Buscar

Agravo de Petição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1
 
 	1
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ª REGIÃO.
 (8 LINHAS) 	 	 
 
Autos nº: 0050000-00-2015-5-15-0500
 
BANCO XYZ S/A, por meio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos da reclamação que lhe move JEZEBEL DE CERVANTE, com fulcro no artigo 897, "a", da C.L.T., inconformado com a respeitável decisão de fls., interpor 
AGRAVO DE PETIÇÃO,
requerendo seu processamento e encaminhado ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Com base no art.789-A da CLT, deixa o Agravante de recolher as custas, no valor de R$_______, apresentando seus comprovantes somente ao final.
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
LOCAL, DATA.
ADVOGADO 
OAB
________________________________________________
MINUTA DE AGRAVO DE PETIÇÃO
Autos nº: 0050000-00-2015-5-15-0500
Agravante: BANCO XYZ S/A 
Agravada: JEZEBEL DE CERVANTE 
 EGRÉGIO TRIBUNAL, 
 COLENDA TURMA, 
 ÍNCLITOS DESEMBARGADORES. 
 
Em que pesem as razões despendidas pelo MM. Juízo a quo, não merece prosperar a decisão que julgou improcedentes os Embargos à Execução, merecendo reforma, senão vejamos: 
1.DOS FATOS
Foi o reclamado ora agravante condenado ao pagamento de duas horas extras diárias, com adicional de 50%, e seus reflexos, com juros e correção monetária. Determinou o DD. Juízo que os descontos fiscais e previdenciários seriam devidos na forma da Lei. Proferida respeitável decisão negando provimento ao recurso do agravante, e tendo o acórdão transitado em julgado, a agravada apresentou cálculos de liquidação, aplicando índices de correção monetária a partir de cada mês da prestação de serviços, entretanto, não apurou as verbas devidas à Previdência, apurou os descontos fiscais mensalmente, valendo-se da tabela progressiva editada mensalmente pela Receita Federal. O agravante não foi intimado para se manifestar, e os cálculos foram homologados pelo Juízo de primeiro grau, que determinou a citação do agravante para pagamento. O agravante efetuou o depósito do valor apurado para garantia da execução e apresentou embargos à execução, alegando cerceamento do direito de defesa e impugnando a correção monetária aplicada e os recolhimentos previdenciários. Os embargos foram rejeitados. 
2.DO CABIMENTO DO AGRAVO
Insurge-se a agravante, contra a não observância do disposto nos art. 879, §1º-B da CLT, ante a ausência de intimação para apresentação de impugnação de cálculos. Houve violação ao citado artigo de Lei, eis que a agravante não foi intimada para se manifestar a respeito dos cálculos, não foi dada a oportunidade de manifestação nos termos do referido artigo. O processo está eivado de nulidade, ante a violação dos princípios do contraditório e ampla defesa.
I – DA CORREÇÃO MONETÁRIA
				Ao apresentar sua conta de liquidação, o agravado aplicou os índices de correção utilizados a variável do período do próprio mês da prestação dos serviços, enquanto o correto seria utilizar o índice do mês seguinte ao labor. A sentença de liquidação homologou os cálculos do agravado.
Excelência, o art. 459, §1º da CLT assegura o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado. Então, eventual correção monetária só é aplicável a partir do vencimento da obrigação. Aplicando índice do mês da prestação dos serviços, evidente que os cálculos superam o que realmente deve a agravante. 
Na verdade, a questão está pacificada no âmbito da Justiça do Trabalho, tal como asseverado pela Sumula n.º 381 do TST. Dessa maneira, os cálculos ofertados e homologados por esse respeitável juízo devem ser refeitos, levando em conta índices a partir do mês seguinte à prestação dos serviços.
II – DOS DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS
				A sentença de liquidação indeferiu o desconto do recolhimento previdenciário pertinente à quota-parte do agravado, bem como determinou o recolhimento fiscal em compasso com a tabela progressiva do imposto de renda. 
Sobre eventuais créditos oriundos de sentença judicial trabalhista, são devidas as contribuições sociais, tanto da parte do credor como do devedor. Ocorre, todavia, que a quota-parte do recolhimento previdenciário devida pelo agravado deve ser deduzida do seu crédito, tudo sem prejuízo da incidência do IRRF sobre o total da condenação, nos exatos termos da Súmula 368 do TST. 
A respeitável sentença determinou que sobre o crédito do agravado deveriam ser descontadas as parcelas referentes à contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). O agravado deixou de efetuar os cálculos e, por conseguinte, os descontos, por entender que seriam de responsabilidade exclusiva da agravante. 
Assim, sobre os valores apurados em favor do agravado, deveriam ser efetuados os descontos, segundo a tabela mensal de contribuições, apuração que deixou de ser feita pelo agravado. A agravante não pode impugnar as contas do agravado, porque não fora intimada para se manifestar. 
O art. 879, § 1º-B, da CLT determina que as contas de liquidação incluam as importâncias devidas à previdência social. No mesmo sentido é a posição adotada pelo C.TST, através da Súmula 368, III, razão pela qual os cálculos devem ser refeitos, observando-se a lei.
				É evidente a necessidade de reforma.
3. CONCLUSÃO
 
	Diante das razões expostas, requer seja CONHECIDO e PROVIDO o presente recurso, afim de seja desconstituída a decisão, tendo os cálculos ofertados e homologados por esse respeitável juízo refeitos, levando em conta índices a partir do mês seguinte à prestação dos serviços, e determinada uma nova apresentação de cálculos. E sobre os valores apurados em favor do agravado, sejam efetuados os descontos previdenciários, segundo a tabela mensal de contribuições.
Posteriori que apresentados novos cálculos, seja deferida a abertura de “vista” à agravante para manifestação, pois só assim estará se fazendo justiça. 
Termos em que 
P. deferimento. 
				Local, data
Advogado 
OAB
ASSESSORIA JURÍDICA – AJ 
Rua Florêncio de Abreu, 848 – 4º andar – Luz – São Paulo/SP – CEP 01030-001 Telefones: (11) 2927-9105 / 2927-9103 e-mail: assessoriajuridica@casa.sp.gov.br 
 
ASSESSORIA JURÍDICA – AJ 
Rua Florêncio de Abreu, 848 – 4º andar – Luz – São Paulo/SP – CEP 01030-001 Telefones: (11) 2927-9105 / 2927-9103 e-mail: assessoriajuridica@casa.sp.gov.br

Continue navegando