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Ciência Política RESUMO

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Ciência Política
Sumário:
Tópicos e suas respectivas páginas:
1.1 Política. Página 1
1.2 Contextualização da política. Página 1
1.3 A política e seus pontos principais. Página 1
1.4 Política x Politicagem. Página 1
1.5 Política x Poder. Página 1
2.1 A origem da sociedade. Página 2
2.2 Sociedade e Estado. Página 2
2.3 Naturalistas e Contratualistas. Página 2
3.1 Configuração do Estado Moderno. Página 3
3.1 Nacionalidade/Povo/População/Nação/Cidadania. Página 3
3.2 Território e suas configurações no Estado. Página 4
4.1 Regimes políticos. Página 5
4.2 A separação dos poderes e as clássicas formas de Estado. Página 5
4.3 Estado unitário x Estado Federativo. Página 5
4.4 As formas de governo. Página 6
5.0 Monarquia e República. Página 7
6.0 Parlamentarismo e Presidencialismo. Página 8
7.0 Democracia e suas características. Página 9
8.0 Constitucionalismo. Página 9
9.1 Governo autocrático. Página 10
9.2 Regime totalitarista. Página 10
9.3 Regime autocrático. Página 10
Política 1.1
1.2 O que é Ciência política? 
Ciência política é a área do saber dedicada ao estudo de fenômenos políticos que possibilitam o bom funcionamento de uma comunidade.
1.3 A política em diversos aspectos: 
Segundo Aristóteles, a política tem sua funcionalidade voltada para a vida em uma perspectiva específica “vida boa”, desta forma, as intenções da vida social são meios para alcançar seu fim.
Para Kant e Rawls, a política tem seu objetivo voltado não para formar caráter moral do cidadão, não é torna-lo bom, mas sim, promover a palavra de respeito à liberdade de escolha, promovendo liberdade em mesmo parâmetro para todos.
Política 
	
Ideias de divergência e conflito
	
Ideias em prol do bem comum
- É a atividade não pressupõem a divergência, mas sim “a vida boa” da qual todos os cidadãos estão habilitados a participar.
1.4 Política x Politicagem
A política pode ser compreendida como sendo tudo aquilo que diz respeito à relação entre cidadãos com seus governantes, tendo seu fundamento o interesse no corpo social. Sendo algo feito em conjunto.
A politicagem por sua vez, é a ação corrompida da política, buscando neutralizar os poderes dos cidadãos e assim, atender interesses privados.
1.5 Política x Poder
O poder legítimo, no âmbito da política, é exercido sob o consentimento daqueles que a ele se submetem. Contribuindo assim, para a efetividade de seu objetivo, em meio a sociedade. Como dito no tópico anterior (1.4 Política x Politicagem), a política depende desta ligação entre governantes e cidadãos. 
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A origem da sociedade 2.1
Vida em sociedade: Benefícios e limitações.
O acordo de vontades:
A sociedade humana foi originada e construída de forma artificial e não tão somente de forma natural, a partir de acordos realizados pelos homens enquanto expressão e manifestação de sociabilidade.
2.2 Sociedade e Estado:
Na sociedade, o Estado é uma instituição necessária para que os homens venham a respeitar o próprio contrato e desta maneiram, possam conviver.
2.3 Naturalistas e contratualistas:
- Naturalistas:
Aristóteles: “O homem é um animal social”. Segundo ele, há uma sociabilidade natural). O homem forma uma sociedade de maneira diferente dos demais animais, o homem utiliza da razão, com consciência, buscando um fim objetivo. 
Cícero: O homem não se reúne para suprir necessidades ou para partir uma tarefa, mas sim, por necessidade de partilhar, reunindo-se até mesmo em períodos de abundância.
Thomas de Aquino “O homem, por natureza, é um animal social e político vivendo em multidão ainda mais que todos os outros animais, o que evidência a natural necessidade”. A vida solitária é exceção (excellentia naturae, corruptio naturae e malafortuna).
- Contratualistas: 
Thomas Hobbes: “O leviatã” é apresentado a ideia de que, o homem inicialmente vive em um estado de natureza acompanhado de uma desordem inicial, sendo uma ameaça sobre a sociedade. O homem é mau e egoísta. Todos são capazes de tudo.
Com suas ideias, Hobbes formou uma justificativa para a manutenção do Rei no poder (Absolutismo). Para ele, um mau governo é melhor que o estado de natureza.
Montesquieu: “ O espirito das leis” apesar de defender o contrato social, existe pontos em que se contrapõe a Hobbes, na afirmação de que o homem escolhe a vida em sociedade porque conhece as suas fraquezas: O desejo de viver em paz, satisfazer as necessidades, deseja viver em sociedade.
Com suas ideias, Montesquieu defende que sem governo, nenhuma sociedade poderiasubsistir.
Rousseau: “O contrato social”, retorna o pensamento de Hobbes, mas entende que a essência do 
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Homem é boa. A sociedade se forma por conta de obstáculos para a vida no estado de natureza.
 
O ato de se socializar produz um corpo moral e coletiva (Estado), enquanto o soberano toma as decisões.
A sociedade visa proteger liberdade natural e igualdade.
Os pensamentos de Rousseau voltavam para a ideais de que permanecem: povo soberano. Igualdade, interesse coletivo diferente dos interesses individuais.
John Locke: Retomando o pensamento do estado de natureza para explicar o fenômeno do pacto social, porém, diferentemente dos demais, Locke não vê o estado de natureza como sendo um estado de luta, mas sim, de cooperação baseada na racionalidade humana. Ao firmar o “pacto social”, os indivíduos abrem mão da justiça com as próprias mãos e entregam-no à uma organização estatal que mantém o seu Direito à vida, à propriedade e à liberdade.
	
Teoria do Divino
Se justifica pela vontade de Deus
Poder político em Deus, porém, o uso do poder e a maneira do seu exercício provém da escolha de Deus sobre os homens.
	
Teoria da Soberania
Soberania uma e individual que possui como base o propósito de legitimar o Rei da França.
Para Hobbes, o objetivo era legitimar a Monarquia.
Para Locke, o objetivo era legitimar o Liberalismo (propriedade, liberdade e vida). Para ele, interessava saber se quem detinha o poder era capaz de garantir tais direitos e portanto, previa o poder de resistência.
Para Rousseau a Soberania do povo é inalienável e indivisível (sua teoria ainda é muito utilizada).
Configurações do Estado Moderno: 3.1 
O que é uma coisa essencial?
Essencial é tudo aquilo que faz a coisa ser o que é, ou seja, retirando-o do conjunto, a coisa deixa de ser o que era.
Página 3
Elementos essenciais do Estado Moderno:
3.1 Nacionalidade/Povo/População/Nação/Cidadania
	
Nacionalidade
Faz referência a pessoa nascida em determinado território.
	
Povo
Pessoa que possui ligação/vinculo jurídico/político com algum Estado.
	
População
Estatística de pessoas presentes em determinado território.
	
Nação
Ligado ao sentimento de uma pessoa quanto ao seu pertencimento em relação a determinado grupo.
	
Cidadania
Dentro da nacionalidade, a cidadania é o exercício de direitos em sua plenitude, sejam elas civis, políticas ou sociais, “tendo como pressuposto a nacionalidade”.
Historicidade:
O Estado Moderno mostra-se pela primeira vez como figura estatal no século XVII (17), dotado de um poder próprio, soberano e independente, exercido dentro das fronteiras do seu território e sob seu povo.
Paz de Vestfália (1648): O Estado absolutista buscou colocar nas mãos da autoridade monárquica o poder do império. 
“Conhecida como Paz de Vestfália ou Tradados de Vestfália, ela consistiu num conjunto de 11 tratados assinados ao longo de 1648 que colocaram fim na chamada ‘Guerra dos Trinta Anos’, uma da série de conflitos mais destrutiva e sangrenta da história europeia” 
3.2 Território e suas configurações no Estado:
Conceito moderno de território:
Delimitação espacial de poder, projeta a ideia de que a soberania estende-se sobre o solo, subsolo, águas interiores, mar territorial e espaço aéreo subjacente. Possui caráter multidimensional, não precisando ser contínuo e representa impenetrabilidade de qualquer outra ordem jurídica de outros Estados.
Natureza jurídica do território:
Território-patrimônio: É considerado propriedade do Estado que nasceu na concepção medieval.
Território-objeto: Estado exerce poder público e esse direito estatal convive como direito do 
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domínio útil do cidadão.
Território-espaço: O poder que o Estado exerce, em verdade, é sobre as pessoas.
Território-competência: O território é elemento determinante da validez da norma jurídica, ou seja, é no território que o Estado aplica suas normas.
Território marítimo:
(Lei 8617/93 art 20°, V e VI /CRFB/1988)
Mar territorial: É compreendido como faixa de mar, de 12 milhas marítimas (22,224 quilômetros) que se estende a partir da linha baixa mar do litoral. Dentro deste espaço, o país ainda exerce a sua soberania.
Zona Contígua: Estende-se de 12 a 24 milhas marinhas, ou seja, após o mar territorial. Neste espaço, o Estado não possui soberania plena, apenas exerce direitos voltados para fiscalização, inspeção sanitária nos navios, entre outros...
Zona econômica exclusiva: Faixa adjacente do litoral até 200 milhas marinhas, o Estado exerce direitos específicos com fins econômicos.
Regimes políticos: 4.1
4.2 A separação dos poderes e as clássicas formas de Estado:
A criação do Estado Norte-Americano ideia de governo com a separação de poderes como instrumento de concentração de poderes (sistema de freios e contrapesos). Criou-se também um novo sistema de governo, uma contraposição a monarquia europeia.
4.3 Estado Unitário x Federativo:
Estado Unitário:
Estado unitário é formado por um único Estado, existindo uma unidade do poder político interno, cujo exercício ocorre de forma centralizada; qualquer grau de descentralização depende da concordância do poder central - ex.: Brasil-Império, Itália, França e Portugal. ( Unidade do poder político centralizado).
Estado Federativo:
O estado federal (como os Estados Unidos, o Brasil, a Suíça, a Alemanha e outros) é um estados oberano constituído de estados federados (estados-membros) dotados, não de soberania, mas apenas de autonomia, os quais têm poder constituinte próprio, decorrente do poder constituinte originário que fez a federação.
Página 5
	
Estado Unitário
Centralizado
Única ordem jurídica
Apenas poder central.
	
Estado Federativo
Descentralizado
Constituições Estaduais
Vontade regional considerada.
Observações:
A confederação é um pacto realizado entre Estados soberanos e nesse vínculo jurídico/político existe o direito de “sucessão”.
Em relação a formação do Federalismo Norte-Americano ele foi centrípeto pois apresenta a passagem de um Estado Confederado para um Estado Federal. Já o modelo brasileiro é centrífugo pois representa a passagem de um Estado Unitário para um Estado Federal.
4.4 As formas de governo: Organização do Estado.
	
Aristóteles
Base numérica
E
Base moral
	
Maquiavel
Governo se sucede a ciclos
Aristóteles:
	
Formas puras
Monarquia
Aristocracia
Democracia
	
Formas impuras
Tirania
Oligarquia
Demagogia
Página 6
Maquiavel:
 Estado monárquico
 
 Demagogia Monarquia
 
 Democracia Tirania 
 
 Oligarquia Aristocracia
Monarquia e República: 5.0
Monarquia é a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo atéà sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governação recebe o nome de monarca e pode também muitas vezes ser o chefe do governo.
República é uma estrutura política de Estado ou forma de Governo em que, segundo Cícero, são necessárias três condições fundamentais para caracterizá-la: um número razoável de pessoas; uma comunidade de interesses e de fins (communio); e um consenso do direito (consensus iuris). Nasce das três forçasreunidas: libertas dopovo, auctoritas do senado e potestas dos magistrados. A República é vista, mais recentemente, como uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo. O mandato tem uma duração típica de quatro ou cinco anos, havendo em geral uma limitação no número consecutivo de mandatos.
	
Monarquia
Hereditariedade
Vitaliciedade
Falta de representatividade popular
Irresponsabilidade 
	
República
Temporalidade
Eletividade
Responsabilidade política
Página 7
Parlamentarismo e presidencialismo: 6.0
Presidencialismo: Maior independência entre os poderes.
Parlamentarismo: Maior colaboração, uma corresponsabilidade entre os poderes na condução das funções governamentais.
	
Parlamentarismo:
Marco: 1.215. Inglaterra.
 Monarquia /Presidente<-Estado<- (Chefia Dual) -> Governo-> Primeiro Ministro
	
Presidencialismo:
Marco: 1.787. Estados Unidos da América.
Chefia monocrática: 
 Estado: Representação política internacional
 +
Governo: Direção política interna
 
Parlamentarismo: 
Ministro é indicado e cabe a ele elaborar a plano de governo e submetê-lo a aprovação no parlamento, e assim o legislativo assume responsabilidade de governo.
A de haver responsabilidades políticas do governo para com o parlamento e deste para com os eleitores. Assim se o governo perde a confiança no parlamento há nova eleição.
O sistema é típico da monarquia porém há experiências nas repúblicas da Europa, sendo na república parlamentarista o chefe do Estado é o presidente da república e se for uma monarquia parlamentarista o chefe de Estado é o Monarca.
Presidencialismo:
O presidente da república exerce o poder executivo por completo, acumulando as funções de chefe de Estado e Governo (os ministros são auxiliares, de livres nomeações e exonerações.)
O presidente da república cumpre mandato autônomo, mas depende do legislativo para investidura ou permanência no poder.
O poder legislativo e seus órgãos (congresso assembleia e câmara) não é necessariamente um parlamento. A relação dos poderes é de independência harmônica.
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Democracia e suas características: 7.0
A democracia como regime de governo:
Regime político estuda a estrutura e instituições utilizadas pelo Estado a fim de determinar a forma como o poder político será exercido.
Não existe um conceito único para o significado de Democracia, já que, diversos países a exercem de diferentes formas.
Gênese: Século VI a.C, na Grécia e Roma.
	
Democracia dos antigos
Se inspira na democracia ateniense, praticado por quem é reconhecido como cidadão.
	
Democracia dos modernos
Sistema que controla e limita baseado na transmissão da representação do poder para seu representante.
Observações:
No Brasil, o modelo adotado é misto. Em casos, o cidadão é chamado para se expressar diretamente, como em plebiscito, referendo e iniciativa popular. 
	
Os pilares da democracia:
 Liberdade Igualdade
Constitucionalismo: 8.0
O que é constitucionalidade? 
Qualidade ou estado do que é constitucional
Qualidade de todo ato que obedece às formas ou regras fixadas na constituição.
É o movimento jusfilosófico do século XVIII (18) como objetivo precípuo ou primordial de limitar o poder do rei, garantir direitos e garantir a separação de poderes.O controle de constitucionalidade caracteriza-se, em princípio, como um mecanismo de correção presente em determinado ordenamento jurídico, consistindo em um sistema de verificação da conformidade de um ato em relação à Constituição.
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Constitucionalismo e seus pontos principais:
	
Constitucionalismo antigo
Princípios garantidores de direitos perante o Monarca
As constituições eram consuetudinárias
Forte influência da religião
	
Constitucionalismo clássico/liberal
Constituições formais, escritas e dotadas de supremacia
Constituições rígidas
Queda das monarquias
Introdução do Estado de Direito
	
Constitucionalismo moderno ou social
Introdução do Estado Social
	
Constitucionalismo contemporâneo ou neoconstitucionalismo
Erigiu a dignidade da pessoa humana ao centro do constitucionalismo.
Governo autocrático: 9.1
Na autocracia, destinatários de normas e política governamental não participam da sua produção. É um regime estruturado de cima para baixo, impondo a vontade do governante sobre o povo, sem o direito de manifestação deste.
Regimes autocráticos:
	
 Regime totalitarista
 Autocracia (gênero) Conjunto de regimes antidemocráticos
 Regime autocrático
9.2 Regime totalitarista: submissão do cidadão à autoridade absoluta do Estado.
9.3 Regime autocrático: em oposição à igualdade, democrática e individualista dos sistemas democráticos. (exercício do poder em nome do próprio).
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