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NPG1255 1 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

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Diretoria de 
Educação Continuada
MBA em Controladoria e Finanças
MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
Prof. Dr. Eduardo Parente
MBA em Controladoria e Finanças
MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR
Eduardo Parente
e_parente@hotmail.com
/buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=P495599
Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará e em 
Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará. 
Pós-graduado em Finanças Corporativas pelo IBMEC - RJ. 
Mestre e Doutor em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas 
- SP (EAESP/FGVSP). 
Extensa experiência em trabalhos de consultoria empresarial, com ênfase na 
área de Finanças.
MBA em Controladoria e Finanças
CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Se desejamos gerenciar financeiramente, devemos não só conhecer seus
principais conceitos, mas como a sua aplicação em exemplos práticos.
Entendendo que os conceitos também se modificam na medida que as
organizações são percebidas pela sociedade de formas distintas.
Nesta disciplina definiremos os fundamentos que sustentam os mercados
financeiros e de capitais e que permitem que se construam metodologias
para sua aplicação nas organizações.
MBA em Controladoria e Finanças
EMENTA DA DISCIPLINA
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; 
Estrutura do Mercado Financeiro
Funcionamento do mercado de capitais
Rendimentos dos títulos de renda 
Avaliação do valor, risco e retorno no mercado de títulos; 
Aplicação do CAPM;
Uso de derivativos nos mercados futuros, opções e swaps.
MBA em Controladoria e Finanças
DIAS E HORÁRIOS DAS AULAS
Dias de Aula:
 05/12/19 e 26 de Junho de 2018
 03/10/17 e 24 de Julho de 2018
Horários:
Início: 19:00
Intervalo de Almoço: 20:15-20:30
Término: 22:00
MBA em Controladoria e Finanças
FAÇA SUA PARTE !
Para o sucesso de nosso curso você precisará se preparar para as aulas fazendo
a leitura dos Estudos de Caso e Artigos indicados. Estes casos e artigos serão
debatidos em SALA DE AULA e sua participação nos debates propostos tem
peso de 40% da sua avaliação.
Nesta disciplina estão previstas as leituras de 2 artigos e 2 estudos de casos:
MBA em Controladoria e Finanças
AVALIAÇÃO
COMPOSIÇÃO:
• AVALIAÇÃO NACIONAL (Banco de Questões) = 20%
• PARTICIPAÇÃO AFERIÇÃO DE LEITURA, DEBATE DE CASOS E ARTIGOS = 40%
• TRABALHO PROPOSTO PELO PROFESSOR = 40%
FREQUÊNCIA
• É obrigatório 75% de frequência na disciplina.
• Caso seu nome não conste na pauta, você deverá comparecer à Secretaria.
MBA em Controladoria e Finanças
CONTATO DO SEU COORDENADOR DE CURSO
• Prof Paulo Gomes
• E-mail: paulo.gomes@estacio.br
 ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 12ªed. São 
Paulo: Atlas, 2014.
 MELLAGI FILHO, Armando e ISHIKAWA, Sérgio. Mercado 
Financeiro e de Capitais. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
 ROGANTE, Sergio. Mercado Financeiro Brasileiro. 1 ed. São 
Paulo: Atlas, 2009.
 FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro - Produtos e 
Serviços. 19 Ed. Qualitymark, 2013.
 PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais - Fundamentos 
e Técnicas - 7ª Ed. Atlas, 2014.
Bibliografia
MBA em Controladoria e Finanças
Bons Estudos!
Entendendo os ..
Princípios
Econômicos
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 1: As pessoas enfrentam trade-offs
• Uma hora a mais dedicada ao estudo significa uma hora a menos dedicada
ao trabalho.
• Pais tem de alocar seus recursos entre finalidades mutuamente
excludentes. Por exemplo, eles podem investir em sua própria
aposentadoria, na educação de seus filhos e, inclusive, no número de filhos.
• A sociedade enfrenta um trade-off entre eqüidade e eficiência. Políticas
que aumentam a eficiência da economia freqüentemente agravam a
desigualdade social no curto prazo. Esse conflito pode ser traduzido pela
famosa frase de Delfim Netto: “é preciso fazer o bolo crescer antes de
distribuí-lo”.
Princípio 2: O custo de alguma coisa é quanto você tem de
sacrificar para obtê-la (custo de oportunidade)
• Como as pessoas enfrentam trade-offs, elas devem calcular os
custos e benefícios de suas decisões.
• As pessoas racionais calculam os custos de uma decisão
econômica com base em seu custo de oportunidade, ou seja, no
valor sacrificado para obter o que desejam. O custo de
oportunidade não coincide necessariamente com o custo contábil
de uma decisão.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 3: Pessoas racionais fazem cálculos econômicos na
margem.
Definição: mudanças marginais envolvem mudanças incrementais
em um plano existente de ação.
• Muitas decisões econômicas importantes envolvem mudanças
marginais. Em situações como essas, agentes econômicos racionais
comparam benefícios marginais com custos marginais.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Os princípios 1 , 2 , e 3 podem ser resumidos na seguinte
proposição:
Os agentes econômicos racionais maximizam seus objetivos 
sujeitos a restrições.
• Indivíduos maximizam seu bem-estar (utilidade) sujeitos a uma
restrição orçamentária.
• Firmas maximizam lucro sujeitas a uma restrição tecnológica.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 4: Indivíduos respondem a incentivos:
• Se os termos do trade-off mudam, as escolhas também mudam.
• Se o preço de um bem se eleva, a quantidade demandada pelo
bem cai (lei da demanda).
• Se o preço de um bem se eleva, a quantidade ofertada do bem se
eleva (lei da oferta).
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 5: Trocas aumentam o bem-estar.
• Ao contrário de competições esportivas, todas as partes
envolvidas em uma troca se beneficiam, já que elas podem
especializar-se no que fazem melhor.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 6: Mercados geralmente são uma boa forma de organizar
a atividade econômica.
• Uma economia de mercado aloca recursos através das decisões
descentralizadas de muitas firmas e indivíduos que interagem em
mercados.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Adam Smith (1776) fez a mais famosa observação de toda a teoria
econômica:
“embora visem somente seu próprio interesse, indivíduos e 
firmas agem como se fossem guiados por uma mão invisível de 
modo a maximizar o bem-estar social”
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Questão: Como funciona a mão invisível?
Os preços são instrumentos através dos quais a mão invisível dirige a 
atividade econômica. 
Os preços refletem tanto o valor que a sociedade atribui a um bem quanto 
os custos em que ela incorre para produzi-lo. Como os indivíduos e 
empresas tomam suas decisões com base nos preços que observam no 
mercado, eles terminam por levar em conta, involuntariamente, os 
benefícios e custos sociais de suas ações. 
Conseqüentemente, os preços encaminham esses tomadores de decisões 
individuais para resultados que, muitas vezes, maximizam o bem-estar da 
sociedade como um todo.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 7: Políticas governamentais podem aumentar a eficiência dos
mercados.
• Dois tipos de ineficiência podem surgir em uma economia de mercado,
constituindo falhas de mercado:
• Externalidades: ocorrem quando as ações de uma pessoa (firma) tem
como subproduto um impacto em outras pessoas (firmas). Exemplo:
poluição.
• Poder de mercado: ocorre quando uma pessoa ou firma é grande o
suficiente para afetar diretamente os preços. Exemplo: monopólio.
• Nos casos acima, a intervenção do governo no mercado pode contribuir
para o aumento da eficiência da economia.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 8: O padrão de vida de um paísdepende da produtividade do
trabalho de seus habitantes.
Definição: produtividade do trabalho é a quantidade de bens e serviços
produzidos por hora de trabalho.
Produtividade é função do Estoque de Capital, Tecnologia e Qualificação da
Mão de Obra
Aumento da Produtividade – Aumento da Riqueza por unidade de Traballho
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais.
• Considere a teoria quantitativa da moeda onde: MV = PY,
Sendo M – Estoque Monetário; V – Velocidade de Circulação da
Moeda;
P – Nível de Preços e Y – Produto Real
• A identidade acima sugere que se a economia estiver operando em plena
capacidade (Y dado)e se V for constante, um aumento da quantidade de M,
eleva o nível geral de preços.
• Em particular, quanto maior a taxa de crescimento da quantidade de
moeda, maior a taxa de crescimento dos preços (Taxa de Inflação)
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo
entre inflação e desemprego (Curva de Phillips).
• Definição: A curva de Phillips é uma relação empírica que mostra
que uma redução da taxa de inflação, aumenta o nível de
desemprego no curto prazo.
• Como os formuladores de política econômica buscam minimizar
tanto o desemprego, quanto as taxas de inflação, a Curva de
Phillips cria um dilema de política econômica no curto prazo.
Alguns Princípios em Economia
Como as Pessoas Tomam Decisões
Entendendo os ..
Mercados
Um processo de transferência
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Investimentos
DívidasDívidas
Patrimônio
Líquido
Mercados de Capitais
Intermediação
Financeira
De onde sobra para onde falta
Detentor da 
Poupança
Usuário do
Capital
Taxa de
Juros
Identificar
fontes e captar
Identificar
usuários e aplicar
Instituições
Financeiras
Deve ser capaz
de remunerar:
-Poupança
-Riscos
-Custos
-Lucro
Detentor da 
Poupança
Usuário do
Capital
Taxa de
Juros
Identificar
fontes e captar
Identificar
usuários e aplicar
Instituições
Financeiras
Deve ser capaz
de remunerar:
-Poupança
-Riscos
-Custos
-Lucro
Mercado Financeiro
• Segmentos do mercado financeiro:
– Mercado de Capitais: segmento que supre exigências de
recursos de médio e de longo prazos, com vistas à realização
de investimentos em capital. São típicos desse mercado os
derivativos.
– Mercado Cambial: compra e venda de moeda estrangeira,
para atender a diversas finalidades.
– Mercado de Seguros, Capitalização e Previdência Privada: são
coletados recursos financeiros ou poupanças destinados à
cobertura de finalidades específicas.
Mercado Financeiro Prazo Objetivo Intermediação financeira
Mercado de Crédito Curto, Médio e Aleatório
Financiamento do 
consumo e capital de 
giro das empresas
Bancário e não-Bancário
Mercado de Capitais
Médio, Longo e 
Indeterminado
Financiamento de capital 
de giro, capital fixo e 
habitação
Não-Bancário
Mercado Monetário Curto e Curtíssimo
Controle da liquidez 
monetária da 
economia e 
suprimentos de 
desencaixes
Bancário e não-Bancário
Mercado Cambial Curto e à Vista
Transformação de valores 
em moeda 
estrangeira em 
nacional e vice-versa
Bancário e Auxiliares 
(Corretoras)
Mercado Financeiro
• Mercados Primários e Secundários: são, respectivamente,
aqueles em que se realiza primeira compra/venda de um ativo
recém-emitido e aqueles que negociam ativos financeiros já
negociados anteriormente.
• Mercados à Vista, Futuros e Opções:
– à vista: negociam apenas ativos com preços à vista;
– futuros: negociam os preços esperados de certos ativos e
mercadorias para certa data futura;
– de opções: negociam opções de compra/venda de
determinados ativos em data futura.
Mercado Financeiro
Sistema
Financeiro
Nacional
Sistema Financeiro
• Sistema financeiro: deve ser forte e bem diversificado para atrair
poupanças nacionais e estrangeiras.
• Segmentos do sistema financeiro:
– Mercado monetário: são feitas operações de curto prazo com
a finalidade de suprir as necessidades de caixa dos diversos
agentes econômicos.
– Mercado de Crédito: são atendidas as necessidades de
recursos de curto, médio e longo prazo, principalmente
oriundas da demanda de crédito para aquisição de bens de
consumo duráveis e da demanda de capital de giro das
empresas.
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Normativa
Regulamenta
e controla
Operacional
Intermediação
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura Normativa
Estrutura Operacional
Sistema Financeiro Nacional
• Órgãos de Regulação e Fiscalização
• CMN - Conselho Monetário Nacional
– BC ou Bacen - Banco Central do Brasil
– CVM - Comissão de Valores Mobiliários
– Susep - Superintendência de Seguros Privados
– SPC - Secretaria de Previdência Complementar
Estrutura Normativa
CMN
BC CVM Susep SPC
Orgão máximo
Regulamenta todo o SFN
Meta inflacionária
Instituições financeiras
Proteger correntista
e poupador
Cias abertas
Proteger pequeno
investidor
Seguro e previdência ABERTA
Proteger pequeno segurado
Previdência FECHADA
Proteger associado
ESTRUTURA DE INTERMEDIAÇÃO
Estrutura Normativa
• a) regular e orientar a constituição, a atuação e os
regulamentos das instituições financeiras públicas e privadas,
zelando pela sua liquidez e solvência.
• b) estabelecer medidas de prevenção ou correção de
desequilíbrios econômicos;
• c) regular o valor interno e externo da Moeda e o equilíbrio do
balanço de pagamentos do país.
• d) coordenar toda política monetária, credíticia, orçamentária
fiscal e da dívida pública interna e externa
• e) disciplinar todos os tipos de crédito.
Conselho Monetário Nacional
• Ministro da Fazenda (Presidente)
• Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
• Presidente do Banco Central. 
Componentes do Conselho 
Monetário Nacional
• Monopólio de emissão de papel moeda e 
moeda metálica.
• Receber os recolhimentos compulsórios 
dos bancos comerciais.
• Realizar operações de redesconto e 
empréstimos às instituições financeiras, 
para atender política econômica do 
governo ou para resolver problemas de 
liquidez.
• Regular a execução dos serviços de 
compensação de cheques e outros 
papéis.
Banco Central
• Exercer o controle de crédito sob todas as suas formas.
• Autorizar o funcionamento e a dinâmica operacional 
das instituições financeiras, fiscalizando-as e punindo-
as quando necessário.
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o 
correto funcionamento do mercado cambial.
• Efetuar como instrumento de política monetária, 
operações de compra e venda de títulos públicos 
federais.
Banco Central
• Promover medidas incentivadoras à 
canalização das poupanças ao 
mercado acionário;
• Estimular o funcionamento das bolsas 
de valores e das instituições 
operadoras do mercado de ações em 
bases eficientes e regulares;
• Garantir a legalidade e a ética nas 
operações com títulos e valores 
mobiliários;
Comissão de Valores Mobiliários
• Proteger os investidores.
• Poder disciplinador e fiscalizador atuando sobre 
os seguintes segmentos do mercado: 
– Instituições financeiras
– Companhias de capital aberto (com valores 
mobiliários negociados em bolsa e mercado de 
balcão) e Investidores (protegendo seus direitos);
– Outras entidades do mercado financeiro que 
transacionem Títulos e Valores Mobiliários (exemplo: 
Bolsa de Valores e BM&F)
Comissão de Valores Mobiliários
a) ações, debêntures e bônus de subscrição;
b) cupons,direitos, recibos de subscrição e certificados de 
desdobramento relativos aos valores mobiliários;
c) certificados de depósitos de valores mobiliários;
d) cédulas de debêntures;
e) cotas de fundos de investimento em geral ou de clubes de 
investimentos em quaisquer ativos;
f) notas comerciais (commercial papers);
g) contratos futuros, de opções e outros derivativos cujos ativos 
subjacentes sejam valores mobiliários;
h) títulos ou contratos de investimento coletivo, ofertados 
publicamente.
Títulos e Valores Mobiliários
• títulos da dívida pública federal, estadual ou 
municipal 
• títulos cambiais de responsabilidade de 
instituição financeira, exceto as debêntures.
Não são valores mobiliários
a) fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada
Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo
Conselho Nacional de Seguros Provados, CNSP;
b) atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua
através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização
e resseguro;
c) zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados;
d) promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais
a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de
Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
Susep
e) promover a estabilidade dos mercados sob sua 
jurisdição, assegurando sua expansão e o 
funcionamento das entidades que neles operem; 
f) zelar pela liquidez e solvência das sociedades que 
integram o mercado; 
g) disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas 
entidades, em especial os efetuados em bens 
garantidores de provisões técnicas; 
h) cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e 
exercer as atividades que por este forem delegadas; 
i) prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Susep
a) propor as diretrizes básicas para o Sistema de 
Previdência Complementar;
b) harmonizar as atividades das entidades fechadas de 
previdência complementar com as políticas de 
desenvolvimento social e econômico-financeiro do 
Governo;
c) fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar 
as atividades relacionadas com a previdência 
complementar fechada;
SPC
d) analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, 
funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência 
de controle das entidades fechadas de previdência 
complementar, bem como examinar e aprovar os estatutos das 
referidas entidades, os regulamentos dos planos de benefícios e 
suas alterações;
e) examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por 
patrocinadores e por instituidores, bem como autorizar a 
retirada de patrocínio; e
f) decretar a administração especial em planos de benefícios 
operados pelas entidades fechadas de previdência 
complementar, bem como propor ao Ministro a decretação de 
intervenção ou liquidação das referidas entidades.
SPC
Estrutura 
Operacional
• Instituições Financeiras Captadoras de 
Depósitos à Vista
• Demais Instituições Financeiras
• Outros intermediários ou Auxiliares 
Financeiros
• Entidades Ligadas aos Sistemas de 
Previdência e Seguros
• Administração de Recursos de Terceiros 
• Sistemas de Liquidação e Custódia
Grandes
Grupos
Estrutura Operacional –
Intermediação e auxílio
• Bancos Múltiplos com 
Carteira Comercial
• Bancos Comerciais
• Caixas Econômicas
• Cooperativas de Crédito
Conta
Corrente
EFEITO
MULTIPLICADOR
DA MOEDA
Instituições Financeiras Captadoras 
de Depósitos à Vista
• Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial
• Bancos de Investimento 
• Bancos de Desenvolvimento 
• Sociedades de Crédito, Financiamento e 
Investimento
• Sociedades de Crédito Imobiliário 
• Companhias Hipotecárias 
• Associações de Poupança e Empréstimo 
• Agências de Fomento 
• Sociedades de Crédito ao 
Microempreendedor
Propósitos
diversos
Demais Instituições Financeiras
• Bolsas de Mercadorias e de Futuros
• Bolsas de Valores
• Sociedades Corretoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
• Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
• Sociedades de Arrendamento Mercantil 
• Sociedades Corretoras de Câmbio
• Representações de Instituições Financeiras 
Estrangeiras
• Agentes Autônomos de Investimento
Ações
Outros intermediários ou 
Auxiliares 
• Efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e
financeira, das operações realizadas, bem como desenvolver,
organizar e operacionalizar mercados livres e transparentes, para
negociação de títulos e/ou contratos que possuam como
referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas,
mercadorias e moedas, nas modalidades a vista e de liquidação
futura.
Bolsa de Mercadorias
• As Bolsas de Valores são associações civis, comumente sem fins 
lucrativos, e que tem como objetivo principal manter local 
adequado ao encontro de seus membros e a realização entre 
eles, de transações de compra e venda de títulos e valores 
mobiliários em mercado livre e aberto, organizado e fiscalizado 
por seus membros e pelas autoridades monetárias.
• Seu patrimônio é representado por títulos patrimoniais que 
pertencem às sociedades corretoras membros. Para poder 
operar em uma bolsa de valores, a sociedade corretora deve 
comprar um título patrimonial da instituição. 
Bolsa de Valores
• Assegurar aos investidores completa garantia pelos títulos e 
valores negociados
• Organizar, administrar, controlar e aperfeiçoar o sistema e o 
mecanismo de registro e liquidação das operações realizadas.
• Fiscalizar o cumprimento, pelos seus membros e pelas 
sociedades emissoras de títulos e valores mobiliários das 
disposições legais e regulamentares que disciplinam as 
operações da Bolsa, aplicando aos infratores as penalidades 
cabíveis.
• Dar ampla e rápida divulgação às operações efetuadas em seu 
pregão.
• Estabelecer sistema de negociação que assegure a continuidade 
das cotações e a plena liquidez do mercado de títulos e valores 
mobiliários.
Atribuições das Bolsas
• Entidades Fechadas de Previdência Privada 
• Entidades Abertas de Previdência Privada 
• Sociedades Seguradoras 
• Sociedades de Capitalização 
• Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde 
Entidades Ligadas aos Sistemas de 
Previdência e Seguros
• Fundos Mútuos 
• Clubes de Investimentos 
• Carteiras de Investidores Estrangeiros 
• Administradoras de Consórcio
Administração de Recursos de 
Terceiros
• Sistema Especial de Liquidação e de Custódia –
SELIC
• Central de Custódia e de Liquidação Financeira 
de Títulos – CETIP
• Caixas de Liquidação e Custódia
Sistemas de Liquidação e Custódia
• Sistema Especial de Liquidação e Custódia
• Registro de títulos públicos
• Dívida interna federal
SELIC
• Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. 
• É um sistema computadorizado do Banco Central onde 
são registradas todas as operações de débitos e 
créditos feitas apenas entre bancos e demais 
instituições financeiras credenciadas. Pelo Selic, 
portanto, é possível calcular a média dos juros que o 
governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. 
Essa média, que é a Taxa Selic, serve de referência para 
o cálculo de todas as outras taxas de juros do País.
Selic: Definição Formal
• A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda 
fixa privados (Certificados de Depósito Bancário - CDB, 
Recibos de Depósito Bancários - RDB, Depósitos 
Interfinanceiros - DI, Letras de Câmbio - LC, Letras 
Hipotecárias - LH, debêntures e commercialpapers, 
entre outros.), títulos públicos estaduais e municipais e 
títulos representativos de dívidas de responsabilidade 
do Tesouro Nacional, de que são exemplos os 
relacionados com empresas estatais extintas, com o 
Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, 
com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária 
- Proagro e com a dívida agrária (TDA). 
CETIP
• Títulos privados
- CDBs 
- CDIs
- Letras de Câmbio - LCs
- Letras Hipotecárias - LH
- Debêntures
CETIP
Preste atenção!
• A CBLC liquida operações realizadas no âmbito da BM&F-
Bovespa, da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ e da 
Sociedade Operadora do Mercado de Ativos - Soma. 
• Na Bovespa são realizadas operações com títulos de renda 
variável (mercados à vista e de derivativos - opções, termo e 
futuro) e com títulos privados de renda fixa (mercado à vista, 
operações definitivas e, no futuro, compromissadas). 
• Por intermédio da BVRJ são realizados principalmente leilões 
especiais, relacionados, por exemplo, com a venda de controle 
acionário de bancos oficiais. 
• Na Soma, que é um mercado de balcão organizado, são 
realizadas operações com títulos de renda variável (mercados à 
vista e de opções) e com títulos de renda fixa. 
• Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. 
• É um sistema computadorizado do Banco Central onde 
são registradas todas as operações de débitos e 
créditos feitas apenas entre bancos e demais 
instituições financeiras credenciadas. Pelo Selic, 
portanto, é possível calcular a média dos juros que o 
governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. 
Essa média, que é a Taxa Selic, serve de referência para 
o cálculo de todas as outras taxas de juros do País.
Selic: Definição Formal
Moeda
• Oferta da moeda: suprimento de moeda para atender às
necessidades da coletividade.
• Conceito de meios de pagamento: total de moeda à disposição
do setor privado não bancário, de liquidez imediata.
• Liquidez: capacidade da moeda de ser um ativo prontamente
disponível e aceito para diversas transações.
Política Monetária
• Os meios de pagamento são dados, tradicionalmente, pela soma
da moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos
comerciais:
meios de pagamento = moeda em poder público + depósitos à 
vista nos bancos comerciais
Política Monetária
• Meios de Pagamento Restritos:
– M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à Vista
• Meios de Pagamento Ampliados:
– M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de
poupança + títulos emitidos por instituições depositárias
– M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações
compromissadas registradas no Selic
• Poupança financeira:
– M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
Descrição Classificação
Moedinhas
M1
M2
M3
M4
Notas
Depósitos à vista
Títulos da dívida pública
Caderneta de poupança
Títulos privados
M1 = base monetária x multiplicador 
Base Monetária
Política Monetária
• Multiplicador monetário: parte dos depósitos à vista e
compulsórios são guardados pelos bancos comerciais, o restante
pode ser emprestado a seus clientes.
• Multiplicador de base monetária: a base é a soma da moeda em
poder do público e das reservas bancárias.
• Fórmula:
m=saldo dos meios de pagamento/saldo da base monetária
Política Monetária
Redesconto
• É um instrumento de política monetária que consiste na
concessão de assistência financeira de liquidez aos bancos
comerciais.
• Na execução destas operações, o BACEN funciona como o banco
dos bancos, emprestando dinheiro a uma taxa préfixada, com a
finalidade de atender às necessidades momentâneas de caixa
dos bancos comerciais.
Recolhimento Compulsório
• É um instrumento ativo, na medida em que atua diretamente
sobre o nível de depósitos à vista dos bancos comerciais.
• Muito eficiente, na medida em que influencia diretamente o
multiplicador monetário.
Open Market
• Se constitui no instrumento mais ágil e de reflexos mais rápidos,
pois proporciona um controle diário do volume de oferta de
moeda ou das taxas de juros.
• Sendo o Crédito Interno Líquido (CIL) a carteira de títulos do
Bacen, temos:
Política Monetária
• Moeda e políticas de expansão do nível de atividade
• Instrumentos para promover a política monetária expansionista:
– reduzir taxa de juros básica;
– aumentar as emissões de moeda, na medida das
necessidades dos agentes econômicos;
– diminuir a taxa do compulsório;
– recomprar títulos políticos no mercado;
– diminuir a regulamentação no mercado de crédito.
• Elasticidade dos investimentos em relação às taxas de juros:
resposta dos investimentos em relação à taxa de juros de
mercado.
Política Monetária
• A relação entre a oferta monetária e o processo inflacionário:
política antiinflacionária deve centrar-se mais no controle da
demanda agregada.
• Instrumentos recomendados de política monetária seriam
dirigidos no sentido de “enxugar” os meios de pagamento:
– Aumento da taxa de juros básica (Selic);
– Controle das emissões pelo Banco Central;
– Venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação;
– Elevação da taxa sobre as reservas compulsórias;
– Alteração das normas e regulamentação da concessão de
créditos.
Taxa de juros
Investidores
MERCADO
$
Títulos públicos
GOVERNO
TESOURO NACIONALDiminuir inflação
$ $ $ $ $
Títulos públicos
Sistema Especial de Liquidação e Custódia
Taxa Selic Over
Formação das Taxas de Juros no 
Brasil
Meta de
inflação
(4,5%a.a.)
IPCA
Taxa Selic
Meta
Taxa Selic
Over
Demais
taxas
Núcleo do
IPCA
Reunião do COPOM
Desde 21/06/99
CMN: até 30/06 de cada ano, meta 
dos dois anos seguintes
Mecanismos 
• O mercado de capitais está estruturado para fornecer 
financiamentos de médio e, principalmente, de longo 
prazo – em especial, para investimentos.
– Ações
– American Depositary Receipts (ADRs)
– Brasilian Depositary Receipts
– Debêntures
Mercado de Capitais
• Debêntures
– Título de dívida de longo prazo das sociedades anônimas que 
assegura a seus possuidores – debenturistas – direito de 
crédito contra a companhia emissora.
Mercado de Capitais
Políticas Cambiais
• Princípio das vantagens comparativas: sugere que cada país deva
se especializar na produção da mercadoria em que é
relativamente mais eficiente. Ele deve importar bens cuja
produção implicar custos relativamente maior. Assim, os países
podem concretizar trocas.
• Limitações: relativamente estática, não levando em consideração
a evolução das estruturas da oferta e da demanda, ou das
relações de preço entre produtos negociados no mercado
internacional.
• O mercado de câmbio abrange as operações de compra 
e de venda de moeda estrangeira, e as operações com 
ouro-instrumento cambial realizadas por meio das 
instituições aprovadas
– Taxa de câmbio real, PTAX e cupom cambial
– Swap cambial
Mercado Cambial
Taxa Câmbio Real
PTAX
 Ptax é uma taxa de câmbio calculada durante o dia pelo 
Banco Central do Brasil. 
 Consiste na média das taxas informadas pelos dealers de 
dólar durante 4 janelas do dia. 
 É a taxa de referencia para o valor do Dólar de D2 (em dois 
dias úteis).
Cupom Cambial
 Cupom Cambial 
 É a taxa de juro obtida a partir da diferença entre a taxa 
acumulada do depósito interbancário (DI) e a taxa de 
câmbio no período da operação (PTAX 800 de venda)
 = ((1 + Selic) / (1 + Variação Tx Câmbio)) – 1
• Trocas ou negociações de uma diferença que pode 
ocorrer entre os seguintes itens:
– Taxa de juro efetiva – Certificado de Depósito Interbancário 
(CDI) para o período entre a data da operação e a data de 
vencimento;
– Variação cambial– variação da taxa de câmbio da moeda 
negociada e cotação de venda, no segmento de taxas livres, 
entre o dia útil anterior à data de operação até a data de 
vencimento.
Contratos de Swap Cambial
• Prime rate;
– Taxa de juros básica utilizada por bancos comerciais norte-
americanos em empréstimos a clientes preferenciais.
• London Interbank Offered Rate (LIBOR)
– Taxa de juros referencial utilizada para emprestar recursos no 
mercado interbancário londrino para operações em torno de 
dois anos;
• London Interbank Bid Rate (LIBID)
– Ligeiramente inferior à LIBOR, esta taxa é aquela que os 
bancos se dispõem a aceitar em relação a depósitos.
Taxas internacionais de juros
• Certificado e Recibo de Deposito Bancário
– A diferença entre esses títulos é que o RDB NÃO pode ser endossado, ou 
seja, transferido para outra pessoa.
• A remuneração paga por eles aos investidores pode ser:
– Prefixada;
– Pós-fixada;
– Flutuante – atrelada a alguma taxa, como, por exemplo, o Certificado de 
Depósito Interbancário (CDI).
Produtos Financeiros
• Certificados de Depósitos Interbancários (CDIs)
– Têm como objetivo fazer a intermediação de recursos entre as instituições 
financeiras. 
– Essas operações são de curtíssimo prazo – geralmente de um dia.
• Hot money
– Tipo de operação bancária de empréstimo a curtíssimo prazo –
geralmente de um dia –, que pode se estender por um prazo de, no 
máximo, 10 dias.
Produtos Financeiros
• Desconto de duplicatas
• Commercial papers
– São negociados no mercado por um valor descontado – deságio – e 
recomprados por seu valor de face no vencimento.
– Curto Prazo
Produtos Financeiros
• Warrants
– são negociados em bolsa e fiscalizados pela Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM), que os define como uma opção de compra não 
padronizada.
– Esses títulos terminam em uma data previamente definida – chamada de 
data de maturidade. Para obter esse direito, o comprador precisa pagar 
um prêmio: um valor que terá de ser sempre inferior à cotação do ativo 
designado.
• Export note
– Tem como lastro contratos de compra e venda firmados entre exportador 
e importador – essenciais para a legalidade da operação.
– O investidor pode ser qualquer instituição financeira ou não, que não 
precisa estar ligada ao comércio exterior. O vendedor terá de ser, 
obrigatoriamente, um exportador.
Produtos Financeiros
• Tesouro Prefixado - Letra do Tesouro Nacional (LTN)
Produtos Financeiros
• Risco de liquidez
• Risco da taxa de juros
• Risco financeiro
• Risco da negociação antecipada
• Risco da inadimplência do emitente
Tipos de Riscos
• Título de renda fixa que representa um contrato de 
dívida, no qual o emissor se compromete a pagar um 
valor específico de juros em intervalos 
predeterminados durante um período de tempo, além 
do principal da emissão na data de vencimento.
• Os títulos podem ser nacionais ou internacionais. Os 
nacionais incluem:
– Títulos públicos – federais, estaduais ou municipais;
– Títulos privados – de indústria, de comércio e de serviços.
Bônus
• Bonds
• Eurobonds
– Títulos emitidos no Brasil em euros, que pagam cupons de 
juros anuais e apresentam um único pagamento do principal 
na data de vencimento.
• Globalbonds
– Podem ser ofertados na mesma moeda do país em que foram 
emitidos e, ainda, em outras moedas – como, por exemplo, o 
dólar americano –, bem como em qualquer mercado 
internacional.
Títulos Internacionais
• Quanto maior o prazo de um investimento prefixado, 
maiores são as perdas quando as taxas sobem (e 
maiores os ganhos quando estas caem). 
• De forma genérica, este prazo é o que chamamos de 
duration do investimento. (Não é exatamente isso, mas 
vamos ficar com essa definição por enquanto).
• Portanto, quanto maior a duration de um investimento 
prefixado, maior a sua sensibilidade às oscilações das 
taxas de juros
Duration
• Duration de Macaulay
– Indicador, em unidades de tempo, que procura medir a 
sensibilidade do valor de um título às alterações da taxa de 
juros no mercado;
– Quanto maior a duration, mais exposto estará o título diante 
de mudanças nas taxas de juros.
• Duration Modificada
– Mede, em porcentagem, o efeito sobre o preço de um título, 
caso ocorra uma alteração de 1% na taxa de retorno.
Duration
• Qual a duration de um investimento pós-fixado, 
atrelado à SELIC ou ao DI? 
– Resposta: zero
• No caso de um investimento pós-fixado, a duration não 
coincide com o prazo;
• Uma LFT (título atrelado à SELIC) com prazo de 5 anos 
tem duration zero. Outra com prazo de 10 anos 
também tem duration zero.
Exemplo
• Considere uma LFT que esteja pagando 100% da SELIC, 
e que vale hoje R$ 1.000. Considere também que a 
SELIC esteja em 12,00% ao ano. O valor da LFT amanhã 
será de:
• Portanto, a LFT valoriza-se em R$ 0,45 de um dia para o 
outro.
Exemplo
• Imagine agora que, ao invés de 12%, o COPOM acabou 
de aumentar a SELIC para 12,50%. O preço da LFT seria 
então de:
• Com o aumento da taxa de juros, o valor da LFT 
aumenta. O que importa para as LFTs, portanto, é o 
nível da taxa SELIC. Quanto maior, maior será a 
remuneração do papel.
Exemplo
• A relação real entre a taxa e o preço é uma curva 
convexa, na qual o aumento da taxa de juros tem como 
conseqüência a redução do preço do título de renda 
fixa a uma taxa decrescente.
• Quanto maior a convexidade:
– Maior será a valorização do título em caso de queda da taxa 
de juros;
– Menor será a perda quando essa taxa subir.
Convexidade da relação entre taxa 
de juros e preço do título
Convexidade da relação entre taxa 
de juros e preço do título
• Considere um título com as seguintes características:
– Valor de emissão = R$ 1.000,00;
– Taxa de cupom semestral = 8% a.a.;
– Vencimento = 2 anos;
– Deságio = 5%.
• Com base nessas informações, calcule a YTM desse título.
– Resp: 5,42% aa
Exercício
• Considere um bônus com as seguintes características:
• Valor de face = R$ 1.000,00;
• Taxa de juros semestrais = 10% a.a.;
• Prazo = 6 anos (maturidade);
• Taxa exigida pelo mercado = 11% a.a.
• Calcule com base nessas informações, o valor do 
deságio.
– Resp: 43,09
Exercício
• De acordo com o modelo, o risco de uma carteira pode ser 
diminuído sem prejudicar sua rentabilidade. 
• Em outras palavras, é viável aumentar a rentabilidade da carteira 
sem elevar seu nível de risco.
• No mercado financeiro, o risco pode ser dividido em dois tipos, 
quais sejam:
– Sistemático ou não diversificável: Risco intrínseco a todos os ativos;
– Não sistemático ou diversificável: Risco inerente ao próprio ativo.
• A diversificação de uma carteira de investimentos reduz apenas o 
risco diversificável.
Modelo de Markowitz
Modelo de Markowitz
– A correlação entre os títulos desse conjunto de carteiras é de 0,28. Observe, na 
tabela, que a melhor combinação com menor risco é a utilização de 85% de A e 
15% de B, que tem um retorno de 7,34% e um risco de 3,09%.
• Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as 
seguintes características:
• Com base nessas informações, calcule o retorno da carteira
Modelo de Markowitz
• Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as 
seguintes características:
• Com base nessas informações, calcule o retorno da carteira
Modelo de Markowitz
• Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as 
seguintes características:
• Com base nessas informações, calcule o risco da carteira
Modelo de Markowitz
• Considere uma carteira composta por dois títulos, A e B, com as 
seguintes características:
• Com base nessas informações, calcule o risco da carteira
Modelode Markowitz
• Caso os ativos da questão anterior tenham correlação nula, qual 
o novo risco da carteira?
Modelo de Markowitz
• Capital Asset Pricing Model (CAPM) ou Modelo de 
Precificação de Ativos.
– Analisa o risco e o retorno que os investidores 
poderão obter em ativos (principalmente em ações).
– Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma 
empresa em suas decisões de aplicação de capital 
próprio.
Modelo CAPM - Custo do Capital 
Próprio ou Equity
• Premissas do CAPM:
– Os indivíduos tomam suas decisões de investimentos baseados no retorno 
esperado e na variância das distribuições futuras das taxas de 
rentabilidade;
– O mercado é perfeitamente competitivo, ou seja, não existe custo de 
transação nem impostos, e todos os ativos são infinitamente divisíveis;
– Os indivíduos são racionais, avessos ao risco e maximizam sua utilidade 
esperada;
– Os indivíduos têm expectativas homogêneas;
– Existe um ativo sem risco, e todos os indivíduos podem emprestar e tomar 
emprestado à mesma taxa;
– Todos os indivíduos têm o mesmo horizonte de período de tempo para 
tomar suas decisões de investimento.
Modelo CAPM – Custo do Capital 
Próprio ou Equity
Modelo CAPM – Custo do Capital 
Próprio ou Equity
Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um 
risco sistemático acima de todo o mercado. Admitindo 
um Rf = 7% e Rm = 16%, qual a taxa de retorno exigida 
por seus investidores?
Exercício
Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um risco 
sistemático acima de todo o mercado. 
Admitindo um Rf = 7% e Rm = 16%, seus investidores exigem uma 
remuneração de:
Ke = 7% + 1,2 x (16% – 7%)
Ke = 7% + 10,8%
Ke = 17,8%
Essa é a taxa de retorno que deve ser requerida diante do nível de 
risco da ação, constituindo o custo de capital próprio da 
empresa
Exercício
• Limitações do CAPM no Brasil:
– Precário disclosure das empresas – abertura de 
todas as suas informações relevantes aos 
investidores;
– Alto grau de concentração das ações negociadas no 
mercado; 
– Baixa competitividade do mercado;
– Inexpressiva representatividade das ações ordinárias 
nos pregões;
Modelo CAPM – Custo do Capital 
Próprio ou Equity
• Custo Médio Ponderado de Capital
– Considera a participação do custo da dívida e a participação 
do custo de capital do investidor
• Exercícios
WACC
• O custo de capital de terceiros (Kd), ou custo da dívida, é
definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos
empréstimos e financiamentos mantidos pela empresa
Cálculo do Ki diante da dedutibilidade fiscal:
Kd (após IR) = Kd(antes IR) x (1 – IR)
Onde:
IR = alíquota de Imposto de Renda considerada para a decisão
Custo da Dívida (Debt)
• Financiamento: $ 200.000,00
• Taxa: 20% a.a.
• Alíquota de IR: 34%
Despesas financeiras brutas:
$ 200.000,00 x 20% = $ 40.000,00
Economia de IR:
$ 40.000,00 x 34% = ($ 13.600,00)
Desp. Finan. Líq. IR = $ 26.400,00
Custo da Dívida (Debt)
• O uso de capital de terceiros promove maior risco financeiro às
empresas, podendo inclusive acarretar o pedido de falência em
casos de inadimplência;
• As altas taxas de juros no Brasil, inviabilizam a atratividade
econômica das alternativas de financiamento;
• Por motivos de sobrevivência financeira, muitas empresas
brasileiras possuem maior presença de capital próprio na sua
estrutura de capital;
Custo da Dívida (Debt)
• A taxa de desconto dos fluxos de caixa dos projetos é a
taxa requerida de retorno dos acionistas, aquela que
os investidores poderiam ter em qualquer
oportunidade de investimento com risco equivalente;
• O custo de capital utilizado em decisões de orçamento
é uma média ponderada dos vários componentes de
custo - Weighted Averaged Cost of Capital (WACC)
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
• Custo Médio Ponderado de Capital
• Considera a participação do custo da dívida e a participação
do custo de capital do investidor
• O custo de capital da empresa reflete a remuneração mínima
exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos
• Existe criação de riqueza quando o retorno operacional superar a
taxa de retorno requerida pelo capital
• O custo de capital é obtido através da média dos custos de
captação, ponderada pela participação de cada fonte de fundos na
estrutura de capital a longo prazo
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
Admitindo a seguinte estrutura de capital de uma empresa e seus
respectivos custos, calcule o CMPC:
25% a.a.
22% a.a.
18% a.a.
(após IR)
40%
25%
35%
100%
800.000 ações x $ 1,00:
$ 800.000,00
500.000 ações x $ 1,00:
$ 500.000,00
$ 700.000,00
$ 2.000.000,00
Capital ordinário
Capital 
preferencial
Financiamento
Total:
CUSTO
PROPORÇÃO DE 
CADA FONTE
MONTANTE ($)
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
Pelos valores enunciados, pode-se mensurar o custo total das
fontes de capital da empresa da seguinte forma:
WACC = (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35)
WACC = 10,0% + 5,5% + 6,3%
WACC = 21,8%
Esse custo total representa a taxa mínima de retorno desejada pela
empresa em suas decisões de investimento;
Um retorno do investimento menor que o WACC leva a uma
destruição de seu valor de mercado, reduzindo a riqueza de seus
acionistas.
WACC – Custo Médio Ponderado 
de Capital
Qual o custo médio ponderado do capital 
(WACC) ?
Qual o EVA?
• Fatores que a companhia não pode controlar
– Nível das taxas de juros;
– Taxas dos impostos;
• Fatores que a companhia pode controlar
– Pesos do WACC e influenciam o risco da empresa
– Política de Investimentos
Fatores que afetam o Custo Médio 
Ponderado de Capital
• A maior parte dos contratos de derivativos decorre de um 
ativo que é negociado no mercado à vista.
• Os derivativos podem ser qualificados como:
– Contratos a termo;
– Contratos futuros;
– Opções de compra e venda;
– Operações de swaps.
Derivativos
• No mercado a termo, ocorrem as operações a termo de ações, 
ou seja, contratos de compra ou venda de certa quantidade 
de ações, por um preço determinado, para a liquidação em 
um prazo predeterminado. 
• O prazo do contrato a termo é livremente escolhido pelos 
investidores, mas tem limite mínimo de 16 dias e máximo de 
999 dias corridos.
• As operações a termo necessitam de depósitos de garantia, 
que podem ser feitos sob duas formas:
– Cobertura
– Margem
Mercado a termo
• A definição de mercado futuro e as estratégias nele utilizadas 
são semelhantes às do mercado a termo. A principal diferença 
está na liquidação de seus compromissos.
• Enquanto no mercado a termo, os desembolsos ocorrem 
somente no vencimento do contrato, no mercado futuro, as 
obrigações são ajustadas diariamente.
• São características dos contratos futuros:
– Padronização;
– Elevada liquidez;
– Negociação transparente em bolsa mediante pregão;
– Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para 
evitar a acumulação de perdas;
– Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer 
momento, graças ao ajuste diário do valor dos contratos.
Mercado futuro
• Mercado de Opções - Aquele no qual são negociados direitos 
de compra ou venda de ativos, com preços e prazos de 
exercício (vencimento) predeterminados.
• Tem com o objetivo oferecer uma alternativa de proteção ao 
mercado de ações e ativos financeiros contra possíveis 
perdas. 
• Os participantes do mercado que usam as opções para limitar 
os riscos de oscilação de preços (operações de hedge) são 
conhecidos como hedgers. Na outra “ponta”da operação 
estão, os chamados especuladores, que o mercado, também, 
precisa para que possam assumir o risco.
Mercado de opções
• Termos utilizados nas operações com opções:
– Preço de exercício: É o preço que o titular paga (ou recebe) pelo bem 
em caso de exercício da opção.
– Prêmio: É o valor pago pelo titular (e recebido pelo lançador) para 
adquirir o direito de comprar ou vender o ativo pelo preço de exercício 
em data futura.
– Comprador de uma opção é aquele que paga o prêmio para assumir o 
direito de comprar (opção de compra) ou vender (opção de venda)
– Lançador de uma opção, aquele que recebe um prêmio para assumir a 
obrigação de vender (opção de compra) ou comprar.
• Tipos de opções:
– Opção de compra (call)
– Opção de venda (put)
Mercado de opções
• Os contratos de swap são utilizados por empresas que:
– Comercializam commodities;
– Realizam empréstimos em moeda estrangeira;
– Têm a intenção de se proteger de variações nas taxas de 
juros etc.
• No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade 
entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros), a partir 
da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais.
Swaps
• Tipos de Swaps
– Swap cambial
– Swap com taxa de juro
– Swap de índices
– Swap de commodities
Swaps
• Exercícios
• Boa Noite
Exercícios

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