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Curso Completo - CGRPPS

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Certificação CGRPPS 
O que é?
Certificação exclusiva para o RPPS
Concede o título de 
Gestor de Regime Próprio de Previdência Social
Contempla todos os itens de capacitação técnica 
mínima exigidos pelo Ministério da Previdência 
Social na
Portaria MPS Nº 519, de 24 de agosto de 2011
http://sa.previdencia.gov.br/site/2018/01/PORTARIA-MPS-n%C2%BA-519-de-24ago2011-atualizada-at%C3%A9-02jan2018.pdf
Certificação CGRPPS 
Como obter?
Organizado, 
fiscalizado e 
aplicado pela 
Apimec através da 
Fundação Getúlio 
Vargas (FGV)
Serão aprovados no 
exame os 
candidatos que 
obtiverem 
aproveitamento 
igual ou superior a 
50% das questões
Computadorizado 
com 2 horas de 
duração e 50 
questões de 
múltipla escolha
O resultado é 
publicado em 
Certificação em 
até 5 (cinco) dias 
úteis
http://www.fgv.br/certapimec
Certificação CGRPPS 
Matérias do teste
Economia e Finanças1
Instituições e Intermediários Financeiros2
Fundos de Investimento3
Mercado de Derivativos4
Gestão do Passivo Previdenciário5
Sistema Financeiro Nacional6
Mercado Financeiro7
Mercado de Capitais8
Políticas de Investimento9
Ética e Relacionamento10
Certificação CGRPPS 
Validade e inscrições
Inscrições
A certificação tem validade de 4 anos
contados a partir da data da solicitação
do certificado. Novo exame deve ser
realizado no prazo de 1 ano antes do
vencimento da certificação
1 Renovação anual deve ser feita através 
da Apimec a partir do ano seguinte à 
data da solicitação do certificado. O 
profissional deverá: (I) atualizar os dados 
cadastrais e (II) recolher a taxa anual de 
manutenção
2
https://certpessoas.fgv.br/apimec/FreeAccess/Default.aspx
Certificação CGRPPS 
Profissionais e aprovação
Em Fev/21 eram 3.605
profissionais certificados
com CGRPPS no Brasil
Economia e 
Finanças
SFN e 
Intermediários
Mercado de 
Capitais
Mercado 
Financeiro
Mercado 
Derivativos
Fundos de 
Investimento
Política de 
Investimentos
Gestão 
Previdenciária
Ética
ECONOMIA E FINANÇAS 
Material de Referência
ECONOMIA E FINANÇAS 
Economia
Conceito de Economia: A palavra economia deriva do grego
oikosnomos (de oikos, casa e nomos, lei) a administração de uma
casa, ou do Estado
As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos produtivos
(fatores de produção) são escassos
Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem
empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e
serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
1
2
3
ECONOMIA E FINANÇAS 
Conceito
Trata da utilização racional de recursos com vistas à 
produção, transformação, distribuição e 
consumo de bens e serviços 
ECONOMIA E FINANÇAS 
Escassez nos leva à escolhas
As sociedades, qualquer que seja seu tipo de organização
econômica ou regime político, são obrigadas a fazer
escolhas entre alternativas, uma vez que os recursos não
são abundantes
Elas são obrigadas a fazer escolhas sobre O QUE, QUANTO, 
COMO e PARA QUEM PRODUZIR
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Escassez nos leva à escolhas
QUE E QUANTO
Sociedade decide se produz
mais bens de consumo ou
bens de capital, por
exemplo.
• Mais máquina ou mais 
manteiga? 
• Em que quantidade? 
COMO 
Eficiência produtiva.
Serão utilizados métodos de
produção intensivos em capital?
Ou intensivos em mão-de-obra?
Ou intensivos em terra?
Isso, em geral, depende da 
disponibilidade de recursos de 
cada país
PARA QUEM 
Sociedade decide para quem
produzir.
Agricultura ou indústria?
Mercado interno ou mercado
externo?
Região Sul ou Norte?
Ou seja, trata-se de decidir como
será distribuída a renda gerada
pela atividade econômica
ECONOMIA E FINANÇAS 
Base monetária
Papel moeda em poder do público não bancário + reservas bancárias
Medida restrita de oferta de moeda 
Conceito que está ligado a criação de moeda escritural pelo bancos 
comerciais
Oferta de moeda é sinônimo de meios de pagamento
1
2
3
4
ECONOMIA E FINANÇAS 
Como isso aparece no Banco Central?
1 Os bancos comerciais ou IF que podem receber depósitos à vista retêm encaixes para: (I) atender a eventuais diferenças 
entre recebimentos e saques, (II) para efeito de depósito voluntário para compensação de cheques, (III) parcela que se 
destina ao depósito compulsório no Banco Central / utilizada para controlar a criação de moeda bancária.
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da base monetária
ECONOMIA E FINANÇAS 
Agregados monetários1
M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista 
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + 
títulos emitidos por instituições depositárias (títulos privados) 
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas 
registradas no Selic (operações compromissadas lastreadas em títulos 
públicos federais) 
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez 
1 Definidos segundo os sistemas emissores 
1
2
3
4
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução dos agregados monetários
ECONOMIA E FINANÇAS 
Metas de inflação
Regime monetário que visa garantir a estabilidade de preços no Brasil.
Banco Central se compromete a atuar para garantir que a inflação (IPC-A)
esteja em linha com a meta estabelecida pelo CMN.
Funções: (I) servir como elemento de coordenação de expectativas dos
agentes econômicos, (II) mecanismo de transparência e prestação de contas
para condução da política monetária e por isso reduz as incertezas
▪ Conselho Monetário Nacional (CMN) – responsável por estabelecer a meta de inflação
▪ Banco Central – execução dos instrumentos de política monetária para atingir a meta estabelecida
1
2
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicometas
ECONOMIA E FINANÇAS 
COPOM
Comitê de Política Monetária (COPOM) define a meta da taxa Selic e
seu viés que vigora pelo período entre as reuniões
Reunião em 2 dias. No primeiro: apresentação sobre economia
brasileira e mundial, no segundo: avaliação da perspectiva da inflação,
votação e divulgação da decisão. São 8 reunião regulares ao ano
(ocorrem a cada 45 dias)
COPOM formado pelo presidente do Banco Central e 9 diretores
Banco Central usando suas ferramentas de política monetária faz a Selic
efetiva convergir para a meta
1
2
3
4
ECONOMIA E FINANÇAS 
COPOM
Ata da reunião é divulgada em 6 dias úteis
Caso a inflação (IPC-A) ultrapasse os intervalos para a meta estipulada,
o presidente do Banco Central deve explicar os motivos em carta
aberta ao Ministro da Fazenda
O viés (alta, baixa ou neutro) é prerrogativa do presidente do Banco
Central e permite alterar, na direção do viés, a meta para a taxa Selic a
qualquer momento entre as reuniões ordinárias
1
2
3
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da meta de inflação e IPC-A
IPC-A e Meta para a Inflação
Var. % em 12 meses, ocorrido, 
expectativas de mercado (Focus), 
meta para a inflação
Meta para 
2021: 3,75%
ECONOMIA E FINANÇAS 
Políticas macroecômicas 
• Política Monetária
• Política Fiscal
• Política Cambial
• Política de Rendas
• Política Comercial
ECONOMIA E FINANÇAS 
Política monetária
O Banco Central tem a capacidade de alterar a curva de oferta de
moeda assim, conduz o mercado a aumentar ou diminuir a taxa
de juros
A política monetária é executada pelo Banco Central do Brasil.
Ações e consequências sobre:
▪ Nível de Preços
▪ Quantidade de moeda da economia
▪ Volume e condições de crédito
▪ Taxas de juros
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Resumindo...
ECONOMIA E FINANÇAS 
Instrumentos de política monetária 
Open Market – Controle da Liquidez / Curto Prazo
Consiste na compra ou venda de títulos no mercado cuja finalidade é
regular a liquidez e a taxa de juros da economia
Redesconto – Empréstimo de Liquidez / Médio Prazo
Modalidade de empréstimo do Banco Central para as instituições
financeiras que visa atender eventuais problemas de liquidez de curto
prazo. Apresenta um caráter “punitivo”, onde as taxa juros geralmente são
mais elevadas que a média
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Instrumentos de política monetáriaDepósito Compulsório – Controle da expansão de crédito / Longo Prazo
▪ Realizado pelas instituições financeiras sobre o total de seus
depósitos, ou outros títulos. Valores podem ser recolhidos
parcialmente em moeda e/ou títulos públicos federais
▪ Instrumento para controle do crescimento de moeda escritural e
consequentemente de concessão de crédito. Existem alíquotas
diferentes para cada tipo de depósito
1
https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/aliquotascompulsorios/Resumo_aliquotas_compuls%C3%B3rios.pdf
ECONOMIA E FINANÇAS 
Efeito dos juros
ECONOMIA E FINANÇAS 
Efeitos da expansão e contração monetária
ECONOMIA E FINANÇAS 
Política fiscal
Todos os instrumentos de que o governo dispõe para a
arrecadação de tributos (política tributária) e o controle de suas
despesas (política de gastos)
▪ Decisões sobre gastos públicos e arrecadação tributária 
▪ Quanto e como o governo arrecada 
▪ Quanto e como o governo gasta 
▪ Déficit público e seu financiamento
1
ECONOMIA E FINANÇAS 
Conceitos
Estrutura da Política Fiscal
1. Despesas Correntes
a. Consumo 
b. Transferências
c. Juros
d. Subsídios 
2. Despesas de Investimento
Déficit Público = Gastos Públicos - Arrecadação tributária
Estrutura de Gastos Públicos do Governo
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Resultado primário
Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e
despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros
O resultado primário é importante porque indica a consistência
entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade
da dívida, ou seja, a capacidade do governo de honrar seus
compromissos (serviço da dívida / juros) e redução do
endividamento no médio e longo prazos
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Estatísticas recentes
ECONOMIA E FINANÇAS 
Estatísticas recentes
ECONOMIA E FINANÇAS 
Resultado nominal
O resultado nominal do equivale à arrecadação de impostos
menos os gastos, incluindo os juros da dívida. O número
representa a total Necessidade de Financiamento do Setor
Público (NFSP)
Ao apresentar um déficit nominal, o governo terá que se
financiar com a colocação de títulos públicos
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Estatísticas recentes
13,7%
Equivalente a 
R$ 1.01 trilhões
ECONOMIA E FINANÇAS 
Política fiscal e objetivos 
Expansão do PIB (politica expansionista)
Combate a Inflação (política contracionista)
Equilíbrio Externo (Combate ao Déficit)
▪ Gastos ↑ / Tributação ↓ __ ↑ DA ➔ ↑ PIB
▪ Gastos ↓ / Tributação ↑ __ ↓ DA ➔ ↓ Inflação
▪ Gastos ↓ / Tributação ↑ __ ↓ DA ➔ ↓ Importação
Distribuição de Renda (saúde e educação)
1
2
3
4
ECONOMIA E FINANÇAS 
Dívida interna e externa
Dívida interna é a soma dos débitos assumidos por alguém junto a credores
residentes no próprio país. Normalmente quando se fala “dívida interna”,
faz-se referência aos débitos dos governos: federal (inclusive o Banco
Central), estadual, municipal, e também às estatais
Dívida externa é o montante de débitos contraídos pelo governos,
empresas estatais e empresas privadas junto a bancos estrangeiros,
governos de outros países ou instituições financeiras internacionais
(Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial)
▪ Se o valor das despesas supera as receitas, o governo tem três
alternativas: emitir moeda, aumentar a carga tributária ou vender títulos
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da dívida interna e externa
R$4.670 
bilhões
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da dívida interna
ECONOMIA E FINANÇAS 
Estatísticas recentes
ECONOMIA E FINANÇAS 
Política cambial
Administração da taxa de câmbio como instrumento da política
de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto
dos demais países
Esta política ocorre principalmente quando o governo entra na
economia comprando ou vendendo a moeda, influenciando
assim o seu preço
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Regimes cambiais
Câmbio Fixo
▪ Taxa de câmbio é fixada
▪ Intervenção constante do
Banco Central
▪ Necessidade de grandes
Reservas Internacionais
Câmbio Flutuante 
(free floating)
▪ Taxa de câmbio é
determinada pelas
forças de oferta e
demanda
▪ Banco Central não
intervêm no mercado
No Brasil, o regime cambial 
adotado é o de 
flutuação administrada
▪ Há intervenção do Banco
Central em situações pontuais
/ volatilidade (swaps cambiais
e swaps cambiais reversos
ECONOMIA E FINANÇAS 
Taxa de câmbio
Movimentações da Taxa de Câmbio
Taxa de Câmbio: A taxa de câmbio expressa uma relação entre
um de uma moeda e outra, ou seja a relação entre os valores
das moedas. Por exemplo, real frente ao dólar
▪ Desvalorização: Quando é preciso mais R$ para comprar US$
| Eleva as exportações | Empréstimos do exterior mais caros 
▪ Valorização: Quando é preciso menos R$ para comprar US$
| Eleva as importações | Empréstimos do exterior mais baratos
1
2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da taxa de câmbio nominal
Desvalorização
Valorização
ECONOMIA E FINANÇAS 
Balanço de pagamentos 
• Resumo de todas as transações econômicas (bens e
direitos) que um país tem com o resto do mundo
em determinado período de tempo
ECONOMIA E FINANÇAS 
Reservas internacionais 
As reservas internacionais têm origem de consecutivos superávits
no Balanço de Pagamentos
Representa um “colchão” para amortecer eventuais déficits nas
transações correntes do B.P. com a entrada de capitais
(empréstimos e financiamentos, investimentos diretos etc.)
Quando o déficit em transações correntes não for coberto pela
conta de capital, o governo usa suas reservas para fazer a
cobertura sem ter que desvalorizar o câmbio
1
2
3
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução das reservas internacionais 
ECONOMIA E FINANÇAS 
Cupom cambial 
Contrato Futuro de Cupom Cambial pode ser entendido como o
rendimento em dólares para quem assume o risco de investir no Brasil
O contrato funciona como uma ferramenta de proteção contra flutuações
da taxa de juro referenciada ao dólar
1
2
O ativo subjacente do contrato é a taxa de juro calculada pela diferença
entre a taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia (DI) e a
variação cambial medida (PTAX800) calculada pelo Banco Central
3
Contrato futuro de cupom cambial
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/juros/futuro-de-cupom-cambial-de-depositos-interfinanceiros-de-um-dia.htm
ECONOMIA E FINANÇAS 
Cupom cambial - funções 
Alavancagem com eficiência de capital (margem de garantia) devido a
mecanismos de mitigação de riscos do contrato futuro, se comparado a
derivativos de balcão sem contraparte central
1
2
3
Auxilia na gestão de risco de taxa de juros referenciada em dólar. Permite
a transformação de ativos/passivos referenciados em dólar pós-fixada
para prefixada e vice-versa
Permite sintetizar posições vendidas em taxa de juro em dólar sem a
necessidade de possuir títulos de renda fixa referenciados em dólar
ECONOMIA E FINANÇAS 
Hedge e cupom cambial 
ECONOMIA E FINANÇAS 
Hedge e cupom cambial 
ECONOMIA E FINANÇAS 
Cálculo do cupom cambial 
Fórmula:
ECONOMIA E FINANÇAS 
Índices de preço 
Índices de preços agregam e representam os preços de
determinada cesta de produtos. Sua variação mede, portanto, a
variação média dos preços dos produtos dessa cesta. Podem se
referir, por exemplo, a preços ao consumidor, preços ao produtor
ou custos de produção
IGP-M IGP-DIINPC IPC-A IPC-FIPEIGP-10
1
https://portal.fgv.br/noticias/igp-m-resultados-2021
https://portal.fgv.br/noticias/igp-di-sobe-291-janeiro
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9258-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor.html
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=o-que-e
https://www.fipe.org.br/pt-br/indices/ipc/
https://portalibre.fgv.br/estudos-e-pesquisas/indices-de-precos/igp
ECONOMIA E FINANÇAS 
Índices de ações 
Um índice de ações indica a variação média de preços de uma
cesta de ações, chamada carteira teórica, em um determinado
período. Seus valores são expressos em pontos e sua variaçãoé
medida em percentual. Os índices vão se diferenciar de acordo
com os segmentos que representam e metodologia de cálculo
Ibovespa IBrX-50 IBrX-100
1
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/ibovespa.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/indice-brasil-50-ibrx-50.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/indice-brasil-100-ibrx-100.htm
ECONOMIA E FINANÇAS 
Índices de referência de renda fixa
Indicadores que permitem o acompanhamento do mercado de
renda fixa e podem ser utilizados como benchmarks
(comparativos) para investimentos
CDI Selic TR TLP Ptax
Corrige:
Caderneta de Poupança, 
Alguns títulos públicos, 
Empréstimos do SFH 
Corrige:
Financiamentos 
BNDES
Referência:
Contratos futuros e 
opções na bolsa, 
Operações financeiras 
câmbio
1
https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/especialnor/Resolucao4624.pdf
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/metodologia-de-calculo-da-tlp
https://www.bcb.gov.br/conteudo/relatorioinflacao/EstudosEspeciais/EE042_A_taxa_de_cambio_de_referencia_Ptax.pdf
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/custos-financeiros/tlp-taxa-de-longo-prazo
ECONOMIA E FINANÇAS 
Como a taxa Selic é formada?
Taxa básica da economia Selic Diária ≠ Selic Meta1 2
ECONOMIA E FINANÇAS 
Evolução da meta Selic
ECONOMIA E FINANÇAS 
CDI
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-segmentos-e-setoriais/metodologia-do-di.htm
ECONOMIA E FINANÇAS 
Indicadores econômicos
Produto Interno Bruto
▪ Medição de crescimento da economia
▪ Valor da produção final de bens e serviços realizada em
território nacional, independentemente da nacionalidade dos
agentes econômicos, num determinado período de tempo
▪ PIB Nominal = PIB a preços correntes
▪ PIB Real = PIB Nominal – Inflação
▪ PIB Per Capita = PIB/Total da População
1
ECONOMIA E FINANÇAS 
Como medir o PIB?
▪ Despesa: o produto a partir dos gastos realizados na sociedade, sejam eles
privados ou do governo, além do investimento bruto realizado e a diferença
entre exportação e importação (garantir somente o produzido no país)
As três óticas de mensuração do PIB
▪ Produto: há duas formas (i) Soma do valor dos bens finais (ii) Soma dos
valores adicionados
▪ Renda: as remunerações dos fatores de produção: trabalho, capital e a terra
Produto= Salários + Aluguéis + Lucros + Juros
Produto = C + I + G + (X − M) 
C: Consumo Privado, I: Investimento Privado, G: Gastos do Governo, 
(X − M): Exportações líquidas
1
ECONOMIA E FINANÇAS 
O que é o PNB e sua diferença para o PIB
Produto Nacional Bruto (PNB)
▪ Soma de riquezas produzidas por um país durante determinado período,
em território nacional ou não. Riqueza produzida por empresas brasileiras
com fábricas no exterior se somam ao indicador
▪ O PIB difere PNB pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE)
▪ O RLEE é diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de
fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos
recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país
considerado, encontram-se em atividade em outros países
PNB = PIB – RLEE
1
ECONOMIA E FINANÇAS 
O que é o PNB e sua diferença para o PIB
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Material de referência
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Órgãos de regulação e fiscalização
Sistema Financeiro: conjunto de instituições e instrumentos que
viabilizam o fluxo financeiro entre os poupadores e os tomadores na
economia
O sistema é de grande importância para o adequado funcionamento e
crescimento econômico de um país
Por exemplo, se determinada empresa, que necessita de recursos para a
realização de investimentos para a produção, não conseguir captá-los,
provavelmente ela não realizará o investimento, deixando de empregar e
gerar renda. Com o papel desempenhado pelas instituições financeiras,
esse problema se reduz
1
2
3
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Fluxo da economia real e financeira
$
$$
$
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Macro visão do mercado financeiro
O sistema financeiro segmentou-se
em quatro grandes mercados:
mercado monetário, mercado de
crédito, mercado de câmbio e
mercado de capitais
1
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Órgãos de regulação e fiscalização
Sistema Financeiro NacionalMinistério da Economia
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sfn
https://www.gov.br/economia/pt-br/imagens/organograma_ministerio-da-economia_atualizado.pdf/
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
O dono da grana...
Tesouro Nacional é o caixa do Governo Federal
Unidade de caixa: dispõem que toda e qualquer receita arrecadada pela
União terá de ser recolhida ao caixa único do Tesouro Nacional, bem como
todas as despesas serão feitas mediante saques contra a mencionada conta
Órgão público responsável pelo gerenciamento da dívida pública do país
Gestão das contas públicas de forma eficiente e transparente, zelando pelo
equilíbrio fiscal e pela qualidade dos gastos públicos
1
2
3
4
https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/competencias-da-stn
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Responsabilidade como dinheiro de todos
Como meio de controle das contas públicas, é vedado ao Banco Central
conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional
Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) impediu a
emissão de títulos da dívida pública pelo Banco Central para fins de política
monetária, a partir de maio de 2002, reforçando mais ainda a separação
entre autoridade fiscal (Tesouro) e autoridade monetária (Banco Central)
Quem fabrica o dinheiro brasileiro? Para exercer sua função de monopólio
de emissão, o Banco Central tem acordo operacional com a Casa da Moeda
que executa à atividade de fabricação
1
2
3
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Sistemas e clearings
Compreende as entidades, os
sistemas e procedimentos
relacionados com o
processamento e liquidação de
operações: transferência de
fundos, moeda estrangeira, ativos
financeiros / valores mobiliários,
cheques, pagamentos instantâneos
1
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/spb_caracteristicas_gerais_liq
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Sistemas e clearings
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Clearings
São câmaras ou prestadoras de serviços de compensação e
liquidação de ordens eletrônicas, de transferências de fundos e de
outros ativos financeiros, e principalmente de compensação e
liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de
futuros, e de compensação envolvendo operações com derivativos
1
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Sistemas e clearings
Sistema Especial de Liquidação e
Custódia - SELIC
Câmara de Custódia e Liquidação
CETIP
BM&FBOVESPA - Câmara de Ações
Títulos Privados (CDB,
CDI, Debêntures, etc)
Títulos Públicos (LFT, LTN
e NTN-B, etc)
Ações
1
2
3
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sistemaselic
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/spb_caracteristicas_gerais_liq
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/infraestruturamercado
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Sistemas de pagamentos
É um sistema do tipo LBTR (Liquidação Bruta em
Tempo Real). As transferências são realizadas no
momento do processamento, uma a uma, e sujeitas à
existência de saldo na conta debitada. Transferências
liquidadas são consideradas finais, não podendo ser
canceladas, reduzindo os riscos de quem as recebe.
É o coração do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB), onde ocorre a liquidação final de todas as
obrigações financeiras no Brasil
Não há possibilidade de lançamentos a descoberto
(não se admite saldo negativo)
1
2
3
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/str
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Sistemas de pagamentos
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Instituições financeiras
Bancos
• Bancos
• Caixa Federal
• BNDES
1
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sfnSISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Instituições financeiras
• São intermediadoras nos mercados financeiro, cambial e de capitais
Corretoras e Distribuidoras
• Com a Decisão Conjunta 17/2009, que autorizou as distribuidoras a operar
diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados
organizados de bolsa de valores, eliminou-se a principal diferença entre as
corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que hoje
podem realizar praticamente as mesmas operações
1
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sfn
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Bolsa de valores e futuros
• É a principal instituição brasileira de intermediação para operações 
do mercado de capitais e a única bolsa de valores, mercadorias e 
futuros em operação no Brasil
B3
• É uma das principais empresas de infraestrutura de mercado 
financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de 
balcão. Sociedade de capital aberto – cujas ações (B3SA3) são 
negociadas no Novo Mercado/B3
1
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/
http://www.b3.com.br/pt_br/regulacao/estrutura-normativa/sobre-a-estrutura/
SISTEMA FINANCEIRO E INSTITUIÇÕES
Principais funções da B3
Criação e administração de sistemas de
negociação, compensação, liquidação,
depósito e registro para todas as principais
classes de ativos (ações, títulos de renda fixa
corporativa até derivativos de moedas,
operações estruturadas e taxas de juro e de
commodities
Contraparte central garantidora para a maior
parte das operações realizadas em seus
mercados e oferta serviços de central
depositária e de central de registro
Unidade de financiamento de veículos e
imóveis, oferece produtos e serviços que
suportam o processo de análise e aprovação
de crédito em todo o território nacional,
tornando o processo de financiamento mais
ágil e seguro
Líder na prestação de serviços de entrega
eletrônica das informações exigidas para
registro de contratos e anotações dos
gravames junto aos órgãos de trânsito
MERCADO DE CAPITAIS
Material de referência
MERCADO DE CAPITAIS
O que são valores mobiliários?
Títulos emitidos de forma pública pelas empresas que conferem a
seus proprietários direitos patrimoniais ou creditícios sobre os
mesmos. São considerados valores mobiliários:
• Ações, debêntures e bônus de subscrição;
• Certificados de depósito de valores mobiliários;
• Cédulas de debêntures;
• Cotas de Fundo de Investimentos ou de clube de investimentos;
• Notas comerciais (commercial papers);
• Contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
• Contratos de derivativos, independentemente dos ativos subjacentes
Tudo relacionado a valores mobiliários é regulamentado e fiscalizado
pela CVM
1
2
MERCADO DE CAPITAIS
O que não são valores mobiliários?
Não são valores mobiliários:
▪ Títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal
▪ Títulos cambiais de responsabilidade de instituição
financeira, exceto as debêntures
▪ LCIs, CDBs, poupança, depósito à vista
1
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado primário e secundário
Das principais funções do mercado de capitais é possibilitar que as
companhias captem recursos diretamente do público investidor para
viabilizar seus projetos
▪ Mercado primário: é aquele em os valores mobiliários de uma nova
emissão da companhia são negociados diretamente entre a
companhia e os investidores (subscritores da emissão)
▪ Mercado secundário: é o local onde investidores negociam entre si os
valores mobiliários emitidos pelas empresas. Assim, oferece liquidez
aos títulos emitidos no mercado primário
Esse processo também é chamado de Underwriting (subscrição)
1
2
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado primário e secundário
MERCADO DE CAPITAIS
Oferta primária e secundária
A oferta pública é o processo pelo qual os títulos ou valores mobiliários são
de colocados (vendidos) junto ao público investidor
▪ Oferta Primária: empresa vende novos títulos e os recursos dessa venda
vão para o caixa da empresa, as ofertas são chamadas de primárias
▪ Oferta Secundária: não envolve a emissão de novos títulos,
caracterizando apenas a venda de ações já existentes - em geral dos
sócios que querem desinvestir ou reduzir a sua participação no negócio.
Recursos vão para os vendedores e não para o caixa da empresa,
conhecida como block trade
1
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/solucoes-para-emissores/ofertas-publicas/sobre-ofertas-publicas/
MERCADO DE CAPITAIS
Oferta primária e secundária
Quando a empresa está realizando a sua primeira oferta pública, ou seja,
quando está abrindo o seu capital, a oferta recebe o nome de oferta pública
inicial ou IPO (Inicial Public Offer – geralmente é primárias e secundárias)
Quando a empresa já tem o capital aberto, as emissões seguintes são
conhecidas como ofertas subsequentes ou, no termo em inglês, follow on
A ICVM 400 disciplina as ofertas públicas de valores mobiliários nos mercados
primários ou secundários. Tradicional e mais rigorosa
Na ICVM 476, não é necessário registro e análise na CVM, nem a elaboração de
prospecto para realizar a oferta. Essas medidas agilizam e diminuem o custo de
entrada no mercado acionário
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MERCADO DE CAPITAIS
Resumão das normas CVM para ofertas
MERCADO DE CAPITAIS
Processo ICVM 400
Registro da operação na CVM
Consórcio de instituições que vão coordenar e distribuir a operação
Estabelecimento de garantia
Conteúdo da oferta, incluindo lote e forma de precificação
Distribuição do prospecto preliminar e definitivo (material publicitário)
Coleta, junto aos investidores, de intenções e reserva (quantidade e preço máximo)
Road-Show / Book Building
Divulgação do período de distribuição
Resultado da oferta (possibilidade de rateio e preço final da ação)
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MERCADO DE CAPITAIS
Participantes das ofertas e do mercado
Companhia Emissora
• Estruturar a operação: prazo, remuneração, garantias, características, etc.
• Auxiliar emissora (obtenção registro de cia aberta / registro da emissão pública)
• Formar o consórcio de distribuição do valor mobiliário
• Realizar os road-show
• Auxiliar elaboração do prospecto da emissão
• Realizar verificação detalhada da veracidade das informações, due-diligencie
CVM
ANBIMA
• Verificar se seus códigos de auto-regulação estão sendo cumpridos 
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Coordenador de Oferta Pública (Banco de Investimento, CTVM e DTVM)
MERCADO DE CAPITAIS
Participantes das ofertas e do mercado
Agente Fiduciário
• Figura obrigatória nas emissões públicas de debêntures. Representar os direitos dos debenturistas
perante a companhia emissora
Banco Escriturador
• Responsável pela escrituração e guarda dos livros de registro e transferência dos valores mobiliários
• Presente nas emissões de debêntures com incumbência de cuidar das movimentações financeiras
(emissor / investidores)
Banco Mandatário
• Responsável pela guarda dos ativos que compõem a carteira do investidor
• Cuida para que o investidor não perca seus direitos, tais como: dividendos, direitos de subscrição,
desdobramentos, repactuações de debêntures, juros, amortizações, etc.
Custodiante
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MERCADO DE CAPITAIS
Participantes das ofertas e do mercado
• Se compromete a manter ofertas de compra e venda de forma regular e contínua fomentando a 
liquidez de ações, facilitando os negócios e reduzindo os movimentos artificiais de preços
• Atuam diariamente seguindo obrigações de quantidade mínima, percentual de atuação e preços
• A B3 dá incentivos ao formador de mercado como vantagens no custo das negociações realizadas
Formador de Mercado / Market Maker
Agência de Rating
Auditor Independente
Escritório de Advocacia
• Atribui uma classificação (rating) às empresas / emissões e países que servem como um indicador de risco
• Examinam demonstrações contábeis d prospecto e auxiliam o coordenador a realizar o due diligence 
• Dá suporte na elaboração da documentação do processo. Verifica se os aspectos legais e normativos 
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http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/formador-de-mercado/renda-variavel/magazine-luiza.htmMERCADO DE CAPITAIS
Underwriting
Desde que devidamente autorizados pelo Banco Central, bancos de
investimento, sociedades distribuidoras e sociedades corretoras de ações
e títulos mobiliários podem atuar como underwriters
▪ Firme: Nesse caso, se compromete a subscrever todos os títulos antes de repassá-
las aos acionistas, atuando como revendedor e assumindo os riscos da operação
▪ Stand-by: Responsabilidade é negociar os títulos durante um determinado período.
Findo o prazo, a instituição pode optar por ela mesma subscrevê-las ou, então,
devolvê-las à empresa
▪ Melhor-esforço: Responsabilidade é fazer o melhor esforço possível para encontrar
interessados nos títulos, não de subscrever todos os papéis
1
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado à vista de ações
AÇÕES
Títulos de propriedade da menor 
parcela do capital social de uma 
empresa de capital aberto
MERCADO DE CAPITAIS
ON ou PN?
Ações Ordinárias (ON)
1. Dão poder de voto nas 
assembleias da empresa. Ou 
seja, quando em maioria, os 
compradores das ações 
ordinárias controlam o destino 
da empresa. 
2. Seus códigos de negociação 
terminam em 3 (três). Ex: BBDC3
1.Dão preferência na distribuição 
dos resultados/lucros ou, no 
reembolso do capital em caso de 
liquidação da empresa.
2. Seus códigos de negociação 
terminam em 4 (quatro). Ex: 
BBDC4
Ações Preferenciais (PN)
MERCADO DE CAPITAIS
Como entender estes códigos?
E o que é esse “N” no código? 
▪ O “N” significa Nominativa
▪ Garante a titularidade, ou seja, a ação comprada estará vinculada ao 
CPF do investidor
▪ Ser nominativa oferece mais segurança e transparência
▪ A Bolsa, B3, exige que as ações negociadas tenham registro de 
titularidade
Ações escriturais: dispensam a emissão de título de propriedade. Não
há transferência física
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MERCADO DE CAPITAIS
Como entender estes códigos?
Formação do código das empresas na Bolsa = Empresa + Nº (X)
Direito de subscrição de uma ação preferencial. Só existe até o fim do prazo de subscrição
Como vimos são para ações ordinárias
Como vimos são para ações preferenciais
Ações preferenciais de classes diferentes. Cada uma emitida com 
objetivos diversos. Por exemplo, direito a valor mínimo de dividendo, etc.
Recibo do exercício da subscrição da ação ordinária. Só existe temporariamente até virar a própria ação
Recibo do exercício da subscrição da ação preferencial. Existe temporariamente até virar a própria ação
Para Units ou BDRs SANB11
ITSA10
ITSA9
GETI4
GETI3
ITSA2
ITSA1Direito de subscrição de uma ação ordinária. Só existe até o fim do prazo de subscrição
ELPL6
PN Classe B
Itaú S/A
AES Tietê
AES 
Eletropaulo
Santander
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MERCADO DE CAPITAIS
O bem bolado das mercado à vista
UNITS
▪ São os Certificados de Depósito de Ações
▪ Ações negociadas de forma composta, ou seja, um conjunto de ações 
de diferentes tipos que são vendidas juntas
▪ Unit do Santander SANB11 - Composta 1 ação ON + 1 ação PN
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http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/servicos-de-dados/market-data/consultas/mercado-a-vista/units/
MERCADO DE CAPITAIS
Vamos investir?
Compra direta de 
ações, units, direitos 
de subscrição
Recebe ou tem acesso 
a todas as informações 
das negociações
Pode comprar ou 
vender quantas e 
quais ações quiser, 
quando quiser
Pode fazer tudo por 
internet com 
segurança e rapidez
Mercado à 
Vista
Como podemos 
investir em 
ações?
MERCADO DE CAPITAIS
Conceitos essenciais
Preço e valor de 
uma ação podem 
ser diferentes 
A ação carrega 
estas diferenças por 
toda a sua vida 
Valor Nominal
Definido nos estatutos da empresa. 
O total do capital social dividido 
pelo número de ações emitidas 
independente da espécie
Valor de Subscrição
É preço de emissão fixado para 
aumento do capital ou abertura de 
capital da empresa na Bolsa. 
Determinado pelo volume da 
emissão / cotação atual da ação no 
mercado
Valor Intrínseco
Encontrado através da análise 
fundamentalista, Valuation, com 
base no fluxo de caixa, perspectivas 
setoriais e econômicas, etc
Valor de Mercado ou Cotação
Valor de negociação da ação em 
mercado. O quanto as pessoas estão 
dispostas a pagar
Ações
MERCADO DE CAPITAIS
De onde vem meu lucro?
O retorno do investimento 
em ações
1 Proventos / Dividend Yield
2 Subscrição: adquirir novas ações emitidas pela empresa devido ao aumento de capital
MERCADO DE CAPITAIS
O mais básico
Apurando o 
ganho com ações
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes de dividendos
2015 % CDI 2016 % CDI 2017 % CDI 2018 % CDI
Suco Bom S/A 8,00% 75,90% 7,20% 64,29% 6,80% 85,64% 7,40% 144,53%
CDI Líquido1 10,54% 11,20% 7,94% 5,12%
1 IR de 20%
Histórico Recente de Dividend Yields 
184,75% 13,27% 259,20%
Yield médio das 35 melhores pagadoras de 
dividendos da Bovespa
14,31% 135,79% 13,37% 119,35% 14,67%
MERCADO DE CAPITAIS
Todas as remunerações ou proventos
MERCADO DE CAPITAIS
Ações preferenciais
A Lei 6.404/76 (Lei das S/As) determina que o estatuto social indicará a porção dos
lucros a ser destinada ao dividendo obrigatório. O estatuto é soberano. Não há
obrigatoriedade de fixá-lo em 25% do lucro líquido ajustado, apesar de ser prática
corrente no Brasil
A empresa pode deixar de pagar o dividendo obrigatório quando entende que a
distribuição do dividendo obrigatório é incompatível com sua situação financeira
O dividendo obrigatório é devido a todos os acionistas independente de classe
(ON /PN)
O estatuto sendo omisso, a empresa deverá pagar 50% do lucro líquido após ajustes1
1 O lucro líquido é ajustado pela constituição da reserva legal, pela parte destinada às reservas de contingências e pela contabilização dos lucros a 
realizar. O lucro líquido contábil é diferente do lucro líquido ajustado.
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MERCADO DE CAPITAIS
Ações preferenciais
O dividendo obrigatório, que é um direito de todos os acionistas. Já os dividendos
prioritários devidos somente aos detentores de ações PN e são classificados como
fixos ou mínimos
A empresa define via estatuto social o percentual prioritário (3%, 5%, 10% etc) que
será aplicado sobre uma determinada base de cálculo (lucro líquido ajustado, capital
social, etc)
A ação PN com dividendo fixo não participa dos lucros que excederem a parcela fixa
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MERCADO DE CAPITAIS
Custos e tributos – ações à vista
Governo
• Imposto de Renda
• ISS, PIS E COFINS
Corretora
• Corretagem
Bolsa
• Taxa de Negociação / 
Emolumentos
• Taxa de Liquidação
• Taxa de Custódia
Acesso Rápido
Taxas
Acesso Rápido
Corretagem
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/tarifas/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/tarifas-de-acoes-e-fundos-de-investimento/a-vista/
https://investimentos.xpi.com.br/custos-operacionais/?utm_source=google&utm_medium=cpc&campaignid=1733456552&adgroupid=66754353326&feeditemid=&targetid=aud-485610592734:dsa-19959388920&loc_interest_ms=&loc_physical_ms=1001773&matchtype=b&network=g&device=c&devicemodel=&ifmobile=&ifmobile=0&ifsearch=1&ifsearch=&ifcontent=0&ifcontent=&creative=338035826522&keyword=&placement=&target=&gclid=CjwKCAjw_MnmBRAoEiwAPRRWW1-h_sqd02tEoI3jHtLgQRvPXqYu987ELJ-MvIGdLwi_R1EPNQbXBRoC8yYQAvD_BwE
MERCADO DE CAPITAIS
Tributos – ações à vista
• Na venda de ações em operações de day trade, independente do volume 
negociado, o lucro é tributado à alíquota de 20%.
• As tributações de normais e day trade não podem ser consideradas 
juntas: prejuízos de uma modalidade não podem ser compensados com 
lucros da outra.
MERCADO DE CAPITAIS
Canais de distribuição
O Home Broker começou a operar por volta do final da década de 90.
Ferramenta responsável pela comunicação entre o investidor, a
corretora e a Bolsa (B3)
Hoje pode-se negociar ações pela internet facilmente. Em qualquer
lugar do mundo que você esteja dá investir com agilidade, praticidade e
custo baixo
Acesso à ferramentas de negociação, acompanhamento e suporte
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MERCADO DE CAPITAIS
Home broker
ECONOMIA E FINANÇAS 
O que é o PNB e sua diferença para o PIB
MERCADO DE CAPITAISDebêntures 
Valor mobiliário emitido por sociedades por ações abertas ou fechadas
Instrumento de captação de médio e longo prazos para projetos, reestruturação de dívidas,
arranjos societários
Podem ser ofertadas privadamente (sem registro na CVM) ou publicamente seguindo rito
estabelecido pelas ICVM 400 e 476. Para fazer ofertas públicas é preciso ser companhia
aberta e estar registrada na CVM
Escritura de Emissão: todas as cláusulas de remuneração (valor nominal, juros / pagamento
do principal / amortizações, método de cálculo, fluxos) encontram-se neste documento
além de todos os direitos e deveres dos debenturistas e emissores
Lei nº 12.431: debêntures de Infraestrutura - isenção do IR (ganho de capital e rendimento)
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MERCADO DE CAPITAIS
Debêntures 
As debêntures podem ser com ou sem garantia:
As debêntures podem ser simples, conversíveis em ações, permutáveis e perpétuas
Risco de Crédito: importante ler o rating da emissão e conhecer os prêmios negociados de
mercado para prazo/rating. Não contam com Fundo Garantidor de Crédito
Risco de Liquidez: mercado ainda é pouco líquido exceção a algumas emissões específicas
▪ Garantia real: o bem ou direito da empresa só pode ser negociado com a aprovação dos
debenturistas
▪ Garantia fidejussória: dada por aval ou fiança outros que não a empresa
▪ Garantia Flutuante: assegura o privilégio sobre o ativo da emissora mas não garante a não negociação
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MERCADO DE CAPITAIS
Debêntures
As debêntures não são padronizadas, isto é, podem ter qualquer prazo de
vencimento, sendo o mínimo de 360 dias. É possível ainda que uma debênture
permita resgate antecipado por parte da empresa, ou seja, o emissor pode
recomprar parcial ou totalmente seus títulos de circulação
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MERCADO DE CAPITAIS
Processo emissão de debêntures
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes
Ano ICVM/400 ICVM/476
2014 4.544 70.090
2015 9.640 52.022
2016 2.033 62.051
2017 6.392 82.994
2018 2.861 148.331
2019 14.717 169.950
2020 3.276 118.802
Fonte: Anbima - Em R$ mi lhões
Ofertas de debêntures - Captação 
Indexador 2018 2019 2020
% do DI 47,43% 26,89% 1,30%
DI + Spread 34,23% 52,35% 68,95%
IPCA 14,13% 19,87% 21,72%
Outros 4,22% 0,89% 8,02%
Fonte: Anbima
Evolução indicadores % por volume
2018 2019 2020
Prazo médio 5,9 6,4 6,8
Fonte: Anbima
Prazos médios - Em anos
Ofertas ICVM/400 e ICVM/476 2018 2019 2020
Intermediários e demais participantes ligados à oferta 44,76% 40,56% 64,53%
Fundos de Investimento 40,07% 48,76% 23,35%
Demais investidores institucionais 8,89% 4,46% 7,06%
Pessoas físicas 3,42% 5,40% 2,85%
Investidores estrangeiros 2,85% 0,82% 2,21%
Fonte: Anbima
Distribuição das ofertas por detentor - volume (R$) 
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes 
Garantia 2018 2019 2020
Quirografária 39,48% 56,99% 56,55%
Quirografária com garantia adicional 39,41% 30,84% 26,70%
Real com garantia adicional 10,59% 6,95% 8,87%
Real 9,31% 5,11% 6,98%
Flutuante 0,23% 0,00% 0,60%
Flutuante com garantia adicional 0,83% 0,11% 0,29%
Subordinada 0,15% 0,00% 0,01%
Real e flutuante 0,00% 0,00% 0,00%
Subordinada com garantia adicional 0,00% 0,00% 0,00%
Garantias das debêntures - % do volume
MERCADO DE CAPITAIS
Notas promissórias
São mais padronizadas que as debêntures, tendo prazo mínimo de 30 dias e
máximo de 180 para S/A de capital fechado e 360 dias para S/A. de capital
aberto. Com a ICVM 566 pode haver emissão superior a 360 dias, desde que,
cumulativamente, seja objeto de oferta pública com esforços restritos e
realizada com Agente Fiduciário
Notas Promissórias ou Commercial Papers são títulos de crédito emitidos
visando à captação de recursos para o capital de giro das empresas
Possuem data certa de vencimento e rentabilidade pré ou pós fixada. Pode ser
resgatada antecipadamente, cumprido o prazo de 30 dias e com o aval do
investidor
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https://www.moneytimes.com.br/ecorodovias-vai-captar-r-123-bilhao-em-notas-promissorias/
MERCADO DE CAPITAIS
Governança corporativa
Sistema de gestão corporativa, representação dos interesses dos acionistas e
relacionamento entre os acionistas/cotistas, Conselho de Administração, Diretoria,
Auditoria Independente e Conselho Fiscal
Práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve:
transparência, equidade de tratamento dos acionistas, prestação de contas e
responsabilidade corporativa
Uma boa governança corporativa otimiza o desempenho da empresa, facilita o
acesso ao capital e cria valor para o acionista
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC desenvolveu e
mantém atualizado um código das melhores práticas de governança corporativa
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MERCADO DE CAPITAIS
Níveis de governança na B3
Segmentos de Listagem / Níveis de Governança
Vamos dar uma olhada?1
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/solucoes-para-emissores/segmentos-de-listagem/sobre-segmentos-de-listagem/
MERCADO DE CAPITAIS
Índices de governança na B3
Índice de Ações com 
Governança Corporativa 
Diferenciada 
IGC
Índice de Ações com 
Tag Along Diferenciado 
ITAG
Índice de Governança 
Corporativa Trade 
IGCT 
Índice de Governança 
Corporativa Novo 
Mercado 
IGC-NM
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-com-governanca-corporativa-diferenciada-igc.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-com-governanca-corporativa-diferenciada-igc.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-com-tag-along-diferenciado-itag.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-com-tag-along-diferenciado-itag.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-com-tag-along-diferenciado-itag.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-governanca-corporativa-trade-igct.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-governanca-corporativa-trade-igct.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-governanca-corporativa-trade-igct.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-governanca-corporativa-novo-mercado-igc-nm.htm
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-governanca/indice-de-governanca-corporativa-novo-mercado-igc-nm.htm
MERCADO DE CAPITAIS
Relação com investidores
É o conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou
indiretamente, propiciem a interação das áreas de Contabilidade,
Planejamento, Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de
estabelecer uma ligação entre a administração da empresa, os acionistas (e
seus representantes) e os demais agentes que atuam no mercado de capitais
O público, ou cliente, primário do RI são analistas, gestores de fundos e
pessoas físicas que buscam alternativas de investimentos
1
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MERCADO DE CAPITAIS
Relação com investidores
Vamos dar uma olhada?
IBRI
RI de Empresas
1
http://www.ibri.com.br/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm
MERCADO DE CAPITAIS
Bolsa de valores, futuros e mercadorias
As Bolsas são organizadas como associações civis, sob forma de sociedades
anônimas, exercendo auto regulação, com autonomia administrativa, financeira e
patrimonial e com funções de interesse público
Atuam como auxiliares da CVM na fiscalização do mercado, em especial de seus
membros, as Sociedades Corretoras, e têm ampla autonomia na sua esfera de
responsabilidade
Administram sistemas de negociação, compensação/liquidação (contraparte
central/limites de risco), depósitos de garantias e registros
1
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3
http://www.b3.com.br/pt_br/
MERCADO DE CAPITAIS
Bolsa de valores, futuros e mercadorias
A palavra bolsa surgiu em Bruges (Bélgica) devido a um brasão comtrês
bolsas existente na casa de Van der Burse, local onde se realizavam as
assembleias dos comerciantes.
A primeira bolsa foi criada em Amberes (BEL) em 1531, seguida de
Londres (1554), Paris (1724), Filadélfia (1791) e Nova Iorque (1792)
Fundação da Bovespa (1890)
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MERCADO DE CAPITAIS
Bolsa de valores, futuros e mercadorias
▪ Facilitar o intercâmbio de fundos entre as empresas e os investidores
▪ Proporcionar liquidez aos investidores
▪ Manter local adequado à realização para transações de compra e venda de títulos e
valores mobiliários, em mercado livre, organizado e fiscalizado pelos próprios
membros, pela autoridade monetária e pela CVM
▪ Dar informações aos investidores sobre as empresas negociadas na bolsa
▪ Atuar como contraparte central nas operações, gerenciar o risco e garantias
▪ Dar ampla e rápida divulgação às operações efetuadas em seu pregão
▪ Central depositária
Principais objetivos1
MERCADO DE CAPITAIS
Bolsa de valores, futuros e mercadorias
▪ À vista
▪ Derivativos
Basicamente são dois mercados1
MERCADO DE CAPITAIS
Estrutura de participantes na B3
Define a cadeia de 
responsabilidades 
para com os 
processos 
liquidação e 
movimentação de 
garantias da Bolsa Corretoras
Corretoras 
e Bancos
Corretoras 
e Bancos
PFs e PJs
MERCADO DE CAPITAIS
Ativos negociados
Commodities
Juros
Moedas
Renda fixa
Renda variável
Formador de mercado
Leilões
Mercado e Negociação1
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/commodities/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/juros/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/moedas/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-fixa/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/formador-de-mercado/
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/leiloes/
MERCADO DE CAPITAIS
Corretoras e negociação
As corretoras atuam principalmente como intermediárias na compra e
venda de ativos. Executam as ordens enviadas pelos clientes
Prestam serviços de assessoria e análise de investimentos. Produzem e
divulgam materiais para informar e orientar os investidores
Distribuem, promovem produtos e serviços da Bolsa
Podem atuar na administração e gestão de fundos de investimento,
clubes e carteiras de investimento
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MERCADO DE CAPITAIS
Negociação de ações
Fluxo de 
Compra e 
Venda de 
Ações à Vista
Corretora faz a ponte 
entre o Investidor e a 
Bolsa
http://www.b3.com.br/pt_br/solucoes/plataformas/puma-trading-system/para-participantes-e-traders/horario-de-negociacao/acoes/
MERCADO DE CAPITAIS
Negociação de ações
Ações são negociadas em lotes 
O lote padrão é de 100
Então se o preço da ação da Embraer é de R$ 8,0, 
precisamos desembolsar R$ 800,00 apenas com a 
ação
Aqui é possível adquirir quantidades que não 
sejam múltiplos de 100
A letra “F” identifica no código da ação o 
fracionário
Temos EMBR3F
Então se o preço da ação da Embraer é de R$ 8,0, 
precisamos desembolsar R$ 80,00 por 10 ações 
Período de negociação que ocorre fora do horário 
regular do pregão eletrônico
As operações ocorridas no after-market serão registradas no próprio dia em 
que forem realizadas e obedecerão ao ciclo de liquidação desse dia
Procedimento pelo qual é feito o 
registro de ofertas de compra e 
venda antes do término do período 
de negociação regular
Objetivo é dar origem a formação 
do preço de fechamento do ativo
Lotes de Negociação e 
Investimento Mínimo
Não tem a grana? 
Mercado Fracionário
After Market
Pré-Abertura
Procedimento pelo qual é feito o 
registro de ofertas de compra e 
venda antes do inicio do período de 
negociação
Objetivo é dar origem a formação do 
preço para o período regular
Pré-Fechamento
MERCADO DE CAPITAIS
Circuit Breaker – mercado à vista
Mecanismo de proteção ao investidor
▪ Regra 1: Ibovespa atinge limite de baixa de 10% em relação ao índice
de fechamento do dia anterior. Negócios, em todos os mercados, são
interrompidos por 30 min
▪ Regra 2: Ibovespa atinge 15% negativo em relação ao índice de
fechamento do dia anterior. Negócios, em todos os mercados, são
interrompidos por 1h
▪ Regra 3: Ibovespa atinge 20% negativo em relação ao índice de
fechamento do dia anterior. Bolsa pode suspender negócios em todos
os mercados por prazo definido a seu critério
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MERCADO DE CAPITAIS
Limite de oscilação – derivativos
Mecanismo de proteção ao investidor
▪ Depende do contrato derivativo negociado
▪ Utilizados limites de oscilação diária para os contratos derivativos
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http://www.b3.com.br/data/files/FC/42/52/0E/97B6E610B60806E6AC094EA8/Oscila%C3%A7%C3%A3o%20Di%C3%A1ria%20de%20Negocia%C3%A7%C3%A3o.pdf
MERCADO DE CAPITAIS
Túneis de negociação
Mecanismo de proteção ao investidor
▪ Túneis aperfeiçoam os Limites de Oscilação
por ser móvel durante o dia
▪ Túnel de Rejeição: redução de erros dos
operadores evitando a inserção de ordens
falsas ou erradas
▪ Túnel de Leilão: é o mais estreito dos túneis,
no momento em que é atingido aciona o
leilão do ativo
▪ Túnel de Proteção: é um espaço de variação
de preços dentro do leilão
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MERCADO DE CAPITAIS
Conta margem em corretoras 
A conta margem é uma linha de crédito disponibilizada pelas corretoras
para que o investidor possa comprar ações. A linha é calculada com base
na carteira de ações e títulos públicos do investidor na corretora
O crédito está sujeito a juros sobre o valor financiado
▪ Comprar ações à vista sem a necessidade de se desfazer de ativos
▪ Day Trade sem desembolso de caixa
Principais vantagens:
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MERCADO DE CAPITAIS
Margem de garantia 
Equivale ao valor em dinheiro ou ativos que o investidor utiliza para garantir
posição em aberto
O valor da margem de garantia varia de acordo com o tipo de
investimento/prazo
A vantagem é a possibilidade de investir valores maiores do que se possui
(alavancagem)
A margem de garantia é executada quando o investidor fica com saldo negativo
em conta
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http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/compensacao-e-liquidacao/clearing/administracao-de-riscos/garantias/garantias-aceitas/
MERCADO DE CAPITAIS
Custódia B3
Custodiar é o mesmo que guardar. Em nosso caso títulos e valores mobiliários
▪ Custódia fungível: bens retirados podem não ser exatamente os mesmos
depositados, embora tenham a mesma quantidade, qualidade e espécie. A
custódia utilizada para as ações escriturais é a fungível
A custódia de ações, além da guarda dos títulos, envolve o exercício de
direitos: recebimento de dividendos, bonificações, desdobramentos ou
grupamentos de ações (eventos corporativos)
▪ Na custódia infungível: o bem retirado deve ser o mesmo depositado
Tipos de custódia:
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MERCADO DE CAPITAIS
Custódia B3
A Central Depositária da B3 é a responsável pelos serviços de depositária do
mercado da grande maioria dos títulos e valores mobiliários no Brasil
▪ Controla a lista dos detentores de TVM
▪ Conciliação dos ativos registrados e tratamento dos eventos corporativos
▪ Obrigação de enviar informações periódicas aos investidores (CEI)
Agentes de Custódia / Custodiantes
▪ A central mantém o controle das contas dos investidores, mas a
relação é indireta
▪ O agente de custódia é quem tem autorização para movimentar os
TVM dos seus clientes na central depositária
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MERCADO DE CAPITAIS
Liquidação Física na B3
O negócio é liquidado mediante a entrega física do ativo negociado
A liquidação física, mais comum nos mercados agropecuários e de energia,
consiste na entrega física do ativo em negociação na data de vencimento do
contrato
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http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/commodities/ficha-do-produto-8AE490CA6D41D4C7016D45F3CA44383E.htm
MERCADO DE CAPITAIS
Salvaguardas da B3
MERCADO DE CAPITAIS
Compensação e liquidação
Compensação em ativos consiste na apuração dos direitos e obrigações, líquidos
(netting)dos participantes perante a Clearing
O saldo líquido multilateral definitivo de um
participante é o valor financeiro a liquidar com a
Bolsa (Contraparte Central – CCP)
Além dos direitos e obrigações oriundos das posições, também compõem os
valores de liquidação as margens em recursos financeiros em moeda nacional,
custos e encargos
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http://www.b3.com.br/pt_br/b3/educacao/cursos/online/renda-variavel/conceitos-fundamentais/processo-de-liquidacao.htm
MERCADO DE CAPITAIS
Tipos de operação / trading
✓ É possível comprar e vender ações no mesmo dia. Essa 
operação é conhecida como day-trade
✓ Essa estratégia de negociação é muito utilizada pelos 
grafistas em mini contratos, em especial do IBOV
✓ Não há consolidação da custódia. Apenas troca de fluxo 
de caixa em 2 dias úteis
✓ Operação precisa ser pelo mesmo participante (corretora)
Day-trade
✓ Identifica ativos com potencial de valorização a longo 
prazo. Capturar alta/baixa para em alguns meses 
✓ Encontra ativos, mas também momentos de mercado que 
fiquem em tendência por algum espaço de tempo até que 
alguma reversão apareça
Position
✓ A estratégia tem como base um operacional de curto e 
médio prazo
✓ Procura ativos com boa volatilidade e momentum
✓ A maioria dos fundamentalistas são traders de swing, uma 
vez que as mudanças nos fundamentos corporativos 
geralmente exigem várias semanas ou meses para causar 
um movimento de preço suficiente para render um lucro 
razoável
Swing Trade
✓ Operações de longo prazo ultrapassam o tempo de 
investimento em 10, 20, 30 e 40 anos
✓ Não é possível definir a estimativa de retorno
✓ É interessante entender como funciona a análise 
fundamentalista
Buy-Hold
MERCADO DE CAPITAIS
Escolas de análise 
• Constrói cenários macroeconômicos externo e interno 
• Estuda os setores da economia
• Estuda as empresas – análise econômico, financeira e gerencial
• Fluxo de caixa descontado e múltiplos
Objetivo: avaliar a saúde financeira da empresa, a qualidade da sua 
gestão, o quanto sua marca é forte e reconhecida e quais as 
perspectivas de crescimento e lucro no futuro.
Pense o mercado através dos fundamentos
Fundamentalista
MERCADO DE CAPITAIS
Escolas de análise 
Técnica
Objetivo: avaliar padrões de comportamento dos investidores 
em negociação. Como as forças compradoras e vendedoras 
interagem no mercado em algum time-frame definido.
Estuda os gráficos basicamente do comportamento do preço e 
volume negociados para traçar tendências e encontrar simetrias 
ou sequencias de barras/figuras que possam espelhar os 
padrões de comportamento humano no time-frame seguinte.
Escute o mercado através dos gráficos
MERCADO DE CAPITAIS
Manda quem pode... Tipos de ordem
Ordem Limitada
▪ Aquela que deve ser executada por preço igual ou melhor do que o especificado pelo cliente
▪ Estabelece um preço limite, máximo ou mínimo, pelo qual o investidor compra ou vende,
não podendo ser ultrapassado. Imagine um ativo negociado a R$ 100,00 e ordem limitada
de compra de R$ 85. A ordem só será executada quando o ativo atingir os R$ 85 ou menos
Limitada de venda
Ordem para vender um ativo se o seu valor subir para um preço 
determinado ou acima dele. Valor mínimo para a venda
Limitada de compra
Ordem para comprar um ativo se o seu valor cair para um preço 
determinado ou abaixo dele. Valor máximo para a compra
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MERCADO DE CAPITAIS
Manda quem pode... Tipos de ordem
Ordem Stop
▪ Permite ao investidor definir um preço de execução de uma operação quando uma
cotação chega ao valor determinado ou passa dele
Diferença entre Ordem Limitada e Ordem Stop
▪ Enquanto a ordem limitada delimita o valor limite para que a ordem seja executada,
envia essa informação para a Bolsa e fica no aguardando da execução, a stop envia a
ordem à bolsa apenas quando a cotação do papel atingir ou passar pelo valor stop
Ordem a Mercado
▪ Executada no preço que a contraparte oferece momento do registro. Faz a
negociação de modo quase instantâneo em um mercado líquido
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MERCADO DE CAPITAIS
Manda quem pode... Tipos de ordem
Ordem Casada
▪ Composta por uma ordem de compra e outra de venda, só podendo ser cumpridas integral e
simultaneamente
▪ Sua efetivação só se dará quando ambas puderem ser executadas
▪ Execução na qual o administrador da carteira de investimentos (pessoa física ou jurídica)
estabelece as condições e a execução da ordem, sem a necessidade de consultar o investidor
Ordem Discricionária
▪ Especifica somente a quantidade e as características dos ativos a serem comprados ou
vendidos, ficando a critério da corretora determinar o momento em que as ordens serão
executadas
Ordem Administrada
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MERCADO DE CAPITAIS
Validade das ordens
▪ Diária: a ordem só vale durante o dia em que foi encaminhada
▪ Até a data especificada: a ordem só vale até determinada data (máximo 30 dias)
▪ Até cancelar: vale até que o investidor decida o cancelamento (máximo 30 dias)
▪ Tudo ou nada: vale no momento em que é lançada no mercado. Ou seja, ou ela
é executada integralmente de imediato, ou é cancelada
▪ Execute ou cancele: a oferta só vale no momento em que é lançada no
mercado, mas a execução não precisa ser integral. Sistema adquire a
quantidade possível de ativos e cancela o restante automaticamente
MERCADO DE CAPITAIS
Validade das ordens
▪ As ordens são acatadas pelos sistemas se forem emitidas ou transmitidas
verbalmente ou por escrito pelo cliente ou seus representantes /
procuradores legais (identificados na ficha cadastral)
▪ As ordens poderão ser canceladas a qualquer momento antes de sua
execução
MERCADO DE CAPITAIS
Tipos dos investidores
De acordo com a instrução 539 da CVM são duas as figuras de investidores, o
Investidor qualificado e o Investidor profissional
▪ Investidores profissionais
▪ Pessoas naturais que tenham certificações aprovadas pela CVM para: agentes autônomo
de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores
mobiliários, em relação a seus recursos próprios
▪ Clubes de investimento, contanto que sua carteira seja gerida por um ou mais cotistas
que sejam investidores qualificados
▪ Qualificados
Pessoa física ou jurídica que possui mais de R$ 1.000.000,00 em investimentos no mercado
financeiro e que ateste essa condição por escrito, além de:
1
MERCADO DE CAPITAIS
Tipos dos investidores
▪ Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB
▪ Companhias seguradoras e sociedades de capitalização
▪ Entidades abertas e fechadas de Previdência complementar
▪ Fundos de investimento
▪ Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador
▪ Agentes autônomos de investimento (recursos próprios)
▪ Administradores de carteira (recursos próprios)
▪ Analistas e consultores de valores mobiliários (recursos próprios)
▪ Investidores não residentes
Esse é o tipo de investidor que tem acesso a qualquer investimento financeiro disponível no Brasil.
▪ Profissionais
Pessoa física ou jurídica que possui mais de R$ 10.000.000,00 em investimentos aplicados no
mercado financeiro e que ateste essa condição por escrito
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de balcão ou over-the-conter (OTC)
As transações do mercado de balcão são feitas por telefone ou eletronicamente
entre as instituições financeiras e não têm um local físico definido
O balcão organizado e descentralizado permite que os participantes negociem
ações, commodities, moedas ou outros ativos
Negociação eletrônica estruturada e operacionalizada por meio de plataforma
eletrônica integrada por sistemas: CetipTrader, CetipNet e SomaFix
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MERCADO DE CAPITAIS
Ratings
Risco de Crédito
▪ Possibilidade de não recebimento do principal ou rendimento do título
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MERCADO DE CAPITAIS
O importante é avaliar: ratings
Em geral, os ratings funcionam com 4 modelos: o internacional, nacional, e os
de moeda local e estrangeira
O rating é uma nota que as agências de classificação de risco de crédito atribuem
a um emissor (país ou empresas) e emissõesde acordo com sua capacidade de
honrar uma dívida
Existem diversas agências. As mais conhecidas são: Fitch Ratings, Moody's e
Standard & Poor's
Tipos de rating: soberano, corporativo e operações estruturadas
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MERCADO DE CAPITAIS
Ratings
Os ratings são baseados na avaliação da capacidade de pagamento.
Ratings Soberanos
▪ Avaliadas variáveis como: dívida pública e seu custo, solvência, superávit
primário, crescimento, estabilidade econômica e política, etc.
Ratings Empresas / Emissões
▪ Avaliadas variáveis como: fluxo de caixa, alavancagem, rentabilidade, setor,
participação em mercado, competitividade, diversificação de negócios,
inadimplência e garantias
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MERCADO DE CAPITAIS
Onde estamos?
Ratings Atuais do Brasil
Moody’s : Ba2 (estável)
S&P : BB- (estável)
Fitch : BB- (estável)
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes
MERCADO DE CAPITAIS
Estatísticas recentes
MERCADO DE CAPITAIS
Entendendo os spreads de crédito
https://www.anbima.com.br/pt_br/informar/sistema-curvas-de-credito.htm
MERCADO DE CAPITAIS
Ratings – debênture Equatorial EQTL12
MERCADO FINANCEIRO
Material de referência
MERCADO FINANCEIRO
Conceitos: matemática financeira
Juros: representam o custo do dinheiro tomado emprestado ou, a
remuneração por adiar consumo ou custo de oportunidade do capital
Capital: valor aplicado por meio de operação financeira. Conhecido como:
principal, valor atual, valor presente ou valor aplicado
Número de Períodos: tempo, prazo ou período em determinada unidade de
tempo (dias, meses, anos) em que o capital é aplicado
Juros (R$): valor em unidades monetárias referente a um determinado capital
e para um determinado período. Remuneração do capital
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MERCADO FINANCEIRO
Conceitos: matemática financeira
Taxa de Juros: porcentagem aplicada ao capital inicial que resulta no
montante de juros (J)
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MERCADO FINANCEIRO
HP 12C 
HP 12C
https://www.vichinsky.com.br/hp12c/hp12c.php
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ A taxa de juros pode ser calculada como:
Exemplo 1: Compramos um título por R$ 98.039,22 e vamos receber R$ 100.000,00
em 1 mês. Qual a taxa mensal da aplicação e o montante de juros recebidos?
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
Exemplo 2: A taxa de juros é igual a 20% ao ano. Qual o valor atual de um título
cujo resgate é de R$ 50.000,00 e que vence daqui 1 ano?
▪ O montante final obtido é conhecido como Valor Futuro (VF)
MERCADO FINANCEIRO
Regimes de capitalização
Regime de Capitalização: forma como a taxa de juros incide sobre o capital em
vários períodos de tempo
▪ Capitalização Simples: os juros de cada período são sempre
calculados em relação ao capital inicial
▪ Capitalização Compostos: os juros de cada período são calculados
com base no capital inicial acrescido dos juros dos períodos
anteriores
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MERCADO FINANCEIRO
Capitalização simples1
1O prazo da operação (n) e a taxa de juros (i) devem estar expressos na mesma unidade de tempo
▪ Ao aplicar um montante de R$ 1.000,00 a uma taxa de
juros de 3% ao mês por 7 meses, qual é o valor de
resgate da operação?
MERCADO FINANCEIRO
Capitalização simples
▪ A partir da fórmula de capitalização simples é possível extrair outras 3 fórmulas úteis nos
cálculo financeiros
Valor Presente 
ou Capital Inicial
Taxa de Juros
Nº Períodos
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Você fez um empréstimo de R$ 10.000,00 a uma taxa de juros simples de 1,5% ao mês para ser
pago em 12 meses. Qual o valor final (VF) ou montante final?
▪ Qual o valor presente (VP) de um empréstimo que deve ser pago em 6 meses cujo VF é de R$
13.400,00 e taxa de juros de 2% ao mês?
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Se você aplicar R$ 50.000,00 a uma taxa de juros simples de 12% ao ano, quantos anos
demorará para triplicar este valor?
▪ Uma aplicação de R$ 100.000,00 foi resgatada 13 meses depois com VF de R$ 123.000,00.
Qual a taxa de juros da operação considerando capitalização simples?
MERCADO FINANCEIRO
Taxas proporcionais
▪ No regime de capitalização simples duas taxas são proporcionais quando
aplicadas a um mesmo capital e por um mesmo prazo, geram o mesmo
montante ou valor final
▪ O que pode ser simplifica para:
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Qual é a taxa anual proporcional à taxa de juros de 1,5% ao mês?
▪ Qual é a taxa ao dia proporcional à taxa de juros de 20% ao ano considerando 360 dias
corridos?
MERCADO FINANCEIRO
Capitalização composta
▪ Os juros de cada período incidem sobre o capital inicial acrescido do montante de juros dos
períodos anteriores e não somente sobre o capital inicial como na capitalização simples
▪ Assim, o crescimento do valor futuro passa a ser exponencial e não mais linear como na
capitalização simples
▪ Ao aplicar um montante de R$ 10.000,00 a uma taxa
de juros de 2% ao mês por 4 meses, qual é o valor de
resgate da operação?
MERCADO FINANCEIRO
Capitalização simples x composta
Capital Inicial Taxa Juros (ao mês)
90,00 11,11%
Tempo (mês) Simples Composta
0,1 91,00 90,95
0,2 92,00 91,92
0,3 93,00 92,89
0,4 94,00 93,87
0,5 95,00 94,87
0,6 96,00 95,87
0,7 97,00 96,89
0,8 98,00 97,91
0,9 99,00 98,95
1 100,00 100,00
1,1 101,00 101,06
1,2 102,00 102,13
1,3 103,00 103,21
1,4 104,00 104,30
1,5 105,00 105,41
MERCADO FINANCEIRO
Taxas equivalentes
Muitas vezes uma determinada taxa está sendo expressa para um determinado
período e há a necessidade de saber qual é a taxa para outro período
▪ Uma aplicação com taxa de 15% ao ano durante 2 anos resulta em um montante. Qual a
taxa de juros mensal durante 24 meses para termos o mesmo valor final?
▪ Você pretende contrair um empréstimo e a instituição financeira apresenta uma taxa de
4,5% ao mês. Qual a taxa equivalente ao ano?
Qual a regra para resolver estas questões?
▪ A taxa de juros e o período precisam estar na mesma unidade de tempo, ou seja, se a taxa
estiver ao mês, o período de capitalização tem que ser mensal.
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MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Para uma taxa de 15,5% ao ano, calcule a
taxa equivalente ao mês e ao trimestre
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Digamos que você tenha R$ 1.000,00 e pretende investir este valor por 1 ano a uma
taxa de 15,5% ao ano sendo a capitalização mensal e trimestral. Quais são os
montantes encontrados?
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Você fez um empréstimo de R$ 3.000,00 durante 1 ano, com uma taxa de juros de 6,5% ao
mês. Quanto será o montante que pagará ao final desse período?
MERCADO FINANCEIRO
Vamos calcular...
▪ Uma taxa de 15% ao ano equivale a quanto ao mês e ao trimestre?
Taxa Mensal Taxa Trimestral
MERCADO FINANCEIRO 
Taxas nominal e real
Taxa de juros real: Quando se empresta um capital, a taxa de juros
cobrada (nominal) inclui uma parcela que se destina a repor a perda do
poder aquisitivo do capital emprestado (inflação) e outra destinada a
remunerar propriamente o capital
Taxa nominal: é a taxa contratada em uma operação financeira1
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MERCADO FINANCEIRO 
Taxas nominal e real
Um amigo seu recebeu R$ 10.000.000,00 como prêmio de loteria. Decidiu
que viveria de renda e aplicou R$ 9.100.000,00 em CDB DI.
O rendimento líquido do investimento (já descontado o Imposto de Renda)
após um ano foi de 11,55%, o que resultou em um rendimento de R$
1.051.050,00.
Ele retirou todo o rendimento e permaneceu com R$ 9.100.000,00 aplicados.
Caso continue procedendo dessa forma, o que ocorrerá com o investimento?
A cada mês o poder de compra dos recursos aplicados vai ficando menor, ou
seja, o que o cliente comprava com R$ 9.100.000,00 no ano passado, não
pode mais ser adquirido neste ano. Isso ocorre porque a inflação consome o
poder de compra. Em outras palavras, a taxa de 11,55% é uma taxa nominal.
Para preservar seu poder de compra, considere os efeitos da inflação sobre o
investimento. Suponha inflação IPCA 5,91%. Para saber quanto seu amigo
pode resgatar do valor investido para manter seu poder de compra,isto é
para encontrar a taxa real de juros, teríamos que fazer o seguinte cálculo:
ECONOMIA E FINANÇAS 
O que é o PNB e sua diferença para o PIB
MERCADO FINANCEIRO 
Fluxo de caixa
Fluxo de Caixa, ou Cash Flow, em inglês, refere-se ao montante de
caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de
tempo definido, normalmente ligado a um projeto específico
▪ Fluxo de saída, ou Outflow: representa as saídas de capital ou despesas de
investimento
▪ Fluxo de entrada, ou Inflow: resultado dos investimentos
▪ Exemplo de Fluxo
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MERCADO FINANCEIRO 
Valor presente líquido
Valor Presente Líquido (VPL) é utilizado para calcular a atratividade de
investimentos
Método do Valor Presente é o desconto de todos os fluxos de caixa
para a data atual
Todos os fluxos de caixa são descontados “trazidos a valor presente”
pela Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
Utilizando a HP 12C é simples calcular o VPL com a função NPV (net
present value)
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MERCADO FINANCEIRO 
Vamos calcular...
▪ Exemplo:
Você recebe uma proposta para investir em uma empresa a quantia de R$ 50,0 mil e
que terá uma taxa de 5% ao mês. Analise o fluxo de caixa e veja se é um bom negócio
este investimento
MERCADO FINANCEIRO 
Vamos calcular...
▪ Exemplo:
Você recebe uma proposta para investir em uma empresa a quantia de R$ 50,0
mil e que terá uma taxa de 5% ao mês. Analise o fluxo de caixa e veja se é um
bom negócio este investimento
Como o valor encontrado é menor do que o valor do investimento 
(R$ 41.663,67 < R$ 50.000,00) o negócio NÃO é aceitável
MERCADO FINANCEIRO 
Taxa interna de retorno (TIR)
A TIR é a taxa que aplicada aos fluxos de caixa analisados iguala o valor
presente líquido destes a zero
A TIR também pode ser usada, como o VPL, como critério para decisão
de investimento. Assim, aceita-se um projeto de investimento se o
custo de oportunidade do capital (TMA) for menor que a taxa interna
de retorno (TIR)
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MERCADO FINANCEIRO 
Taxa interna de retorno (TIR)
Análise da TMA versus à TIR
▪ TIR < TMA : não recomenda o investimento
▪ TIR > TMA : recomenda o investimento
▪ TIR = TMA : oportunidade de negócio
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MERCADO FINANCEIRO 
Valor presente líquido x TMA
Dica importante
O método VPL é superior à 
TIR para definir escolhas de 
projetos
MERCADO FINANCEIRO 
Vamos calcular...
▪ Exemplo:
Você vai comprar uma moto no valor de R$ 7,5 mil e as condições da loja são as
seguintes: (I) entrada de R$ 2,0 mil e pagamento do restante em 12 parcelas. As
primeiras 4 (quatro) de R$ 500,00, depois mais 4 (quatro) de R$ 700,00 e as últimas
no valor de R$ 800,00. Calcule a TIR
▪ 1º passo: 
desenhar o fluxo 
de caixa
MERCADO FINANCEIRO 
Vamos calcular...
▪ 2º passo: 
desenhar o fluxo 
de caixa
MERCADO FINANCEIRO 
Estatística básica
Estatística Descritiva tem basicamente dois tipo de grupos de medida:
▪ Medidas de Dispersão: desvio padrão, variância, desvio absoluto, etc
▪ Medidas de Posição: frequências, médias, mediana, moda, etc
1
MERCADO FINANCEIRO 
Média aritmética
Medida de posição central1
MERCADO FINANCEIRO 
Variância
Medidas de dispersão
▪ Variância: é o “erro” médio da diferença entre os pontos da
amostra e sua média
1
MERCADO FINANCEIRO 
Desvio padrão
Medidas de dispersão
▪ Desvio Padrão: é a raiz quadrada da variância
▪ Perceba que a unidade de medida do desvio padrão será a mesma
dos dados originais
1
MERCADO FINANCEIRO 
Entendendo o retorno aritmético
▪ Retorno de 1 dia
▪ Retorno Acumulado
MERCADO FINANCEIRO 
Entendendo a volatilidade histórica
O desvio padrão mostra a variação ou a dispersão em relação ao
retorno esperado (média dos retornos)
Data Retorno Média Dispersão
06/03/2014 1,05% 0,06% 0,01%
07/03/2014 -0,82% 0,06% 0,01%
10/03/2014 -2,33% 0,06% 0,06%
11/03/2014 0,77% 0,06% 0,01%
12/03/2014 1,60% 0,06% 0,02%
Desvio Padrão 1,608%
0,06%-2,33%
Dispersão em Torno da Média
Esse é o famoso 
RISCO
1
MERCADO FINANCEIRO 
O que é renda fixa
MERCADO FINANCEIRO 
O que é renda fixa
▪ Rentabilidade
• Prévia: valor financeiro do rendimento conhecido no ato da negociação
• Posterior: valor financeiro do rendimento dado por fórmula conhecida
que depende de um índice: CDI, IPC-A, USD, etc
Conceito: títulos que possuem regras definidas de remuneração1
MERCADO FINANCEIRO 
Fluxo genérico da renda fixa
MERCADO FINANCEIRO 
Leilões primários e secundários
MERCADO FINANCEIRO 
Política monetária, liquidez e op. compromissadas
Controle da liquidez feita pelo Banco Central usa três meios:
▪ Operações de mercado aberto
▪ Controle de depósito compulsório (dinheiro que bancos precisam recolher no BCB)
▪ E taxa de redesconto (empréstimo que o BCB faz aos bancos)
As operações compromissadas estão relacionadas ao primeiro
instrumento que o Banco Central tem: operações de mercado aberto
O BCB vende (ou compra) títulos públicos com o compromisso de os
recomprar (ou revender) em uma data futura
Existem O.C. que envolvem apenas agentes financeiros
1
2
3
4
MERCADO FINANCEIRO 
Tesouro direto
▪ Canal de acesso a compra de títulos públicos
▪ Acesso a títulos de baixo risco de crédito por pessoas físicas
▪ Reduzido risco de liquidez
▪ Possibilidade de montar sua própria carteira conforme o seu perfil
▪ Baixo custo de operação: taxa de custódia (CBLC) e do custodiante
baixas se comparadas com taxas de administração
MERCADO FINANCEIRO 
Tesouro direto
▪ Para adquirir títulos públicos no Tesouro Direto é preciso ter um CPF e
uma conta corrente/poupança em qualquer banco ou corretora
▪ Os preços e as taxas dos títulos negociados são baseados nas taxas do
mercado secundário de títulos públicos e geralmente atualizados três
vezes ao dia
▪ Suspensão das negociações podem acontecer em momentos de
volatilidade
▪ O Tesouro garante liquidez diária aos títulos públicos adquiridos, ou seja, o
investidor pode resgatar seus investimentos a qualquer momento
▪ Após a escolha dos títulos e confirmação da aplicação não há como
cancelá-la
MERCADO FINANCEIRO 
Tesouro direto
▪ Liquidação do Resgate: o dinheiro do resgate fica disponível na Instituição
Financeira no 1º dia útil após a solicitação de resgate
▪ Pagamento de cupom de juros e resgate no vencimento: disponível na
Instituição Financeira no mesmo dia de seu pagamento
▪ Investimento no Tesouro Direto é registrado no CPF do investidor na B3 e
disponível no extrato após a liquidação financeira no 1º dia útil após aplicação
▪ As aplicações no Tesouro Direto devem ser múltiplas de 0,01 título ou 1% com
limite mínimo de R$ 30,00
▪ O limite máximo de investimento por pessoa é de R$ 1,0 milhão por mês, mais
o valor de resgate e dos juros dos títulos
MERCADO FINANCEIRO 
Tesouro direto
Taxa cobrada pela B3
▪ Taxa de custódia de 0,25% a.a. sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de
guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. Taxa é provisionada
diariamente
▪ Cobrada até o saldo de R$ 5,0 mi por conta de custódia (não cobrada sobre o
excedente)
▪ Isenção da taxa de custódia até R$10.000,00
Taxa cobrada pela Instituição Financeira
▪ A taxa cobrada pela Instituição Financeira é livremente acordada com o investidor
Tabela IFs
1
2
https://www.tesourodireto.com.br/conheca/bancos-e-corretoras.htm
MERCADO FINANCEIRO 
Tesouro direto
▪ Em eventos de custódia (resgate do principal, pagamento de juros) e
resgate antecipado, o que ocorrer primeiro, são cobradas as taxas
acumuladas até então e,
▪ Quando a soma das taxas devidas de todos os títulos à B3 e à Instituição
Financeira ultrapassar R$ 10,00, será feita a cobrança no 1º dia útil de
janeiro ou 1º dia útil de julho, o que ocorrer primeiro
Quando são cobradas as taxas?1
MERCADO FINANCEIRO 
Títulos negociados no tesouro direto
PreFixados
Têm taxa de juros fixa. Investimento ideal para quem quer saber exatamente o valor que 
receberá ao final da aplicação. LTN e NTN-F
Tesouro Selic
São títulos pós-fixados que possuem rentabilidade atrelada à Taxa Selic. Investimento 
ideal para quem quer começar a investir.

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