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Comparação de medidas entre a mira e a trena



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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG 
UNIFG – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
ANA CAROLINE SOUZA 
CARLOS PAES DE SOUZA 
EDNILSON JUNIOR 
FELIPE DE JESUS 
GABRIELE SOUZA MOTA 
KARLA KÁTRIN 
THIAGO PRATES 
 
 
 
 
 
MEDIÇÕES EM CAMPO COM USO DA TRENA E MIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guanambi - BA 
2018 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG 
UNIFG- CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
ANA CAROLINE SOUZA 
CARLOS PAES DE SOUZA 
EDNILSON JUNIOR 
FELIPE DE JESUS 
GABRIELE SOUZA MOTA 
KARLA KÁTRIN 
THIAGO PRATES 
 
 
 
 
 
MEDIÇÕES EM CAMPO COM USO DA TRENA E MIRA 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial de 
avaliação da I unidade da disciplina Topografia 
Geral I, ministrada pela professora Luísa 
Magalhães, do curso de Engenharia Civil do 
Centro Universitário UNIFG. 
 
 
 
 
Guanambi - BA 
2018 
1. INTRODUÇÃO 
 
O trabalho realizado tem como objetivo adquirir conhecimentos necessários para o 
levantamento topográfico que foi feito no Anexo de Engenharias UNIFG, com o intuito de fazer 
um estudo de campo, relacionando teoria à pratica, com base na disciplina Topografia Geral. 
No decorrer deste relatório, serão mostrados os resultados alcançados por meio das medições e 
os caminhos encontrados até chega-los. 
 O objetivo principal do presente trabalho destina-se a: realizar as medições precisas 
com os equipamentos necessários através do trabalho de campo dos estudantes do curso de 
Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Foi proposto aos alunos da disciplina de topografia geral, realizar medições externas em 
torno do Anexo de Engenharias UNIFG, na qual tivemos por objetivo apresentar as medidas 
mais reais possíveis utilizando os equipamentos disponibilizados, sendo elas uma trena métrica 
e uma mira, e em seguida apresentar também as diferenças de comprimento resultantes entre os 
dois equipamentos. 
Será discutido no decorrer do trabalho os possíveis fatores que influenciam no erro das 
medições ao ser executado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
Em termos de metrologia para coleta de dados, foi usada duas formas de medições 
distintas para obtenção das medidas do anexo de engenharias UNIFG, com o objetivo de 
compararmos os resultados e por fim concluirmos uma análise prática em relação aos erros 
presentes nos dados coletados. O uso da trena e da mira para fins de medição nos mostrou em 
tempo real que podem haver diferenças significativas entre valores obtidos em cada um dos 
equipamentos. 
O procedimento foi organizado em grupo e as tarefas devidamente direcionadas a cada 
integrante com o intuito de maximizar a precisão nas medidas, tão quanto o nosso tempo. 
Primeiramente, usamos a trena que foi disponibilizada pela instituição, com 
comprimento nominal de 50 metros da marca Fiberglass, onde dois integrantes estendia todo o 
seu comprimento e posicionava no local a ser medido, o restante da equipe tratou de organizar 
os dados no croqui, ou seja, no esboço, que foi a base para a representação no CAD. 
Em seguida foi usada a mira, com comprimento nominal de 4 metros da marca Geogex, 
modelo GX-TC2-44ª. Com esse equipamento foram obtidas medidas recessivas de 4 em 4 
metros, a medida final se deu pela soma das repetições de 4 metros mais a fração da última 
medição linear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foram coletadas as medidas em campo utilizando duas formas de medição: com uma 
trena métrica e com uma mira, onde apresentaram medidas diferentes, no entanto nenhum dos 
equipamentos pode fornecer medidas exatas, onde estão destacadas na tabela abaixo, assim 
como a análise dos erros obtidos nas seguintes medições. 
 
 
 
 
Trena métrica Mira Erro 
11,93 m 11,94 m -0,01 m 
4,98 m 4,94 m 0,04m 
9,93 m 9,97 m -0,04 m 
37,10 m 37,00 m 0,10 m 
11,81 m 11,67 m 0,14 m 
11,78 m 12 m -0,22 m 
4,93 m 4,90 m 0,03 m 
7,42m 6,71m 0,71m 
6,16 m 6,10 m 0,06 m 
7,95 m 7,90 m 0,05 m 
1,10 m 0,90 m 0,20 m 
17,77 m 17,20 m 0,57 m 
1,65 m 1,64 m 0,01 m 
5,35 m 5,30 m 0,05 m 
19,06 m 19,00 m 0,06 m 
64,40 m 64,55 m -0,15 m 
72,21m 72,29m -0,08m 
2,87m 2,15m 0,72m 
8,82m 8,40m 0,42 m 
22,93 m 23,10 m -0,17 m 
6,98m 6,01m 0,97m 
76,57m 75,81m 0,76m 
Pode-se observar na tabela acima a margem de erro entre a mira e a trena métrica, onde 
pode ser visto que a mira fornece uma medida mais próxima do real, enquanto a trena uma 
medida menos exata. 
Os erros no uso da trena podem ser atribuídos a fatores como a variação em ângulos 
verticais e horizontais, devido a irregularidade do terreno, a variação de tração ao esticarmos a 
trena, assim como uma possível variação no comprimento nominal da mesma. Ainda em relação 
a uma possível variação no comprimento nominal da trena, devemos levar em consideração a 
variação de temperatura ambiente, o que pode acarretar na dilatação do material aumentando 
seu tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Após a coleta de dados em campo, organizamos os dados obtidos em uma tabela para 
que fosse possível calcular a diferença entre as medidas dos dois equipamentos. Com isso, foi 
possível observar que os erros foram mínimos, não passando de 1 metro. Também foi notório 
que a mira apresenta uma precisão maior ao efetuar as medidas, ressaltando que, os valores 
medidos dependem do nivelamento do terreno, temperatura do ambiente, entre outros fatores. 
Portanto, é essencial o manuseio correto dos equipamentos para minimizar possíveis 
erros nas medições, sendo inevitável os fatores naturais, como já mencionado, que são as 
condições do ambiente.