Cartilha sobre Diversidade: Étnica, Linguística, de Gênero e Classe Social

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�1�
2 – DESENVOLVIMENTO
Homofobia é a “discriminação contra as pessoas que mostram, ou a quem se atribuiu, algumas qualidades (ou defeitos) atribuídos ao gênero”.
A educação para a cidadania é uma tarefa empreendida pelos pais e pela comunidade escolar, e a complexidade do fenômeno da homofobia, portanto, remete à necessidade de conscientização da sociedade como um todo para a mudança de postura, e, assim, para estabelecer uma sociedade democrática, com igualdade, liberdade, autonomia e respeito às diferenças.
2.1 DIVERSIDADES ÉTNICAS
“A diversidade vai além das diferenças étnicas, físicas, sensoriais e de gênero, mas compreende as étnicas, religiosas e culturais. As organizações estão aprendendo a respeitar e valorizar esta diversidade de pensamento, proveniente das diferenças de experiências, conhecimento e origem” (TRINDADE, 2012).
Existem diversas formas de preconceitos, o étnico, o linguístico, o de gênero, o de classes sociais etc. precisamos conhecer, compreender melhor cada um deles para podermos entra nas discussões atuais que nos são apresentadas em sala de aula, em casa, na rua e nos meios sociais, pois, este tema está dentro do nosso lar através da mídia e muitas vezes de forma deturpada e enganosa.
A escola tem importante papel no processo de conscientização, orientação e instrumentalização do corpo da criança e da formação do sujeito. A instituição escolar, por tradição, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re) produzir e hierarquizar as diferenças. Assim, coloca à margem aqueles que não estão em conformidade com a norma hegemônica e, certamente, não contempla a inclusão da diversidade sexual proposta na atualidade.
A homofobia na escola é um problema real. Seu enfrentamento requer estratégias específicas voltadas à garantia do direitos sexuais, ao reconhecimento da diversidade sexual e à pluralidade das expressões de gênero. Nesse espaço escolar, é preciso confrontar crenças e valores que alimentam os preconceitos e a hostilidade homo fóbica.
2.2 DIVERSIDADES LINGUÍSTICA
Ser como todos ou ser diferente de todos, eis a questão. Vivemos num tempo onde confundem individualidade com individualismo. Individualidade é você ser você mesmo, com seu “jeitão” de ser, com seu modo único e pessoal de relacionar-se com os outros. Individualismo é você ter a ilusão de que se basta por si mesmo: “eu sei”, “é do modo que eu quero”, “eu mando” etc.
Em diversos momentos você se acha melhor do que o outro, porque você está na escola A e o outro na escola C, você fala fluentemente inglês e o outro mal fala o português... Todos somos diferentes e devemos cuidar e respeitar estas diferenças. O nosso país é uma riqueza cultural na diversidade, cada um com seu jeito de vestir, de falar, de agir e de pensar, primeiro precisamos conhecer cada uma dessas culturas para assim opinarmos sobre as mesmas.
2.3 DIVERSIDADES DE GÊNERO
Mesmo antes de nascer já somos nomeadas (os) meninas ou meninos e, neste mesmo instante, somos inseridas (os) em um universo de signos e valores que estabelece instâncias de poder e de atuação restritos e excludentes. É necessário tornar visíveis as crenças, os valores, o que há por trás daquilo que determina, com base nas diferenças biológicas, as características e os papéis sociais de mulheres e homens.
As diferenças estabelecidas entre mulheres e homens são uma brutal expressão de um sistema com base no poder de dominação – desigualdade, opressão e discriminação.
Em um mundo marcado pela diversidade é imprescindível entender que as potencialidades humanas ocorrem independentemente do sexo biológico. E a partir daí podemos promover a autonomia, a crítica e o respeito às singularidades. É preciso continuar sonhando com outro mundo, outras lógicas, outras possibilidades e principalmente com formas diferentes destas que ditam categorias e instauram saberes.
2.4 DIVERSIDADES DE CLASSE SOCIAL
No Brasil, muitos setores da sociedade, vítimas do preconceito e do racismo disfarçado e gentil que se esconde sob o véu da democracia racial, não veem com simpatia esta luta.
O próprio assunto de culturas, afrodescendentes, etnias, gênero, diferentes classes sociais, os assusta. A pobreza está instalada em grande parte do nosso país, porém, uma minoria excludente, finge não ver as desigualdades instaladas em nosso meio, transformando essas desigualdades sociais em discriminação entre as pessoas.
4 - REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília/DF: MEC/SEF, 1997.
______. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, 2003.
MIRANDA, Tânia. Brasil sem homofobia. Publicado no jornal A Tarde. Fórum Baiana LGBTs. s/d.
REVISTA MUNDO JOVEM. As relações de gênero precisam mudar. Disponível em: www.mundojovem.com.br - crisbruel@hotmail.com
______. A negritude e a liberdade. Pág. 17 nov. 2010. Disponível em: www.mundojovem.com.br. Acessos em: 27 de abri./2013.
WELZER LANG, D. A construção do Masculino: dominação das mulheres e homofobia. Ver. Estadual. Fem. Vol 9, nº 2, Florianópolis, 2001.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Elita Rodrigues Brandão
Isadora Rodrigues de Brito 
Leticia Lima Dourado Bastos �Monica Agostinho da Silva
Rita de Cacia Seixas Dourado�
CARTILHA SOBRE DIVERSIDADE:
Étnica, linguística, de gênero e de classe social
Irecê
2013
Elita Rodrigues Brandão
Isadora Rodrigues de Brito 
Leticia Lima Dourado Bastos �Monica Agostinho da Silva
Rita de Cacia Seixas Dourado
CARTILHA SOBRE DIVERSIDADE:
Étnica, linguística, de gênero e de classe social
Atividade de produção textual interdisciplinar, individual, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para avaliação de todas as disciplinas do 1º semestre no Curso de Graduação em Pedagogia. 
Orientadoras: Okçana Battini; Fábio Luiz da Silva; Bernadete; Marcia Bastos; Lilian Salete A. M. Lima.
Irecê
2013