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Órtese & Prótese Profº Osni Stein Jr. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA Apresentação da Disciplina A presente disciplina discute os diversos aspectos envolvidos no uso de dispositivos sintéticos auxiliares ao processo de reabilitação de indivíduos com disfunções dos sistemas neuromusculoesuqelético e tegumentar, estando presente, de maneira complementar, em muitas propostas fisioterapêuticas que visam suprir necessidades e funções de indivíduos sequelados ou mesmo alinhar, prevenir e até mesmo corrigir deformidades de partes móveis do corpo, estando, desta forma, contextualizada com todas as disciplinas direcionadas à prática da fisioterapia. Apresentação da Disciplina “ A deficiência não é nada mais que um condição humana” (OMS,2012). Definição de pessoa com deficiência segundo a lei 13.146 de 06 de Julho de 2015, Artigo 2º (Estatuto da Pessoa com Deficiência): “...aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. Apresentação da Disciplina Apresentação da Disciplina Órtese? Prótese? & Ortoprótese?! Apresentação da Disciplina Do Grego orthósis Ação de endireitar, tornar reto ou retificar Do grego pró – ‘na frente’, ‘diante de’ + Do grego thésis – ‘colocar’, ‘acrescentar’ Apresentação da Disciplina São dispositivos que AUXILIAM na função articular pré-existente, bem como, mantém regiões do corpo alinhadas a fim de evitar contraturas, deformidades e possíveis danos teciduais. São dispositivos que SUBSTITUEM a função articular ou o membro propriamente dito em casos de má formação ou amputações. Órtese Prótese Apresentação da Disciplina Trata-se de uma terapia COMPLEMENTAR, que é prescrita após o diagnóstico CINESIOLÓGICO FUNCIONAL. Muletas, andador, cadeira de rodas, bengala e triciclos não podem ou podem ser chamados de órteses! Apresentação da Disciplina Bibliografia Recomendada Os Primórdios Egito Antigo – 3220 a.C. - Qual era a utilidade? Hipócrates – 460 a 375 a.C. – Utilizava tração para escoliose; Galeno 199-129 a.C. – Enfaixamento da caixa torácica para tratamento da escoliose e deformidade costovertebral; Caelius Aurelianus – 400 d.C. – Tratava paralisias; Paul de Aegina – 625 a 690 d.C. – Uso do gesso; Os Primórdios Ambroise Paré – 1510 a 1590 d.C. ‘Le Petit Lorrain’ Os Primórdios Os Primórdios Pieter Adriaanszoon Verduyn – 1625 a 1700 d.C. Os Primórdios Jean-Louis Petit – 1674 a 1750 d.C. Os Primórdios Douglas Bly – 1859 a 1862 Os Primórdios Henry Heather Bigg – Londres 1885 Os PrimórdiosOs Primórdios 1945 – Criação do Comitê de Dispositivos Prostéticos. Publicou o chamado “Membros humanos e seus substitutos”. Os Primórdios 1990 – Criação da Flex- Foot Cheetah. Feita com fibra de carbono e inspirada na pata de Guepardos. Os Primórdios 2012 – Lançamento do exoesqueleto Walking Assist Device. Os Primórdios 1ª e 2ª Guerras Mundiais é um marco na produção/desenvolvimento de órteses e próteses. Materiais Couro; Metais: alumínio, aço inoxidável, dura-alumínio e titânio; Termoplásticos: alta (>80ºC) e baixa densidade (<80ºC); - Polipropileno (alta densidade) é o mais utilizado! Boa resistência, baixo custo e fácil manipulação. - Acrílico Plexidur; - Nylon semi-rígido: usado nas articulações por ser leve e resistente a desgastes; Materiais Fibra de Carbono: leve, durável, resistente e de ALTO CUSTO. Materiais Espumas – Polietileno (Plastazote e Evazote). Possuí células fechadas e cruzadas, evitando absorção de líquidos. / Poliuretano Expandido: células abertas, dissipam melhor o calor. Polímeros: absorvem muito bem choque, utilizado em palmilhas e regiões de grande pressão; Escolhendo os Materiais O que levar em consideração na escolha dos materiais para confecção de uma órtese/prótese? Tempo de utilização; Peso dos materiais; Durabilidade; Condições financeiras do paciente; ALERGIA; Tipo de atividade que desempenhará; Estrutura física e clima dos locais que frequenta; Objetivos Repousar (Ex.: dedos, punho); Imobilizar (Ex.: Jewetti); Proteger (Ex.: Braces); Fornecer feedback (Ex.: tornozeleiras); Corrigir segmentos e articulações lesadas/desalinhadas (Ex.: Dennis Brown); Órtese Prótese Devolver ou possibilitar a mobilidade artro e osteo cinemática em casos de artrose; Substituir alguma região do corpo; Melhorar, quando necessário, a auto estima do paciente; Terminologia Nome dos pesquisadores De acordo com correlações anatômicas e funcionais Nome das cidades e centros de pesquisas que foram desenvolvidas Nome da órtese/prótese Terminologia MMII AFO – Ankle Foot Orthose (pé e tornozelo) ou suropodálicas; KAFO – Knee Ankle Foot Orthose (joelho, tornozelo e pé) ou cruropodálicas; TLSO – Thoracic Lumbar Sacral Orthose (coluna torácica, lombar e sacral); Obs: As siglas vão somente até cinco letras, após isso, faz se associação (não junta) com outra sigla. HKAFO – Hip Knee Ankle Foot Orthese (quadril, joelho, tornozelo e pé) ou inguinopodálicas ou pelvicopodálicas; Palmilhas – calcanheiras, 2/3 (antes da cabeça dos metatarsos), ¾ (na cabeça dos metatarsos) e inteiras; Terminologia WHO – Wrist Hand Orthose (mão e punho); EWHO – Elbow Wrist Hand Orthose (cotovelo, punho e mão); MMSS SEWHO – Shoulder Elbow Wrist Hand Orthose (ombro, cotovelo, punho e mão); Terminologia Colar Philadelphia, colares flexíveis, semirrígido e rígido – limitar, estabilizar e/ou apoiar a coluna cervical; Órteses SOMI (imobilizador esterno-occipito-mandibular) – limita os movimentos da coluna cervical de acordo com a quantidade de hastes empregadas (2,3 ou4); Coluna Espinhal Órtese Minerva – utilizada para restringir os movimentos cervicais em situações de fratura; Órtese Halo – a mais eficaz para imobilizar os movimentos da cervical. Neste tipo ocorre fixação da órtese ao osso do crânio. Protege principalmente a cervical alta (C1 e C2) ; Terminologia Coluna Espinhal Órtese Halo Órtese Minerva Terminologia Coluna Espinhal Órtese Para o Tronco – utilizadas para tratar alterações posturais como hiperlordose, hipercifose e escoliose, além de prover suporte quando há ausência de controle motor do tronco. CUIDADO AO PRESCREVÊ-LAS!!! Classificação das Órteses Quanto a forma de fixação Internas ou Implantadas Externa ou Não Implantada Implantada Total ou Parcial por ato cirúrgico Classificação das Órteses Quanto a Funcionalidade Estáticas ou Passivas Dinâmicas ou Funcionais Classificação das Órteses Estáticas Evitar contraturas; Imobilizar uma articulação após cirurgia, otimizando a cicatrização; Corrigir os alinhamentos articulares devido a espasticidades; Dar suporte e evitar o excesso de alongamento de tecidos moles devido a hipotonia muscular; Classificação das Órteses Dinâmicas Oferece suporte a ossos e articulações em processos patológicos; Auxilia ou substitui músculos paralisados ou ausentes; Preserva, ganha ou restaura a mobilidade e amplitude de movimento articular; Facilita a execução das AVD’s; Classificação das Órteses Quanto a Fabricação Pré-fabricadas Pré-fabricadas Ajustáveis Confeccionadas sob medidaClassificação das Próteses Quanto a forma de fixação Internas ou Implantadas Externas ou Não Implantadas Implantadas Total ou Parcialmente Estéticas
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