CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
RELATÓRIO
CÉLULAS - TRONCO
ACADÊMICOS:
Vanessa Maria Alves de Andrade
Vanessa Sousa mota
PROFESSORA:
Disraeli reis da Rocha
TERESINA – PI
NOVEMBRO DE 2018
VANESSA MARIA ALVES DE ANDRADE
VANESSA SOUSA MOTA
RELATÓRIO 
CÉLULAS - TRONCO
Relatório apresentando a disciplina de Ética e Bioética do curso de enfermagem da Faculdade Santo Agostinho como requisito para a obtenção de nota.
TERESINA – PI 
NOVEMBRO DE 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	04
2. DESENVOLVIMENTO .............................................................................................05
3. CONCLUSÃO	........................07 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA	..............................................................................08
1. INTRODUÇÃO
	Células - tronco são células indiferenciadas, capazes de se renovar, ou seja, que possui a capacidade de se multiplicar e se diferenciar em diversos tipos celulares. Ao longo dos anos, nossos órgãos vão perdendo a sua capacidade de funcionamento, provocado por uma doenças ou o processo normal de envelhecimento do organismo. As pesquisas com células-tronco estão na mídia leiga há alguns anos por conta de vários experimentos com animais. 
Atualmente, as células-tronco podem ser mantidas em laboratório por meio de culturas celulares, sendo utilizadas na pesquisa sobre o tratamento de doenças como leucemia, diabete, infarto, entre outras. O objetivo desses tratamentos é realizar a reposição de tecidos danificados, devido a doenças ou acidentes, substituindo-os por células saudáveis. 
A internet proporcionou aos pacientes e a seus familiares amplo e fácil acesso a informações sobre linhas de pesquisa, debates éticos e possíveis usos terapêuticos dessas células ( TAKEUCHI, 2016). 
	A extração de células-tronco embrionárias ainda é discutida em debates éticos, ao passo que a obtenção de células-tronco retiradas diretamente da medula óssea causa certa aversão e temor à população, e por fim, as células-tronco adultas, que têm suas diversas fontes limitadas (A. AGUIAR, 2018). 
2. DESENVOLVIMENTO
	Células-tronco possuem a alta capacidade de autorenovação e e diferenciação em diversas categorias funcionais de células. Ou seja, podem se dividir e se transformar em outro tipo de células, podendo ser programadas para desenvolver funções especificas. São encontradas principalmente na medula óssea e cordão umbilical, que possuem fontes naturais dessa célula. 
Figura 1: Potencial das células tronco
As células-tronco podem ser classificadas em:
Células-tronco embrionária: chamada assim, pois ela é capaz de se transformar em qualquer tipo de célula adulta, encontradas no interior do embrião, quando ele está em uma fase chamada blastócito, 4 a 5 dias após a fecundação. 
Células-tronco adultas: são as células obtidas, principalmente, através da medula óssea e no sangue do cordão umbilical. Ela tem a capacidade de se dividir e gerar tanto uma nova célula identica e com o mesmo potencial, como outra diferenciada. Chamadas também de multipotentes por serem células menos versáteis que as embrionárias. 
Células-tronco induzidas: foram células produzidas em laboratório no ano de 2006 por um pesquisador Japonês. Foram programadas célular da cauda de um camundongo e começaram a se comportar como células-tronco embrionárias. E no ano de 2007 foram produzidas as primeiras células induzidas humanas, através de tecidos da pele. 
	Com as células-tronco é fundamental para melhor entendimento do funcionamento e crescimento do organismo e o desenvolvimento dos tecidos durante a vida adulta. Fundamental para compreender a reação do organismo diante de uma doença. Em teoria, qualquer tecido lesado por uma doença, pode ser tratado através de uma reposição celular. 
As experiências terapêuticas com células-tronco adultas em seres humanos começaram a ser realizadas mais recentemente e, nos últimos anos, têm se divulgado resultados alentadores em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, particularmente na regeneração de tecidos do coração, lesados por infarto (ESTUDOS AVANÇADOS 19 (55), 2005). Na esteira do evento Dolly, entretanto, um novo tipo de célula-tronco, virtualmente mais promissora que a adulta, começou a ser objeto de interesse dos cientistas: a embrionária, ou seja, células indiferenciadas presentes no estágio inicial de desenvolvimento do embrião – blastocisto. Segundo alguns cientistas, este tipo de célula-tronco apresentaria grandes vantagens em relação às célulastronco adultas por possuir um maior potencial de “plasticidade”, respondendo melhor aos processos de diferenciação induzida para a produção de linhagens, além de possibilitar a superação das limitações genéticas que, no caso de terapia de doenças congênitas, apresentariam as células-tronco adultas. Tudo isto, obviamente, em tese. (ESTUDOS AVANÇADOS 19 (55), 2005). 
A nova era na medicina refere-se à regeneração tecidual baseando-se nos avanços dos estudos com as células-tronco. Essa nova terapia promete revolucionar a medicina do futuro. No entanto, o uso das CTE tem causado polêmica ao redor do mundo. O maior questionamento ético refere-se à necessidade de destruir os embriões humanos para trabalhar com as CTE. Devido ao fato de muitas pessoas considerarem que a vida humana começa no momento da concepção, inúmeros autores mostram-se contra a utilização das CTE (12, 13) e questionam a necessidade do uso das mesmas, sugerindo que as CTA poderiam substituí-las (14-23) (PRANKE, 2004).
3. CONCLUSÃO 
Pôde-se ver que as células-tronco possuem três classificações citadas, e foi considerada a descoberta para a medicina do futuro. Células capazes de se duplicar, diferenciando-se e tornando-se capazes de exercer funções específicas. Podendo ser a descoberta para a cura de enfermidades incuráveis ou de tratamento de alto custo. Campo abrangente, que continuam pesquisas em busca de respostas e enfermos se enchem de esperança com os relatos das propriedades quase miraculosas dessas células e outros dados foram distorcidos em debates não sobre a técnica, mas sobre a moralidade de retirar essas células de embriões humanos. Porém com debates éticos e religiosos não será a solução e sim, intervenção humana nas ocorrências naturais, violando as leis divinas. Dando início a polêmica com o clone da ovelha Dolly, que foi a esperiência histórica e mundial, a partir de uma célula adulta. A ovelha foi sacrificada após 6 anos, por apresentar vários problemas de saúdes, uma doença degenerativa e incurável nos pulmões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Badalotti, M. "Uso de embriões humanos na clínica e na pesquisa". In: Kipper, D.J., Marques, C.C., Feijó, A. Ética em pesquisa: reflexões. Edipucrs, Porto Alegre, pág.: 89-105. 2003
Alho, C.S. "Esclarecendo algumas questões sobre embriões humanos clonados". In: Kipper, D.J., Marques, C.C., Feijó, A. Ética em pesquisa: reflexões. Edipucrs, Porto Alegre, pág.61-69. 2003.
Keller GM. In vitro differentiation of embryonic stem cells. Current Opinion in Cell Biology 1995; 7:862-869.
Pluripotent Stem Cell Lines Yu, J; Thomson, JA - 2008
Induction of pluripotent stem cells from adult human fibroblasts by defined factors Takahashi K, Tanabe K, Ohnuki M, Narita M, Ichisaka T, Tomoda K, Yamanaka S - 2007