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TCC_DIVERSIDADE CULTURAL NA ESCOLA

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2
DIVERSIDADE CULTURAL NA ESCOLA
OLIVEIRA, Dionniffer.[footnoteRef:2] [2: Acadêmico do Curso de Pedagogia EAD da Faculdade Educacional da Lapa;] 
GIESEL, CláudiaCristina Mendes.[footnoteRef:3] [3: Orientadora do TCC: Possui graduação em Letras- Inglês pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1991), mestrado em Linguística Aplicada/Inglês - Iowa State University (1999) e doutorado em Curriculum and Instruction - Iowa State University (2003), ambos convalidados pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é coordenadora e professora do curso letras-português inglês, modalidade EAD da Universidade Veiga de Almeida, professora de vários cursos de pós-graduação da Faculdade Educacional da Lapa, Professora do Curso de Pedagogia EAD da Faculdade Educacional da Lapa;
] 
RESUMO
Com a diversidade cultural presente na escola, um sistema educacional deve oferecer um ensino pautado na igualdade e respeito às características individuais, sejam elas advindas de habilidades intelectuais, cultural, étnica, religiosa, gênero, ou qualquer outro aspecto que o diferencie. Diante de tais questões, este trabalho tem como objetivo analisar a diversidade cultural presente nas escolas e verificar a existência de propostas de atendimento a esta diversidade. A pesquisa apresenta-se em estudo bibliográfico, contribuindo para um entendimento de questões referentes ao tema abordado sob os olhares de diversos autores, tais como Freire (1979); Morin (2001); Kreutz (2007) entre outros que contribuíram para aprofundamento no assunto e conclusão de que a diversidade cultural deve ser abordada com maior intensidade nos contextos educativos, visando a superação de preconceitos existentes na sociedade atual.Quando uma escola é para todos, ela deve reconhecer o seu papel na luta para reduzir, dentro e fora de sala de aula, qualquer tipo de percepção que desvaloriza o outro ou qualquer tipo de exclusão que desvaloriza a diversidade. Neste sentido, pensar sobre educação implica reinventar o espaço de sala de aula para que nele se dêem as interações do sujeito com o mundo físico e social, oportunizando-lhe vivências e situações de trocas de ponto vista, tomadas de decisões, promovendo assim sua autonomia e cooperação, tão importante para a formação de um cidadão.
Palavras-Chave: Ações Pedagógicas. Diversidade Cultural.Escola para todos.
INTRODUÇÃO
Diversidade Cultural na Escola diz respeito a área da cultura e sociedade e propõe uma discussão não só com os alunos, mas também com todos sobre identidade cultural destes e as várias culturas existentes no país em âmbito individual, social e coletivo, buscando entrelaçar as diversas linhas do conhecimento interdisciplinar em Língua Portuguesa, História, Geografia, Artes, etc.O presente estudo tem como objetivo principal entender a diversidade e dialogar com os outros, nos diversos espaços humanizados: a família, a sociedade, refletir sobre a escola e a diversidade significa reconhecer, aceitar, respeitar e atender a diversidade dos alunos, e evitar que as diferenças se convertem em desigualdades.
A escola, por sua especificidade, tem o papel de desenvolver práticas que gerem reflexão e conscientização. Isso pode ser alcançado a partir de situações e atitudes reais do dia-a-dia, que levem as crianças, adolescentes e a comunidade em geral a observar os prejuízos que o preconceito gera, e de auxílio na promoção do respeito à diversidade enquanto valor em todas as dimensões da vida humana?
Sua relevância consiste em oferecer um subsídio para os leitores, bem como a construção de conhecimentos essenciais à formação global de professores. O foco principal é compreender como a Escola e o Professor pode contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e democraticamente cultural.
Nessa perspectiva, aplicar no cotidiano, na escola, na sala de aula, na comunidade, na realização de projetos que permitam aos alunos uma oportunidade de desenvolver práticas educativas prazerosas, em que serão priorizadas competências essenciais como: participar de atividades em grupo, intercâmbios, ouvir e expressar ideias e sentimentos, reconhecer e respeitar formas de expressão e valores dos outros, utilizar diferentes fontes de informação e procedimentos para busca e organização da informação e muitos outros.
Neste sentido, pensar sobre educação implica reinventar o espaço de sala de aula para que nele se dêem as interações do sujeito com o mundo físico e social, oportunizando-lhe vivências e situações de trocas de ponto vista, tomadas de decisões, promovendo assim sua autonomia e cooperação, tão importante para a formação de um cidadão.
1 DIVERSIDADE CULTURAL
A cultura de um povo é constituída por vários elementos, tais como crenças, ideias, mitos,valores, religião, danças, festas populares, alimentação, modo de se vestir, entre outros fatores que formam o que se chama de diversidade cultural. 
Em cada grupo étnico há uma história de lutas pela determinação de suas metas e valores. Nesse sentido não se entende o étnico como algo constituído e estável, mas fundamentalmente como um processo, um eixo desencadeador de conflitos e interações. (KREUTZ, 2007)
Kreutz (2007) relata que a partir do século XIX, com o fim da escravidão, surge uma maior pluralidade cultural no Brasil, pois um crescente número de imigrantes chegaram ao Brasil para trabalhar, principalmente Italianos, alemães, japoneses e poloneses deram grande contribuição para a diversidade cultural existente hoje, pois fixaram-se em áreas rurais, em comunidades com características étnico-culturais próprias de seus países de origem, dando ênfase na manutenção do idioma, organização religiosa, associativa e escolar.
Já imigrantes espanhóis e portugueses instalaram-se na área urbana e com isso foram perdendo suas características culturais.
Segundo Silva (2012), o entendimento de uma cultura se dá pela compreensão de suas raízes culturais. Quando se fala em raízes culturais, refere-se à origem, princípio, ou seja, como foi constituída a cultura de uma comunidade, ou povo, o que determina que alguns elementos ou algumas manifestações culturais sejam consideradas características desse povo. O enfoque das raízes culturais está direcionado à questão da memória cultural de um povo e da manutenção de seus costumes. 
Para Michaliszyn (2008), observar a condição da humanidade se dá pela capacidade, desde o nascimento, de comunicar-se com os iguais e com eles estabelecer relações sociais, necessárias à convivência. Assim, cada indivíduo e cada cultura determina o melhor para seus integrantes, em relação a saberes, valores e verdades a serem seguidos.
Apesar de a igualdade se mostrar formalmente garantida nas declarações de direitos das constituições, inclusive a brasileira de modo geral, ela não se efetiva com a eficácia que as sociedades gostariam de contar. A desigualdade apresenta vários 
aspectos e efeitos, principalmente em sua relação com os conceitos de inclusão e exclusão. (CORRÊA,2009)
A igualdade existente só no domínio das ideias e sem base material não propiciou a garantia de relações justas nas escolas; A igualdade de oportunidades, que tem sido a marca das políticas igualitárias e democráticas no âmbito educacional, também não consegue resolver os problemas das diferenças nas escolas, pois elas escapam ao que essa proposta sugere, diante das desigualdades naturais e sociais. (CORRÊA,2009)
Uma postura de pensar e preservar a cultura local, sem esquecer que é preciso acompanhar os acontecimentos, conectando-se ao mundo global. Visto sob essa ótica, o que é local pode e deve apresentar ganhos de qualidade, transformando-se em novas fontes de atividade produtivas para a comunidade: ambiente preservado, estímulo a produções regionais, fontes de pesquisas e produção de conhecimento, resgate histórico social, entre outras. (TORRES,2003, p. 391)
Assim, para instaurar uma condição de igualdade nas escolas não é necessário que todos os alunos sejam iguais em tudo, como é o caso do modelo escolar mais reconhecido aindahoje. Tem-se de considerar as suas diversidades naturais e as desigualdades sociais devem ser eliminadas. Por isso há que se romper com os pilares nos quais a escola tem se firmado até agora.
1.1 AFRO-DESCENDENTES
A escravidão dos negros no Brasil perdurou por mais de três séculos e estes viveram momentos de sofrimento e penúria.
O período de escravidão no Brasil contribuiu e provocou desigualdade social. Mesmo após a abolição dos escravos, esta desigualdade não acabou, permanecendo a exclusão de homens e mulherenegros e livres.
Segundo Aquino (2010) os negros africanos foram considerados seres inferiores e indignos pelos seus algozes, foram impossibilitados de ter acesso aos direitos garantidos pela Constituição Federal Brasileira, sem direito à cidadania. Conforme a autora:
É claro que o quadro em que se deram as relações escravistas não é o similar ao experimentado por essa população no presente século, mas as bases de construção da sociedade da informação rumo à sociedade do conhecimento, que visa à competição de indivíduos em iguais condições com as demais nações onde muito se fala em inovação, democratização da informação e educação para todos não são as mesmas para os negros. (AQUINO, 2010)
Os afrodescendentes, muitas vezes acabam desistindo da sua formação acadêmica entram precocemente no mundo do trabalho, e acabam exercendo funções inferiores, o que acaba os associando a um passado de restrições e humilhações das determinações sócio-históricas. (AQUINO, 2010). 
A Lei nº 11.645, de março de 2008 tem sua importância devido ao fato de tornar obrigatório o estudo da história da cultura afro-brasileira. Conforme explicita a referida Lei:
Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,resgatando as suas contribuições nas áreas social,econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. (BRASIL, 2008)
Em relação ao ensino superior para negros, foi criada uma cultura singular sobre inclusão étnico-racial nas universidades públicas, onde há um numero especifico de cotas e reserva de vagas para a população negra. De acordo com Aquino (2010) tal ato, apenas reforça atos de piedade e de desigualdade social, uma vez que o negro deve ter condições tanto quanto o branco de competir a uma vaga na universidade sem que esta seja lhe concedida por reservas ou cotas próprias. 
Ao que parece, foi naturalizada a situação vivida pela população negra, porque muitos intelectuais apagaram da memória o fato de que essa condição é uma das heranças da estrutura do escravismo que jogou os escravos na orfandade após a Abolição, gerando graves conseqüências sociais, nem sempre visíveis de imediato, mas, gradativamente, a negar-lhes a garantia dos direitos fundamentais e, principalmente, o acesso e permanência dos negros nas universidades públicas. (AQUINO, 2010, p. 29)
Neste contexto, a aceitação da diversidade cultural não pode ficar apenas no discurso. É preciso reconhecer e aceitar o outro, e não impedi-lo dos seus direitos fundamentais de cidadão.
1.2 GÊNERO
Percebe-se que as relações de gênero são também consideradas como representações sociais e de poder, envolvendoconflitos, tensões, normas, comportamentos, relações afetivas e amorosas.
A UNICEF defende a igualdade de gêneros, em especial da igualdade de oportunidades para as mulheres.A UNICEF presta uma importante contribuição aos processos interagências no âmbito da igualdade de género e da autonomização das mulheres, participando ativamente na programação conjunta relacionada com essatemática e na troca de conhecimentos a nível global e regional. A UNICEF tem uma participação/contribuição de elevada qualidade nos Grupos Temáticos de Genero das Equipas das Nações Unidas dos País e transmite esse empenho nos relatórios anuais dos Escritórios dos Países. (UNICEF, 2010)
Para trabalhar gênero em sala de aula deve-se iniciar com o entendimento de que o conceito gênero surgiu através das estudiosas feministas, estas que não aceitavam a idéia da essência e recusavam explicações embasadas no determinismo biológico, que determinavam comportamento de homens e mulheres numa visão naturalista, universal e imutável do comportamento. (NOGUEIRA; FELIPE; TERUYA, 2008). 
Os autores afirmam que a diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser homem ou ser mulher. O sexo é atribuído ao biológico enquanto gênero é uma construção social e histórica.
Neste sentido Louro (1997) e Braga (2007), explicam que a expressão gênero 
passou a ser usada para marcar as diferenças entre homens e mulheres, porem não somente de ordem física e biológica, mas para as referidasautoras a diferença sexual anatômica não pode ser pensada isolada das construções socioculturais em que estão inseridas.
Portanto, o conceito de gênero menino e menina nasceram de relações sociais e com isso, fazem parte do dia-a-dia da sociedade. É comum, no entanto que se associe o nome menino ou menina a algumas características e comportamentos já pré-estabelecidos, ou seja, construindo os estereótipos.
Na educação escolar, trabalhar na perspectiva da diversidade cultural significa uma ação pedagógica que vai além do reconhecimento de que os alunos sentados nas cadeiras de uma sala de aula são diferentes, por terem suas características individuais e pertencentes a um grupo social, mas é preciso efetivar uma pedagogia da valorização das diferenças. Entendemos que o primeiro passo para isso é defender uma educação questionadora dos conceitos essencialistas e tratá-los como categorias socialmente constituídas no decorrer dos discursos históricos. (NOGUEIRA; FELIPE; TERUYA, 2008, p. 6)
Em sala de aula, professores podem e devem explorar este tema para trabalhar diversidade cultural, podem partir da tão comum disputa entre meninos e meninas, e as possíveis culturas de o que é “coisa de menino” ou “coisa de menina”.
Desta forma é preciso que haja um processo de socialização entre meninose meninas, de forma que ambos se respeitem enquanto colegas, possuidores dos mesmos direitos e deveres como estudantes, reforçando aspectos relacionados a amizade e solidariedade para com opróximo, independente de gênero.
1.3 INDÍGENAS
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia cerca de 5 milhões de nativos habitando o território nacional. Contudo, o contato com o homem branco fez com que muitos índios perdessem sua identidade cultural. 
Conforme dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, correspondente a cerca de 0,25% da população brasileira. Esse dado populacional considera somente indígenas de aldeias, contudo, há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. Existem também 63 referências de tribos isoladas.
Na década de 70 algumas tribos indígenas quase foram executadas, enquanto estavam fora de seu habitat, foram ameaçados por epidemias, diarréia e estradas. No entanto, o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando gradativamente. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%. 
Segundo a FUNAI, em uma década, as reservasindígenas cresceram 41% e a população, 56%. Quanto aos direitos e reconhecimento dos indígenas no Brasil:
Os indígenas já contam com um certo aparato do estado para assegurar seus direitos, mas que pode ser melhorado, permitindo uma participação maior dos indígenas na sociedade brasileira. Um efetivo reconhecimento dos povos indígenas e a valorização e preservação do modo como vivem é a base para que eles continuem exercendo o papel deles na sociedade brasileira.(GUEDES,2011)
Considerando o inestimável valor da cultura indígena, Bezerra e Sá (2011) relatam que há um esforço considerável das autoridades a fim de manter a diversidade cultural entre os índios, uma vez que, dentre outras características da cultura indígena, um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas.
Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.
1.4 FUNÇÕES DA ESCOLA
O indivíduo deve estar aberto e compreender o novo, não se manter fechado. Deve conhecer e experimentar as outras culturas como forma de valorizar a diversidade cultural dos povos e como enriquecimento cultural próprio. Nesse sentido, compreender uma civilização e sua cultura é muito importante para compreender a si mesmo, porque, assim que se reconhece o outro, reforça-se a própria identidade individual como social e, o mais interessante da socialização, é a possibilidade de haver troca entre culturas diferentes, (SILVA, 2012).
Segundo Oliveira (2009), cada pessoa, enquanto cidadão, deve ser vista como um sujeito único, com personalidade, modo de ver, sentir e com potencialidades 
que nem sempre são compreendidas, aceitas e bem vistas pela sociedade da qual faz parte. Essa aceitação e compreensão do outro, que é diferente, ocorre no decorrer de um processo educacional. Assim, é preciso discutir o respeito à diversidade cultural no ambiente escolar desde a educação infantil. 
Para Moreira e Candau (2003, p.159), a escola é, sem dúvida, uma instituição cultural. Portanto, as relações entre escola e cultura não podem ser divididas entre dois polos independentes, e sim como universos entrelaçados, como uma teia tecida no cotidiano e com fios e nós profundamente articulados.
Nesse sentido, nota-se que escola e cultura devem andar juntas, que toda a comunidade escolar (alunos, pais, docentes e todos os membros envolvidos) deve se unir, com o objetivo de construir uma comunidade sem preconceito. 
Oliveira (2009) ressalta que a comunidade que se faz presente nos eventos realizados pela escola cria um elo de respeito mútuo, diálogo, valorização e ressalta ainda a importância do bom relacionamento entre todos os envolvidos para o processo de ensino aprendizagem, bem como a boa relação entre escola, família e comunidade.Posto isso, o tema abordado é de extrema importância e deve ser problematizado em sala de aula. 
Segundo Cerqueira (2012), é importante que os alunos tenham conhecimento sobre a diversidade cultural do país e, principalmente, de sua comunidade escolar - sabendo a origem de festas folclóricas, culinária, crenças e todos os tipos de manifestações culturais – para fortalecer ainda mais o processo de valorização dos costumes locais, contrapondo a tentativa de unificação de uma cultura de massa imposta pelos meios de comunicação. 
Sendo assim, para Cerqueira (2012) o professor deve promover no aluno o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e respeito das diferentes culturas, mostrando que não existe uma melhor cultura ou uma cultura mais desenvolvida que a outra. É preciso esclarecer o conceito de cultura e citar os principais elementos que configuram a cultura de um determinado local. Questionar os alunos sobre os aspectos culturais do país e os principais povos responsáveis pela propagação e divulgação dos diferentes tipos de cultura existentes nele. Com essas ações, o professor pode participar mais ativamente da preparação do aluno para lidar 
com as situações de diferença. 
De acordo com Demeterco (2007), nessa perspectiva, a escola é um espaço 
privilegiado, para mostrar que as atitudes preconceituosas não têm embasamento científico e são julgamentos feitos pela aparência, comportamento ou valores de um indivíduo ou de um grupo e que os professores podem colaborar, procurando mostrar para os alunos o quanto o preconceito pode ser dissimulado e sem sentido.
Mesmo sabendo da dificuldade de combater o preconceito e estimular o respeito à diversidade cultural, não se pode desistir de contribuir para tal tarefa. É preciso educar para a diversidade e a escola pode contribuir nessa formação. Assim, uma das questões fundamentais a serem trabalhadas no cotidiano escolar é a promoção de uma educação atenta à diversidade cultural e à diferença, combatendo a discriminação e o preconceito
De acordo com Morin (2001), é preparar o aluno para uma visão ordenada do universo, onde o educando possa encontrar seu lugar no mundo. O mundo está em constante processo de mudança, e com isso torna-se necessária uma educação inovadora capaz de auxiliar a criança no desenvolvimento da criticidade e autonomia.
[...] a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. (MORIN, 2001, p. 56)
Diante da diversidade cultural existente nas escolas é de competência do professor ter claro os objetivos e resultados que pretende alcançar, onde as atividades ofereçam as mesmas oportunidades a todos os alunos, independente de suas diferenças culturais. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) retratam a pluralidade cultural, destacando que a escola deve (...) “saber discutir pluralidade partir das diferenças dos próprios alunos é um modo de conduzir o tema de forma mais próximada realidade brasileira”. (BRASIL, 1997, p. 15).
Desta forma, a função da educação no processo de formação de valores pessoais no sentido de abrir discussões, deverá proporcionar espaço para reflexões e questionamentos sobre posturas, crenças a respeito de relacionamentos e comportamentos sociais, tendo em vista que é a criança de hoje que fará a diferença no mundo de amanhã. 
Ribas (1986) relata que a escola é o local onde os saberes entre os sujeitos devem ser trocados, comprovados, renovados. A escola tem um papel a exercer: cuidar para que o aprender seja uma conquista, nem sempre fácil, mas que pode ser prazerosa.
No entanto a inclusão produzida a partir do preconceito está intrinsecamente relacionada à qualidade de ensino e à abertura da escola a todas as crianças, abrangendo: homossexualismo, gênero, indígenas, afro-descendentes, pessoas com
necessidades especiais, entre outras.
Isto quer dizer que as escolas inclusivas são aquelas onde todas as crianças são bem-vindas.
É preciso, de uma vez para sempre, acabar com a situação humilhante e desumana de impor normas de rendimento através das quais uns são selecionados e outros são rejeitados. Em termos de educação, ninguém pode ser excluído ou marginalizado. (FONSECA, 1995)
Contudo, muito mais que aceitação da inclusão e o desenvolvimento de técnicas especializadas há a necessidade de uma consciência crítica e uma sensibilidade por parte dos profissionais envolvidos neste processo. 
É necessária uma conscientização geral e profunda do valor do ser humano, deficiente ou não, a convicção de que a educação é direito de todos, principalmente daqueles que tem maiores dificuldades para integrar-se em seu processo. Mais ainda, a visão humanista de que é só através de uma educação“especial” de verdade que tais alunos poderão vencer, pouco que seja, suas deficiências e integrar-se social e profissionalmente, sentindo-se úteis e aceitos. (RAIÇA; OLIVEIRA, 1990, p.31).
Neste contexto a dimensão da proposta escolar para o novo milênio, assim como o seu êxito, está diretamente ligado à construção de seres pensantes, críticos, com instrumentos capazes de melhorar o seu social promovendo democratização.
Desta forma, poderá entender a plena integridade do ser humano como a interação entre razão e emoção, entre o subjetivo e o objetivo, entre o individual e o coletivo. No entanto para haver o equilíbrio harmonioso de tais fatores, cabe a escola promover o respeito às diferenças existentes em sala de aula. 
É preciso que a educação esteja – em seu conteúdo, (...) adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo, estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história. (FREIRE, 1979, p. 21)
Neste contexto a educação apresenta-se como uma maneira de afirmar e reafirmar a condição humana, pois torna o indivíduo capaz de superar preconceitos e conviver harmoniosamente com as diferenças. A escola tem se deparado com grandes atrativos que hoje o mundo oferece e com isso é preciso ações por parte da escola a fim de trabalhar a diversidade de forma significativa, de forma que os alunos entendam e se conscientizem sobre temas tais como discriminação, respeito, interação.
Sobre o papel da escola, fica explicitado pela UNESCO na Convenção Sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, Textooficial ratificado pelo Brasil por meio do Decreto Legislativo 485/2006. Conforme o documento, a escola deve:
(a) propiciar e desenvolver a compreensão da importância da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, por intermédio, entre outros, de programas de educação e maior sensibilização do público;(b) cooperar com outras Partes e organizações regionais e internacionais para alcançar o objetivo do presente artigo;(c) esforçar-se por incentivar a criatividade e fortalecer as capacidades de produção, mediante o estabelecimento de programas de educação, treinamento e intercâmbio na área das indústrias culturais. Tais medidas deverão ser aplicadas de modo a não terem impacto negativo sobre as formas tradicionais de produção. (BRASIL, 2007, p. 07)
E para que o aluno sinta-se interessado pela escola é necessário que esta seja acolhedora, e que seja valorizado pelas suas capacidades e mais que o professor crie um vínculo com todos os alunos, assim ele entenderá que faz parte de um grupo, onde estão envolvidos: a família com todos seus valores culturais, a turma da escola, a sociedade e que ele precisa ser responsável contribuindo com cada um dessesmeios.
1.5 SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS DE ENSINO
A primeira das atividades deve resgatar a memória dos alunos e de suas famílias, a fim de saber a história de cada um, suas origens, sua infância, onde vive, quais seus hábitos.
Uma das formas de trazer a tona as histórias de vida é trabalhar com objetos pessoais dos estudantes e dos próprios professores, já que eles também formam o ambiente escolar.
A interdisciplinariedade deve conhecer o domínio de cada área,ela deve propiciar as condições necessárias para coexistência de um diálogo entre as disciplinas,têm a finalidade de estabelecer uma relção que leve o educando,processar,pensar , criticar e incorporar os diferentes conteúdos e as ligaçoes entre as disciplinas permitindo-lhes uma construção coerente e lógica dos conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas.
Mesmo com dificuldades e com as adversidades as escolas podem trabalhar várias maneiras asdisciplinas que ajuda no desenvolvimento do respeito entre os alunos e professores.
As disciplinas podem ser trabalhadas de várias maneiras,as aulas de educação fisica pode sair um pouco do seu cotidiano ,não só aplicar modalidades esportiva ,não que seja desnecessárias mas também lhes propor as diversas danças que fazem parte do nosso pais trabalhar juntamente com as disciplinas de história e geografia,propor aos alunos pesquisar de onde vieram cada raça e culturas e o que cada uma delas contribuiu para o país e na geografia pesquisar a localização de origens dos povos que hoje fazem parte desse misto de raças .
Nas aulas de ciências elaborar debates sobre a sexualidade, a escola de hoje deve tratar desse assunto com uma visão mais humana e descaracterizar o preconceito.
Na questão religiosa é composta várias religiões ,o ensino religioso é uma oportunidade de promoção de adversidade entre elas têm em comum valores fundamentais o respeito um ao outro e o amor pelo próximopara os alunos conhecer os fundadores e os mitos das religiões seria será um caminho ao diferente.
Artes e português são infinitas e diversas as maneiras de trabalhar ,no inicio do ano letivo pode se organizar no projeto politico pedagógico um calendário com várias datas comemorativas:março por exemplo comemora-se odia internacional da mulher e apresentar qual é aimportância da mulher na sociedade e que ainda a mulher sofre discriminação no meio profissional e também a violência doméstica e têm também uma data importante que é o dia da conciência negra e conscientizar os alunos do não preconceito ao racismo que por incrível que pareça hoje muitos negros sofrem ainda com essa discriminação,as oficinas de teatro ,músicas,poesias textos são muito importantes o professor de artes trazer para sala de aula trabalhos com temas conflitantes para falar de questões sociais polêmicos da sociedade .Aos poucos os professores transformam o olhar de cada aluno pois a medidaque o desconhecido e o diferente se apresentam,perde-se o medo e nasce o respeito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos tempos a sociedade sofreu muitas transformações, e a postura e a tolerância com o “diferente” também mudaram.
Considerando o estudo realizado, constata-se que a diversidade cultural é um tema abrangente que não pode ficar fora das discussões e relações escolares. Entendendo a importância de levar os alunos a tratar as pessoasde forma igualitária, aceitando cada um como é, sendo índio, negro, mulher, ateu, homossexual, evitando a exclusão destes na vida da comunidade escolar como um todo. 
A escola deve se comprometer com a formação do aluno, preocupando-se em permear suas ações pedagógicas com questões que envolvam discussões, debates sobre a diversidade existente no contexto social.
Ressalta-se que tais questões devem estar presentes no Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular e Plano de Trabalho Docente, uma vez que estes orientam as ações pedagógicas realizadas no contexto escolar. A escola deve dispor de ações como: palestras com temas ligados à diversidade; ações lúdicas (teatros, festivais de dança e música); seminários; passeios para conhecerem outras realidades e culturas, entre outros visando superar os preconceitos existentes e a promoção, a percepção e adoção de novas posturas diante da diversidade cultural presente no contexto escolar e social.
A diversidade cultural precisa ser encarada como meio de transformar a escola e a sala de aula num espaço de “aprendizagem significativa”. Este processo não é simples e exige da escola uma postura de mudanças, capaz de reinventar, desde o planejamento curricular, a execução de novas estratégias. Muitos são os obstáculos para a promoção da educação para todos, contudo, é preciso considerar o que cada um contribui para a sociedade, aoseu jeito e dentro de suas possibilidades, uma vez que a própria sociedade discriminadora e desigual que acaba impedindo que muitos participem da vida em sociedade. 
Portanto, a Educação deve se preocupar com a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana, traduzindo-se em aquisição de habilidades e de mudanças e aprimoramento da personalidade, pois existe uma carência de conhecimento sobre os direitos humanos que prevêem igualdade.
REFERÊNCIAS
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