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Diretoria de Educação Continuada MBA em Controladoria e Finanças MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Prof. Dr. Eduardo Parente MBA em Controladoria e Finanças MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR Eduardo Parente e_parente@hotmail.com /buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=P495599 Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará e em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará. Pós-graduado em Finanças Corporativas pelo IBMEC - RJ. Mestre e Doutor em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP (EAESP/FGVSP). Extensa experiência em trabalhos de consultoria empresarial, com ênfase na área de Finanças. MBA em Controladoria e Finanças CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISCIPLINA Se desejamos gerenciar financeiramente, devemos não só conhecer seus principais conceitos, mas como a sua aplicação em exemplos práticos. Entendendo que os conceitos também se modificam na medida que as organizações são percebidas pela sociedade de formas distintas. Nesta disciplina definiremos os fundamentos que sustentam os mercados financeiros e de capitais e que permitem que se construam metodologias para sua aplicação nas organizações. MBA em Controladoria e Finanças EMENTA DA DISCIPLINA Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; Estrutura do Mercado Financeiro Funcionamento do mercado de capitais Rendimentos dos títulos de renda Avaliação do valor, risco e retorno no mercado de títulos; Aplicação do CAPM; Uso de derivativos nos mercados futuros, opções e swaps. MBA em Controladoria e Finanças DIAS E HORÁRIOS DAS AULAS Dias de Aula: 05/12/19 e 26 de Junho de 2018 03/10/17 e 24 de Julho de 2018 Horários: Início: 19:00 Intervalo de Almoço: 20:15-20:30 Término: 22:00 MBA em Controladoria e Finanças FAÇA SUA PARTE ! Para o sucesso de nosso curso você precisará se preparar para as aulas fazendo a leitura dos Estudos de Caso e Artigos indicados. Estes casos e artigos serão debatidos em SALA DE AULA e sua participação nos debates propostos tem peso de 40% da sua avaliação. Nesta disciplina estão previstas as leituras de 2 artigos e 2 estudos de casos: MBA em Controladoria e Finanças AVALIAÇÃO COMPOSIÇÃO: • AVALIAÇÃO NACIONAL (Banco de Questões) = 20% • PARTICIPAÇÃO AFERIÇÃO DE LEITURA, DEBATE DE CASOS E ARTIGOS = 40% • TRABALHO PROPOSTO PELO PROFESSOR = 40% FREQUÊNCIA • É obrigatório 75% de frequência na disciplina. • Caso seu nome não conste na pauta, você deverá comparecer à Secretaria. MBA em Controladoria e Finanças CONTATO DO SEU COORDENADOR DE CURSO • Prof Paulo Gomes • E-mail: paulo.gomes@estacio.br ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 12ªed. São Paulo: Atlas, 2014. MELLAGI FILHO, Armando e ISHIKAWA, Sérgio. Mercado Financeiro e de Capitais. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003. ROGANTE, Sergio. Mercado Financeiro Brasileiro. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro - Produtos e Serviços. 19 Ed. Qualitymark, 2013. PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais - Fundamentos e Técnicas - 7ª Ed. Atlas, 2014. Bibliografia MBA em Controladoria e Finanças Bons Estudos! Entendendo os .. Princípios Econômicos Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 1: As pessoas enfrentam trade-offs • Uma hora a mais dedicada ao estudo significa uma hora a menos dedicada ao trabalho. • Pais tem de alocar seus recursos entre finalidades mutuamente excludentes. Por exemplo, eles podem investir em sua própria aposentadoria, na educação de seus filhos e, inclusive, no número de filhos. • A sociedade enfrenta um trade-off entre eqüidade e eficiência. Políticas que aumentam a eficiência da economia freqüentemente agravam a desigualdade social no curto prazo. Esse conflito pode ser traduzido pela famosa frase de Delfim Netto: “é preciso fazer o bolo crescer antes de distribuí-lo”. Princípio 2: O custo de alguma coisa é quanto você tem de sacrificar para obtê-la (custo de oportunidade) • Como as pessoas enfrentam trade-offs, elas devem calcular os custos e benefícios de suas decisões. • As pessoas racionais calculam os custos de uma decisão econômica com base em seu custo de oportunidade, ou seja, no valor sacrificado para obter o que desejam. O custo de oportunidade não coincide necessariamente com o custo contábil de uma decisão. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 3: Pessoas racionais fazem cálculos econômicos na margem. Definição: mudanças marginais envolvem mudanças incrementais em um plano existente de ação. • Muitas decisões econômicas importantes envolvem mudanças marginais. Em situações como essas, agentes econômicos racionais comparam benefícios marginais com custos marginais. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Os princípios 1 , 2 , e 3 podem ser resumidos na seguinte proposição: Os agentes econômicos racionais maximizam seus objetivos sujeitos a restrições. • Indivíduos maximizam seu bem-estar (utilidade) sujeitos a uma restrição orçamentária. • Firmas maximizam lucro sujeitas a uma restrição tecnológica. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 4: Indivíduos respondem a incentivos: • Se os termos do trade-off mudam, as escolhas também mudam. • Se o preço de um bem se eleva, a quantidade demandada pelo bem cai (lei da demanda). • Se o preço de um bem se eleva, a quantidade ofertada do bem se eleva (lei da oferta). Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 5: Trocas aumentam o bem-estar. • Ao contrário de competições esportivas, todas as partes envolvidas em uma troca se beneficiam, já que elas podem especializar-se no que fazem melhor. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 6: Mercados geralmente são uma boa forma de organizar a atividade econômica. • Uma economia de mercado aloca recursos através das decisões descentralizadas de muitas firmas e indivíduos que interagem em mercados. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Adam Smith (1776) fez a mais famosa observação de toda a teoria econômica: “embora visem somente seu próprio interesse, indivíduos e firmas agem como se fossem guiados por uma mão invisível de modo a maximizar o bem-estar social” Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Questão: Como funciona a mão invisível? Os preços são instrumentos através dos quais a mão invisível dirige a atividade econômica. Os preços refletem tanto o valor que a sociedade atribui a um bem quanto os custos em que ela incorre para produzi-lo. Como os indivíduos e empresas tomam suas decisões com base nos preços que observam no mercado, eles terminam por levar em conta, involuntariamente, os benefícios e custos sociais de suas ações. Conseqüentemente, os preços encaminham esses tomadores de decisões individuais para resultados que, muitas vezes, maximizam o bem-estar da sociedade como um todo. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 7: Políticas governamentais podem aumentar a eficiência dos mercados. • Dois tipos de ineficiência podem surgir em uma economia de mercado, constituindo falhas de mercado: • Externalidades: ocorrem quando as ações de uma pessoa (firma) tem como subproduto um impacto em outras pessoas (firmas). Exemplo: poluição. • Poder de mercado: ocorre quando uma pessoa ou firma é grande o suficiente para afetar diretamente os preços. Exemplo: monopólio. • Nos casos acima, a intervenção do governo no mercado pode contribuir para o aumento da eficiência da economia. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 8: O padrão de vida de um paísdepende da produtividade do trabalho de seus habitantes. Definição: produtividade do trabalho é a quantidade de bens e serviços produzidos por hora de trabalho. Produtividade é função do Estoque de Capital, Tecnologia e Qualificação da Mão de Obra Aumento da Produtividade – Aumento da Riqueza por unidade de Traballho Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais. • Considere a teoria quantitativa da moeda onde: MV = PY, Sendo M – Estoque Monetário; V – Velocidade de Circulação da Moeda; P – Nível de Preços e Y – Produto Real • A identidade acima sugere que se a economia estiver operando em plena capacidade (Y dado)e se V for constante, um aumento da quantidade de M, eleva o nível geral de preços. • Em particular, quanto maior a taxa de crescimento da quantidade de moeda, maior a taxa de crescimento dos preços (Taxa de Inflação) Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego (Curva de Phillips). • Definição: A curva de Phillips é uma relação empírica que mostra que uma redução da taxa de inflação, aumenta o nível de desemprego no curto prazo. • Como os formuladores de política econômica buscam minimizar tanto o desemprego, quanto as taxas de inflação, a Curva de Phillips cria um dilema de política econômica no curto prazo. Alguns Princípios em Economia Como as Pessoas Tomam Decisões Entendendo os .. Mercados Um processo de transferência Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial Investimentos DívidasDívidas Patrimônio Líquido Mercados de Capitais Intermediação Financeira De onde sobra para onde falta Detentor da Poupança Usuário do Capital Taxa de Juros Identificar fontes e captar Identificar usuários e aplicar Instituições Financeiras Deve ser capaz de remunerar: -Poupança -Riscos -Custos -Lucro Detentor da Poupança Usuário do Capital Taxa de Juros Identificar fontes e captar Identificar usuários e aplicar Instituições Financeiras Deve ser capaz de remunerar: -Poupança -Riscos -Custos -Lucro Mercado Financeiro • Segmentos do mercado financeiro: – Mercado de Capitais: segmento que supre exigências de recursos de médio e de longo prazos, com vistas à realização de investimentos em capital. São típicos desse mercado os derivativos. – Mercado Cambial: compra e venda de moeda estrangeira, para atender a diversas finalidades. – Mercado de Seguros, Capitalização e Previdência Privada: são coletados recursos financeiros ou poupanças destinados à cobertura de finalidades específicas. Mercado Financeiro Prazo Objetivo Intermediação financeira Mercado de Crédito Curto, Médio e Aleatório Financiamento do consumo e capital de giro das empresas Bancário e não-Bancário Mercado de Capitais Médio, Longo e Indeterminado Financiamento de capital de giro, capital fixo e habitação Não-Bancário Mercado Monetário Curto e Curtíssimo Controle da liquidez monetária da economia e suprimentos de desencaixes Bancário e não-Bancário Mercado Cambial Curto e à Vista Transformação de valores em moeda estrangeira em nacional e vice-versa Bancário e Auxiliares (Corretoras) Mercado Financeiro • Mercados Primários e Secundários: são, respectivamente, aqueles em que se realiza primeira compra/venda de um ativo recém-emitido e aqueles que negociam ativos financeiros já negociados anteriormente. • Mercados à Vista, Futuros e Opções: – à vista: negociam apenas ativos com preços à vista; – futuros: negociam os preços esperados de certos ativos e mercadorias para certa data futura; – de opções: negociam opções de compra/venda de determinados ativos em data futura. Mercado Financeiro Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro • Sistema financeiro: deve ser forte e bem diversificado para atrair poupanças nacionais e estrangeiras. • Segmentos do sistema financeiro: – Mercado monetário: são feitas operações de curto prazo com a finalidade de suprir as necessidades de caixa dos diversos agentes econômicos. – Mercado de Crédito: são atendidas as necessidades de recursos de curto, médio e longo prazo, principalmente oriundas da demanda de crédito para aquisição de bens de consumo duráveis e da demanda de capital de giro das empresas. N o rm a ti v a O p e ra c io n a l Normativa Regulamenta e controla Operacional Intermediação Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional Estrutura Normativa Estrutura Operacional Sistema Financeiro Nacional • Órgãos de Regulação e Fiscalização • CMN - Conselho Monetário Nacional – BC ou Bacen - Banco Central do Brasil – CVM - Comissão de Valores Mobiliários – Susep - Superintendência de Seguros Privados – SPC - Secretaria de Previdência Complementar Estrutura Normativa CMN BC CVM Susep SPC Orgão máximo Regulamenta todo o SFN Meta inflacionária Instituições financeiras Proteger correntista e poupador Cias abertas Proteger pequeno investidor Seguro e previdência ABERTA Proteger pequeno segurado Previdência FECHADA Proteger associado ESTRUTURA DE INTERMEDIAÇÃO Estrutura Normativa • a) regular e orientar a constituição, a atuação e os regulamentos das instituições financeiras públicas e privadas, zelando pela sua liquidez e solvência. • b) estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos; • c) regular o valor interno e externo da Moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do país. • d) coordenar toda política monetária, credíticia, orçamentária fiscal e da dívida pública interna e externa • e) disciplinar todos os tipos de crédito. Conselho Monetário Nacional • Ministro da Fazenda (Presidente) • Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão • Presidente do Banco Central. Componentes do Conselho Monetário Nacional • Monopólio de emissão de papel moeda e moeda metálica. • Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais. • Realizar operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras, para atender política econômica do governo ou para resolver problemas de liquidez. • Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis. Banco Central • Exercer o controle de crédito sob todas as suas formas. • Autorizar o funcionamento e a dinâmica operacional das instituições financeiras, fiscalizando-as e punindo- as quando necessário. • Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento do mercado cambial. • Efetuar como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais. Banco Central • Promover medidas incentivadoras à canalização das poupanças ao mercado acionário; • Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado de ações em bases eficientes e regulares; • Garantir a legalidade e a ética nas operações com títulos e valores mobiliários; Comissão de Valores Mobiliários • Proteger os investidores. • Poder disciplinador e fiscalizador atuando sobre os seguintes segmentos do mercado: – Instituições financeiras – Companhias de capital aberto (com valores mobiliários negociados em bolsa e mercado de balcão) e Investidores (protegendo seus direitos); – Outras entidades do mercado financeiro que transacionem Títulos e Valores Mobiliários (exemplo: Bolsa de Valores e BM&F) Comissão de Valores Mobiliários a) ações, debêntures e bônus de subscrição; b) cupons,direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários; c) certificados de depósitos de valores mobiliários; d) cédulas de debêntures; e) cotas de fundos de investimento em geral ou de clubes de investimentos em quaisquer ativos; f) notas comerciais (commercial papers); g) contratos futuros, de opções e outros derivativos cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; h) títulos ou contratos de investimento coletivo, ofertados publicamente. Títulos e Valores Mobiliários • títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal • títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures. Não são valores mobiliários a) fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Provados, CNSP; b) atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; c) zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; d) promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; Susep e) promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; f) zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; g) disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; h) cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; i) prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. Susep a) propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; b) harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as políticas de desenvolvimento social e econômico-financeiro do Governo; c) fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada; SPC d) analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle das entidades fechadas de previdência complementar, bem como examinar e aprovar os estatutos das referidas entidades, os regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; e) examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e por instituidores, bem como autorizar a retirada de patrocínio; e f) decretar a administração especial em planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, bem como propor ao Ministro a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades. SPC Estrutura Operacional • Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista • Demais Instituições Financeiras • Outros intermediários ou Auxiliares Financeiros • Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros • Administração de Recursos de Terceiros • Sistemas de Liquidação e Custódia Grandes Grupos Estrutura Operacional – Intermediação e auxílio • Bancos Múltiplos com Carteira Comercial • Bancos Comerciais • Caixas Econômicas • Cooperativas de Crédito Conta Corrente EFEITO MULTIPLICADOR DA MOEDA Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista • Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial • Bancos de Investimento • Bancos de Desenvolvimento • Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento • Sociedades de Crédito Imobiliário • Companhias Hipotecárias • Associações de Poupança e Empréstimo • Agências de Fomento • Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Propósitos diversos Demais Instituições Financeiras • Bolsas de Mercadorias e de Futuros • Bolsas de Valores • Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários • Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários • Sociedades de Arrendamento Mercantil • Sociedades Corretoras de Câmbio • Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras • Agentes Autônomos de Investimento Ações Outros intermediários ou Auxiliares • Efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas, bem como desenvolver, organizar e operacionalizar mercados livres e transparentes, para negociação de títulos e/ou contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades a vista e de liquidação futura. Bolsa de Mercadorias • As Bolsas de Valores são associações civis, comumente sem fins lucrativos, e que tem como objetivo principal manter local adequado ao encontro de seus membros e a realização entre eles, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários em mercado livre e aberto, organizado e fiscalizado por seus membros e pelas autoridades monetárias. • Seu patrimônio é representado por títulos patrimoniais que pertencem às sociedades corretoras membros. Para poder operar em uma bolsa de valores, a sociedade corretora deve comprar um título patrimonial da instituição. Bolsa de Valores • Assegurar aos investidores completa garantia pelos títulos e valores negociados • Organizar, administrar, controlar e aperfeiçoar o sistema e o mecanismo de registro e liquidação das operações realizadas. • Fiscalizar o cumprimento, pelos seus membros e pelas sociedades emissoras de títulos e valores mobiliários das disposições legais e regulamentares que disciplinam as operações da Bolsa, aplicando aos infratores as penalidades cabíveis. • Dar ampla e rápida divulgação às operações efetuadas em seu pregão. • Estabelecer sistema de negociação que assegure a continuidade das cotações e a plena liquidez do mercado de títulos e valores mobiliários. Atribuições das Bolsas • Entidades Fechadas de Previdência Privada • Entidades Abertas de Previdência Privada • Sociedades Seguradoras • Sociedades de Capitalização • Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros • Fundos Mútuos • Clubes de Investimentos • Carteiras de Investidores Estrangeiros • Administradoras de Consórcio Administração de Recursos de Terceiros • Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC • Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP • Caixas de Liquidação e Custódia Sistemas de Liquidação e Custódia • Sistema Especial de Liquidação e Custódia • Registro de títulos públicos • Dívida interna federal SELIC • Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. • É um sistema computadorizado do Banco Central onde são registradas todas as operações de débitos e créditos feitas apenas entre bancos e demais instituições financeiras credenciadas. Pelo Selic, portanto, é possível calcular a média dos juros que o governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. Essa média, que é a Taxa Selic, serve de referência para o cálculo de todas as outras taxas de juros do País. Selic: Definição Formal • A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados (Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de Depósito Bancários - RDB, Depósitos Interfinanceiros - DI, Letras de Câmbio - LC, Letras Hipotecárias - LH, debêntures e commercialpapers, entre outros.), títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). CETIP • Títulos privados - CDBs - CDIs - Letras de Câmbio - LCs - Letras Hipotecárias - LH - Debêntures CETIP Preste atenção! • A CBLC liquida operações realizadas no âmbito da BM&F- Bovespa, da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ e da Sociedade Operadora do Mercado de Ativos - Soma. • Na Bovespa são realizadas operações com títulos de renda variável (mercados à vista e de derivativos - opções, termo e futuro) e com títulos privados de renda fixa (mercado à vista, operações definitivas e, no futuro, compromissadas). • Por intermédio da BVRJ são realizados principalmente leilões especiais, relacionados, por exemplo, com a venda de controle acionário de bancos oficiais. • Na Soma, que é um mercado de balcão organizado, são realizadas operações com títulos de renda variável (mercados à vista e de opções) e com títulos de renda fixa. • Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. • É um sistema computadorizado do Banco Central onde são registradas todas as operações de débitos e créditos feitas apenas entre bancos e demais instituições financeiras credenciadas. Pelo Selic, portanto, é possível calcular a média dos juros que o governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. Essa média, que é a Taxa Selic, serve de referência para o cálculo de todas as outras taxas de juros do País. Selic: Definição Formal Moeda • Oferta da moeda: suprimento de moeda para atender às necessidades da coletividade. • Conceito de meios de pagamento: total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata. • Liquidez: capacidade da moeda de ser um ativo prontamente disponível e aceito para diversas transações. Política Monetária • Os meios de pagamento são dados, tradicionalmente, pela soma da moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais: meios de pagamento = moeda em poder público + depósitos à vista nos bancos comerciais Política Monetária • Meios de Pagamento Restritos: – M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à Vista • Meios de Pagamento Ampliados: – M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias – M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic • Poupança financeira: – M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez Descrição Classificação Moedinhas M1 M2 M3 M4 Notas Depósitos à vista Títulos da dívida pública Caderneta de poupança Títulos privados M1 = base monetária x multiplicador Base Monetária Política Monetária • Multiplicador monetário: parte dos depósitos à vista e compulsórios são guardados pelos bancos comerciais, o restante pode ser emprestado a seus clientes. • Multiplicador de base monetária: a base é a soma da moeda em poder do público e das reservas bancárias. • Fórmula: m=saldo dos meios de pagamento/saldo da base monetária Política Monetária Redesconto • É um instrumento de política monetária que consiste na concessão de assistência financeira de liquidez aos bancos comerciais. • Na execução destas operações, o BACEN funciona como o banco dos bancos, emprestando dinheiro a uma taxa préfixada, com a finalidade de atender às necessidades momentâneas de caixa dos bancos comerciais. Recolhimento Compulsório • É um instrumento ativo, na medida em que atua diretamente sobre o nível de depósitos à vista dos bancos comerciais. • Muito eficiente, na medida em que influencia diretamente o multiplicador monetário. Open Market • Se constitui no instrumento mais ágil e de reflexos mais rápidos, pois proporciona um controle diário do volume de oferta de moeda ou das taxas de juros. • Sendo o Crédito Interno Líquido (CIL) a carteira de títulos do Bacen, temos: Política Monetária • Moeda e políticas de expansão do nível de atividade • Instrumentos para promover a política monetária expansionista: – reduzir taxa de juros básica; – aumentar as emissões de moeda, na medida das necessidades dos agentes econômicos; – diminuir a taxa do compulsório; – recomprar títulos políticos no mercado; – diminuir a regulamentação no mercado de crédito. • Elasticidade dos investimentos em relação às taxas de juros: resposta dos investimentos em relação à taxa de juros de mercado. Política Monetária • A relação entre a oferta monetária e o processo inflacionário: política antiinflacionária deve centrar-se mais no controle da demanda agregada. • Instrumentos recomendados de política monetária seriam dirigidos no sentido de “enxugar” os meios de pagamento: – Aumento da taxa de juros básica (Selic); – Controle das emissões pelo Banco Central; – Venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação; – Elevação da taxa sobre as reservas compulsórias; – Alteração das normas e regulamentação da concessão de créditos. Taxa de juros Investidores MERCADO $ Títulos públicos GOVERNO TESOURO NACIONALDiminuir inflação $ $ $ $ $ Títulos públicos Sistema Especial de Liquidação e Custódia Taxa Selic Over Formação das Taxas de Juros no Brasil Meta de inflação (4,5%a.a.) IPCA Taxa Selic Meta Taxa Selic Over Demais taxas Núcleo do IPCA Reunião do COPOM Desde 21/06/99 CMN: até 30/06 de cada ano, meta dos dois anos seguintes Mecanismos • O mercado de capitais está estruturado para fornecer financiamentos de médio e, principalmente, de longo prazo – em especial, para investimentos. – Ações – American Depositary Receipts (ADRs) – Brasilian Depositary Receipts – Debêntures Mercado de Capitais • Debêntures – Título de dívida de longo prazo das sociedades anônimas que assegura a seus possuidores – debenturistas – direito de crédito contra a companhia emissora. Mercado de Capitais Políticas Cambiais • Princípio das vantagens comparativas: sugere que cada país deva se especializar na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente. Ele deve importar bens cuja produção implicar custos relativamente maior. Assim, os países podem concretizar trocas. • Limitações: relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, ou das relações de preço entre produtos negociados no mercado internacional. • O mercado de câmbio abrange as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, e as operações com ouro-instrumento cambial realizadas por meio das instituições aprovadas – Taxa de câmbio real, PTAX e cupom cambial – Swap cambial Mercado Cambial Taxa Câmbio Real PTAX Ptax é uma taxa de câmbio calculada durante o dia pelo Banco Central do Brasil. Consiste na média das taxas informadas pelos dealers de dólar durante 4 janelas do dia. É a taxa de referencia para o valor do Dólar de D2 (em dois dias úteis). Cupom Cambial Cupom Cambial É a taxa de juro obtida a partir da diferença entre a taxa acumulada do depósito interbancário (DI) e a taxa de câmbio no período da operação (PTAX 800 de venda) = ((1 + Selic) / (1 + Variação Tx Câmbio)) – 1 • Trocas ou negociações de uma diferença que pode ocorrer entre os seguintes itens: – Taxa de juro efetiva – Certificado de Depósito Interbancário (CDI) para o período entre a data da operação e a data de vencimento; – Variação cambial– variação da taxa de câmbio da moeda negociada e cotação de venda, no segmento de taxas livres, entre o dia útil anterior à data de operação até a data de vencimento. Contratos de Swap Cambial • Prime rate; – Taxa de juros básica utilizada por bancos comerciais norte- americanos em empréstimos a clientes preferenciais. • London Interbank Offered Rate (LIBOR) – Taxa de juros referencial utilizada para emprestar recursos no mercado interbancário londrino para operações em torno de dois anos; • London Interbank Bid Rate (LIBID) – Ligeiramente inferior à LIBOR, esta taxa é aquela que os bancos se dispõem a aceitar em relação a depósitos. Taxas internacionais de juros • Certificado e Recibo de Deposito Bancário – A diferença entre esses títulos é que o RDB NÃO pode ser endossado, ou seja, transferido para outra pessoa. • A remuneração paga por eles aos investidores pode ser: – Prefixada; – Pós-fixada; – Flutuante – atrelada a alguma taxa, como, por exemplo, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Produtos Financeiros • Certificados de Depósitos Interbancários (CDIs) – Têm como objetivo fazer a intermediação de recursos entre as instituições financeiras. – Essas operações são de curtíssimo prazo – geralmente de um dia. • Hot money – Tipo de operação bancária de empréstimo a curtíssimo prazo – geralmente de um dia –, que pode se estender por um prazo de, no máximo, 10 dias. Produtos Financeiros • Desconto de duplicatas • Commercial papers – São negociados no mercado por um valor descontado – deságio – e recomprados por seu valor de face no vencimento. – Curto Prazo Produtos Financeiros • Warrants – são negociados em bolsa e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que os define como uma opção de compra não padronizada. – Esses títulos terminam em uma data previamente definida – chamada de data de maturidade. Para obter esse direito, o comprador precisa pagar um prêmio: um valor que terá de ser sempre inferior à cotação do ativo designado. • Export note – Tem como lastro contratos de compra e venda firmados entre exportador e importador – essenciais para a legalidade da operação. – O investidor pode ser qualquer instituição financeira ou não, que não precisa estar ligada ao comércio exterior. O vendedor terá de ser, obrigatoriamente, um exportador. Produtos Financeiros • Tesouro Prefixado - Letra do Tesouro Nacional (LTN) Produtos Financeiros • Risco de liquidez • Risco da taxa de juros • Risco financeiro • Risco da negociação antecipada • Risco da inadimplência do emitente Tipos de Riscos • Título de renda fixa que representa um contrato de dívida, no qual o emissor se compromete a pagar um valor específico de juros em intervalos predeterminados durante um período de tempo, além do principal da emissão na data de vencimento. • Os títulos podem ser nacionais ou internacionais. Os nacionais incluem: – Títulos públicos – federais, estaduais ou municipais; – Títulos privados – de indústria, de comércio e de serviços. Bônus • Bonds • Eurobonds – Títulos emitidos no Brasil em euros, que pagam cupons de juros anuais e apresentam um único pagamento do principal na data de vencimento. • Globalbonds – Podem ser ofertados na mesma moeda do país em que foram emitidos e, ainda, em outras moedas – como, por exemplo, o dólar americano –, bem como em qualquer mercado internacional. Títulos Internacionais • Quanto maior o prazo de um investimento prefixado, maiores são as perdas quando as taxas sobem (e maiores os ganhos quando estas caem). • De forma genérica, este prazo é o que chamamos de duration do investimento. (Não é exatamente isso, mas vamos ficar com essa definição por enquanto). • Portanto, quanto maior a duration de um investimento prefixado, maior a sua sensibilidade às oscilações das taxas de juros Duration • Duration de Macaulay – Indicador, em unidades de tempo, que procura medir a sensibilidade do valor de um título às alterações da taxa de juros no mercado; – Quanto maior a duration, mais exposto estará o título diante de mudanças nas taxas de juros. • Duration Modificada – Mede, em porcentagem, o efeito sobre o preço de um título, caso ocorra uma alteração de 1% na taxa de retorno. Duration • Qual a duration de um investimento pós-fixado, atrelado à SELIC ou ao DI? – Resposta: zero • No caso de um investimento pós-fixado, a duration não coincide com o prazo; • Uma LFT (título atrelado à SELIC) com prazo de 5 anos tem duration zero. Outra com prazo de 10 anos também tem duration zero. Exemplo • Considere uma LFT que esteja pagando 100% da SELIC, e que vale hoje R$ 1.000. Considere também que a SELIC esteja em 12,00% ao ano. O valor da LFT amanhã será de: • Portanto, a LFT valoriza-se em R$ 0,45 de um dia para o outro. Exemplo • Imagine agora que, ao invés de 12%, o COPOM acabou de aumentar a SELIC para 12,50%. O preço da LFT seria então de: • Com o aumento da taxa de juros, o valor da LFT aumenta. O que importa para as LFTs, portanto, é o nível da taxa SELIC. Quanto maior, maior será a remuneração do papel. Exemplo • A relação real entre a taxa e o preço é uma curva convexa, na qual o aumento da taxa de juros tem como conseqüência a redução do preço do título de renda fixa a uma taxa decrescente. • Quanto maior a convexidade: – Maior será a valorização do título em caso de queda da taxa de juros; – Menor será a perda quando essa taxa subir. Convexidade da relação entre taxa de juros e preço do título Convexidade da relação entre taxa de juros e preço do título • Considere um título com as seguintes características: – Valor de emissão = R$ 1.000,00; – Taxa de cupom semestral = 8% a.a.; – Vencimento = 2 anos; – Deságio = 5%. • Com base nessas informações, calcule a YTM desse título. – Resp: 5,42% aa Exercício • Considere um bônus com as seguintes características: • Valor de face = R$ 1.000,00; • Taxa de juros semestrais = 10% a.a.; • Prazo = 6 anos (maturidade); • Taxa exigida pelo mercado = 11% a.a. • Calcule com base nessas informações, o valor do deságio. – Resp: 43,09 Exercício • De acordo com o modelo, o risco de uma carteira pode ser diminuído sem prejudicar sua rentabilidade. • Em outras palavras, é viável aumentar a rentabilidade da carteira sem elevar seu nível de risco. • No mercado financeiro, o risco pode ser dividido em dois tipos, quais sejam: – Sistemático ou não diversificável: Risco intrínseco a todos os ativos; – Não sistemático ou diversificável: Risco inerente ao próprio ativo. • A diversificação de uma carteira de investimentos reduz apenas o risco diversificável. Modelo de Markowitz Modelo de Markowitz – A correlação entre os títulos desse conjunto de carteiras é de 0,28. Observe, na tabela, que a melhor combinação com menor risco é a utilização de 85% de A e 15% de B, que tem um retorno de 7,34% e um risco de 3,09%. • Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as seguintes características: • Com base nessas informações, calcule o retorno da carteira Modelo de Markowitz • Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as seguintes características: • Com base nessas informações, calcule o retorno da carteira Modelo de Markowitz • Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as seguintes características: • Com base nessas informações, calcule o risco da carteira Modelo de Markowitz • Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as seguintes características: • Com base nessas informações, calcule o risco da carteira Modelode Markowitz • Caso os ativos da questão anterior tenham correlação nula, qual o novo risco da carteira? Modelo de Markowitz • Capital Asset Pricing Model (CAPM) ou Modelo de Precificação de Ativos. – Analisa o risco e o retorno que os investidores poderão obter em ativos (principalmente em ações). – Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio. Modelo CAPM - Custo do Capital Próprio ou Equity • Premissas do CAPM: – Os indivíduos tomam suas decisões de investimentos baseados no retorno esperado e na variância das distribuições futuras das taxas de rentabilidade; – O mercado é perfeitamente competitivo, ou seja, não existe custo de transação nem impostos, e todos os ativos são infinitamente divisíveis; – Os indivíduos são racionais, avessos ao risco e maximizam sua utilidade esperada; – Os indivíduos têm expectativas homogêneas; – Existe um ativo sem risco, e todos os indivíduos podem emprestar e tomar emprestado à mesma taxa; – Todos os indivíduos têm o mesmo horizonte de período de tempo para tomar suas decisões de investimento. Modelo CAPM – Custo do Capital Próprio ou Equity Modelo CAPM – Custo do Capital Próprio ou Equity Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um risco sistemático acima de todo o mercado. Admitindo um Rf = 7% e Rm = 16%, qual a taxa de retorno exigida por seus investidores? Exercício Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um risco sistemático acima de todo o mercado. Admitindo um Rf = 7% e Rm = 16%, seus investidores exigem uma remuneração de: Ke = 7% + 1,2 x (16% – 7%) Ke = 7% + 10,8% Ke = 17,8% Essa é a taxa de retorno que deve ser requerida diante do nível de risco da ação, constituindo o custo de capital próprio da empresa Exercício • Limitações do CAPM no Brasil: – Precário disclosure das empresas – abertura de todas as suas informações relevantes aos investidores; – Alto grau de concentração das ações negociadas no mercado; – Baixa competitividade do mercado; – Inexpressiva representatividade das ações ordinárias nos pregões; Modelo CAPM – Custo do Capital Próprio ou Equity • Custo Médio Ponderado de Capital – Considera a participação do custo da dívida e a participação do custo de capital do investidor • Exercícios WACC • O custo de capital de terceiros (Kd), ou custo da dívida, é definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos empréstimos e financiamentos mantidos pela empresa Cálculo do Ki diante da dedutibilidade fiscal: Kd (após IR) = Kd(antes IR) x (1 – IR) Onde: IR = alíquota de Imposto de Renda considerada para a decisão Custo da Dívida (Debt) • Financiamento: $ 200.000,00 • Taxa: 20% a.a. • Alíquota de IR: 34% Despesas financeiras brutas: $ 200.000,00 x 20% = $ 40.000,00 Economia de IR: $ 40.000,00 x 34% = ($ 13.600,00) Desp. Finan. Líq. IR = $ 26.400,00 Custo da Dívida (Debt) • O uso de capital de terceiros promove maior risco financeiro às empresas, podendo inclusive acarretar o pedido de falência em casos de inadimplência; • As altas taxas de juros no Brasil, inviabilizam a atratividade econômica das alternativas de financiamento; • Por motivos de sobrevivência financeira, muitas empresas brasileiras possuem maior presença de capital próprio na sua estrutura de capital; Custo da Dívida (Debt) • A taxa de desconto dos fluxos de caixa dos projetos é a taxa requerida de retorno dos acionistas, aquela que os investidores poderiam ter em qualquer oportunidade de investimento com risco equivalente; • O custo de capital utilizado em decisões de orçamento é uma média ponderada dos vários componentes de custo - Weighted Averaged Cost of Capital (WACC) WACC – Custo Médio Ponderado de Capital • Custo Médio Ponderado de Capital • Considera a participação do custo da dívida e a participação do custo de capital do investidor • O custo de capital da empresa reflete a remuneração mínima exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos • Existe criação de riqueza quando o retorno operacional superar a taxa de retorno requerida pelo capital • O custo de capital é obtido através da média dos custos de captação, ponderada pela participação de cada fonte de fundos na estrutura de capital a longo prazo WACC – Custo Médio Ponderado de Capital WACC – Custo Médio Ponderado de Capital WACC – Custo Médio Ponderado de Capital Admitindo a seguinte estrutura de capital de uma empresa e seus respectivos custos, calcule o CMPC: 25% a.a. 22% a.a. 18% a.a. (após IR) 40% 25% 35% 100% 800.000 ações x $ 1,00: $ 800.000,00 500.000 ações x $ 1,00: $ 500.000,00 $ 700.000,00 $ 2.000.000,00 Capital ordinário Capital preferencial Financiamento Total: CUSTO PROPORÇÃO DE CADA FONTE MONTANTE ($) WACC – Custo Médio Ponderado de Capital Pelos valores enunciados, pode-se mensurar o custo total das fontes de capital da empresa da seguinte forma: WACC = (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35) WACC = 10,0% + 5,5% + 6,3% WACC = 21,8% Esse custo total representa a taxa mínima de retorno desejada pela empresa em suas decisões de investimento; Um retorno do investimento menor que o WACC leva a uma destruição de seu valor de mercado, reduzindo a riqueza de seus acionistas. WACC – Custo Médio Ponderado de Capital Qual o custo médio ponderado do capital (WACC) ? Qual o EVA? • Fatores que a companhia não pode controlar – Nível das taxas de juros; – Taxas dos impostos; • Fatores que a companhia pode controlar – Pesos do WACC e influenciam o risco da empresa – Política de Investimentos Fatores que afetam o Custo Médio Ponderado de Capital • A maior parte dos contratos de derivativos decorre de um ativo que é negociado no mercado à vista. • Os derivativos podem ser qualificados como: – Contratos a termo; – Contratos futuros; – Opções de compra e venda; – Operações de swaps. Derivativos • No mercado a termo, ocorrem as operações a termo de ações, ou seja, contratos de compra ou venda de certa quantidade de ações, por um preço determinado, para a liquidação em um prazo predeterminado. • O prazo do contrato a termo é livremente escolhido pelos investidores, mas tem limite mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. • As operações a termo necessitam de depósitos de garantia, que podem ser feitos sob duas formas: – Cobertura – Margem Mercado a termo • A definição de mercado futuro e as estratégias nele utilizadas são semelhantes às do mercado a termo. A principal diferença está na liquidação de seus compromissos. • Enquanto no mercado a termo, os desembolsos ocorrem somente no vencimento do contrato, no mercado futuro, as obrigações são ajustadas diariamente. • São características dos contratos futuros: – Padronização; – Elevada liquidez; – Negociação transparente em bolsa mediante pregão; – Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para evitar a acumulação de perdas; – Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste diário do valor dos contratos. Mercado futuro • Mercado de Opções - Aquele no qual são negociados direitos de compra ou venda de ativos, com preços e prazos de exercício (vencimento) predeterminados. • Tem com o objetivo oferecer uma alternativa de proteção ao mercado de ações e ativos financeiros contra possíveis perdas. • Os participantes do mercado que usam as opções para limitar os riscos de oscilação de preços (operações de hedge) são conhecidos como hedgers. Na outra “ponta”da operação estão, os chamados especuladores, que o mercado, também, precisa para que possam assumir o risco. Mercado de opções • Termos utilizados nas operações com opções: – Preço de exercício: É o preço que o titular paga (ou recebe) pelo bem em caso de exercício da opção. – Prêmio: É o valor pago pelo titular (e recebido pelo lançador) para adquirir o direito de comprar ou vender o ativo pelo preço de exercício em data futura. – Comprador de uma opção é aquele que paga o prêmio para assumir o direito de comprar (opção de compra) ou vender (opção de venda) – Lançador de uma opção, aquele que recebe um prêmio para assumir a obrigação de vender (opção de compra) ou comprar. • Tipos de opções: – Opção de compra (call) – Opção de venda (put) Mercado de opções • Os contratos de swap são utilizados por empresas que: – Comercializam commodities; – Realizam empréstimos em moeda estrangeira; – Têm a intenção de se proteger de variações nas taxas de juros etc. • No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros), a partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais. Swaps • Tipos de Swaps – Swap cambial – Swap com taxa de juro – Swap de índices – Swap de commodities Swaps • Exercícios • Boa Noite Exercícios
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