No que se refere a percepção também é diferente já que os animais não antecipam o sofrimento pela dor e, os seres humanos usam as palavras para explicar o que estão sentindo. As emoções também são diferentes, animais não sentem emoções complexas como: vergonha, culpa, embaraço e cobiça. Outro aspecto relevante também é o pensamento, animais pensam por imagens, enquanto seres humanos pensam por palavras (GRANDIN; JOHNSON, 2006).
		A convivência entre animais de estimação e seres humanos podem proporcionar bem estar já que trazem companhia, promoção de mudanças positivas, pois estimulam o exercícios, auto conceito, devido as responsabilidades com o cuidado com o animal. Além de evitar a depressão, sensação de solidão e estresse (GRANDIN; JOHNSON, 2006).
		“Num momento em que a psicologia, a sociologia e a política tiraram a espontaneidade das relações humanas, a simplicidade de nossa afeição pelos bichos de estimação é um modelo para os momentos simples e íntimos que realmente nos sustentam. Sem esses laços que nos unem – os vínculos de amor, amizade, responsabilidade e dependência – pouco a pouco começamos a definhar. São nossos vínculos que nos mantêm saudáveis” (Heiden e Santos, 2012).
		Em conformidade com Manucci (2005) a convivência com animais faz parte de todas as culturas e estar próximo a cachorros e gatos é o que ainda mantem um elo de ligação com o passado recente, em que as pessoas viviam nos campos. A convivência com animais pode ser benéfica para os seres humanos e a necessidade de tê-los em casa foi estimulada pelo aumento na expectativa de vida, por mais pessoas estarem morando sozinhas e adiando o plano de ter filhos. 
		O sociobiólogo Edward O. Wilson estudou a atração humana pelos animais. Fala em biofilia, ou amor pela vida, como algo inato do ser humano pelos animais, pela natureza, plantas e ambientes naturais. (Manucci 2005)
		A convivência com os animais pode trazer vários benefícios, segundo Faraco (2008) são: a companhia, a promoção de mudanças positivas no autoconceito e comportamento das pessoas além de auxiliar no desenvolvimento de várias habilidades e no exercício de responsabilidades. Os animais ajudam a diminuir o estresse, combatem a depressão e o isolamento e estimulam o exercício.
3.1. VALIDADE
A validade de um teste, basicamente, diz respeito ao cumprimento da tarefa de medir o que este se propõe a medir, ou seja, é a comprovação que o teste mede aquilo a que ele se propôs. É normal também encontrar a definição de validade como o nível em que o teste mede a características que quer medir. Em diversos testes, encontram-se evidências de validade, mas a pergunta que se faz é: Será que essas evidências são suficientemente boas para essa avaliação? É por isso que validade se refere aos questionamentos, as dúvidas: “O teste avalia o que ele anteriormente se propôs a avaliar?”, e “Quão bem ele faz isso?” (Anastasi & Urbina, 2000; Cronbach, 1996; Hogan, 2006;). A definição de validade passou a ser concebida como “o grau no qual as interpretações obtidas dos dados empíricos do teste encontram sustentação em base científica sólida” (Urbina, 2007).
Não é o teste que possui evidências de validade, mas sim as interpretações que serão feitas a partir dos resultados obtidos numa pesquisa com o teste em questão. Isso se deve ao fato de que as características psicológicas avaliadas não são diretamente observadas; exemplificando, consegue-se a possibilidade de avaliar a altura de uma pessoa com fita métrica, mas, nos estudos de validade de testes psicológicos, usa-se números, de análises estatísticas, porém sempre se tem de atribuir um significado para os números encontrados, uma interpretação (AERA, APA & NCME, 1999).
Em nosso trabalho, será utilizada a validade de conteúdo, que se refere o quanto o teste pode ser uma amostra representativa dos comportamentos, avalia se os itens do teste se constituem em uma amostra representativa. O teste será submetido a avaliação de juízes/experts que deverá indicar se o item será essencial ao teste, útil, mas não essencial ou não necessário. Se o item for considerado essencial por mais da metade dos avaliadores, ele terá validade de conteúdo (HUTZ, BANDEIRA & TRENTINE, 2009) 
Também será utilizada a validade de construto convergente, cuja qual é definida como a relação significativa entre duas ou mais medidas de um mesmo construto ou de construtos teoricamente relacionados, utilizando-se diferentes métodos ou instrumentos de avaliação (Pasquali, 2003). Uma medida de validade convergente, portanto, seria a extensão em que diferentes avaliadores fazem uma avaliação similar de um mesmo indivíduo. 
3.2 VALIDADE E CONFIABILIDADE DE UM QUESTIONÁRIO
Um questionário devidamente elaborado deve levar em consideração dois aspectos muito importantes: sua validade e sua confiabilidade. A validade de um instrumento de medição é a característica de maior importância para avaliar sua efetividade. Diz-se que um instrumento é válido quando mede o que se deseja. Para ser válido, o instrumento deve ser confiável. Em outras palavras, a validade pode ser considerada como o grau no qual os escores de um teste estão relacionados com algum critério externo do mesmo teste. Esses critérios podem ser os escores obtidos em outro teste, definições de conceitos, formulação de objetivos, etc. (RICHARDSON, 1989). Hayes (1998) definiu a confiabilidade como o grau em que o resultado medido reflete o resultado verdadeiro, ou seja, quanto uma medida está livre da variância dos erros aleatórios. Segundo Richardson (1989), se um investigador não conhece a validade e a confiabilidade de seus dados, podem surgir muitas dúvidas acerca dos resultados obtidos e das conclusões extraída.
4. FIDEDIGNIDADE
A fidedignidade de um teste refere-se à estabilidade com que os escores dos testados conservam-se em aplicações alternativas de um mesmo teste ou em formas equivalentes de testes variados (Anastasi & Urbina, 2000). Quanto mais parecidos forem os escores dos testados em variadas aplicações, maior será a fidedignidade (precisão) do teste; quanto mais diferentes forem os escores dos participantes, menor será a fidedignidade do teste. Resumindo, a análise da fidedignidade dos escores de um teste possibilita estimar o grau de flutuação esperado dos escores em aplicações subsequentes. Diversas variáveis podem influenciar na flutuação dos escores ao longo do tempo (ex: aprendizado, lembrança de respostas anteriores). (Psicometria 2015. Hutz, Claudio Simon). A fidedignidade visa investigar se o teste está sendo coeso no que deseja mensurar.
Em nosso trabalho, utilizaremos a Escala de bem estar psicológico (EBEP) como instrumento de avaliação,com o objeito de avaliar a escala de bem estar de pessoas que convivem com animais de estimação. Aplicaremos um questionário a pessoas que tenham convívio com animais,para podermos ver o nível de bem estar das mesmas. 
Os pontos de convergência entre essas formulações teóricas constituíram as dimensões do BEP e são: possuir atitudes positivas em relação a si mesmo, auto conceito, relacionamentos acolhedores, seguros, íntimos e satisfatórios com animais de estimação, ter autonomia, ter propósitos e objetivos na vida e estar aberto a novas experiências. 
 O alfa de Cronbach é muitas vezes referido como o principal estimador de confiabilidade, o mesmo não é o único. O estimador de confiabilidade a ser utilizado depende dos fatores particulares geradores de erros que o pesquisador busca identificar (CRONBACH, GLESER, NANDA e RAJARATNAM, 1972). Esta é a essência da teoria da generalização cinco (CRONBACH, GLESER, NANDA e RAJARATNAM, 1972), que é provavelmente a mais amplamente aceitada formulação de confiabilidade, onde a ideia básica é que aspectos de testes ou escalas, como itens, sujeitos ou avaliadores, são amostrados deum domínio pré-definido (CORTINA, 1993).
O coeficiente alfa, cujo qual foi utilizado em nosso teste, é a média de todos os coeficientes possíveis de duas metades de um teste e indica o valor esperado de uma divisão aleatória do conjunto de itens de um teste (Cronbach, 1951). Resumindo, se dividíssemos um teste usando todas as alternativas, obteríamos um coeficiente de correlação referente a cada divisão. 
Se, então, calcularmos a média de todos esses coeficientes, conseguiremos o coeficiente alfa. Os valores de alfa geralmente vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais próxima a 1, maior a fidedignidade do teste. Contudo, valores negativos de alfa podem ser produzidos, ainda que sem sentido prático. Esse é o caso em muitas situações, na qual se esquecem de interver itens negativos de um teste.
5. POPULAÇÃO ALVO
Neste estudo será coletada amostra de 300 pessoas, da cidade de Porto Alegre, com idade de 20 a 65 anos, que sejam os principais cuidadores do animal de estimação de sua residência. Poderá ter mais de um animal de estimação exemplos: gato, cachorro, passarinho.
5.1 ESCALA DE BEM ESTAR PSICOLÓGICO
ESCALA DE BEM ESTAR PSICOLÓGICO PARA PESSOAS
QUE POSSUEM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
As questões abaixo se referem a si mesmo, como você se enxerga.
Lembre-se que não respostas certas, apenas o que você acha melhor para se descrever, no momento, em relação a cada frase.
	(1) Discordo Totalmente (2) Discordo Parcialmente (3) Discordo Pouco 
	(4) Concordo Pouco (5) Concordo Parcialmente (6) Concordo Totalmente
	1-Eu possuo interesse em atividades físicas.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	2-Me considero uma pessoa social.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	3-Não tenho medo de novas experiências.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	4- Me sinto solitário.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	5- De forma geral me sinto confiante e positivo sobre mim mesmo.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	6-Procuro sempre melhorar meu estilo de vida.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7-Me adapto bem com novas pessoas.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	8- Costumo pensar no futuro e não me deter ao presente.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	9-Busco sempre novas atividades com a minha família.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	10- Me preocupo com o bem estar de meus familiares.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	11- Costumo conversar com meus vizinhos.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	12- Saio para caminhar todos os dias.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	13- Se eu pudesse mudaria muitos hábitos.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	14- Costumo refletir a respeito de mim.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	15- De formar geral sempre busco melhores formas de viver o meu dia a dia.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	16-Minha vida está do jeito que gosto.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	17- Acredito que é importante ter experiências novas que desafiem o que você pensa sobre você mesmo.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	18- Dedico alguns momentos do meu dia para fazer coisas que gosto. 
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	19- Me sinto bem comigo mesma.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	20- Tenho certa facilidade de fazer novos amigos.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	21- Tento buscar com frequências novas conquistas para mim mesma.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	22- Me sinto satisfeita com os ganhos da vida.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	23- Sinto que aprendi com a vida e que ela me fez uma pessoa mais forte.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	24- Considero bom administrador de meu tempo e consigo realizar todas as tarefas do dia.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	25-Possuo relacionamentos acolhedores, seguros e íntimos.
	1
	2
	3
	4
	5
	6
6. CONCLUSÃO
Para a elaboração deste trabalho, foram necessárias pesquisas em diversas áreas, além dos nossos objetivos iniciais, os quais eram conhecimento e aplicabilidade da teoria de avaliação apresentada em aula e o aprofundamento sobre o assunto de bem estar relacionado com a convivência com animais de estimação. 
O trabalho nos permitiu a refletir sobre a evolução da relação dos animais com os seres humanos. Os animais provocam mudanças na vida das pessoas, os animais de estimação trazem sentimentos como de alegria, responsabilidade, sensação de importância, segurança, companhia e distração. 
O quanto este convívio vem a ser uma das poucas relações que ainda temos com a natureza. Sobre o amor inato que os seres humanos têm pela natureza, pelos animais, porém somos obrigados a viver em grandes centros, o convívio com os animais vem a acalentar, dar sentindo, fazer companhia, melhorar a qualidade de vida em todos os sentidos. 
Dessa forma, o nosso objetivo foi concretizado, pois além de técnicas, também temos conhecimento de como um teste psicológico bem preparado, com uma validade realmente representativa e uma fidedignidade consistente, podem ser um excelente instrumento para auxílio na nossa jornada de psicólogos.
6. REFERÊNCIAS
 MANNUCCI, Anna. Fazendo amigos. Viver Mente e Cérebro, n. 152, set. 2005. Reportagens. Disponível em <http://www2.uol.com.br/vivermente/ conteúdo /materia /materia_32html.> Acesso em: 13 de nov. 2016.
GARCIA, Gabriela. No Brasil, zooterapia ainda é incipiente. Viver Mente e Cérebro, n. 152, set. 2005. Reportagens. Disponível em <http://www2.uol.com.br/vivermente/ conteúdo/materia/materia_32html.> Acesso em: 13 nov. 2016.
 FARACO, Ceres Berger. Interação Humano-Animal. Ciência veterinária nos trópicos. Recife, v. 11. p. 31-35, abril, 2008.
MACHADO, Wagner de Lara. Escala de Bem Estar Psicológico, 2010. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Curso de Pós-Graduação em Psicologia.
 SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Por uma nova compreensão do conceito de bem-estar: Martin Seligman e a psicologia positiva. Paidéia (Ribeirão Preto),  Ribeirão Preto ,  v. 22, n. 53, p. 433-435,  Dec.  2012 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2012000300015&lng=en&nrm=iso>. access on  17  Nov.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300015.

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