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APOSTILA – INTRODUÇÃO AO 
TRATAMENTO NEUROEVOLUTIVO BOBATH 
 
 
 
Adaptação da apostila do 70° Curso do Tratamento Neuroevolutivo 
– conceito Bobath – 2008 (Karel e Berta Bobath criadores/ 
Sônia Gusman coordenadora e Instrutora Senior) 
realizada por Ana Beatriz Biagioli Manoel Suzan - 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO TRATAMENTO NEUROEVOLUTIVO BOBATH 
 
 É um dos métodos de tratamento da Paralisia Cerebral, tem como 
objetivo tratar os problemas decorrentes da lesão, alteração do mecanismo de 
reflexo postural normal (controla de forma coordenada e perfeita as constantes 
variações da postura corporal) decorrente da lesão cerebral. 
 Como ele consegue atingir seu objetivo? 
 Através de: 
 1) Reações de endireitamento: que garantem o controle de cabeça, 
alinhamento da cabeça com o tronco e alinhamento do tronco com membros. 
 2) Reações de equilíbrio: que dependem da retificação, são reações 
que se manifestam através de movimentos automáticos compensatórios que 
garantem ou recuperam o equilíbrio. A criança com PC tem desarranjo desse 
mecanismo, portanto não consegue manter postura normal, não consegue 
realizar marcha, não tem reações de endireitamento e de equilíbrio, tem 
também alteração de tônus. 
 Para desenvolver essas reações é necessário seguir uma seqüência de 
apoio: 
 
 - o paciente tem que conseguir manter postura contra a gravidade; 
 - o máximo necessário de apoio para o paciente; 
 - trabalhar com a criança o mais próximo possível do chão; 
 - o trabalho deve ser feito com o máximo do contato corporal do paciente 
com a superfície de apoio; 
 - aos poucos vai diminuindo a superfície de apoio (prono → sentado → 
gato → ajoelhado → semi-ajoelhado → em pé); 
 - verificar se a criança tem reação de proteção, caso não tenha deve ser 
estimulada. 
 
OBJETIVOS DO MÉTODO BOBATH 
 
- estabilizar tônus; 
- inibir reflexos posturais anormais; 
- facilitação de posturas normais. 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
 
- bolas (P, M e G); 
- rolos; 
- triângulo de espuma; 
- tatâmis; 
- brinquedos coloridos; 
- banquinhos; 
- colchonete. 
 
TÉCNICAS DE ESTIMULAÇÃO TÁTIL E PROPRIOCEPTIVA 
 São técnicas que estimulam movimentos espontâneos incluindo as 
reações de equilíbrio e retificação e são utilizadas para normalizar o tônus e 
facilitar a adaptação postural. 
 Essas técnicas são feitas através: 
 - padrões influenciando o tônus (P.I.T.); 
 - ponto chave de controle; 
 - tapping; 
 - placing; 
 - tomada de peso. 
 
1) PADRÕES INFLUENCIANDO O TÔNUS (P.I.T.) 
 Quaisquer padrões que não sejam aquelas posturas de padrão anormal, 
são aplicados utilizando as mãos ou pela alteração da direção das atividades 
funcionais, normalmente utiliza-se a extensão, abdução, rotação externa que 
são padrões que estão entre os dois padrões extremos de flexão e extensão e, 
também formam a base para o movimento e postura normal como observada 
na criança em desenvolvimento. 
 
2) PONTOS CHAVES DE CONTROLE 
 São pontos no corpo geralmente proximais que servem para o 
alinhamento biomecânico e influenciam a intensidade e a distribuição do tônus 
postural, facilitam o surgimento das reações e inibem a atividade tônica 
anormal. 
 
2.1) Ponto Chave de Cabeça 
 
- Cabeça em extensão: inibe a espasticidade flexora e facilita a extensão do 
resto do corpo, usa-se esse ponto chave para adaptar a criança quando em 
prono, sentada e em pé, associado a isso pode trabalhar com a extensão da 
cintura escapular (não é indicado para crianças com RTCS, aumenta a 
lordose). 
 
- Cabeça em flexão: inibe a espasticidade extensora e espasmos extensores e 
facilita a flexão do resto do corpo, associado a isso pode trabalhar com a flexão 
da cintura escapular (não é indicado para crianças com RTCS, aumenta a 
cifose). 
 
2.2) Ponto Chave Braço e Cintura Escapular 
 
- Rotação Interna de ombro→ usa-se para diminuir o tônus extensor, nunca 
como facilitador do movimento, faz a protusão dos ombros e facilita flexionar o 
tronco, inibindo a espasticidade extensora. 
 
- Abdução horizontal dos braços com rotação externa → usa-se com o braço 
elevado ou abdução horizontal, supinação e extensão de cotovelo. Pela mão 
você faz a rotação externa, tônus flexor inibido e facilitado o extensor. 
Associado à elevação dos braços em rotação externa inibe o padrão flexor e 
facilita extensão da cabeça, tronco e quadril, conseguindo estender o resto do 
corpo da criança. A abdução horizontal com cotovelo estendido e rotação 
externa, facilita a extensão do punho e abertura espontânea da mão, facilita a 
extensão do tronco ao nível e músculo peitoral. 
 
- Extensão dos Braços em Diagonal para Trás → com rotação externa, 
posiciona-se o paciente com os braços estendidos em diagonal para trás com 
rotação externa inibe a espasticidade flexora, facilita a extensão de punho e a 
abertura espontânea das mãos. 
 
- Abdução do Polegar com punho em extensão e em supinação→ facilita a 
abertura dos outros dedos, segurando-os pela ponta, inibindo o tônus flexor da 
mão, recurso usado para a abertura das mãos. 
 
2.3) Ponto Chave Perna e Pelve 
 
- Flexão de perna → flexionar a articulação coxo-femural e o joelho, facilita a 
abdução com a rotação externa do membro inferior e a dorsiflexão. 
 
- Rotação externa com extensão → facilita a abdução e a dorsiflexão (joelho 
estendido). 
 
2.4) Prono 
 
- Cabeça levantada, braços estendidos acima da cabeça, tronco em extensão 
→ facilita a extensão de MMII; 
 
- Cabeça levantada com braços estendidos em abdução horizontal → facilita a 
extensão do tronco, abertura dos dedos e abdução de MMII; 
 
- Cabeça para o lado enquanto nos levantamos → facilita a flexão-abdução da 
perna daquele lado e o movimento do braço para frente como no arrastar-se. 
Nas hemiplegias, a cabeça em direção do lado afetado, facilita a atividade do 
MS e MI daquele lado. 
 
2.5) Supino 
 
- utilizado em crianças pequenas com grau leve de espasticidade, porém 
apresenta retração de pescoço e ombro → realiza-se a flexão das pernas com 
abdução contra o abdômen, com alguma pressão para baixo, isso facilita o 
movimento dos MMSS da criança para frente e mãos juntas na linha média. 
 
2.6) Sentada 
 
- Flexão dos quadris, tronco bem para frente, pernas abduzidas e estendidas 
(long-sitting) → facilita a extensão de tronco e a elevação da cabeça; 
 
- Adução dos braços estendidos → segurando os braços para frente estabiliza 
a cintura escapular e facilita o controle de cabeça quando puxado para sentar e 
levado para supino novamente; 
 
- Pressionando o esterno e consequentemente flexionando a espinha dorsal → 
com a mão fechada o terapeuta pressiona o esterno do paciente, inibindo a 
retração de pescoço e ombro, trazendo a cabeça e braços para frente, estimula 
o controle de cabeça e o alcance para frente com os braços. 
 
2.7) Ajoelhado, em pé e durante a marcha 
 
- Flexão dos braços com pronação e rotação interna e flexão de tronco inibe os 
espasmos extensores e a hiperextensão dos quadris e joelhos nos atetóides, 
mas produz flexão de joelhos e quadris nos espásticos; 
 
- Extensão de braços em rotação externa → braços mantidos ligeiramente em 
diagonal para trás, inibe a espasticidade dos flexores do tronco, quadris e 
pernas nos espásticos e facilita a extensão do tronco, quadris e pernas com 
rotação externa e abdução. 
 
2.8) Posição de gato 
 
- suporte de peso com braços estendidos e mãos abertas → levanta-se a 
cintura escapular da criança e puxa os ombros para trás. Essa manobra 
previne a protração excessivados ombros, inibe a espasticidade flexor e 
adução dos braços e facilita a extensão, abdução e a abertura de mãos e 
dedos. 
 
2.9) Semi-ajoelhado 
 
- a pelve da criança é rodada para trás no lado que tem a perna que está sem o 
suporte de peso,isto é, a perna da frente. Isso estabiliza a pelve e previne a 
adução e flexão da perna que está na frente, assim como a flexão da perna 
que apóia o peso. 
 
 
3) TAPPING 
 
É uma técnica de estimulação proprioceptiva e tátil que é usada para 
aumentar o tônus postural de tronco e membros. Faz-se através de uma série 
de estímulos alternados em espaços regulares que possibilitam por indução 
sucessiva uma contração persistente que garantem a manutenção de uma 
postura contra a gravidade, são estímulos rápidos e intensos que vão induzir a 
contração persistente. 
É usado somente quando há fraqueza aparente ou real de um grupo 
muscular específico, ou em hipotonia global, isto é, falta de sustentação do 
controle postural contra a gravidade. Não deve ser usado na presença da 
espasticidade ou de espasmos, ou quando, durante o processo de aplicação de 
tapping, tais sinais de hipertonia apareçam. Caso isso aconteça no início da 
aplicação da técnica em um indivíduo com tônus muito baixo, deve-se 
interromper imediatamente até que a atividade anormal seja inibida, ou seja até 
que não apresente mais sinais de hipertonia, então o tapping poderá ser 
reiniciado. 
É aconselhável utilizar o tapping junto com PIT para prevenir os padrões 
de atividade anormal e para localizar e direcionar o efeito da estimulação para 
onde for desejada. 
Tapping é mais usado para aumentar o tônus nas crianças com atetose 
e com ataxia do que nas crianças com espasticidade, cujo tônus muscular é 
geralmente suficiente para a manutenção de posturas contra a gravidade, 
quando a interferência da atividade anormal for eliminada pelas técnicas de 
inibição. Entretanto, tapping para melhorar reações de balanço (balance), isto 
é, a ativação dos movimentos de ajuste às mudanças de posturas, é bastante 
usado em pacientes espásticos. 
Objetivamente falando, o tapping é iniciado de forma bastante rápida e 
quando obtemos a primeira resposta, isto é, quando as primeiras contrações 
musculares são percebidas e o paciente começa a manter um membro ou o 
tronco ativamente, diminuímos a velocidade de aplicação do tapping e os 
intervalos entre cada um são mais prolongados, de tal forma que o terapeuta 
possa julgar quanto tempo o efeito do tapping anterior dura. Ao primeiro sinal 
de relaxamento do paciente, o tapping é reiniciado. O ritmo do tapping deve ser 
modificado frequentemente uma vez que a resposta tenha sido eliciada, 
porque, se o paciente se acostuma a um certo ritmo ele se torna inativo e se 
entrega ao apoio do terapeuta. E quando o ritmo é modificado com freqüência, 
o paciente continua a controlar o seu tronco ou membros automaticamente 
como uma proteção contra a queda. 
O tapping serve para: 
a) Ativar grupos musculares fracos que não conseguem contrair-se 
como resultado da inibição recíproca pelos músculos antagonistas. 
(tapping de inibição); 
b) Aumentar tônus postural para a manutenção da postura contra a 
gravidade (tapping de pressão); 
c) Obter graduação apropriada da inervação recíproca e para estimular 
as reações de balanço (tapping alternado); 
d) Ativar padrões sinérgicos da função muscular pela estimulação de 
grupos musculares específicos responsáveis por aquela ação, com 
um firme deslizamento na direção do movimento desejado. (tapping 
deslizamento) 
 
3.1) Tapping de Inibição → é feito para aumentar a função de músculos que 
não conseguem contrair-se por causa da hiperatividade de seus antagonistas 
hipertônicos. Portanto, a hipertonia tem de ser primeiro reduzida com os PIT, 
com alongamento dos grupos musculares hipertônicos e com o encurtamento 
dos músculos fracos e inativos. Quando não há hipertonia, mas também o 
paciente não tem habilidade para manter uma postura desejada, tapping é feito 
pela liberação momentânea da parte do corpo a ser mantida pelo paciente, 
mas é segurado imediatamente antes que ele caia o mínimo que seja. A cada 
vez isso produz um pequeno alongamento dos grupos musculares encurtados 
e inativos em sua amplitude interna. Através da repetição desenvolve mais 
tônus nesses grupos musculares e capacita o paciente a manter a posição 
(contração isométrica). 
Os músculos em si não são tocados, pois o tapping é feito em direção do 
padrão funcional desejado. 
É chamado de tapping inibitório porque o principal propósito é obter função 
através da inibição, mas enquanto inibe a hipertonia ele facilita a atividade nos 
grupos musculares opostos. 
 
3.2) Tapping de deslizamento → aplicado em um músculo específico, é feito 
sobre o músculo com um movimento deslizante firme que ativa não somente o 
músculo em si, mas um padrão inteiro de ação muscular, é na verdade, a 
estimulação de um padrão de função através da ativação do impulso motor 
daquele padrão. O tapping é feito com um deslizamento preciso e firme, com 
os dedos do terapeuta estendidos, pelo comprimento do músculo ou em um 
número de músculos que trabalham na mesma direção e que têm uma função 
sinérgica. 
Em geral, as posições que o paciente é estimulado a manter, isto é, aquelas 
nas quais o paciente deve ser estimulado através do tapping são: 
 - posições que são essenciais para a estabilidade e fixação do tronco, 
cintura escapular e pélvica, quando sentado, ajoelhado e em pé, de tal forma 
que os movimentos independentes de sua cabeça, braços e pernas se tornem 
possíveis; 
 - etapas intermediárias desses movimentos que os pacientes não 
conseguem realizar, ou os que devido à falta de tônus muscular ou ao 
desequilíbrio dos antagonistas, ele realiza de uma maneira desajeitada e 
incontrolada. 
 
3.3) Tapping Alternado → é usado quando o paciente é capaz de manter uma 
posição média de maneira firme, é mais útil nas crianças com atetose e com 
ataxia e em todos os pacientes que apresentem desequilíbrio da função dos 
antagonistas. Ele melhora a graduação da contração e descontração dos 
agonistas e antagonistas. É também útil nos pacientes com espasticidade para 
estimular e regular as reações de balanço e se usado para esse propósito, faz 
parte das técnicas de facilitação dos movimentos automáticos. É feito por um 
tapping suave com os dedos do terapeuta estendidos. 
 
3.3) Tapping de Pressão → tem como base a co-contração para manutenção 
da fixação postural, faz-se uma pressão que ativa a contração simultânea dos 
agonistas e antagonistas, é iniciado em uma posição média na qual tanto os 
agonistas como os antagonistas têm aproximadamente o mesmo comprimento. 
É utilizado somente em pacientes hipotônicos, com atetose e ataxia, para 
estabilizar o tônus. 
Então faz-se uma aproximação das articulações e consegue-se a pressão 
sobre todos os tecidos da articulação, nessa articulação temos os corpúsculos 
de Paccini que é estimulado levando ao SNC a informação de pressão e o SNC 
manda o estímulo para o músculo alongar, o SN promove uma resposta 
extensora da articulação, como isso é um arco reflexo tem que ser feito várias 
vezes. 
- MS → abdução 90º articulação escapulo-umeral, cotovelo estendido e punho 
também, membro superior em rotação externa, o examinador estabiliza o 
cotovelo para ele não flexionar. Apóia a mão do paciente e aproxima levemente 
até o ponto certo e aplica a pressão e solta. 
- MI → decúbito dorsal com MI estendido, pequena abdução para facilitar o 
encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo, estabiliza o joelho, o terapeuta apóia 
na região do calcâneoe faz a aproximação. 
- Tronco → paciente sentado com os MMII em extensão, estabiliza-se o tronco 
na coxa do terapeuta, apóia nas escápulas para endireitar o tronco e faz a 
pressão no ombro. 
- Gato → pode estimular MS e tronco. 
MS → apóia sobre a escápula e pressiona a escápula, estabilizando o 
cotovelo, se o paciente não fica nessa posição faz um braço de cada vez. 
Tronco → a tendência é manter o tronco arcado ou com hiperlordose, alinha o 
tronco, alarga a base de apoio, o terapeuta semi-ajoelhado apóia na crista 
ilíaca os glúteos do paciente, apóia as duas mãos sobre o trapézio do paciente 
e faz pressão no sentido de aproximar uma vértebra da outra, isso aumenta o 
tônus extensor. 
- Ajoelhado → base de apoio mais larga para manter o equilíbrio, terapeuta 
estabiliza alinhando o tronco, joga seu peso sobre o paciente, depois faz 
pressão ao nível do trapézio do paciente. 
- Em pé → paciente tem que conseguir se manter em pé, terapeuta apóia as 
mãos no trapézio do paciente e faz pressão, cuidado para não aumentar a 
lordose. 
 
4) PLACING (colocação) e HOLDING (manutenção) 
 
É definido como uma adaptação automática dos músculos às mudanças 
de postura e isso é uma parte necessária e inseparável do mecanismo de 
controle postural normal. É uma técnica de estimulação proprioceptiva que é 
feita através de toques intermitentes, com o mínimo de apoio do terapeuta, 
garantindo ao paciente parar o movimento seja ele automático ou voluntário em 
qualquer grau de amplitude articular. É feito quando a pessoa tem dificuldade 
em manter determinada posição contra a gravidade. 
Pode ser feito na cabeça, MMSS e MMII. 
 
5) SUPORTE ou TOMADA de PESO com ou sem pressão e resistência 
 
 Posturas estáticas não devem ser usadas, especialmente na criança 
espástica. Aqui os movimentos automáticos intrínsecos de ajuste do tronco e 
membros devem ser obtidos através de transferência de peso constante em 
grandes amplitudes, para os lados, para frente, para trás e diagonalmente, 
enquanto damos pressão e resistência. Isso pode ser feito em várias posições 
e atividades em supino, prono, sentada, em pé e andando. No paciente atáxico 
e atetóide, as mesmas técnicas são usadas, mas de uma forma mais estática, 
os movimentos de transferência de peso devem ser feitos vagarosamente e em 
pequenas amplitudes. Uma combinação de suporte de peso, pressão e 
resistência pode ser usada em todos os casos para conseguir um tônus 
postural contínuo, para a manutenção da postura contra a gravidade e para o 
controle dos movimentos involuntários.

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